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Recordando Emmanuel Lévinas Jayme Fucs Bar

Hoje tive um sonho muito extranho, onde estava na casa de Paulo Blank na "Sinagoga dos pequenos" que é uma sala bem pequena em sua casa, mas com um grande acervo de livros e textos judaico, era um Beit Midrash, e ele me ensinava a filosofia de Emanuel Levinas.
Acordei com uma sensação de felicidade! E me lembrei que reencontrei Paulo a uns 10 anos atrás, na verdade meu ultimo encontro com Paulo antes desse , foi na minha adolescência onde ele era meu psicólogo quando vivia no Lar das Crianças.
Nesse emocionante encontro foi que ouvi falar pela primeira vez de Emmanuel Levinas, e me lembro da frase do Paulo sobre essa nossa difícil Liberdade. " Se o Outro não é livre eu não posso ser realmente livre".
Voltei para Israel com esse nome Emmanuel Levinas marcado na minha memoria,e logo fui estudar,ler e descobri um mar de sabedorias.
Não sou uma pessoa mistica, mas achei que esse sonho veio como uma mensagem!
Como eu tive a oportunidade através do Paulo de conhecer Emanuel Levinas, agora fica a minha tarefa de participar a voces um pouco sobre esse especial filosofo Judeu.
E também é a oportunidade de agradecer a esse meu mestre Paulo Blank por me convidar a entrar na porta da sabedoria Judaica e me deixar conhecer os segredos existentes na "Sinagoga dos pequenos "
Shabat Shalom!
Emmanuel Levinas nasceu em 1906 em uma família judaica de classe média na, Lituânia . faleceu em 25 de dezembro de 1995 foi um filósofo judeu que viveu na França foi conhecido por seu trabalho relacionado à filosofia judaica , existencialismo , ética , fenomenologia e ontologia
Levinas iniciou seus estudos filosóficos na Universidade de Estrasburgo em 1924, tornou-se cidadão francês naturalizado em 1931. Quando a França declarou guerra à Alemanha, ele foi ordenado a prestar serviço militar, e em 1940 foi capturado, mas sobreviveu por causa da Convenção de Genebra que protegia os prisioneiros de guerra. Em suas memórias, Levinas fala do cachorro "Bobby", o único que tratou os prisioneiros como seres humanos. Ele o chamou de "o último kantiano da Alemanha nazista". Durante seu cativeiro, Levinas continuou a ler e estudar e começou a preparar seu livro "'Existence à l'Existent", publicado em 1947. Quando ele foi libertado e voltou para a França, ele descobriu que toda a sua família na Lituânia, seus pais e dois irmãos haviam sido assassinados pelos nazistas.
Após a Segunda Guerra Mundial, ele estudou o Talmude sob o enigmático Monsieur Chouchani , cuja influência ele reconheceu apenas no final de sua vida.
Na década de 1950, Levinas surgiu do círculo de intelectuais em torno de Jean Wahl como um dos principais pensadores franceses. Seu trabalho é baseado na ética do Outro ou, nos termos de Levinas, em "ética como primeira filosofia". Para Levinas, o Outro não é cognoscível e não pode ser transformado em objeto do eu, como é feito pela metafísica tradicional (que Levinas chamava de " ontologia "). Levinas prefere pensar na filosofia como a "sabedoria do amor" em vez do "amor à sabedoria" . Em sua opinião, a responsabilidade para com o Outro precede qualquer "busca objetiva da verdade"
Seu filho é o compositor Michaël Levinas . Entre seus alunos mais famosos está o rabino Baruch Garzon, que aprendeu filosofia com Levinas na Sorbonne e mais tarde se tornou um dos rabinos mais importantes do mundo de língua espanhola.
Texto extraído da : https://he.wikipedia.org/wiki/
Fragmentos das ideias de Emmanuel Lévinas
O Outro
"O Outro metafísico é outro de uma alteridade que não é formal, de uma alteridade que não é um simples inverso da identidade, nem de uma alteridade feita de resistência ao Mesmo, mas de uma alteridade anterior a toda a iniciativa, a todo o imperialismo do Mesmo; outro de uma alteridade que não limita o Mesmo, porque nesse caso o Outro não seria rigorosamente Outro: pela comunidade da fronteira, seria, dentro do sistema, ainda o Mesmo. O absolutamente Outro é Outrem; não faz número comigo. A coletividade em que eu digo ‘tu’ ou ‘nós’ não é um plural de ‘eu’. Eu, tu, não são indivíduos de um conceito comum." (extraído de LEVINAS, E. Totalidade e infinito. Trad. José Pinto Ribeiro. Lisboa: Edições 70, 1988, p.26.)
O rosto
"O modo como o Outro se apresenta, ultrapassando a idéia do Outro em mim, chamamo-lo, de fato, rosto. Esta maneira não consiste em figurar como tema sob o meu olhar, em expor-se como um conjunto de qualidades que formam uma imagem. O rosto de Outrem destrói em cada instante e ultrapassa a imagem plástica que ele me deixa, a idéia à minha medida e à medida do seu ideatum – a idéia adequada. Não se manifesta por essas qualidades, mas kath'autó. Exprime-se. " (extraído de LEVINAS, E. Totalidade e infinito. Trad. José Pinto Ribeiro. Lisboa: Edições 70, 1988, p.38.)
A idéia do Infinito
"Voltando à noção cartesiana do infinito – ‘à idéia do infinito’ colocada no ser separado pelo infinito – retém-se a sua positividade, a sua anterioridade relativamente a todo o pensamento finito e a todo o pensamento do finito, a sua exterioridade em relação ao finito. Foi a possibilidade do ser separado. A idéia do infinito, o transbordamento do pensamento finito pelo seu conteúdo, efetua a relação do pensamento com o que ultrapassa a sua capacidade, com o que a todo o momento ele apreende sem ser chocado. Eis a situação que denominamos acolhimento do rosto. A idéia do infinito produz-se na oposição do discurso, na socialidade. A relação com o rosto, com o outro absolutamente outro que eu não poderia conter, com o outro, nesse sentido, infinito, é no entanto a minha Idéia, um comércio. Mas a relação mantém-se sem violência – na paz com essa alteridade absoluta. A ‘resistência’ do Outro não faz violência, não age negativamente, tem uma estrutura positiva: ética. A primeira revelação do outro, suposta em todas as outras relações com ele, não consiste em apanhá-lo na sua resistência negativa e em cercá-lo pela manha. Não luto com um deus sem rosto, mas respondo à sua expressão, à sua revelação. " (extraído de LEVINAS, E. Totalidade e infinito. Trad. José Pinto Ribeiro. Lisboa: Edições 70, 1988, p.176.)
O desejo metafísico
"«A verdadeira vida está ausente.» Mas nós estamos no mundo. A metafísica surge e mantém-se neste álibi. Está voltada para o «outro lado», para o «doutro modo», para o «outro». Sob a forma mais geral, que revestiu na história do pensamento, ela aparece, de facto, como um movimento que parte de um mundo que nos é familiar - sejam quais forem as terras ainda desconhecidas que o marginem ou que ele esconda - , de uma «nossa casa» que habitamos, para um fora-de-si estrangeiro, para um além. O termo desse movimento - o outro lado ou o outro - é denominado outro num sentido eminente. Nenhuma viagem, nenhuma mudança de clima e de ambiente podem satisfazer o desejo que para lá tende. O Outro metafisicamente desejado não é «outro» como o pão que como, como o país em que habito, como a paisagem que contemplo, como, por vezes, eu para mim próprio, este «eu», esse «outro». Dessas realidades, posso «alimentar-me» e, em grande medida, satisfazer-me, como se elas simplesmente me tivessem faltado. Por isso mesmo, a sua alteridade incorpora-se na minha identidade de pensante ou de possuidor. O desejo metafísico tende para uma coisa inteiramente diversa, para o absolutamente outro." (extraído de LEVINAS, E. Totalidade e infinito. Trad. José Pinto Ribeiro. Lisboa: Edições 70, 1988, p.21.)
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A in-condição humana
"Podemos mostrar-nos escandalizados por esta concepção utópica e, para um eu, inumana. Mas a humanidade do humano – a verdadeira vida – está ausente. A humanidade no ser histórico e objetivo, a própria aberta do subjetivo, do psiquismo humano, na sua original vigilância ou acalmia, é o ser que se desfaz da sua condição de ser: o des-inter-esse. É o que quer dizer o título do livro: ‘de outro modo que ser’. A condição ontológica desfaz-se, ou é desfeita, na condição ou incondição humana. Ser humano significa: viver como se não se fosse um ser entre os seres. Como se, pela espiritualidade humana, se invertessem as categorias do ser, num ‘de outro modo que ser’. Não apenas num ‘ser de modo diferente’; ser diferente é ainda ser. O ‘de outro modo que ser’, na verdade, não tem verbo que designe o acontecimento da sua in-quietude, do seu des-inter-esse, da impugnação deste ser – ou do esse – do ente. (...) De fato, trata-se de afirmar a própria identidade do eu humano a partir da responsabilidade, isto é, a partir da posição ou da de-posição do eu soberano na consciência de si, deposição que é precisamente a sua responsabilidade por outrem. (...) Tal é a minha identidade inalienável de sujeito ." (extraído de LEVINAS, E. Ética e Infinito: diálogos com Philippe Nemo. Trad.: João Gama. Lisboa: Edições 70, 1988, p.92-93.)
Ser, guerra e totalidade
"A face do ser que se mostra na guerra fixa-se no conceito de totalidade que domina a filosofia ocidental. Os indivíduos reduzem-se aí a portadores de formas que os comandam sem eles saberem. Os indivíduos vão buscar a essa totalidade o seu sentido (invisível de fora dela). A unicidade de cada presente sacrifica-se incessantemente a um futuro chamado a desvendar o seu sentido objetivo. Porque só o sentido último é que conta, só o último ato transforma os seres neles próprios. Eles serão o que aparecerem nas formas, já plásticas, da epopéia. " (extraído de LEVINAS, E. Ética e infinito: diálogos com Philippe Nemo. Trad.: João Gama. Lisboa: Edições 70, 1988, p.10.)
A responsabilidade frente ao Deus ausente
"Deus que vela sua face não é, pensamos, uma abstração de teólogo nem uma imagem de poeta. É a hora em que o indivíduo justo não encontra nenhum recurso exterior, em que nenhuma instituição o protege, em que a consolação da presença divina no sentimento religioso infantil se nega também, em que o indivíduo apenas pode triunfar em sua consciência, ou seja, necessariamente no sofrimento. Sentido especificamente judeu do sofrimento que não toma em nenhum momento o valor de uma expiação mística pelos pecados do mundo. A posição de vítimas em um mundo em desordem, ou seja, em um mundo onde o bem não chega a triunfar, é sofrimento. Ele [o sofrimento] revela um Deus que, renunciando a toda manifestação solícita, convoca à plena maturidade do homem responsável integralmente. Mas no mesmo instante, este Deus que vela sua face e abandona o justo à sua justiça sem triunfo – este Deus longínquo – vem do interior. Intimidade que coincide, para a consciência, com o orgulho de ser judeu, de pertencer concretamente, historicamente, estupidamente ao povo judeu. “Ser judeu, isso significa... nadar eternamente contra a imunda e criminosa correnteza humana... Eu sou feliz em pertencer ao povo mais infeliz de todos os povos da terra, ao povo cuja Thorá representa o que há de mais elevado e de mais belo nas leis e ensinamentos.” A intimidade do Deus viril se conquista numa provação extrema. Por minha pertença ao povo judeu que sofre, o Deus longínquo se torna meu Deus. “Agora eu sei que tu és verdadeiramente meu Deus, pois tu não saberias ser o Deus daqueles cujos atos representam a mais horrível expressão de uma ausência de Deus, militante.” O sofrimento do justo por uma justiça sem triunfo é vivido concretamente como judaísmo. Israel – histórica e carnal – tornando-se novamente categoria religiosa." (extraído de «Aimer la Thora plus que Dieu», In: LEVINAS, E. Difficile Liberté: essais sur le judaisme. Paris: Albin Michel, 1963/ Librairie Générale Française, 1984 (Le Livre de Poche), p.201-206.)

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11419600653?profile=originalO cotidiano só reserva tempo para as nossas projeções da realidade que vivemos. Quase mantemos a pouca lembrança sobre o mundo espiritual, só fazendo quando a nossa existência é questionada pela enfermidade, e aí descobrimos que somos passageiros de uma grande viagem, que algumas vezes é antecipada, sem probabilidades de adiamento.

Somos ávidos pelo manifestar do milagre, do sobrenatural, isso faz parte do nosso imaginário e fantasias. Quando alguém nosso adoece, ou mesmo um amigo, sempre ouvimos alguém dizer: “Ore por mim estou muito doente”, e nós assim fazemos. No entanto precisamos saber que as coisas que se passam neste plano físico, precisam ser resolvidos por aqui mesmo, e algumas vezes pedidos ao Criador que levante um profissional de saúde para resolver o problema. No entanto há instantes que realmente tudo foge do controle, e aí só o Eterno interferindo nas leis naturais e espirituais.

Foi assim com um Rei chamado Ezequías, quando o anjo lhe disse: “põe tua vida em ordem porque morrerás”. A tristeza e a angústia fez deprimir o tão experimentado Monarca que abençoava a muitos, aí deu-se conta, de como era efêmera a sua existência. Em profunda reflexão chorou, e pediu ao Criador para que lhe desse oportunidade, de viver mais um pouco e cumprir o seu desiderato. O Criador permitiu e ele viveu mais dez anos. Somente o Criador pode mudar o curso dos acontecimentos da história. Que bom? Chegou o Shabat, Shabat Shalom!

by Moréh Avraham Bar-Zohar (Altamiro Paiva)

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VISÕES DA KABBALAH – OS FILHOS DE ELOHIM 2

11419602290?profile=original“Os “Filhos de Elohim” são dois arcanjos, Uzah e Azael. Eles entraram no mundo físico, permaneceram aqui mais de 72 horas e ficaram presos. Eles se casaram, conscientemente, com as filhas de Adão, contaminando a consciência genética e passando a ter influência muito forte na escravidão e no trabalho dos feiticeiros. Os anjos bloqueiam a lembrança nos homens da existência do Paraíso − essa é a fonte da feitiçaria que existe no mundo, pois feitiçaria não é apenas fazer mal a uma ou outra pessoa.

A fonte da contaminação são esses dois anjos que caíram e criaram a ilusão. E esse bloqueio nos impede de perceber que vivemos em um mundo de ilusão! Eles nos impedem de perceber que a morte é a maior ilusão que a mente humana criou sob a influência deles. O fato de que eles não são sujeitos à morte faz com que não sintam a dor de viver com a morte, e assim paralisam a sensação da morte no ser humano. Esta é a razão pela qual o ser humano deixa de procurar a cura”.


Saltoun, Rabino Joseph. Árvore da Vida (Locais do Kindle 863-871). Bookess. Edição do Kindle.


Compilado by Avraham Bar-Zohar (Altamiro Paiva)

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SOBRE A SABEDORIA DA KABBALAH

A sabedoria da cabala é fundamentada em três livros sagrados que contêm todos os segredos dos mistérios do universo, e que uma vez compreendidos, nos direcionam à realização de uma vida muito significativa. São eles:

  1. Torá – O antigo testamento da bíblia, também denominada “Os cinco livros de Moisés”, o mais codificado de todos os textos;11419602667?profile=original
  2. o Zohar – que antecipou em muitos séculos importantes descobertas da ciência;
  3. o Sefer Ietsirá – um pequeno pergaminho repleto de fórmulas sobre o funcionamento do universo, considerado também o mais antigo livro de astrologia da humanidade.

Mecler, Ian. O Poder de Realização da Cabala (Locais do Kindle 156-163). Editora Record. Edição do Kindle.

Compilado by Moréh Avraham Bar-Zohar (Altamiro Paiva).

 

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A Torá sem duvida foi, o alicerce da primeira revolução social ocorrida na Humanidade, a 3500 anos atrás, e se sua plataforma fosse apresentada no atual mundo conturbado de hoje com certeza seria considerada muito "Esquerdista", mas muito e muito antes de alquem sonhar com as teorias socialistas, capitalistas ou a divisão do mundo entre direita e esquerda os princípios de Justiça e igualdade social já fazia parte das leis judaica, que não erão somente uma obrigação, mais uma exigência de ser colocado em pratica durante toda as nossas vidas .
Podemos dizer que a Torá, foi a primeira constituição que rege a forma de conviver e de se comportar numa sociedade humana, onde suas leis são claras e específicas que logicamente temos que entender a linguagem da Torá dentro da realidade cultural e religiosa de seu tempo! Alguns exemplos:
O direito a um dia de descanso na semana (Shabat)
A libertação de escravos
A quitação de dívidas
A obrigação de ajudar um órfão,uma viúva ou um pobre necessitado.
Distribuição melhor da riqueza
Amar e respeitar os convertidos
Não odiar um judeu
Não oprimir os fracos
Amar ao próximo
Amar ao estrangeiro
Honrar aos mestres e idosos
Respeitar aos pais
Salvar a vida dos perseguidos
Pagar os salários em dia
Não Entregar um escravo fugitivo
O Direito do trabalhador de comer e usufruir o produto que trabalha
Não oprimir um empregado atrasando o pagamento de seus salários Etc...
Esses principios judaico aspiram à justiça e à maior igualdade social entre as pessoas, expressa de forma clara e absoluta o desejo de criar uma sociedade mais justa, mais igualitária afirma a proteção dos direitos dos trabalhadores,o respeito ao extrangeiro, ensina aos ricos e aos seus governantes a responsabilidade de maior destribuição das riquezas com objetivo que cada um tenha o direito as suas necessidades básicas para poder viver com dignidade e dá oportunidade igual para todos.
Yom Kippur se aproxima e esse é um período continuo de reflexão , e sobretudo um exclente momento para avaliar o nosso comportamento humano. É hora de refletir sobre a qualidade moral de nossos valores e ações, por isso é bom lembrar nesses 10 dias de Iemei Teshuva um pouco desses valores de Igualdade,direitos,deveres e Justiça escrito na Torá para saber escolher o verdadeiro caminho do retorno e fazer Teshuva a pratica aos valores da moral e da ética Judaica.

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Jaredim vs. Drusos Joseph Hodara

No pocos judíos en Israel conocen deudas con jóvenes drusos que sirven en las fuerzas armadas y en los servicios secretos del país. Incluso líderes como Netanyahu y Bennet confiesan que en no pocas ocasiones se han eximido de peligros en la actividad política y militar merced a la oportuna ayuda de jóvenes drusos. Y no pocos diplomáticos de este origen sirven con singular éxito en embajadas y consulados del país, además de contribuir en todas las ramas de la economía nacional.
Ciertamente, conservan celosamente su identidad en las localidades que habitan. Pero nadie ha conocido alguna vez expresiones hostiles en el Carmel, en la Galilea e incluso en Ramat Hagolán. Más aún: saben y aceptan que sus creencias religiosas tienen origen en el profeta judío Ytró y en no pocas ideas cardinales de la Kabalá. Y desde los años treinta, incluyendo todos los episodios bélicos en los que Israel debió tomar parte, la lealtad de los drusos no conoció sombra alguna.
En filoso contraste aparecen los jaredim. Nada o excepcionalmente aportan a la defensa del país; rechazan su legitimidad; imponen a la sociedad civil judía – que en rigor desprecian – principios y prácticas hostiles a la cultura secular que de momento prevalece en Israel. Actitudes que no les impiden votar en favor de representantes y causas que, si fueran mayoritarios, conducirían al desplome de Israel como entidad nacional.
Y sin embargo, la reciente ley sobre la singularidad judía de Israel castiga a los drusos y aplaude a los jaredim. Enloqueció la Knesset ? Teme el veredicto de los Cielos más que los mandatos de la secular justicia? La amnesia histórica guía hoy sus imprudentes deliberaciones?
Interrogantes que la lúcida ciudadanía israelí hoy levanta. No son pocos los conflictos y las ambivalencias que Israel – como país y como cultura – debe resolver. Para qué multiplicarlos con desviadas decsiones?
Cabe aún esperar que la razón secular y la sensatez reconquistarán a Netanyahu y a su gabinete. O quizás la anunciada protesta multitudinaria de drusos y de judíos le devolverá el equilibrio perdido. Digamos de momento amén y amén.

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Parashat R'eih (porção da Torá R’eih)

ESTUDO DE TEXTO PARA O SHABAT
30 de 5778 - 11 de agosto de 2018

Parashat R'eih (porção da Torá R’eih):11419599101?profile=original

Deuteronômio 11: 26-28: Veja, neste dia ponho diante de vós a bênção e a maldição:

A bênção, se você obedecer aos mandamentos do Eterno seu Deus que eu lhes dei neste dia; e a maldição, se você não obedecer aos mandamentos do Eterno seu Deus, se afastando do caminho que eu lhes ordeno neste dia seguindo a outros deuses, se não a Elohim.

Comentário sobre o R'eih:

“A sidrah começa com a palavra“ ver ”, que no hebraico está no singular. Depois disso, no entanto, o texto muda para o plural. A razão é que, enquanto os mandamentos são colocados diante de todo o povo, cada um indivíduo deve "ver" e decidir se deve obedecer ou desobedecer. "- Bachya Bem Asher (n. 1255 Zaragoza, Espanha)

Comentário sobre Elul e Tshuvah:

Torne um costume, passar algum tempo meditando sobre a t'shuvah antes de qualquer oração ou estudar, e também antes de ir dormir. Cada um de nós, em nossas próprias palavras íntimas, podemos fazer um trabalho de alma rigoroso sem qualquer autojustiça ou defensiva postura. Este é um momento para revisão e retorno da alma. Esteja ciente, no entanto, que Tshuvah não deve ser um momento de tristeza, autopunição, autodesprezo, ou autocrítica destrutiva.

Como um discípulo do grande Vidente de Lublin ensinou:

"Quando você orar por tshuvah, expresse suas esperanças! Entre em um estado de Tshuvah na alegria e expansividade do espírito! Não de tristeza, estresse e sentimentos de empobrecimento. "Rabi Meshulam Zusha de Hanipol (n. 1718) Hanow, Polônia).
Text Study for Mishkan – by Cantor Julia Cadrain (Judaísmo Reformista)
Tradução livre by Moréh Avraham Bar-Zohar (Altamiro Paiva).

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11419596257?profile=original“Soprai o Shofar na Lua Nova, no tempo fixado como dia da nossa festa. (Tehilim (Salmos) 81:4, Biblia Hebraica).

 

 

Começou em 10 de agosto, ao por do sol a Lua Nova de Virgem. Não se trata de horóscopo a Astrologia Kabalistica Judaica não submete o homem ao prenúncio, mas sinaliza situações deste período. O sexto signo, representado por virgem, é associado à crítica. Dentro do enfoque cabalístico a transformação é outra palavra chave, já que a crítica é algo necessário e que precede a transformação. O aspecto negativo é a crítica indiscriminada a tudo e a todos, ou seja, a próprio Lashon Hará (maledicência).

A letra Yud, associada à Virgem, é de acordo com o Zohar a letra com a maior concentração de energia. Ela é a única letra suspensa, vencendo a energia da gravidade e, portanto com maior liberdade dentro do mundo físico. Por ser suspensa ela é menos vulnerável às energias negativas, representando por isso a purificação que deveria preceder qualquer processo de transformação.

A letra Resh é associada à Mercúrio, regente de Virgem e também de Gêmeos. Ela é indicada a serenidade necessária para que possamos perceber o mundo a nossa volta. A meditação nestas letras promove nossa purificação. A utilização do Livre Arbítrio muda o curso dos acontecimentos. Está também iniciada a caminhada rumo a Rosh Hashanáh.

Scanear essas letras da direita para a esquerda durante este período nos dar poder para mantermos o nosso equilíbrio emocional, e controlarmos nossas avaliações, que devem ser feitas com serenidade, ou seja, devemos ser críticos, mas construtivos, e vencermos a maledicência, a má língua.

Morèh Avraham Bar-Zohar (Altamiro Paiva)

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