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COMUNICAMOS QUE ESTAMOS REALIZANDO ALGUMAS MUDANÇAS NAS ATIVIDADES PRESENCIAIS DO NÚCLEO DO JH DO PARANÁ. 


Até agora estávamos realizando o Serviço de Cabalat Shabat todas às Sextas Feiras, entretanto, como muitas pessoas não podiam comparecer devido à compromissos como Faculdade, trabalho e outros, resolvemos mudar nossa reunião semanal para os sábados à noite.


Então, a partir do próximo fim de semana, ao invés do Cabalat Shabat na Sexta Feira, faremos a Havdalá de Shabat no Sábado ( a partir de 07/05/2011).


A Havdalá é o Serviço de encerramento do Shabat, uma cerimônia tão Bela quanto o Cabalat.


COMPAREÇA!!!


HAVDALÁ de SHABAT TODOS OS SÁBADOS ás  19 horas.


Local: Sinagoga Teshuvá ( Núcleo do JH  do Paraná)


End: Rua Vicente Machado 198 Cj 302 - Centro - Curitiba PR.


 


Shalom!


Marcelo Barzilai


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Amigos

Reparem o movimento que começa a acontecer, de dentro para fora do JH.

Divulguei o artigo do Jayme no meu Facebook, e agora cristãos estão indo lá para agregar mais informações e visões. Essa Internet não é fenomenal?

Agora seria legal termos um jornalista para fazer um resumo do que se acrescenta lá para postar como comentáros no post do Jayme aqui.

Que análise vocês fazem desse fenômeno comunicacional?

 

 

 

 

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  Uma meditação para o Pessach: A Monja Cohen fala da catástrofe no Japão

 

 

A Monja Coen( COHEN?), brasileira e budista, escreveu este lindo texto através do qual entendi porque há mais japoneses do que judeus estudando Emanuel Lévinas. Ele costumava dizer que  a mais bela expressão em Francês era “aprés vous, primeiro você”. Lévinas lia Frances entre as linhas dos textos hebraicos...

Enquanto isto, na década de sessenta,em pleno modismo orientalista,eu tentava mostrar aos alunos das escolas judaicas que espiritualidade e mística são dois alicerces do judaísmo e eles não precisavam virar Hare Krishna ou budistas de linha fácil. Confesso que fracassei.


                                             JAPÃO

Quando voltei ao Brasil, depois de residir doze anos no Japão, me incumbi da difícil missão de transmitir o que mais me impressionou do povo Japonês: kokoro.

Kokoro ou Shin significa coração-mente-essência.

Como educar pessoas a ter sensibilidade suficiente para sair de si mesmas, de suas necessidades pessoais e se colocar à serviço e disposição do grupo, das outras pessoas, da natureza ilimitada?

Outra palavra é gaman: aguentar, suportar.  Educação para ser capaz  de suportar dificuldades e superá-las.

Assim, os eventos de 11 de março, no Nordeste japonês, surpreenderam o mundo  de duas maneiras. A primeira pela violência do tsunami e dos vários terremotos, bem como dos perigos de radiação das usinas nucleares de Fukushima. A segunda pela disciplina, ordem, dignidade, paciência, honra e respeito de todas as vítimas. Filas de pessoas passando baldes cheios e vazios, de uma piscina para os banheiros.
 
Nos abrigos, a surpresa das repórteres norte americanas: ninguém queria tirar vantagem sobre ninguém.  Compartilhavam cobertas, alimentos, dores, saudades, preocupações, massagens. Cada qual se mantinha em sua área.  As crianças não faziam algazarra, não corriam e gritavam, mas se mantinham no espaço que a família havia reservado.

Não furaram as  filas para assistência médica – quantas pessoas necessitando de remédios perdidos – mas esperaram sua vez também para receber água, usar o telefone, receber atenção médica,  alimentos, roupas e escalda pés singelos, com pouquíssima água. 

Compartilharam também do resfriado, da falta de água para higiene pessoal e coletiva, da fome, da tristeza, da dor, das perdas de verduras, leite, da morte.

Nos supermercados lotados e esvaziados de alimentos, não houve saques.  Houve a resignação da tragédia e o agradecimento pelo pouco que recebiam.  Ensinamento de Buda, hoje enraizado na cultura e chamado de kansha no kokoro: coração de gratidão.

Sumimasen é outra palavra chave.  Desculpe, sinto muito, com licença. Por vezes me parecia que as pessoas pediam desculpas por viver.  Desculpe causar preocupação, desculpe incomodar, desculpe precisar falar com você, ou tocar à sua porta.  Desculpe pela minha dor, pelo minhas lágrimas, pela minha passagem, pela preocupação que estamos causando ao mundo.  Sumimasem.

Quando temos humildade e respeito pensamos nos outros, nos seus sentimentos, necessidades. Quando cuidamos da vida como um todo, somos cuidadas e respeitadas.
O inverso não é verdadeiro: se pensar primeiro em mim e só cuidar de mim, perderei.  Cada um de nós, cada uma de nós é o todo manifesto.

Acompanhando as transmissões na TV e na Internet pude pressentir a atenção e cuidado com quem estaria assistindo: mostrar a realidade, sem ofender, sem estarrecer, sem causar pânico.  As vítimas encontradas, vivas ou mortas eram gentilmente cobertas pelos grupos de  resgate e delicadamente transportadas – quer para as tendas do exército, que serviam de hospital, quer para as ambulâncias, helicópteros, barcos, que os levariam a hospitais.

Análise da situação por especialistas, informações incessantes a toda população pelos oficiais do governo e a noção bem estabelecida de que “somos um só povo e um só país”.

Telefonei várias vezes aos templos por onde passei e recebi telefonemas.  Diziam-me do exagero das notícias internacionais, da confiança nas soluções que seriam encontradas e todos me pediram que não cancelasse nossa viagem em Julho próximo.

Aprendemos com essa tragédia  o que Buda ensinou há dois mil e quinhentos anos: a vida é transitória,  nada é seguro neste mundo,  tudo pode ser destruído em um instante e reconstruído novamente.

Reafirmando a Lei da Causalidade podemos perceber como tudo  está interligado e que nós humanos não somos e jamais seremos capazes de salvar a Terra.  O planeta tem seu próprio movimento e vida.  Estamos na superfície, na casquinha mais fina.  Os movimentos das placas tectônicas não tem a ver com sentimentos humanos, com divindades, vinganças ou castigos.  O que podemos fazer é cuidar da pequena camada produtiva, da água, do solo e do ar que respiramos.  E isso já é uma tarefa e tanto.

Aprendemos com o povo japonês que a solidariedade leva à ordem, que a paciência leva à tranquilidade e que o sofrimento compartilhado leva à reconstrução.

Esse exemplo de solidariedade, de bravura, dignidade, de humildade, de respeito aos vivos e aos mortos ficará impresso em todos que acompanharam os eventos que se seguiram a 11 de março.

Minhas preces, meus respeitos, minha ternura e minha imensa tristeza em testemunhar tanto sofrimento e tanta dor de um povo que aprendi a amar e respeitar. 

Havia pessoas suas conhecidas na tragédia?, me perguntaram. E só posso dizer : todas.  Todas eram e são pessoas de meu conhecimento.  Com elas aprendi a orar, a ter fé, paciência, persistência.  Aprendi a respeitar meus ancestrais e a linhagem de Budas. 

Mãos em prece (gassho)
Monja Coen

 

 

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"A diferença em comunicação"

Ano III - nº 88- 18 de abril de 2011

Edição e Programação visual:Denise Wasserman
Jornalista Responsável: Jakob Zajdhaft


Para cadastrar o seu e-mail: nossojornalrio@nossojornalrio.com 


 

 Por que esta noite é diferente das outras?
Por Denise Wasserman

 

 

 

 

 

 

Esta tradicional pergunta feita na primeira noite de Pessach, ontem, no Pre-Seder, do qual participei, teve uma entonação especial. 

Fui convidada a compartilhar de uma vivência judaica longe de todas as outras que já havia vivido. E não é porque o meu judaísmo está muito mais ligado às tradições do que à prática, mas porque o meu judaísmo está dentro de mim, assim como cada membro do meu corpo.

Ontem vivenciei o que se designou a chamar Judaísmo Humanista, que, no meu entender, é a extração da essência judaica, do respeito às tradições traduzido em poesia, em encantamento, em pura filosofia.

Comemorar Pessach, que acima de tudo é a festa de liberdade, me fez sentir a grandeza da família Judaica que conhece a maravilha de estar junta como um núcleo seguro e fraterno de adultos, jovens e crianças. 

Conheci  Vinicius, um menino de quatro anos que, assim que chegou, logo me chamou a atenção com sua roupa de “Batman” e kipá igualmente caracterizada. Com um olhar curioso por tudo que via ou ouvia, nos encantou com os seus conhecimentos judaicos e total desinibição. 

No comando do Pre-Seder, Paulo Blank, o anfitrião, não fugiu das tradições e nos guiou de forma lúdica a cada etapa do Seder. 

“Vamos nos imaginar saindo do Egito, livres... Por isso estamos descalços...”, começou a entoar o nosso Seder.

Em fila fomos até o jardim, cada pessoa pegou um pedaço de pão e jogou num grande recipiente que, após algumas explicações sobre "chametz"  e uma brachá, foi queimado. 

Na volta à sala, onde nos reunimos em volta da mesa de Pessach, as quatro

 

perguntas, todas imediatamente respondidas por nosso “Batman”, Vinicius, estudante do colégio Eliezer-Max.

A partir daí, tudo foi uma grande surpresa, com momentos emocionantes como a leitura de trechos da Hagadá, feita por José Tchernov, a descida da Torah com as crianças vestidas com turbantes em referência á chegada dos judeus ao Monte Sinai, e ao final a grande roda com todos cantando, dançando e reverenciando seus antepassados tendo como fundo musical,  Leonard Cohen.

Foi lindo!

Foi assim que vivenciei uma noite, sem dúvida, diferente de todas as outras.

 

 

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Caros Sergio, Marcelo e Jaime.



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Estou 1000% de acordo com a merecida homenagem feita ao Jaime. Sem exageros, eu realmente considero q. já somos parte da História-não só isso , vocês a estão escrevendo, e escrevendo com letras acentuadas, marcantes e diferenciadas- há semente do novo nesta escrita, semente e "sangue novo".
Sim, sou testemunha de quando, onde e como tudo começou. lembro-me perfeitamente do quanto tornei difíceis certos momentos do Jaime com minhas descrenças, dúvidas e ímpetos.. E tudo de grandioso que ele me dizia,era o que ele sempre acreditou e praticou: " Calma, Elias, toda mudança é processo, e processos tem uma dinâmica própria, acredite em mim, tente conter seus ímpetos, vai dar certo!
E não é que ele tinha razão!?. Está dando certo: sinto que por todos "os poros" da realidade e da História, transpiram gotículas do novo, um novo potente, pulsante e diferente de tudo o que já ví antes.
Sim chaverim, estamos na "vanguarda" ( sei que Jaime não gosta mais deste termo - concordo a nível teórico que ele está em desuso), não no sentido de sair na frente com uma bandeira a bradar "gritos de ordem de avante" para as massas. A vanguarda está aqui no sentido do novo - o brado ao qual me refiro ecoa dentro de cada um de nós e de todos aqueles que quiserem bradar algo novideiro, que seja novo para sí mesmo e para o "klal"(traduzo por gênero) humano .
E há o aspecto fantástico da riqueza da diversidade a mostrar exemplos de como pertencer sem se violentar, sem perder essência e sim, poder agregar da " sua", à essência do "todo."
Jaime estamos em Pessach, quantos obtáculos já foram ultrapassados e há tantos obstáculos ainda por "lifssoach, da raíz hebraica "passoch"( saltar, passar por cima), e sei que você, mais do que todos nós, está diante de um "iceberg". mas tenho certeza que você concordará com o que te direi e a todos;a sermente, por tí plantada, a qual denominastes Judaísmo Humanista e nós repetimos por crer e aceitar por livre vontade, é hoje o "navio quebra-gelo" que te abranda, clarifica e fortalece o espírito; é a "iad chazaká" e o "zroá netuiá" desta tua difícil travessia
Fala-se tanto, também, nestes dias em Liberdade - e com você eu aprendi, de verdade, o maior de todos os sentidos deste valor- o de que a verdadeira liberdade é aquela que você mesmo busca e encontra a sua maneira, como quem persegue um ideal que está em suas próprias mãos alcançar, e que se por acaso o "outro" também souber ou puder ser livre como nós - e aqui o sentido da liberdade absoluta está no respeito pelo outro à minha e eu a liberdade dele.
E agora me diz, companheiro, amigo, irmão e guru: o que faço com o transbordamento de emoções que tomou todo o meu ser? Eu mesmo quero te responder, me permites? Quero te agradecer, mas faltam palavras, cheguei ao limite no duplo sentido: o da shlemut(plenitude) da gratidão e o da shlemut da chová( divída= obrigação).
Como conseguirei(emos) "latzet idei chová"( cumprir nossa obrigação/pagar a dívida)? Transpirando ainda mais, cada vez mais; deixando que tudo isso siga a transbordar - eis a forma de fazer derreter os "icebergs" que venhamos a encontrar em nossos caminhos.
E então, vamos malhar? Um dois....
Feliz Pessach a todos
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sua historia

ao ouvir sua historia ontem no Sêder em São Paulo e ao ler hoje no site fiquei ainda mais intrigada, sou de descendencia portuguesa "Vieira" italiana"Barone Barrela"e ainda uma bisa polonesa não sei ao certo o sobrenome mas vou pesquisar, por favor se houver a minima possibilidade de ter eu tambem parenter=sco judíaco com faço para encontrar , onde pesquisar? grata sueli.shalom
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Para luchar por la libertad hay que conocerla Moisés: el subversivo príncipe egipcio Autor: Hilel Resnizky Prometi una entrevista personal con el lider Moisés. Pero su lugar de residencia actual está demasiado bien resguardado. Hay quien dice que no es para protegerlo sino para impedir que sus opiniones actuales, no las del segundo milenio a.C. lleguen al público. Demasiados policías, demasiados guardianes de la kashrut. Demasiadas visaciones requeridas. Demasiados cosacos de Dios. De modo que lo que presento es -como toda religión- una suposicion bien fundamentada. Empecemos con que la que le dioel nombre Moshé: es la princesa egipcia que lo rescató de las aguas. La princesa explica "porque de las aguas lo saqué" (meschitihu), empleando la raíz hebrea Mem Schin Yod (=he). Lo que nos obliga a explicar: ¿de donde la princesa sabe hebreo, que es el idioma de los esclavos? ¿(Tal vez del ulpán? Más plausible es suponer que es una palabra egipcia que significa hijo, como Ramsés, el hijo del Dios Ra. O el faraón Tut Moses (no el hijo de la frutilla sino el Hijo de Tut). El nombre egipcio no indica necesariamente la nacionalidad sino el ámbito cultural en que se crió. El nombre del creador del sionismo es Teodoro (regalo=dorón de Dios), como Dios ha dado. En Ucrania lo llamarían Bogdan (Bog= Dios), como Bogdan Chmielnitzky el jefe de los pogroms de l648, que ahora tiene calles a su nombre en Ucrania. En un pase dramático que sólo la telenovela usaría, el hijo rescatado de las aguas fue criado por su propia madre. Pero creció como príncipe. Como príncipe egipcio. Este es el detalle fundamental. La ideología nazihablaba de un "herren vollk", de un "pueblo de señores". Prefiero hablar de clases. Moisés creció como miembro de la clase privilegiada, de la clase de los señores. Claramente: creció como un hombre libre. Los demás hebreos se habían acostumbrado al yugo y veían en la esclavitud su condición natural. La libertades la condición de la elección, los esclavos ven en la sujeción su estado natural, a la opresion como destino. Sólo el hombre libre Moisés ve en el egipcio que golpea a su hermano hebreo como innatural e indeseado y lo mata. Consecuentemente, se opone a que un hebreo golpee a otro. El deseo de actuar, lo decide. Por eso la oposición al violento; como hombre libre rehúsa la violencia. "¿Quién te ha puesto a ti por príncipe y juez sobre nosotros?", es el reproche de otro hebreo. La preferencia es clara. Quien le reprocha está acostumbrado a jueces y príncipes egipcios. Es un esclavo con "conciencia de clase". De clase de esclavos. Moisés huye de su destino hacia el desierto de Midian. Pero no puede huir de Dios. Ni de su destino. No sabe de San Martín. "Seraslo que debas ser y sino no serás nada". Pero actúa de acuerdo al precepto. Desde la zarza ardiente Dios lo enváa a redimir a su pueblo. Cuando Moisés pregunta "Quién soy yo para que vaya al Faraón y saque de Egipto a los hijos de Israel" (Exodo3,11), no obtiene respuesta a su pregunta. Dios no siempre explica. Tiene sus motivos pero no los declara. Algunas generaciones antes le habia dicho a Abram "Vete de tu tierra y de tu parentela y de la casa de tu padre a la tierra que te mostrare". Abram (luego Abraham) obedece y sale rumbo a Canaán sin saberlo En el caso de Moisés la respuesta es obvia: Moisés es el único hebreo libre. Es el único que creció en una clase, de señores, el único que no ve a la esclavitud como su fase natural. En la "lucha de clases" no todos ni cada uno luchan por "su clase". Para luchar por la libertad hay que conocerla. Espartaco, el líder de la revolucion de los gladiadores, nació libre. Y al parecer desea conducir a sus hombres a la libertad mas alla de los Alpes Cuando la "Revolución Libertatura" (Libertadora pro Dictadura Oligárquica) de l955 vi desde mi cómoda posición en el cafe de Córdoba y Pueyrredón, a los chicos del Barrio Norte en camino al Centro expresando su júbilo. Supe que en otros barrios hay menos júbilo. Y que también en el Norte hay chicos preocupados. Ernesto Guevara es hijo de una familia de estancieros. Pero no defiende sus intereses de clase. La "conciencia de clase" no es una enfermedad del sistema endócrino. Es -por eso- el Che Guevara. Con una ideología que le dicta no su origen sino su experiencia de vida. Algun gen judío -no en todos- es un gen subversivo. No. No todos los socialistas son judíos. Ni todos los judíos son socialistas. Pero la proporción de judíos socialistas es -hay que decirlo- alarmante. No unicamente Kart Marx, Rosa Luxemburg, León Blum o Enique Dickman. Más aún. Buscando "socialismo" en internet uno descubre que para los antisemitas el socialismo es una patraña judía. Incluso el "socialista"judío Sarkozy. Como todos los que tenemos un robusto complejo de culpa, buscamos la justificación. Y sí. No. Moisés no era marxista. Dios sabía a quien encomendar la dirección del pueblo elegido (¿elegido para qué?). Y la legislación.El sábado que es día de descanso para todos. Los siervos liberados si fueran dañados en un ojo o un diente. La prohibición de la usura (¿no lo cree? Lea Deute-ronomio 22,,25). No quiero expandirme. Quiero marcar los hechos. Todo esto con certeza antes del siglo VII a.C. Moisés, esclavo hebreo criado en Egipto como hombre libre, es el que conduce a su pueblo a través del desierto, desde la servidumbre hacia la Tierra de Canaán. Allí llegan las nuevas generaciones que se han criado, en el desierto, como hombres libres. Moisés muere a las puertas de la tierra libre de Canaán. Un subversivo exitoso, que de acuerdo al Pentateuco ha dado a sus fieles una nueva Ley.Y la Ley los hará libres. (Cuidado amigos de la Policía, especialistas en círculos subversivos. El próximo agente de la revolución social puede ser un chico de buena familia, un chico de abolengo. Como el Che Guevara. O Moisés, príncipe de Egipto. ¡Alerta con él!).
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Torá das mulheres - Estadao por Keila Bis

Torá das mulheres Keila Bis - especial para o Suplemento Feminino http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,tora-das-mulheres,697362,0.htm Após enfrentar resistência e até agressão dentro de sua própria comunidade, a brasileira Rachel Reichhardt escreveu pela primeira vez, ao lado de outras mulheres escribas, o livro religioso judaico A data 16 de outubro de 2010 foi um grande marco para o judaísmo. Neste dia, foi lida a primeira Torá escrita por mulheres na história judaica. Justamente por elas, que, de acordo com os preceitos da tradição ortodoxa, não podiam ler nem tocar no livro sagrado. O feito inédito se concretizou em Seattle, nos Estados Unidos, na comunidade judaica Kadima, onde se encontrava uma brasileira muito feliz e orgulhosa. Ivan Dias/AERachel se orgulha: 'Nós mudamos a história' Seu nome é Rachel Reichhardt, uma das componentes do grupo de seis mulheres escribas - duas americanas, uma canadense e duas israelenses - que se uniram pela primeira vez no glorioso dia para costurar os pergaminhos que cada uma escreveu à mão, em uma empreitada que teve início em 2003. "Nós nunca tínhamos nos encontrado pessoalmente. Cada uma escreveu a sua parte da Torá em seu país. Esse encontro foi emocionante. Dentro do judaísmo, o significado disso tudo é uma mudança de paradigma. Nós mudamos a história", explica Rachel. Uma Torá é composta pelos cinco livros do Antigo Testamento (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio) que, de uma forma geral, ditam os ensinamentos básicos de vida para esse povo. A Torá sempre foi escrita, durante 3 mil anos, por escribas homens. Isso porque o judaísmo não permite que uma mulher saiba mais do que um homem ou que ocupe um lugar de destaque. Ela deve ser sempre subordinada a ele. "Para se ter uma ideia da dificuldade para se tornar um escriba, existem cerca de 4 mil regras. Vinte delas, por exemplo, explicam como formar cada letra do alfabeto hebreu, assim como existe um capítulo inteiro demonstrando como se escreve o nome de Deus", explica Wendy Graff, diretora do Projeto Mulheres Torá, entidade que acreditou, incentivou, organizou e angariou os US$ 25 mil necessários para o projeto. Rachel foi, portanto, uma das primeiras mulheres judias do mundo todo a conseguir se formar escriba, em um curso específico que aconteceu em Buenos Aires, no ano de 2004. Mas isso foi resultado de uma trajetória religiosa pautada por questionamentos, estudos e dúvidas sobre a relação da mulher com o sagrado no judaísmo. "Na religião ortodoxa, por exemplo, somente os homens usam o talit, um xale com franjas nas pontas, para orar nas sinagogas. Mas na Bíblia não é dito que somente os homens podem usá-lo. Então, eu uso também", conta. Rachel foi também a primeira mulher a colocar filacterios - uma faixa de pergaminho, com escritos religiosos, que os judeus enrolam no braço e prendem à fronte, ao fazer as orações. "Além disso, a mulher é considerada impura por menstruar. Sendo assim, ela não pode segurar a Torá, que é sagrada. Mas com o tempo de estudo, descobri que o sagrado é absoluto, então, a mulher não tem como deixá-lo impuro." Devido a esse tipo de comportamento revolucionário, Rachel já foi agredida por rezar no Muro das Lamentações, em Jerusalém, onde somente os homens têm esse direito. "Jogaram pedra, ovo, cadeira em mim. E nesse dia eu estava andando de muletas, pois tinha quebrado meus dois pés. Eu só não fui presa, mas poderia ter sido. Quando fui agredida, pensei: ‘Isso não pode ser religioso. Quem está afastado do sagrado não sou eu, são eles’", lembra. Questionamentos. Apesar de ter recebido dos pais uma educação ortodoxa, Rachel sempre se sentiu livre para interpretá-la a sua maneira. "Minha filha foi formada em escola ortodoxa desde o jardim de infância até o fim do colegial. Ela absorveu, portanto, os princípios básicos da religião e os adaptou a seu modo. Tanto a sua família materna quanto a paterna são muito conscientes de seu judaísmo, mas sem os exageros da ortodoxia", explica seu pai, Rodolfo Reichhardt, de 84 anos. Com 51 anos, Rachel, que nasceu em São Paulo e estudou Comunicação Visual na Faap (Faculdade Armando Álvares Penteado) e Letras na Universidade de São Paulo (USP), é hoje professora de bar mitzvah, que prepara meninas e meninos, de 12 e 13 anos respectivamente, para a fase adulta. Mas ela trilhou um caminho intenso para formar a sua opinião sobre a educação religiosa. Além de lecionar hebraico em escolas judaicas, recém-formada, ela estagiou em Israel durante um ano, onde se aprofundou na língua. Em 2000, ganhou uma bolsa de estudos para fazer mestrado em educação judaica, na Universidade Hebraica de Jerusalém. "Era a segunda vez que ia a Israel e foi totalmente diferente. No meu grupo de 14 pessoas, a maioria já vivia a linha progressista, a mesma do rabino Nilton Bonder, que eu conhecia. Participei ativamente da comunidade dele no Rio de Janeiro. Ele dá a chance de a mulher estudar e participar da religião", conta. Para Bonder, uma Torá escrita por mulheres revitaliza uma tradição de 3 mil anos. "Rachel é parte de uma geração que buscou, tanto de forma autodidata quanto por meio de cursos, conhecer profundamente a tradição. Além disso, ela reúne os atributos da coragem, perseverança e criatividade, que a qualificam de forma especial na vanguarda de nossa realidade brasileira. Isso a fez representante de um continente nessa empreitada", analisa o rabino. Foi na época em que cursava o mestrado em Israel que Rachel teve a oportunidade de fazer o curso de caligrafia judaica - que, mais tarde, lhe seria útil para escrever a Torá. "Este curso nos ensina a trabalhar com as penas, com pergaminho e as letras. Tudo o que era proibido para as mulheres e que eu sonhava em fazer. Mas o professor que se dispôs a me ensinar disse que me ensinaria tudo, menos a escrever o nome de Deus", afirma a brasileira. Igualdade. Mais tarde, Rachel conheceu, no Canadá, outro rabino que lhe autorizou a, enfim, escrever o nome de Deus. "Como eu trabalho com religião, era muito importante para mim ter essa autorização", explica. Graças a esses rabinos, aos infindáveis questionamentos da brasileira e de suas companheiras do Projeto Mulheres Torá, o judaísmo começa agora a dar os primeiros passos para uma história mais igualitária, em que a mulher caminha ao lado dos homens e não atrás. Livro sagrado Fala-se "a" Torá, pois, na língua hebraica, todas as palavras com terminação em "a" são femininas É escrita da mesma forma há mais de 3 mil anos, com a mesma letra Tamanho: cerca de 48 metros de comprimento É feita em pergaminho de couro de vaca É escrita em hebraico com pena de pato e tinta orgânica Os pergaminhos são costurados com tendão de animal
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QUEM É JUDEU? ( por Sérgio Feldman)

 

Quem é judeu?

Em teoria, fazendo uma generalização, por vezes imprecisa, mas de acordo com a lei judaica (Halachá), seria todo filho de mãe judaica, que passasse pelo ritual da circuncisão (Brit Milá). Isso o colocaria no pacto de Abraão que simboliza sua pertinência ao povo judeu. Isso não exime o judeu de outros dois aspectos fundamentais: o conhecimento da Lei (Torá) e a prática dos preceitos (mitzvot), que são o tripé básico do Judaísmo, de maneira simplificada: Brit (Pacto), Torá (Lei) e Mitzvot (Preceitos). Não creio que nenhum rabino ortodoxo, ou liberal, reformista ou conservador se oponha em princípio a esta definição básica. Alguns rabinos ou pensadores podem derivar desta conceituação, algumas condições e preceitos e complementá-la com argumentos e detalhes.

Porém a pergunta que se faz é a seguinte: quantos de nós podemos ser considerados judeus segundo esta definição “básica”. Quem conhece de maneira sucinta e simplificada a Lei (Torá) e pratica de alguma maneira os preceitos (mitzvot), seja numa versão ortodoxa ou neo-ortodoxa, seja de uma maneira liberal ou conservadora? Ou seja, deixamos de ser judeus, apesar de sermos filhos de mães judias e sermos circuncidados (os homens judeus, obviamente)? Ser ou não ser, eis a questão.

Viajemos na história. Reflitam comigo e ousem pensar sem preconceito.

Nosso primeiro exemplo vem da Idade Média, na Europa Ocidental. No período das Cruzadas (1096 a 1250) em países como a França e a Alemanha (1ª Cruzada) e na Inglaterra (3ª Cruzada) judeus são colocados entre e espada e a cruz: converter ou morrer. A grande maioria opta por morrer em Santificação do Nome Divino (Al Kidush HaShem). Uma minoria opta pela conversão. Isso se explica pela pouca integração dos judeus no meio em que viviam. Ser judeu ou morrer. São os mártires das Cruzadas. Isso está descrito no último livro editado por meu mestre e orientador Nachman Falbel. Na seqüência vemos outro fato ocorrer, mas de maneira diferente, no sul da Europa.

Após alguns séculos de vida judaica na Península Ibérica, já no século XIV, se configura o inicio de uma prolongada crise. Em 1391, estala em Sevilha um violento pogrom antijudaico, deflagrado por um frei. Este se espalha por toda a Espanha atual (na época reinos de Castela e Aragão), menos em Portugal aonde o rei protege os judeus. O resultado desta violência foi surpreendente: um elevado número de judeus optou por se converter ao Cristianismo, ao invés de morrer em “Santificação do Nome Divino” (Al Kidush HaShem). Isso devido ao fato dos judeus ibéricos serem muito integrados ao meio em que viviam e a crença de que após a crise poderiam retornar à sua fé ancestral. Surge um grupo numericamente grande de “cristãos novos”. Alguns judeus, não chegam a ser convertidos à força e conseguem permanecer judeus; alguns (minoria) preferem morrer sem profanar a fé de seus ancestrais. Entre 1391 e 1492, convivem nos reinos ibéricos alguns grupos étnico-religiosos: cristãos velhos, cristãos novos, judeus e muçulmanos. A convivência por vezes se torna tensa. Inúmeras campanhas tentam converter os judeus ao catolicismo. Os cristãos novos são discriminados em Toledo (1449) pelo estatuto de pureza de sangue. Trata-se de um antecessor ibérico das leis racistas que surgirão no século XX. Os cristãos novos são proibidos de exercer determinados cargos, de cobrar os impostos reais e de ter poder sobre a casta dos nobres e burgueses cristãos velhos. Trata-se de uma lei racista que exclui cristão e os discrimina pela sua pretensa origem “judaica”. Paira sobre os cristãos novos a mesma desconfiança que os judeus sofriam. Uma continuidade do preconceito, com os recém convertidos e uma restrição “racial” (numa época que este conceito ainda não existe!), aos descendentes de judeus.

Há alguns cristãos novos que se integram à nova fé, e tratam de mostrar que são fiéis e confiáveis. Há diversos cristãos novos que se dedicam a carreiras eclesiásticas, se tornando monges, padres e bispos. São por vezes fervorosos, talvez até para mostrar sua fidelidade.

Uma minoria dos convertidos opta por seguir praticando as escondidas a crença de seus ancestrais judeus: surge o cripto-judaísmo ou marranismo. Este grupo vive sob o risco de ser acusado de apostasia ou de heresia, algo inaceitável sob a ótica católica. Uma vez batizado, mesmo contra a vontade, não há retorno ao fiel. Um cristão (católico) nunca poderia abandonar a sua fé. Nestes casos, havia o risco de ser condenado por um tribunal inquisitorial que poderia levá-lo à fogueira. Isso não tardou em ocorrer. Os Reis Católicos (Fernando de Aragão e Isabel de Castela) instauram a Inquisição em seus domínios, na segunda metade do século XV (c. 1476) e começam a inquirir e condenar inúmeros cripto-judeus. Já não são judeus, pois a Inquisição não poderia julgar infiéis judeus, mas sim cristãos heréticos. Pelo catolicismo, são cristãos e são julgados por apostasia e heterodoxia. Pelo judaísmo, não são mais judeus, já que se converteram ao catolicismo, participaram da missa, e dos sacramentos. Geralmente não eram circuncidados e portanto não realizaram o Brit Milá, não sendo membros do Pacto, ou seja judeus.

Morrem na fogueira por crime de heresia judaizante: são cristãos que realizam rituais judaicos, herdados de seus ancestrais que foram judeus. Nem em termos judaicos e nem em termos cristãos, podem ser chamados de judeus. Mas fica a sensação de que morrem em “Kidush HaShem”, da mesma maneira que os judeus vitimados durante as Cruzadas. A minha lógica fica estreita e minha razão se atrofia quando penso que morreram como judeus, mesmo sem serem considerados assim, nem pelos membros do Pacto de Abraão e tampouco pelos seus algozes da Inquisição. Morreram por professar um certo tipo de Judaísmo. O que você acha? Seria uma maneira de “ser” judaica, em pessoas legalmente não judias? Seria “Kidush HaShem”? Os judaizantes não seriam judeus?

Passemos ao século XIX e XX. Surge o Racismo Europeu, na esteira da expansão colonial. Distorcendo a teoria de Charles Darwin e inserindo nesta a semente do nacionalismo europeu do século XIX, com uma forte dose de preconceito aos povos “não europeus”, incultos e inferiores. Buscando justificar a ocupação colonial da África e da Ásia, pelos caucasianos (leia-se brancos europeus), que buscavam mercados consumidores e matérias-primas para a expansão da Revolução Industrial. Assim, na esteira da expansão industrial européia se consolida um preconceito aos “outros” que será adotado pela teoria racial nazista. Os judeus são vistos por muitos europeus como asiáticos, infiltrados no seio da população européia. Uma espécie de figura “non grata”, um paria racial que contaminava a pureza ariana. Mas muitos judeus se integram e se afastam de suas raízes. Casam com não-judeus e se convertem ao cristianismo. Outros se tornam socialistas e cosmopolitas e deixam de ser judeus. De diversas maneiras tratam de se integrar numa sociedade que os vê como infiltrados, estranhos e “não europeus”. Esses judeus que abandonam sua identidade serão apanhados por uma “armadilha da História” tal como os judaizantes da Península Ibérica, o foram.

Em 1933, ascende ao poder o Nacional Socialismo (Nazismo), na Alemanha. No seu ideário político o mito ariano tem papel fundamental. A pureza racial é almejada para fortalecer uma política de fortalecimento do Reich alemão. Os arianos seriam os “senhores do futuro” e construtores do Império Alemão: o Reich de Mil Anos. Os judeus deveriam ser escravizados e eliminados. Mas e os judeus que haviam se convertido? E os meio judeus? E os que tinham um quarto de sangue judaico? Cria-se o conceito de Mischlinge. Seriam meio judeus.

As Leis de Nuremberg (1935) excluem os judeus de direitos de cidadania e apontam uma categoria diferenciada para os que fossem um quarto, metade ou três quartos judeus. Muitos são discriminados, excluídos de direitos e por vezes exterminados. Outros são integrados ao exercito ou a grupos de elite, sendo provados em sua fidelidade e lealdade ao Reich. Um destino diferente perseguiu alguns. De acordo com a vontade de Himmler, ora eram levados aos campos, ora eram aproveitados no esforço de guerra nazista. Quase todos já não se consideravam judeus: eram por vezes netos de um judeu e três arianos. Ora eram netos de dois avós judeus, mas de outros dois avós não judeus (arianos) e ambos os pais não professavam o judaísmo. Muitos foram mandados as câmaras de gás, como se fossem judeus, mesmo se fossem filhos de mães não-judias, mesmo se não fossem circuncidados e não se identificassem como judeus. Não praticavam o judaísmo e não eram judeus de acordo a Lei (Halachá). Mas morreram como judeus e por terem sangue judaico. Como analisar estas mortes?

A nossa análise pode se prolongar. Mas não queremos gerar conclusões e certezas. Neste momento preferimos gerar polêmica e dúvidas. Seriam judeus, os judaizantes hispânicos mortos pela Inquisição? Seriam judeus aqueles Mischlinges não poupados por Himmler e chacinados, por possuírem sangue judaico, mesmo se suas crenças e práticas não o fossem? E somos, nós mesmos judeus, se não praticamos os preceitos e não conhecemos a Lei (mesmo se for sob uma ótica moderna, conservadora ou reformista)? Basta ser filho de mãe judia e ser circuncidado para ser judeu? E quem foi convertido por um rabino não-ortodoxo não pode ser considerado judeu? Pessoalmente não aceito o monopólio da minoria ortodoxa e creio que a diversidade judaica é condição “sine qua non” para a sobrevivência e a continuidade da identidade judaica.

* Sergio Feldman é professor adjunto de História Antiga do Curso de História da Universidade Tuiuti do Paraná e doutor em História pela UFPR.
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