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Hoje a noite simbolizando o recolher da nossa Negatividade, espalhamos em alguns lugares do nosso lar, produtos com Chametz, fermento, em dez lugares, em pacotinhos. Depois com uma vela acesa e ambiente as escuras, vamos procurá-los junto com alguém e achá-los. Colocamos todos dentro de um saquinho, para ser queimado na sexta, até 9, 30 hs.
 
Esse ato demonstra que devemos cuidar das nossas ações negativas, controlando nossa reatividade, e comprometendo-se diante do Criador de rever a nossa espiritualidade. Ao queimar o Chametz no dia seguinte, demonstramos o nosso compromisso de melhorarmos.
Moré Altamiro Paiva
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PESSACH 5776/2016 por Bernardo Sorj

Por que celebramos Pessach? Porque a história bíblica de Moisés e o povo de Israel nós mostra um líder e seus seguidores convivendo com as contradições da liberdade humana. Pois somos todos impulsionados, ao mesmo tempo, pelo desejo de mudança e pelo medo do desconhecido, pelo amor e pela vontade de dominar, pelo egoísmo e pela solidariedade.

Celebramos Pessach para lembrar que a luta pela liberdade é o confronto constante entre o escravizador e o escravo que carregamos dentro de nós. O nosso faraó, que não aceita limites, a não ser os seus, e quer ser reconhecido, mas não reconhece o direito à dignidade e à autonomia dos outros. E a travessia do povo de Israel, que cada vez que se desespera perde a liberdade, que é a capacidade de enfrentar desafios, preferindo a segurança de um passado idealizado, do que apostar em um mundo novo a construir.

A narrativa bíblica do sofrimento imposto ao povo egípcio, nos tempos atuais, possui um sentido metafórico: o Faraó teve que sofrer para se abrir ao sofrimento dos outros. Porque o sofrimento e a dor podem nos aproximar da nossa comum humanidade, lembrando que todos nós somos frágeis e que devemos ser sensíveis aos sentimentos dos outros. E que reagindo contra o fanatismo de outros podemos nos transformar em fanáticos.

A história de Pessach deve ser lida como um marco em um processo que nunca termina. Processo que se inicia na história bíblica com um ato de liberdade, o de Eva, que desobedece uma ordem, e graças a sua curiosidade a aventura humana começa. Aventura que continua no Monte Sinai, quando Moisés apresenta uma constituição, já que não existe liberdade individual sem regras que assegurem a convivência e o respeito pela liberdade dos outros. E que continua na mensagem dos profetas, que afirmam que os ritos e as orações são irrelevantes, se os poderosos humilham e maltratam os mais fracos.

Pessach nos lembra que a liberdade é a luta diária para não deixar que o amor se transforme em posse, o cuidado do outro em controle, o afeto em simbiose, o medo em paralisia, a insegurança em agressividade e o sucesso em arrogância.

Como qualquer tradição cultural, o judaísmo pode ser usado para o bem e para o mal, para expandir a nossa sensibilidade ou a negar a humanidade do outro, como uma identidade que não teme o que é diferente ou como antolhos narcisistas que nos empobrecem. Por isso festejamos Pessach como uma celebração da rebeldia, da liberdade ao serviço do bem e de aproximação de todos aqueles que são perseguidos, humilhados, estigmatizados e sofrem injustiças, e agradecemos:

Shehechyanu, ve´quimanau ve’higuianu lazman haze.
Que vivemos, que existimos, que chegamos a este momento.

Bernardo Sorj

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PESSACH por Bernardo Sorj

Por que celebramos Pessach? Porque a história bíblica de Moisés e o povo de Israel nós mostra um líder e seus seguidores convivendo com as contradições da liberdade humana. Pois somos todos impulsionados, ao mesmo tempo, pelo desejo de mudança e pelo medo do desconhecido, pelo amor e pela vontade de dominar, pelo egoísmo e pela solidariedade.

Celebramos Pessach para lembrar que a luta pela liberdade é o confronto constante entre o escravizador e o escravo que carregamos dentro de nós. O nosso faraó, que não aceita limites, a não ser os seus, e quer ser reconhecido, mas não reconhece o direito à dignidade e à autonomia dos outros. E a travessia do povo de Israel, que cada vez que se desespera perde a liberdade, que é a capacidade de enfrentar desafios, preferindo a segurança de um passado idealizado, do que apostar em um mundo novo a construir.

A narrativa bíblica do sofrimento imposto ao povo egípcio, nos tempos atuais, possui um sentido metafórico: o Faraó teve que sofrer para se abrir ao sofrimento dos outros. Porque o sofrimento e a dor podem nos aproximar da nossa comum humanidade, lembrando que todos nós somos frágeis e que devemos ser sensíveis aos sentimentos dos outros. E que reagindo contra o fanatismo de outros podemos nos transformar em fanáticos.

A história de Pessach deve ser lida como um marco em um processo que nunca termina. Processo que se inicia na história bíblica com um ato de liberdade, o de Eva, que desobedece uma ordem, e graças a sua curiosidade a aventura humana começa. Aventura que continua no Monte Sinai, quando Moisés apresenta uma constituição, já que não existe liberdade individual sem regras que assegurem a convivência e o respeito pela liberdade dos outros. E que continua na mensagem dos profetas, que afirmam que os ritos e as orações são irrelevantes, se os poderosos humilham e maltratam os mais fracos.

Pessach nos lembra que a liberdade é a luta diária para não deixar que o amor se transforme em posse, o cuidado do outro em controle, o afeto em simbiose, o medo em paralisia, a insegurança em agressividade e o sucesso em arrogância.

Como qualquer tradição cultural, o judaísmo pode ser usado para o bem e para o mal, para expandir a nossa sensibilidade ou a negar a humanidade do outro, como uma identidade que não teme o que é diferente ou como antolhos narcisistas que nos empobrecem. Por isso festejamos Pessach como uma celebração da rebeldia, da liberdade ao serviço do bem e de aproximação de todos aqueles que são perseguidos, humilhados, estigmatizados e sofrem injustiças, e agradecemos:

Shehechyanu, ve´quimanau ve’higuianu lazman haze.
Que vivemos, que existimos, que chegamos a este momento.

Bernardo Sorj

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SHABAT HAGADOL - UM SHABAT MAIOR.

Shabat que antecede a PÊSSACH e que pavimenta a caminhada até a este Portal Cósmico. Não é apenas o sentido religioso de um evento histórico acontecido com a libertação do nosso povo, ante o poderio do Faraó, mas um alerta prá nos lembrar-nos que não podemos ficar presos na Matrix, e que precisamos deixar Mitsarim, nossa Zona de Conforto, para alcançarmos a verdadeira Liberdade. SHABAT SHALOM!

Moré Altamiro Paiva

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Shalom!

O sucesso de qualquer projeto depende, em grande parte, de seus participantes.
Para nós, é muito importante conhecer, desde já, um pouco mais a seu respeito e entender quais os seus objetivos com a participação em nossa primeira edição do
SEMINÁRIO INTENSIVO: FORTALECENDO NOSSAS RAÍZES JUDAICAS...
que acontecerá de 24.7.16 a 25.8.16 no Instituto de Estudos Sefaraditas e dos Anussim do Netanya Academic College, em Israel.
Para isso, pedimos que você preencha esse pequeno questionário de informações gerais no próprio documento do word e envie-o para nós para o email salomonb@netanya.ac.il
IMPORTANTE: o preenchimento desse formulário não representa nenhum compromisso formal entre você, o programa ou Instituto. Nosso objetivo, com ele, é puramente informativo.

NOME COMPLETO:
ENDEREÇO:
TELEFONE:
E-MAIL:

1. Por favor, descreva qual o seu relacionamento atual com o judaísmo.

2. Qual o seu atual nível de prática do judaísmo: frequenta alguma sinagoga, faz parte de alguma comunidade de anussim, realiza práticas como kiddush, celebração de festividades judaicas etc.?

3. Você já realizou algum estudo genealógico de sua família? Caso positivo, por qual instituição?

4. Você já esteve alguma vez em Israel?

5. Por que esse seminário chamou sua atenção?

6. Você está registrado ou mantém contato com alguma entidade relativa ao temas dos anussim?

Estamos ansiosos por ouvi-lo e vê-lo por aqui!

Lehitraot (até breve)!

Coordenação do projeto
Jayme Fucs Bar (Fucs Bar Turismo Educativo - jfucs@netvision.net.il)
e Salomon Buzaglo (diretor do ISAS)
Mais informações: salomonb@netanya.ac.il /

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No dia 29 de fevereiro, o diário Haaretz publicou informações de um relatório divulgado pelo Ministério da Educação em Israel: houve um aumento de 65% de presença de jovens nos movimentos juvenis no país desde 2006. Atualmente, um de cada três jovens judeus israelenses frequentam estes movimentos, compondo um universo de 248.600 pessoas. Boa parte destes […]

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