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Há pouco mais de um mês, em 17 de maio, as agências internacionais revelaram a vontade do presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, de estar presente nas Olimpíadas de Londres, a serem realizadas em julho e agosto próximos, para acompanhar o desempenho dos atletas iranianos. A notícia também deixava claro que a presença do político persa não seria bem vista pelas autoridades do Reino Unido. “Me encantaria estar ao lado dos atletas iranianos durante os Jogos Olímpicos para estimulá-los, mas eles (britânicos) têm problemas com minha presença”, disse Ahmadinejad. Vale lembrar que em novembro de 2011 um grupo de estudantes islâmicos invadiu, depredou e saqueou o prédio da embaixada britânica em Teerã, inclusive acuando os funcionários, o que levou o governo do Reino Unido a fechar a sua embaixada naquele país. Na ocasião, o primeiro-ministro David Cameron qualificou de “ultrajante” o ataque à embaixada e pediu ao governo iraniano que processasse os culpados.

Diferentemente de Londres, Ahmadinejad não deve ter sido assolado por dúvidas quanto à conveniência de sua presença na Rio+20 – a conferência da ONU para o desenvolvimento sustentável que ocorreu no Rio de Janeiro, de 13 a 22 de junho – e a possível receptividade que mereceria das autoridades brasileiras, a grande maioria ainda sob a chancela carismática do ex-presidente Lula. Com efeito, nas 48 horas que passou em solo carioca, o líder iraniano teve uma cobertura da imprensa brasileira acima da esperada, levando em conta a quantidade de chefes de Estado e personalidades políticas presentes ao evento representando 193 países. A mídia o acompanhou quando ele discursou, emoldurado por coleção de bandeiras e o logo da ONU; em sua conversa com os jornalistas iranianos; na entrevista coletiva para a imprensa internacional; no café da manhã para 70 intelectuais brasileiros, do qual foi anfitrião; e na reunião com Ban Ki-Moon, o secretário-geral das Nações Unidas.

Performance midiática

Presente no plenário da Cúpula de Chefes de Estado, Lula ouviu o discurso de Ahmadinejad, que o cumprimentou logo depois de finalizar a sua participação, quando ambos conversaram. Segundo a agência O Globo, “após um abraço caloroso, os dois trocaram algumas palavras com a ajuda de um intérprete e Ahmadinejad disse a Lula que o povo do Irã reza por sua total recuperação”. Momentos antes, em mais uma de suas performances midiáticas, o iraniano havia aconselhado os “amigos” governantes a recorrerem ao sentimento da “compaixão” no gerenciamento do mundo.

“Detentor de um dos pronunciamentos mais aguardados do primeiro dia de reunião dos chefes de Estado”, de acordo com a jornalista Ângela Chagas, do portal Terra, Ahmadinejad também aproveitou os seus 20 minutos de fama (a Rio+20 reuniu 4 mil jornalistas) para atacar os países ricos e a atual ordem mundial que, segundo ele, “é formada por um grupo minoritário de nações desenvolvidas que está sempre impondo padrões para os outros seguirem”.

A repercussão de suas palavras ganhou destaque através da Agência Brasil(“Presidente iraniano pede que países usem amor e compaixão para garantir o futuro do mundo”); agência EFE, espanhola (“Na Rio+20, Ahmadinejad pede ordem mundial que se baseie na compaixão”); Uol notícias (“Em discurso rápido, Ahmadinejad pede compaixão para enfrentar crise”); BBC-Brasil (“Ahmadinejad defende mundo mais igualitário na Rio+20”); agência Estado (“Ahmadinejad critica imposições de países desenvolvidos”); portal G1 (“Presidente do Irã defende mundo igualitário na Rio+20”); Folha de S.Paulo (“Presidente do Irã pede mudanças com base em um Deus único”) e de centenas de sites e blogs repetidores de notícias.

Diante desse despudor de repisar o óbvio, da pregação falsa e enganosa, da impostura das palavras que soam como galhofa frente ao continuado martírio de grupos religiosos minoritários, como os Bahá´is (350 mil fiéis no país), perseguidos pelo braço autoritário e sem compaixão do líder iraniano, que inclusive os impede de ter acesso ao ensino superior, à mídia nacional, talvez premida pelo tempo, repercutiu as frases de efeito e os parágrafos propositalmente pseudo-sentimentalistas, sem contestação ou crítica, face ao conhecido histórico de Ahmadinejad – possuidor de um currículo povoado de atentados e assassinatos contra aqueles que o contestam.

Recente relatório do Conselho de Direitos da ONU (março de 2012) apontou para um aumento assustador de execuções no Irã, que cresceram de 100, em 2003, para 670, em 2011, sendo 249 realizadas secretamente. O relator especial para o Irã, Ahmed Shaheed, sem permissão para visitar o país, contou com depoimentos que indicaram padrões recorrentes de violações de direitos humanos fundamentais, como o de opinião e de opções religiosas. Não poupando nem menores de idade em suas execuções, o regime de Ahmadinejad também é acusado pela justiça argentina por sua responsabilidade no atentado ao prédio de uma associação judaica, ocorrido em 1994, em Buenos Aires, quando morreram 85 pessoas e 300 ficaram feridas. Há poucos meses, em entrevista à TV estatal alemã ZDF, Ahmadinejad voltou a despejar afirmações cínicas acerca do Holocausto (“é mentira”), do Estado de Israel (“eles nunca foram os governantes dessa terra”) e das reais finalidades do programa nuclear iraniano (“bombas atômicas são amorais. Em princípio, sou contra”).

Energia nuclear para todos

Na coletiva à imprensa, realizada um dia após o pronunciamento de “paz e amor” na plenária da Rio+20, o presidente do Irã outra vez se valeu de premissas ilusórias para advogar proposições que teriam como base a sua verdade, que é contestada pela maior parte das democracias respeitáveis integrantes da ONU. Ahmadinejah afirmou que os Estados Unidos usam o discurso de temor pela fabricação de bombas atômicas para “mascarar” o interesse pelo petróleo iraniano. Também acusou os EUA e o grupo de países que fazem parte das negociações (Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha) de serem contra o uso da energia nuclear pelo Irã porque, segundo ele, “não querem o progresso” de seu país. Acenando para o Brasil e os amigos bolivarianos Evo Morales (Bolívia), Rafael Correa (Equador), Hugo Chávez (Venezuela) e Raúl Castro (Cuba), o iraniano disse acreditar que a energia nuclear, como outros meios energéticos, deve ser acessível a todas as nações.

Também em relação à entrevista, a mídia embarcou na performance teatral de Ahmadinejad, na sua fala mansa e no seu jeitão dissimulado, somando frases e opiniões que em nada remetem para a figura ditatorial, radical e fria desse político que mente, solenemente, acerca de tudo que envolva as suas ações. A entrevista produziu os seguintes títulos: “Ahmadinejad contesta críticas do Ocidente sobre programa nuclear do Irã” (agência EFE); “Ninguém deve possuir armas nucleares, diz Ahmadinejad no Brasil” (G1); “Ahmadinejad critica monopólio da energia nuclear” (O Globo); “Presidente do Irã defende democratização da energia nuclear para mudar a ordem mundial” (R7 Notícias); “Brasil pode ter papel importante na nova ordem mundial, diz presidente do Irã” (Agência Brasil).

“Roubando os nossos bolsos”

Por fim, coube a um café da manhã em um hotel à beira do mar, na Zona Sul do Rio, com a participação de 70 brasileiros convidados do presidente do Irã, tornar-se o evento mais retrô da Rio+20, no melhor estilo déjà vu (expressão francesa que significa “já visto”) dos anos 1960. Na reportagem de Rafael Lima, publicada pela Veja.com, os leitores são informados da presença de professores universitários, lideranças estudantis, UNE e políticos de partidos como PSB, PCdoB e PT, entre os comensais, que adoraram ouvir “o ditador” lançar ataques deliberados aos Estados Unidos. “É como se enquanto estamos aqui, tomando esse café da manhã, os Estados Unidos estivessem roubando os nossos bolsos”, disse o iraniano para delírio dos antiamericanos, registrou o repórter (“O fã clube brasileiro de Ahmadinejad”).

A reportagem também confirma o intento estratégico de Ahmadinejad de se aproximar dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e particularmente do Brasil e dos brasileiros para “limpar sua imagem”, que na opinião dele tem sido distorcida pela mídia, “que apresenta uma visão desfavorável do Irã e do mundo islâmico”. Uma tarefa, diga-se de passagem, que parece já estar sendo delineada, tendo em vista o teor da cobertura oferecida ao presidente iraniano na Rio+20, o que o levou a avaliar sua estadia carioca como “positiva” no café da manhã com seus admiradores brasileiros. De fato, o contato incidental de uma mídia nacional apressada e pouca cuidadosa no quesito da pesquisa com as múltiplas agências de notícias europeias de viés ideológico, e mais a presença oficial da Agência Brasil, a competente e eficaz estatal de notícias vinculada à Presidência da República (que distribui seus textos, muitos em inglês, para todo o país, América Latina, Portugal e países africanos), devem ter proporcionado a Ahmadinejad a surpreendente sensação de que não está só, nem tampouco isolado, nesse quadrante do mundo. Pelo menos, por enquanto.

***

[Sheila Sacks é jornalista, Rio de Janeiro, RJ]

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O Serviço de Salvamento de Israel oferece um atendimento especial para realizar sonhos de pacientes que se encontram à beira da morte.

 

 
 
A 'Ambulância dos desejos' possui equipamentos de UTI para atender pacientes terminais. (Foto: BBC)A 'Ambulância dos desejos' possui equipamentos de UTI para atender pacientes terminais. (Foto: BBC)

No último dia 21 a israelense Sima Akrish, da cidade de Ashkelon, se casou. Porém, para ela, a alegria da ocasião não seria completa sem a presença de sua tia, Miriam Yhia, que se encontra hospitalizada no hospital Hadassa de Jerusalém, em estado terminal.

A família recorreu ao Serviço de Salvamento de Israel - Magen David Adom - (estrela de David vermelha, em tradução livre), depois de ouvir falar sobre o atendimento especial oferecido pela organização.

Trata-se da "Ambulância dos desejos", que possibilita a realização dos mais diversos sonhos de pacientes que se encontram à beira da morte.

"Foi uma experiência maravilhosa para todos nós", afirmou a mãe da noiva, Lea Akrish, à BBC Brasil. "A Ambulância dos desejos trouxe Miriam ao casamento em Ashkelon e todos riram e choraram ao mesmo tempo, ao vê-la participando conosco da festa de casamento da minha filha".

De acordo com os médicos, Miriam, que sofre de câncer no cérebro, pode morrer a qualquer momento.

Mas, segundo o relato de Lea, seu estado de espírito "melhorou muito" depois de participar do casamento da sobrinha. "Antes do casamento ela já nem falava mais", disse Lea. "Mas durante a festa até chegou a cantar e a sorrir".

O idealizador da Ambulância dos desejos, Assi Dvilansky, disse à BBC Brasil que nos últimos três anos centenas de pessoas se beneficiaram da oportunidade única que o projeto proporciona.

Semion Lerner, de 64 anos, que sofre de esclerose múltipla foi levado para ver o Mar Morto. (Foto: BBC.)Semion Lerner, de 64 anos, que sofre de esclerose múltipla foi levado para ver o Mar Morto. (Foto: BBC.)

Sem fronteiras

"O projeto é aberto a todos os doentes terminais, de todas as origens, nacionalidades, raças e religiões", afirmou Dvilansky, que também é o diretor de Projetos Especiais do Magen David Adom.

De acordo com Dvilansky, a Ambulância dos desejos já levou um menino iraniano de 13 anos para ver a Mesquita de El Aqsa em Jerusalém Oriental, projeto que foi realizado com a colaboração da Turquia e da administração palestina da mesquita (Waqf).

"Apesar dos problemas entre Israel e o Irã, fizemos todos os esforços para possibilitar que aquele menino pudesse realizar seu sonho antes de deixar este mundo", disse. "Muitas vezes é bastante complicado realizar os desejos das pessoas, porém nós não poupamos esforços para dar a elas e a suas famílias a oportunidade de um momento feliz em meio às dificuldades que estão passando", afirmou.

Na segunda-feira, um doente terminal que sofre de esclerose múltipla foi levado para participar da cerimônia de conclusão dos estudos secundários de sua filha.

Embora esteja quase completamente incapaz de se mexer (se comunica apenas por intermédio do piscar dos olhos), o paciente, que no passado era diretor da mesma escola onde sua filha se formou, teve a oportunidade de rever o local onde trabalhava e de estar perto da família.

Paciente Katy foi levada por paramédicos para almoçar com marido na costa mediterrânea. (Foto: BBC)Paciente Katy foi levada por paramédicos para almoçar com marido na costa mediterrânea. (Foto: BBC)

Equipamentos

A ambulância utilizada para o projeto é um veículo especialmente fabricado para suprir qualquer necessidade médica que possa surgir durante as viagens.

Um sistema especial de amortecedores evita que o paciente sofra com eventuais buracos na estrada, e um aparelho de vídeo permite que ele veja o percurso por intermédio de uma tela instalada em frente à cama, dentro da ambulância.

Uma equipe de paramédicos especialmente treinados acompanha os pacientes nas viagens.

"O paciente vê o caminho como se estivesse sentado ao lado do motorista", disse Dvilansky.

A ambulância é especialmente grande, possibilitando que o doente seja transportado na própria cama do hospital.

"Já levamos pessoas para ver o mar, passear em Tel Aviv, conhecer o Mar Morto, participar de festas familiares, visitar museus", afirmou. "O serviço é grátis e aberto a todos".

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/06/ambulancia-dos-desejos-em-israel-realiza-sonhos-de-doentes-terminais.html

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O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, proibiu um espetáculo de dança baseado na vida de Anne Frank e sugeriu que o tema fosse trocado para o sofrimento palestino. Os coreógrafos Offer Zaks, israelense, e sua esposa venezuelana, María Barrios, autores da obra, recusaram-se a seguir a ordem e tiveram sua companhia, uma das principais de Caracas, fechada.

Eles fugiram para Israel onde, em 12 de junho, o espetáculo teve sua estreia.

http://sizedoesntmatter.com/culture/anne-franks-diary-reinterpreted-in-dance/

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Ted y el futuro del liderazgo judío

En Ciencia Política, se dice que una de las diferencias más relevantes entre el líder y el anti-líder es la visión que diseñan e intentan alcanzar los primeros, en contraposición con el cortoplacismo populista de los segundos. 

Dice al respecto Joseph S. Nye Jr., de la Universidad de Harvard y ex asesor del presidente estadounidense Bill Clinton, que “sin una visión es difícil guiar a los demás a parte alguna”. Por otra parte, Abraham Infeld explicó que la razón por la cual Moshé se convirtió en uno de los líderes más importantes de la historia es “porque tenía una cualidad más importante que todas las otras: sabía a dónde quería llevar a su gente”. 

En fin, quizás se estén preguntando qué tiene que ver toda esta conceptualización múltiple sobre visión y liderazgo con TED y con el futuro de los judíos, y cuál es la relación entre todos estos factores.

Acá va una posible aproximación: si se quiere transportar a las juderías mundiales hacia unas mucho más fortalecidas en el futuro, hay que potencializar la relación positiva entre los líderes capaces de crear visiones y adelantarse a comprender el futuro, y el diseño de estrategias prácticas, creativas y posibles. 

TED, al respecto, es la comunidad de ideas de la era digital por excelencia que, en forma de conferencias sobre “ideas que valen la pena difundir” a través de todo el planeta, brilla, entre otros, por dos aspectos memorables a los que debemos prestarle atención si es que en verdad queremos avanzar hacia un futuro judío mejor: 

- Forma: charlas interactivas, con una duración equivalente a lo que se ha descubierto científicamente dura la atención humana en su máximo esplendor, las cuales se transmiten, además, en un ambiente colorido, apasionante y conmovedor. La magia de TED es lo que le impide a las moscas volar en sus shows.

- Contenido: quienes hablan en TED lo hacen tanto desde la eficiencia como desde aquello que mejorará al mundo hacia uno más humano y más habitable. Sus mensajes buscan no sólo adelantarse al futuro explicándolo, sino dibujando una visión a largo plazo y contagiando el deseo por alcanzarla entre todos con cada una de sus palabras.

Ahora bien, de nuevo, ¿qué tienen que ver TED, su forma y su contenido con el futuro de los judíos?

Si bien creo que son innumerables los espacios en los cuales se debe girar globalmente los ojos hacia el mañana, como ser las estructuras organizacionales de las comunidades, la relación jóvenes-adultos en referencia al liderazgo comunitario, entre otras, voy a detenerme, por cuestiones de espacio, específicamente en la educación.

FORMA

En primer lugar, muchos líderes y empleados comunitarios no se han aburrido de subrayar que los nuevos tiempos, esto es, la globalización, Facebook y Twitter, YouTube, el Play Station y los iPhones están alejando a los jóvenes hacia una vida virtual-individual que los desplaza del activismo clásico y del aprendizaje y la curiosidad que hubo de caracterizar a ellos mismos en su pasado y a los judíos a lo largo de la historia.

Error: la indiferencia y la apatía no tienen en la raíz a los chicos o al contexto global, sino que quienes deben cargar con la mayor cuota de responsabilidad en tener que causar interés y desafiar a los jóvenes en tanto únicos garantes del futuro del judaísmo y del sionismo son los líderes. Como lo hace TED.

Su apatía proviene justamente de quienes no comprenden, ni quieren comprender, que los paradigmas educativos actuales son anacrónicos, y que se siguen utilizando haciendo de cuenta que tienen un valor mitológico en si mismos como si fueran vacas sagradas. Ken Robinson se enfocó justo en esto en una de las más maravillosas charlas TED habidas hasta el momento. 

A modo de ejemplos, si se sabe que los jóvenes disfrutan de la tecnología, valoran la estética de las imágenes y la dinámica de los videos, en lugar de culpar a los dispositivos por llevarse la atención de los chicos, debemos utilizarlos en nuestro beneficio: es jugar con éstos en el mismo equipo o mirar el partido desde las gradas.

En fin, “vamos a hacerlo así porque así se hizo siempre” es uno de los argumentos más escuchados en la educación no formal judía, además de ser una de las piedras más insoportable en el camino hacia un futuro judío mejor.


CONTENIDO

Siguiendo, y con respecto al contenido, los judíos, al menos el liderazgo judío, se pierde muchas veces en el pasado.

Pero los jóvenes son cada vez más escépticos, y culparlos e intentar educarlos como antes no es ni de cerca el mejor remedio. Por el contrario, un buen líder debe adaptarse a ellos para liderarlos. No para darles en bandeja lo que ellos quieren, sino para, generando un acercamiento, lograr despertarles la curiosidad e interactuar con ellos en su propio idioma.

Esto es, explicarles solamente sobre sionismo o sobre corrientes judías será una pérdida de tiempo si es que lo que se quiere lograr es renovación, cambio e involucramiento en los chicos en el sentido de que ellos mismos quieran seguir avanzando y fortaleciendo el significado de lo que nosotros creemos es suyo, pero lo cual no podemos ni debemos imponerles.

Se debe apuntar a la crítica y al debate. No decirles sólo lo que es; sino preguntarles sobre cómo es, cómo será y cómo quieren que sea. Y cuán suyo lo sienten. En lugar de explicarles cómo hacer y cómo no hacer Hasbara o qué significa identificarse con el judaísmo, se les debe dar herramientas para que ellos lo decidan solos, teórica y prácticamente. El aditivo en la explicación debe ser el futuro; es decir, repensar hacia dónde vamos de la manera en la cual nos estamos encaminando debe ayudarnos en cuanto a formar nuevos conceptos e identidades en las futuras generaciones.


HACIA UN NUEVO LIDERAZGO DEL FUTURO JUDÍO

Es por todo eso que debemos buscar otros medios que nos resulten útiles para crear y desarrollar personas con sentido humano, crítico y comprometidos con los dilemas de su sociedad y de su pueblo tanto en las ideas como en la práctica, de igual manera en que debemos reinventar las formas y los contenidos conforme a re-significar colectivamente los desafíos del judaísmo y del sionismo, haciéndoles un lugar en el futuro, en lugar de eliminarlos producto de la mediocridad y la apatía de cerrarle los ojos a los cambios del hoy y a los que vendrán mañana. 

La coherencia entre el pasado y el presente con lo que sentimos, pensamos y hacemos es demasiado relevante tanto en lo individual como en lo colectivo para nuestra realización como seres miembros de una sociedad mayor. Ahora debemos ser coherentes también con lo que va a pasar mañana, pero empezando hoy, y creando nuevas visiones; así como lo está haciendo TED. 

Para ser líderes capaces de fotografiar el futuro y lograr llevar a la gente hacia allí, pero sin perder la crítica y la democracia, se debe hacer en parte lo que dijo Santiago Bilinkis en su charla en TedxMontevideo: se debe seguir el "ejemplo del mariscal del fútbol americano: tiremos 'la pelota' hoy donde creamos que esté el futuro en cinco años". 

Y yo agrego: conociendo ese futuro y entendiendo todo el poder que tenemos si es que nos disponemos a liderar “bien”, intentemos entonces re-direccionar el lanzamiento de la pelota hacia donde nos parezca mejor, y no sólo hacia donde tiende a ir por pura realidad. Qué es “mejor” y cómo llegar a él es el gran desafío a superar.

 

Fuente: http://www.mensuarioidentidad.com.uy/reflexiones/646

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verdade dos livros

Precisamos separar o que é de D'us e o que é dos homens neste planeta. Pois D'us não se restringe á este planeta, Ele é o Criador do Universo. A origem dos pensamentos há milênios mudam de acordo com a compreensão e de acordo com cada escala evolutiva da sociedade. Mas sabemos que existem várias pessoas que usam os "LIVROS" com intuito de "engessar" as idéias de constante busca da "VERDADE". Toda vez que o "ser humano" tentou causou dissidências e segmentarismo. As religiões afastam o homem da Unicidade á D'us. Devemos ser TODOS EM TORNO DE UM SÓ - Shalom.

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Grupo é contra a vinda de presidente do Irã à Rio+20. Faixa diz: "Rio não dá boas-vindas a Mahmoud Ahmadinejad".

 

 
 
Um protesto contra a vinda do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, à Rio+20 ocupou a pista junto à praia da Avenida Vieira Souto, em Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Os manifestantes exibiam cartazes com dizeres em inglês: "Rio não dá boas-vinda (Foto: Tássia Thum/G1)Os manifestantes exibiem uma faixa com dizeres em inglês: "Rio não dá boas-vindas a Mahmoud Ahmadinejad" (Foto: Tássia Thum/G1)
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Integrantes de cerca de 30 movimentos sociais e religiosos protestaram, na orla de Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro, contra a vinda do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, à Rio+20. Em um dia de sol e praia cheia, os manifestantes iniciaram a caminhada por volta das 11h deste domingo (17), com faixas e cartazes, na pista próxima ao calçadão da praia da Avenida Vieira Souto, que é interditada ao tráfego e se transforma em área de lazer aos domingos e feriados.

Ahmadinejad é esperado na capital fluminense para participar do encontro com cerca cem chefes de estado na conferência da Organização das Nações Unidas (ONU). O protesto criticou a política iraniana de desenvolvimento de armas nucleares e o histórico de tortura e terrorismo ocorridos no governo de Ahmadinejad. Lideranças de movimentos gays, da juventude judaica e do candomblé também participaram da caminhada.

Os manifestantes também criticaram a intolerância religiosa, desrespeitos aos direitos humanos e a homofobia. Cerca de 3 mil pessoas, segundo organizadores do protesto, também cantaram músicas parodiando a vinda do presidente do Irã ao Rio. Uma delas diz: “Eu quero tchu, eu quero tchá, fora Ahmadinejad!” Eles esperam que, com esse protesto, a presidente Dilma Rousseff não estreite relações com Ahmadinejad. O grupo é contra a aproximação política entre Brasil e Irã.

Alguns manifestantes confeccionaram imitações de troncos de árvores com material reciclado, como garrafas PET e papelão. Nos “troncos”, havia bilhetes pendurados dizendo: “Desrespeito aos direitos humanos não se sustenta”; “Homofobia não se sustenta”; “Intolerância religiosa não se sustenta”; “Negar o Holocausto não se sustenta”.

Vereadora quer tornar Ahmadinejad “persona non grata” no Rio O movimento começou a ser organizado há cerca de um mês através das redes sociais. Nesta terça-feira (19), a vereadora Teresa Bergher (PSDB), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Câmara Municipal do Rio, vai propor que Ahmadinejad se torne “persona non grata” na capital. Ela acredita que, caso a medida seja aprovada, o presidente iraniano sinta-se inibido de voltar outras vezes ao Rio.

Silvia Blumberg na passeata em Ipanema (Foto: Rodrigo Gorosito/G1)Silvia Blumberg na passeata em Ipanema (Foto: Rodrigo Gorosito/G1)

“Essa minha proposta de considerar o Ahmadinejad ‘pessoa non grata’ no Rio é um alerta aos nossos governantes para que não o convidem para vir a nossa cidade. Em minha opinião, ele nega e viola todos os direitos humanos, além de pregar a mentira, como negar a existência do holocausto”, afirmou Teresa.

A designer de jóias Silvia Blumberg se emocionou durante o ato contra Ahmadinejad. Ela conta que perdeu uma prima durante um atentado terrorista na Cisjordânia, em 2006. Helena Halevy era brasileira e morou em Israel por 20 anos. Em 2006, Silvia conta que Helena e o marido deram carona a um homem vestido de judeu ortodoxo. Na verdade, segundo Silvia, o homem carregava uma bomba amarrada ao corpo.

“O Brasil não pode se juntar ou manter conversas com um homem que só representa a si mesmo. Os iranianos não têm culpa”, afirmou ela. “O homem é o maior símbolo da natureza. Gostaria que, na Rio+20, discutissem a tolerância. É disso e de respeito que precisamos para viver”, acrescentou. “Ainda tenho muitos parentes morando em Israel e tenho medo dessa política de armas nucleares que Ahmadinejad é a favor”, concluiu Silvia.

Os organizadores do protesto informaram que pretendem fazer outras manifestações, inclusive na porta do hotel onde Ahmadinejad ficará hospedado durante a Rio+20.

Manifestantes protestam contra vinda de Ahmadinejad em Ipanema (Foto: Rodrigo Gorosito) Em outra faixa, os manifestantes ironizam a Rio+20, e protestam: "Rio menos 20" (Foto: Rodrigo Gorosito)
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O LIVRO É DE TEOLOGIA JUDAICA, REALMENTE IRÁ SABER SE O LIVRO É OU NÃO JUDAICO, SE O LER.

EU LI, GOSTEI, UMA VEZ QUE É  DE CONTEÚDO PROFUNDO,

COM DADOS SIGNIFICATIVOS SOBRE JUDAISMO.

CLARO QUE TRATA DA QUESTÃO MESSIÂNICA, ESCATOLOGIA, SIMBOLISMO JUDAICO, CONTEMPLANDO TODOS OS LADOS, DANDO ENFASE PARA A QUESTÃO MAIS DE CUNHO JUDAICO, COM CERTEZA.

O LIVRO PROCURA ESPECIFICAR DETALHADAMENTE AS DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE AS DUAS RELIGIÕES. 

O ENFOQUE TEM COMO PONTO DE PARTIDA O JUDAISMO, POR ISTO FOI DIVULGADO NESTE SITE, SENDO UM LIVRO QUE PAUTA PELA DEMOCRACIA E PESQUISA, INDEPENDENTEMENTE DE CRENÇA RELIGIOSA, É MUITO LEGAL POR QUE TODAS AS PESSOAS O PODEM LER, E A PARTIR DA LEITURA TODOS TIRAR AS SUAS CONCLUSÕES.

ESPERO TER ESCLARECIDO AS PERGUNTAS DOS COLEGAS, QUE AINDA NÃO ADQUIRIRAM UM EXEMPLAR,

NO SITE  https://www.clubedeautores.com.br/book/130254--Judaismo_ou_Cristianismo_Por_q...

SHALOM

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KAHAL ZUR ISRAEL

 

A Identidade de um Povo

 

 

Sepultada viva nos passos da Historia,

Ela foi transformada e usada para outros fins.

Por centenas de anos coletando memorias,

Ali, entre escombros, ela não teve fim.

 

São tantos os que por ali passaram…

São poucos os que por ali ficaram…

 

São menos ainda os que continuaram,

Enquanto outros tantos se dispersaram.

 

Com sua descoberta no solo brasileiro,

Ela marca o retorno da sua grandeza.

Se erguendo imponente das cinzas e poeira,

Marcada pelos anais da Historia

 do tempo que viveu.

 

Aos meus irmãos e irmães, que agora a frequentam,

Confirmados,

Autenticados,

Reconhecidos.

Que não se esqueçam daqueles dispersados

que por razões históricas foram esquecidos.

 

Sou parte deste povo

 disperso por este solo brasileiro.

Levando comigo memorias,

algumas vivas,

outras esquecidas

e outras simplesmente adormecidas.

Mas carrego em meu viver,

esta estrutura de fe

que nos fazem sobrepassar as marcas da Historia.

 

 

 

By Cema Milicich

US, California, June 04, 2012

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O Governo de Israel começou a tomar ações para expulsar todos os refugiados Africanos de Israel, sem dar a possibilidade de verificar as causas politica que os levaram a abandonar seu paises e chegarem a Israel.
 
Na Foto: Chanichim do Hashomer, que  participam das atividades do  ( Ken) - no sul de Tel Aviv, serão deportadas junto com seus pais . Essas Crianças  estarão correndo serios risco de vida, devido a guerra civil no Sudão !
 
Em 1951 Israel não somente foi o primeiro dos países do mundo a assinar  o acordo internacional de solidariedade e proteção aos refugiados, como foi também o pais a escrever com suas própias mãos parte esse acordo.
 
Nesta triste e vergonhosa realidade política do atual  governo de Israel , Esquecem esses políticos:
 
  DE ONDE VIEMOS!
 
E O QUE PASSOU O POVO JUDEU NA SUA HISTORIA COMO UM ETERNO REFUGIADO! .
 
Vivendo aqui em Israel Penso em voz alta!
 
Ou a Memoria desses Políticos são Curtas!
 
Ou  perderam de vez o sentido dos valores Judaico!

 

Jayme Fucs Bar

 

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Entrevista de Jayme Fucs Bar

Essa entrevista deve estar em algum lugar do JH, mas mesmo assim a publicarei.

Judaísmo Humanista: entrevista de Jayme Fucs Bar por Denise Wasserman

29 | 07 | 2010 » Jayme Fucs Bar

  

O Judaísmo Secular Humanista é uma corrente dentro do judaísmo que vem reunindo progressistas e intelectuais em várias partes do mundo. Mais do que um pensamento filosófico, é um movimento organizado e atuante que nasceu na década de 1960 e tem a sua maior expressão nos Estados Unidos e em Israel. Mas também na Europa, Austrália, México e Uruguai, o Judaísmo Humanista tem como base a influência de personalidades e líderes, como o Rabino Mordechai Kaplan, fundador do movimento judaísta reconstrucionista nos EUA e o Rabino Sherwin Wine (fundador do movimento Judaísmo Humanista também nos EUA e em Israel).

Para conhecer melhor esta linha de pensamento, entrevistamos o brasileiro Jayme Fucs Bar, que mora em Israel há 28 anos e é o coordenador do site Judaísmo Humanista que congrega hoje 412 membros. Vamos lá?

. Você é o coordenador do site Judaísmo Humanista. Quando começou a seguir por essa linha, e qual é o seu papel dentro desta comunidade?

- A minha formação judaica vem da comunidade do Rio de Janeiro e, como muitos de minha geração, tivemos uma vivência judaica secular, porém o encontro com uma visão judaica humanista aconteceu no Colégio Scholem Aleichem, no Hashomer Hatzair e mais tarde no Kibutz Nachshon, no qual vivo desde 1982.

. Quando e onde surgiu o movimento dos judeus humanistas?

- O Movimento do Judaísmo Humanista organizado tem suas origens no Movimento Kibutziano, no Bundismo (movimento de um grupo de judeus na Rússia revolucionária, que tentou oficializar na Segunda Internacional Comunista seu direito de manter a identidade étnica), e também na ação de Sherwin Wine, um rabino Reformista, que deixou o Movimento Reformista, pois concluiu que o judaísmo era muito mais que uma religião. Vivo num Kibutz em Israel, como muitos outros Kibutzim. Celebramos todo o ciclo de vida judaico e todas as festividades de forma não religiosa. Compartilhamos em nossos festejos de um ritual dentro dos aspectos culturais e da tradição judaica e, sobretudo, com um grande compromisso ético e moral da Torá, que nos ensina o respeito profundo à vida e ao ser humano.

. O que este movimento se diferencia, na prática, do judaísmo ortodoxo?

- Para mim, o perfil básico que faz a grande diferença em relação a outras correntes é a definição de que judeu é todo aquele que se define como parte integral da história, cultura e tradição judaica, independentemente dos dogmas exigidos pelas correntes religiosas, que definem que para ser judeu é preciso ser filho de mãe judia. Ser judeu está totalmente relacionado com uma identidade cultural judaica, e uma relação profunda com a história e tradição milenar do povo judeu. Estou ciente que esse tema está impregnado de um grande dogma entre as comunidades judaicas do Brasil e do mundo. Mas é preciso falar, debater e não ter medo de enfrentar e romper com esse dogma, pois de fato existem fora da vida comunitária milhares de judeus que foram criados, educados e se identificam com a parte integral de nosso povo, porém, estão marginalizados e excluídos. Essa situação é cada vez mais grave dentro do mundo judaico atual, onde o judaísmo organizado se torna cada vez mais uma opção religiosa, onde existem milhares de famílias que institucionalmente “perdem” sua condição judaica, surgindo uma necessidade vital de criar e se congregar em comunidades seculares humanistas, que proporcionam a esses judeus uma nova opção de continuidade judaica organizada.

. Como o judaísmo humanista é visto em Israel?

-A questão das correntes judaicas em Israel é muito mais complicada que nas comunidades judaica no mundo. Primeiro porque não existe separação entre Estado e Religião em Israel. A outra é que o sistema parlamentar de Israel não proporciona aos partidos de maioria laica governar sem a minoria religiosa ortodoxa, e o mais trágico dessa realidade é que grande parte dessa ortodoxia não é sionista e não se alista ao exército, porém controla o poder e o monopólio do judaísmo.
Existem hoje em Israel cerca de 120 mil pessoas que têm o direito à lei do retorno, defendem o país, porém não são reconhecidos como judeus pela ortodoxia, isso quer dizer, podem morrer por Israel em suas batalhas e em suas guerras, mas não podem ser enterrados como judeus e muito menos casar em Israel. O Judaísmo Humanista em Israel tem como agenda na Knesset e na sociedade Israelense a luta pela separação do Estado da Religião e o direito a todas correntes judaicas de serem legitimadas.

. Existem rabinos ou sinagogas na linha humanista?

-Existe um processo novo na sociedade israelense de criação de Beit Midrash seculares humanistas, como resposta ao processo de ortodoxia da sociedade israelense. Existem hoje dezenas de Instituições desse tipo, como: Bina, Meitar, Alma. Uma delas, na qual participo e estudo, é o Centro Tmura de Jerusalém que formam Rabanim Seculares Humanistas.

. Como o judaísmo humanista é visto pelos mais religiosos?

-Acho que todas as correntes judaicas são legitimas e têm o seu lugar dentro da vida das comunidades, porém essas ideias do judaísmo secular humanista organizado que propõem uma alternativa compatível a muitos judeus do século XXI , vêm sendo criticadas por grupos religiosos e tradicionalistas, e eu como judeu secular humanista exijo o meu legítimo direito de me congregar e me definir como uma corrente judaica legítima, que tenha seus próprios rabanim,shilichm tziburiim, batei midrash, centros culturais etc, realizando todos os serviços judaicos como Kabalat Shabat,Brit Milá, Bar –Bat Mitzvah,casamento, festejos judaicos, conversão, sepultamento, enfim, o ciclo da vida judaica completo.

. Em que país (fora Israel) o judaísmo humanista é mais forte?

-Com referência à vida comunitária, sem dúvida, é nos EUA, onde os processos judaicos comunitários acontecem. Devemos prestar atenção como o judaísmo americano vem aos poucos recriando o judaísmo, como resposta aos novos dilemas judaicos numa sociedade pós-moderna e globalizada. Vale a pena acompanhar esse magnífico processo de renovação judaica criado pelo movimento reconstrucionista do Rav Modechay Kaplan e do movimento Humanista do rav Sherwin Wine.Venho aprendendo muito com essas comunidades nos EUA.

. Qual é a relação do judeu humanista com o Sionismo?

- O meu Judaísmo Humanista é também inseparável do compromisso com o destino do Estado Judeu. Acredito que o Judaísmo Secular Humanista deverá ser uma manifestação moderna de um Sionismo renovador e progressista, que deverá cumprir, na prática, a carta magna da independência do Estado Judeu de almejar um Estado dos sonhos dos profetas de Israel. Um Estado judeu baseado na paz e no respeito mútuo entre os povos, e na justiça e solidariedade para todos os seus cidadãos. O Judaísmo Humanista deverá ter hoje mais do que nunca, um papel político claro e critico sob os rumos atuais do Estado Judeu. Isso quer dizer: não abrir mão de reivindicar pela necessidade da separação entre Estado e Religião, e o direito de todas as correntes judaicas à legitimidade institucional; não ter medo de lutar pelo reconhecimento mútuo ao direito legítimo do Estado Judeu e do Estado Palestino de viverem um ao lado do outro com fronteiras reconhecidas e seguras.

. Fale sobre o site Judaísmo Humanista ( http://judaismohumanista.ning.com/ )

- O site foi criado em junho de 2009. Surgiu da necessidade de termos um espaço judaico mesmo que no virtual, para que as pessoas possam se manifestar, estudar, refletir e questionar sobre o tema Judaísmo Secular humanista. A repercussão desse site foi mais do que esperada, temos, até o momento, 412 membros e média de 1300 pessoas nos visitando por mês, inclusive realizaremos em breve um encontro desse grupo no Rio de Janeiro e em São Paulo. O Judaísmo humanista é um grande desafio do judaísmo pós- moderno e o crescimento ou não desse movimento na atualidade dependerá somente de cada um de nós, judeus seculares humanistas, nas nossas possibilidades de sairmos do conformismo e do individualismo e assumir na prática a responsabilidade de se organizar e criar nossas próprias keilot, dando respostas diretas para nossas necessidades como judeus seculares e, principalmente, uma opção real para um judaísmo de roupas novas que possa encarar o século XXI com fé (EMUNAH) no ser humano.

http://www.pazagora.org/2010/judaismo-humanista-entrevista-de-jayme-fucs-bar-por-denise-wasserman/

Data da pesquisa 11/06/2012.

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Vivemos num momento histórico que passa por várias fases,  no tocante a percepção da realidade, quer seja material ou espiritual, a humanidade caminha  no momento em  duas encruzadas, por um lado há um excesso de materialismo ou de capitalismo selvagem, todavia por outro uma busca desenfreada pela lado espiritual, e neste contexto há indicadores de que os espiritualistas são a maioria, logo milhares de pessoas acorrem para templos religiosos institucionalizados, muitos vezes em busca de soluções para os  seus problemas imediatos, tais como : busca de  resolução de problemas financeiros, identificação com uma comunidade, superação de carências afetivas, entre tantos outras questões.

Neste contexto muitos lideres religiosos, procuram difundir a  propagando do mercado religioso, tendo soluções para todos os fregueses, desde teologia da prosperidade, assim  como mistura de elementos judaicos cristãos, dentro até do mesmo templo religioso.

Nesta perspectiva, o ser humano, como animal cultural, se alimenta um  horizonte de utopia, busca o mistério, o sagrado, o numinoso, que as vezes o despersonifica e o ilude, uma vez que, uma multidão de pessoas procuram se identificar com uma doutrina religiosa, como a mais verdadeira, e muitos ficam perambulando de religião em religião, permanece então uma  indefinição sem solidez ou consistência..

E atrás de novidades aqui e ali, muitos abandonam uma tradição milenar e uma herança consistente que foi trazida há milênios por seus ancestrais, as vezes fazem isto, até mesmo porque lhe indicaram um  caminho mais  fácil e mais comodo. E estas pessoas,  acabam ficando enroscadas e perdidas,  num emaranhado de ensinamentos religiosos difusos, como que presa numa colcha de retalhos coloridos, perdendo a visão do todo.

Em sua monumental obra Judaísmo ou Cristianismo. Por que são religiões diferentes, lançada no site www.clube de autores.com  o Drl Lario Ilários, aponta pistas valiosas para o leitor encontrar com seu próprio caminho, com sua identidade religiosa ou espiritual, buscando o discernimento e o amadurecimento como pessoa . Vale a pena ler. Ele aponta as diferenças fundamentais entre Judaísmo e Cristianismo, numa linguagem teológica simples e direta, ótima literatura para quem quer apronfundar a cultura Judaica ou se converter ao Judaismo. 

shalom

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Atualizado em 29 de maio, 2012 - 18:54 (Brasília) 21:54 GMT

Em uma decisão considerada histórica por ativistas e que representa uma ruptura com as tradições religiosas locais, o governo de Israel reconheceu oficialmente nesta terça-feira como rabina uma religiosa de uma linha não-ortodoxa do judaísmo.

Miri Gold também será a primeira rabina a receber um salário subsidiado pelo contribuinte.

A decisão ocorre depois de várias reclamações feitas por grupos locais de que o governo privilegiava apenas uma linha do judaísmo na sociedade israelense.

Os ativistas esperam, ainda, que a medida permita que cerimônias de casamento possam ser realizadas por rabinos não-ortodoxos.

O ministro de assuntos religiosos, entretanto, expressou seu descontentamento com a decisão, anunciada pelo procurador-geral do país.

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Suleiman (esq.), Shafiq, Tantawi: velha guarda intocada

Hossam Bahgat, que bem antes da revolução já era um dos mais combativos ativistas de direitos humanos do Egito, reagiu com sarcasmo à sentença de prisão perpétua do ditador Hosni Mubarak pela morte de centenas de manifestantes pró-democracia: “Quer dizer que os únicos crimes de Mubarak foram cometidos na última semana de seu governo?” E o resto do regime?

É uma pergunta retórica, claro. Se Mubarak fosse julgado pelos 30 anos em que ficou no poder, praticamente todo o governo atual iria para o banco dos réus. A começar pelo marechal Mohamed Tantawi, chefe da junta militar que assumiu as rédeas do país depois da queda do ditador.

Tantawi é uma figura inseparável do antigo regime. Durante 10 anos foi ministro da Defesa (cargo que ainda exerce) e ficou conhecido pela absoluta subserviência a Mubarak. Num telegrama famoso de 2008 da embaixada dos EUA no Cairo, revelado pelo Wikileaks, o marechal era descrito por jovens oficiais como o “poodle” do ditador.

Na época começavam a tomar corpo os rumores de que Mubarak preparava o filho Gamal para sucedê-lo no poder. Outros telegramas divulgados pelo Wikileaks mostram a insatisfação entre altos oficiais egípcios, incluindo Tantawi, com a perspectiva de ter um chefe sem formação militar, como foram todos os presidentes egípcios desde a fundação da república, em 1953. Uma das mensagens indica que os militares até aceitariam Gamal para não enfrentar Mubarak, mas que se o ditador morresse antes dariam um golpe e impediriam a sucessão faraônica.

Mubarak não morreu, mas a revolução de 2011 assinou seu atestado de óbito político, e ofereceu a chance ideal para que os generais colocassem seu plano em prática. Na euforia dos protestos da praça Tahrir, os militares eram vistos como aliados da revolução, até porque não usaram a força contra os manifestantes, como na Líbia, no Iêmen, no Bahrein e na Síria.

A euforia transformou-se em ódio. A junta militar, que prometeu deixar o poder depois de seis meses, continua lá. O aparato de segurança é o mesmo. E a eleição presidencial credenciou para o segundo turno um ex-comandante da Aeronáutica, Ahmed Shafiq, o último premiê nomeado por Mubarak, aumentando as suspeitas de que o antigo regime continuará vivo.

Caiu a ficha para os meninos da praça Tahrir. Aqueles mágicos 18 dias de protestos, que uniram o Egito e o mundo, foram uma ilusão. O que derrubou o ditador não foram os protestos, mas um golpe militar. A máquina do antigo regime continuou funcionando e foi decisiva para emplacar um aliado de Hosni Mubarak na finalíssima da eleição presidencial .

Esses foram os lamentos que ouvi de “revolucionários” deprimidos, que perambulavam pelo Cairo perplexos com o resultado da votação. Para eles, o sonho do novo Egito gestado no ventre da praça Tahrir se transformou no pior dos mundos: a sucessão de Mubarak será decidida entre Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana, e o militar linha-dura Ahmed Shafiq. Nenhum dos dois é conhecido por ser um democrata.

O choque maior é pela chegada de Shafiq ao segundo turno. Sua simples candidatura já havia sido motivo de indignação. Ele chegou a ser desqualificado pela comissão eleitoral, mas a decisão foi revogada e ele voltou com tudo.

Agora, os revolucionários tendem a contrariar seus instintos e apoiar Mursi como voto de protesto a Shafiq, cuja vitória consideram um tapa na cara da revolução. Acima de tudo, tentam minar os alicerces do antigo regime, que continua inabalado.

Se os abusos do antigo regime fossem julgados por uma corte independente, outra figura poderosa do antigo regime seria presença certa no banco dos réus. Omar Suleiman, braço direito de Mubarak, o homem que anunciou sua renúncia na TV naquele dramático fim de tarde do dia 11 de fevereiro de 2011, chefiou o serviço de inteligência do Egito por 18 anos.

Suleiman está solto, ninguém fala em processá-lo. Ele sente-se intocável a ponto de ter lançado uma breve candidatura à Presidência, aplaudida por saudosistas do regime, mas depois abortada por uma decisão da Justiça.

Com seu bigodinho fino de vilão de cinema B, Suleiman era um dos cabeças do aparato de repressão interna. Segundo a imprensa norte-americana, foi um colaborador-chave da CIA no programa de detenções ilegais de suspeitos de terrorismo, que eram levados para interrogatórios no Egito, muitos sob tortura. Para os ativistas, portanto, Suleiman era um poodle não só de Mubarak, mas dos EUA. Por isso, estaria duplamente blindado.

A múmia em liberdade condicional: grafite revolucionário no Cairo (Foto: Marcelo Ninio

http://marceloninio.blogfolha.uol.com.br/

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  • Manifestantes protestam contra o governo e exigem melhores condições de vida. Foto: Amir Cohen/Reuters

Manifestantes protestam contra o governo e exigem melhores condições de vida Foto: Amir Cohen/Reuters

 
  • Milhares de pessoas saíram neste sábado às ruas das principais cidades de Israel para protestar contra a política social do governo e exigir ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu novas medidas para melhorar suas condições de vida.

Cerca de 4 mil pessoas marcharam pelo centro de Tel Aviv em uma réplica dos primeiros protestos do verão (local) do ano passado, que também se repetiram em cidades como Haifa e Jerusalém, informou a edição online do jornal Yedioth Ahronoth.

"Temos a sensação de que o que ocorreu no verão passado não foi mais que a primeira onda de protestos. Neste verão, serão mais reais e intensos, serão protestos de verdade", disse Raz Levin, um dos manifestantes da concentração em Tel Aviv.

"Saímos da hibernação" foi um dos lemas gritados pelos cerca de mil manifestantes em Haifa, onde reivindicaram um relaxamento nos altos impostos pagos pelos israelenses e um orçamento mais generoso em políticas sociais para 2013.

Depois da onda de protestos, no segundo semestre do ano passado, Netanyahu aplicou uma série de medidas destinadas a reduzir a contribuição fiscal da classe média e ajudá-la a combater as dificuldades financeiras, sobretudo no setor de habitação.

Os manifestantes esperam agora, quando o primeiro-ministro desfruta de uma maioria de mais de 90 deputados no Parlamento, que o governo estenda os benefícios sociais às classes menos favorecidas e mantenha a redução de impostos e a contenção da bolha imobiliária que, nos últimos anos, disparou o preço dos imóveis e dos aluguéis em dezenas de pontos percentuais.









 
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El nuevo presidente de la República Francesa, François Hollande, ha nombrado para su Gobierno a un ministro delegado para la Economía Social y Solidaria, cargo que ha recaído en el joven político francés Benoît Hamon (Saint-Renan, Finisterre, 1967). En Francia, los ministros delegados secundan en temas específicos a los ministros a los que acompañan, habiéndose adscrito el cargo de Benoît Hamon al nuevo Ministerio de Economía, Finanzas y Comercio Exterior, para cuya cartera se ha elegido a Pierre Moscovici.

El nombramiento de un ministro delegado específico para la Economía Social y Solidaria es un hecho insólito en Francia y una gran noticia para el sector en dicho país. Como antecedentes, en el año 1981 el Gobierno de François Mitterrand nombró a un delegado interministerial para la Economía Social, que si bien era de carácter transversal no tenía el rango del nuevo cargo aprobado por el Gobierno del primer ministro Jean-Marc Ayrault.

Antes de su nombramiento, Benoît Hamon ha sido eurodiputado, portavoz del Partido Socialista desde 2008 a 2012 y consejero regional de Ile de France (París) desde 2010. Es también autor del libro “Tourner la page” (Pasar página) en el que defiende un sistema económico, social y monetario que genere riqueza para todos, empleo y que respete las conquistas sociales logradas a lo largo de las últimas décadas.

Francia es un país con una gran tradición y arraigo de la economía social, integrada por las cooperativas, las mutualidades, las asociaciones y las fundaciones. Según datos del estudio ‘La economía social en la Unión Europea, 2008’, realizado por el CIRIEC para el Comité Económico y Social Europeo (CESE), en el país galo la economía social genera 2 millones de empleos directos, de los cuales 440.000 proceden solo del sector cooperativo.

Otros nombramientos de interés

Otros nombramientos del nuevo Gobierno francés, de interés para el sector de la economía social y solidaria, han sido los de Valérie Fourneyron, ministra que además de Deportes, Juventud y Educación Popular se encargará de la 'Vía Asociativa', y Michel Sapin, ministro de Trabajo, Empleo, Formación Profesional y Diálogo Social.

Por otra parte, son también de interés los nombramientos de Marie-Arlette Carlotti, ministra delegada de las Personas con Discapacidad; Michèle Delaunay, ministra delegada de las Personas Mayores y Dependientes, y Fleur Pellerin, ministra delegada de las Pequeñas y Medianas Empresas, Innovación y Economía Digital. Las dos primeras dependen del Ministerio de Asuntos Sociales y Sanidad, y la tercera del Ministerio de ‘Recuperación Productiva’, anteriormente conocido como ministro de Industria.

Imagen: Benoît Hamon.

Web del Ministerio francés de Economía, Finanzas y Comercio Exterior

Fuente:
Observatorio Español de la Economía Social

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A internet está repleta de informações úteis e interessantes, mas também é um terreno fértil para a ação daqueles que parecem dedicar os dias na tarefa de difamar Israel e os judeus. Se você já esbarrou com algum conteúdo deste tipo em sites, blogs, redes sociais ou áreas de comentários, saiba que não é preciso deixar estas pessoas falando sozinhas. Você também pode usar os recursos da Web 2.0 para expressar sua opinião.

Nós, do projeto Israel na Web, preparamos um pequeno guia para você defender Israel e os judeus de uma forma simples e eficaz. Seguindo os passos abaixo e dedicando um pouquinho do seu tempo, você já estará contribuindo muito para contrapor a mentira e a desinformação.

Boa sorte e obrigado por sua participação!

1) Siga as regras convívio social

Ao contrário do que acontecia antes na internet, quando poucas pessoas falavam e o resto ouvia, agora todo mundo fala e todo mundo ouve. Por isso, a Web 2.0 também é conhecida como "web social". Então, uma das primeiras coisas que se deve aprender é que as regrinhas de convivência social que usamos (ou deveríamos usar) no mundo "real" também valem para o ambiente online. Por exemplo:
•Não é por que alguém só sabe discutir gritando e xingando que devemos agir da mesma forma. Pelo contrário, devemos sempre manter a calma e rebater acusações falsas com informações corretas.

•Esses que só sabem gritar e xingar certamente não vão mudar de opinião, não importa que argumentos você apresente. Mas é importante não fugir do debate, pois se eles falarem sozinhos vão acabar influenciando a grande maioria que está só assistindo à conversa.

•Não tente convencer as pessoas que o seu lado da discussão está 100% certo e o outro 100% errado. Todo mundo sabe que ninguém é perfeito, nem as pessoas nem os países. Reconhecer que o lado que você defende pode agir errado fortalece seus argumentos.

•O que nós achamos sobre um assunto importa pouco. O que vale são as informações que trazemos para as discussões. Então, deixe o "achismo" de lado e faça o seu dever de casa: informe-se e esteja preparado para debater.

2) Forneça informações relevantes ao debate

Aqui no site Israel na Web há dezenas de textos e vídeos que podem te ajudar a preparar-se melhor para contrapor acusações contra Israel e os judeus. Aproveite! Sempre que se deparar com alguma acusação, procure a resposta entre os Temas listados ou use o campo de busca no alto da página inicial. (Veja na seção Ajuda mais orientações sobre como encontrar e compartilhar as informações deste site.)

3) Respeite o perfil das pessoas

Uma das maiores vantagens da "web social" é podermos compartilhar informações com pessoas que conhecemos - amigos, colegas de turma ou de trabalho, gente com quem temos interesses comuns. Mas é importante saber que cada um de nós tem um perfil diferente.

No seu círculo de amizades virtuais certamente há (ou haverá) judeus, cristãos, homens, mulheres, jovens, idosos, gente de esquerda, de direita e mais um monte de outros perfis de pessoas. Por isso, a informação que você compartilha deve estar de acordo com o perfil de que vai receber.

Eu, por exemplo, muita gente não tem nada contra os gays e adorariam saber que em Israel eles têm toda liberdade para namorar em público. Mas outros, como muitos de nossos amigos evangélicos, não vêem isso com bons olhos. Então, nunca mande para eles material do tipo fotos da Parada Gay de Tel Aviv. Isso é respeitar o perfil das pessoas.

Para facilitar sua vida, as informações do Israel na Web também estão agrupadas por Perfis. Então, antes de mandar algo sobre Israel e os judeus para outras pessoas, pense bem que perfil elas têm e se gostarão de receber este tipo de informação.

4) Seja econômico

Não afogue seus conhecidos, principalmente os não-judeus, em um mar de informações sobre Israel. Este tema tem grande importância em minha vida e deve ter também na sua, mas provavelmente não na deles. Selecione bem o que você vai compartilhar.

5) Seja sucinto

Na internet, quem fala demais acaba sendo pouco ouvido. Melhor falar pouco e mandar um link para mais informações sobre o assunto. Por exemplo, se alguém diz que o problema do Oriente Médio é que Israel tomou territórios dos palestinos, você pode responder:

"Caro Fulano, acho que você está mal informado. O maior problema no Oriente Médio é que os árabes não aceitaram a Partilha da Palestina que a ONU determinou em 1947 e estão até hoje em guerra contra Israel. Este vídeo explica muita coisa: http://t.co/WUlruGB".

Vejam que esta resposta, que já é bem curta, ainda é grande demais para redes como o Twitter. Então, treinem bastante: enxuguem, enxuguem mais e depois mais um pouquinho.

6) Não seja insensível

Lembre-se que, não importa qual lado de um conflito esteja com a razão, há sempre vítimas inocentes dos dois lados. Quando for discutir alguma notícia envolvendo mortes de civis, mostre que você se importa com a perda de vidas humanas antes de justificar as ações que levaram a ela.

7) Não entre em bate-bocas

Saiba que a maioria das pessoas não participa dos debates online, apenas assiste. É nelas que você deve pensar, não nos intolerantes que só estão lá para cuspir marimbondos. No exemplo de resposta que eu dei acima, certamente o vídeo indicado não vai mudar em nada a opinião do antissionista convicto a quem você respondeu, mas certamente será assistido por muita gente que ainda não tem opinião formada sobre o assunto.

8) Não responda a ataques antissemitas

Caso você se depare com algum comentário explicitamente antissemita, não perca tempo respondendo ao autor. Qualquer tipo de manifestação pública de racismo, incluindo antissemitismo, é considerado crime no Brasil. Além disso, é proibido pela maioria dos sites noticiosos. Então, a primeira coisa a fazer é denunciar este comentário aos moderadores do site. Muitos têm botões específicos para este fim. Depois, veja se o comentário foi retirado. Caso não seja, envie o link da página para a Confederação Israelita do Brasil, que possui uma estrutura jurídica para lidar com estes casos.

http://www.israelnaweb.com/site/index.php?option=com_content&view=article&id=195&Itemid=134

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