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Murió el periodista Moti Kirschenbaum - AURORA

El veterano y célebre periodista Mordechai "Moti" Kirschenbaum falleció, un día después de haber cumplido 76 años.

Kirschenbaum, era junto con Yaron London, presentador del programa “London at Kirschenbaum” del Canal 10 de la televisión, y había filmado una variedad de documentales.

Nacido en Kfar Saba en 1939, Kirschenbaum fue uno de los fundadores de la televisión nacional, sirviendo como editor del programa de noticias “Mabat” y de “Nikui Rosh”.

Entre 1993 y 1997, se desempeñó

como director general de la Autoridad de Radiodifusión de Israel.

En 1976 fue galardonado con el Premio Israel “en arte de radio, televisión y cine”.

En octubre de 2009, la Asociación de Periodistas lo premió por sus logros alcanzados durante toda su vida, junto a Yaron London y al periodista del diario Yediot Aharonot, Sever Plotzker, y por su contribución a los medios nacionales de comunicación.

Ha sido sobrevivido por su viuda y sus cuatro hijos

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Anne Frank, testemunho e símbolo - Heliete Vaitsman

Anne Frank, testemunho e símbolo

http://www.rocco.com.br/

A singularidade do testemunho, a marca indelével: 70 anos depois de sua morte (em fevereiro de 1945, de tifo, no campo de Bergen-Belsen), Anne Frank parece uma figura “real”, a mocinha sorridente que todos nós um dia conhecemos. Vizinha, filha adolescente, amiga. Também celebridade: seu Diário tornou-se best seller internacional, exposições itinerantes e filmes sobre sua história dão volta ao mundo, uma clicada no Google aponta 157 milhões de resultados com seu nome.

diario

E, ainda assim, um livro como O Mundo de Anne Frank, de Janny van der Molen, originalmente escrito para o público juvenil, nos deixa com lágrimas nos olhos. Não por ser piegas, o que ele não é. Tampouco por ser didático, o que ele é  na medida certa, introduzindo aos poucos o leitor ao universo do Holocausto, definido por François Lyotard como “o terremoto que destruiu os instrumentos de mensuração de terremotos”. No momento em que uma avalanche de refugiados implora abrigo à Europa, retorna outro grito de socorro: “O pai de Anne escreveu carta após carta para tentar levar a família pra os Estados Unidos. Ou então Cuba. Apesar de não demonstrar, ele estava desesperado. Mas todas as suas tentativas fracassaram. Não conseguiram sair da Holanda”, informa a autora ao falar das normas que impuseram aos judeus o uso da estrela de Davi e o isolamento social antes de despachá-los para a morte.

Copia de jodenster

Só o pai, Otto, sobreviveu – o que evoca, para uma leitora como eu, as figuras que chegavam ao Rio, nos anos 50, náufragos de fatos que crianças não deviam conhecer. Roupas pesadas, olhar fugidio, eram imigrantes acolhidos pela comunidade judaica com simpatia, ajuda material e…incômodo – eram o testemunho vivo da normalidade abalada para sempre, feriam com sua miséria a rotina pacata que acreditávamos inabalável.

A infância burguesa europeia, relatada com minúcias por van der Molen, também parecia inabalável. Aqui, o destino individual dá rosto aos números tétricos e os dados precisos, resultantes de pesquisa extensa, fortalecem a relevância do símbolo. O mundo de Anne Frank foi escrito com apoio da Casa de Anne Frank, um dos museus mais populares de Amsterdã (em 2014 teve o recorde de 1.230.000 visitantes). Museu que também pode ser visitado via computador, em 3D, emocionante e contraditório em alguns aspectos – deveria a vida interrompida aos 15 anos desembocar em lojinha de lembranças? Anne Frank também pode ser baixada em aplicativos para celular e tablet, e a gente pode percorrer com ela as ruas calmas da cidade.

Copia de fam aan tafel 2

Graças ao Diário e às numerosas fotos familiares (Otto gostava de fotografar), foi possível recriar a vida que representa outras vidas – do nascimento de Anne em 1929, em Frankfurt, ao exílio na Holanda em 1933, à ida para o esconderijo em 1942 e à prisão em 1944. A partir daí, até a morte, imagens macabras não são mostradas. De alguma forma, contudo, somos convidados a pensar nas condições que levaram um regime político totalitário ao poder – na esteira de uma crise econômica – e na eficácia da destruição metódica e planificada que jamais poupou as crianças (um milhão e meio delas foram mortas no Holocausto).

Anne Frank não precisa ser lida como uma representação de “idealismo juvenil” em tempos belicosos. Sua tragédia foi especificamente judaica. Ela não foi morta porque os maus (alemães) invadiram um país vizinho (Holanda), e sim no contexto da política de extermínio que não distinguiu classe social, gênero ou ideologia. O livro se abre para reflexões que vão além das que ressaltam a suposta “força” de um pequeno núcleo familiar. Qual foi o papel dos holandeses naquilo tudo? – ao longo dos canais pontilhados de barcos, caminham hoje as pessoas cujos pais, ou tios, ou vizinhos, colaboraram com os nazistas, e também aquelas que só desviaram o olhar – dos 70 mil judeus que viviam em Amsterdã em 1940, apenas 10 mil sobreviveram.

Copia de prikkeldraad

Mas não sou pessimista. Também caminham ali, em contraponto, os fantasmas solidários e os exemplos da compaixão humana – como os daqueles que esconderam os perseguidos, e os da dona de casa holandesa que acolheu um bebê de três meses, entregue dentro de uma mala, que cresceu para se tornar o rabino liberal Avrahan Soetendorp.

Afirma-se que é preciso lembrar para impedir que situações assim aconteçam novamente. Mas o que é eficaz, o que é mera catarse, o que é lugar-comum? Não esqueçamos que o papel dos monumentos ao Holocausto é uma discussão em pleno curso. Uma das frases mais citadas de Anne é “apesar de tudo ainda acredito que as pessoas têm mesmo bom coração”. Ela tinha 15 anos e imaginação suficiente para abrigar todos os desejos do mundo. Aos adultos, reféns da geopolítica, só nos resta desejar (suspendendo a descrença) que os mortos sem sepultura, como ela, não voltem a assombrar a humanidade.

Heliete Vaitsman, jornalista e escritora, autora de O cisne e o aviado

http://www.rocco.com.br/index.php/anne-frank-testemunho-e-simbolo/

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Yom Kipur 5776 – Jayme Fucs Bar

Me Perdoe Eloim!

Mas desejo confessar algo das profundezas de meu coração!

 Me Perdoe Eloim!

Mas o meu desejo é fazer a você algumas perguntas! Mas você não necessita responder!

  Me Perdoe Eloim!

Por usar o meu livre arbítrio, e a minha liberdade na qual recebi de você para te questionar!

 Me Perdoe Eloim!

Por querer te interrogar e não saber controlar o meu desejo de te Perguntar!

 Me Perdoe Eloim!

Por querer saber por que existe tantas guerras, e destruição neste mundo! Por que tanta violência e o ódio em seu nome!

 Me Perdoe Eloim!

Mas gostaria de saber aonde você está!

 Me Perdoe Eloim!

Mas neste Yom Kipur não vou  pedir perdão a você !

 Me Perdoe Eloim!

Por ter aprendi que o Perdão é de minha responsabilidade com o outro e não tem nada a ver com você!

 Me Perdoe Eloim!

Mas neste Yom Kipur será sagrado pedir perdão...

Perdão! Ao Meu Pai e Minha Mãe! Por não conseguir dar a atenção necessária que eles muito merecem!

Perdão! Ao Meu Irmão! Por não conseguir ajuda-lo conforme gostaria!

Perdão! A Minha Irmã! Pela distância e o tempo que não nos encontramos em Família!

Perdão! A Meus Filhos! Por não poder ser para eles a mãe que tanto lhes falta!  

Perdão! A minha ex companheira! Por não ter conseguido compreende-la!

Perdão! As pessoas na qual trabalho em Nachshon ! Por não conseguir sempre ajuda-las a resolver os seus problemas e seus desejos!

Perdão! A todos vocês meus queridos amigos e amigas! Perdão Por algo que fiz e não sei!

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No último ano e meio aumentou o número de olim (imigrantes judeus) do maior país da América do Sul. Ao contrário da situação da França, eles não temem serem perseguidos por conta de seu judaísmo. Tradução livre da matéria de Judy Maltz – 31.08.2015, no diário Haaretz. Vitamina de frutas e lojas de sucos encontram-se […]

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A fuga de Obama para Társis

Como parte da observância de Yom Kippur, na tarde de quarta-feira, os judeus estarão lendo em sinagogas de todo o mundo o Livro de Jonas.

 

Como os outros livros que formam a coleção conhecida como as Escrituras Hebraicas, Jonas enquadra conceitos que os judeus usam para entender a natureza humana e a maneira como o mundo funciona.

 

O pequeno texto de apenas quatro capítulos é realmente um grande tratado sobre o comportamento humano em geral e a liderança em particular. Estes são considerados numa perspectiva completamente moral: o pecado, a punição, o arrependimento, a justiça em relação a misericórdia.

 

O que torna este abordagem tão digno é que ele é o resultado da acumulação de centenas de anos de experiência humana.

 

A trama começa com Jonas comissionado para entregar a cidade de Nínive uma séria advertência: nota foi tomada de "sua-maldade."

 

A tarefa não combinava com ele, assim que Jonas "começou a fugir para Társis." Uma metáfora para significar que ele foi na direção exatamente oposta à de Nínive.

 

Abraham Maslow, o fundador da psicologia humanista, chamou essa atitude o "Síndrome de Jonas." Este é o medo de estar sozinho, a fuga de grandeza, e a falta de vontade de enfrentar os obstáculos inevitáveis ​​da vida.

 

Quando o navio que está levando Jonas para Társis torna-se envolvido em uma terrível tempestade que ameaça destruir a embarcação, e enquanto todos a bordo tentam desesperadamente de fazer tudo quanto possível para evitar afundar-se, Jonas está profundamente adormecido no porão.

 

Esta é a imagem do homem que a Bíblia considera reprovável: o ser humano que diz que há tarefas morais demasiado grandes para ser confrontadas. O ser humano que, quando confrontando a determinação de uma nação para impor sua vontade sobre os outros só vê um mal pior em confrontá-los.

 

Os judeus leem as Escrituras, por muitas razões. Uma das principais é assegurar que as experiências do passado não são perdidas. Não surpreende, portanto, que para os judeus, as ações e desejos do Irã não são muito diferentes das do antigo império que tinha sua capital em Nínive e os muitos outros que o seguiram.

 

Para o presidente Obama, o principal problema com o Irã é a sua capacidade para produzir bombas atômicas durante seu mandato na Casa Branca. Em linha com o seu pensamento, ele optou por uma "desatenção seletiva" da determinação do regime clerical do Irã de exportar por todos os meios possíveis em todo o mundo sua revolução islâmica.

 

Indicativa da atitude do presidente dos Estados Unidos em relação a história, o que poderia até ser rotulado seu "síndrome de Jonas," foi sua recente confissão em uma cúpula de países da América Latina: "Francamente eu não estou interessado em disputas que, começaram antes de eu nascer"

 

Quando, eventualmente, no livro de Jonas, os ninivitas são confrontados com um definitivo: "Quarenta dias mais, e Nínive será subvertida", o povo de Nínive acreditaram e "se arrepetiram do seu mau caminho de vida."

 

A história está repleta de situações que fazem a história bíblica de Jonas plausível.

 

Ela também está pavimentada com o sofrimento e a destruição causada pela "fuga para Társis" e "dormir no porão do navio."

 

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A fuga de Obama para Társis

Como parte da observância de Yom Kippur, na tarde de quarta-feira, os judeus estarão lendo em sinagogas de todo o mundo o Livro de Jonas.

 

Como os outros livros que formam a coleção conhecida como as Escrituras Hebraicas, Jonas enquadra conceitos que os judeus usam para entender a natureza humana e a maneira como o mundo funciona.

 

O pequeno texto de apenas quatro capítulos é realmente um grande tratado sobre o comportamento humano em geral e a liderança em particular. Estes são considerados numa perspectiva completamente moral: o pecado, a punição, o arrependimento, a justiça em relação a misericórdia.

 

O que torna este abordagem tão digno é que ele é o resultado da acumulação de centenas de anos de experiência humana.

 

A trama começa com Jonas comissionado para entregar a cidade de Nínive uma séria advertência: nota foi tomada de "sua-maldade."

 

A tarefa não combinava com ele, assim que Jonas "começou a fugir para Társis." Uma metáfora para significar que ele foi na direção exatamente oposta à de Nínive.

 

Abraham Maslow, o fundador da psicologia humanista, chamou essa atitude o "Síndrome de Jonas." Este é o medo de estar sozinho, a fuga de grandeza, e a falta de vontade de enfrentar os obstáculos inevitáveis ​​da vida.

 

Quando o navio que está levando Jonas para Társis torna-se envolvido em uma terrível tempestade que ameaça destruir a embarcação, e enquanto todos a bordo tentam desesperadamente de fazer tudo quanto possível para evitar afundar-se, Jonas está profundamente adormecido no porão.

 

Esta é a imagem do homem que a Bíblia considera reprovável: o ser humano que diz que há tarefas morais demasiado grandes para ser confrontadas. O ser humano que, quando confrontando a determinação de uma nação para impor sua vontade sobre os outros só vê um mal pior em confrontá-los.

 

Os judeus leem as Escrituras, por muitas razões. Uma das principais é assegurar que as experiências do passado não são perdidas. Não surpreende, portanto, que para os judeus, as ações e desejos do Irã não são muito diferentes das do antigo império que tinha sua capital em Nínive e os muitos outros que o seguiram.

 

Para o presidente Obama, o principal problema com o Irã é a sua capacidade para produzir bombas atômicas durante seu mandato na Casa Branca. Em linha com o seu pensamento, ele optou por uma "desatenção seletiva" da determinação do regime clerical do Irã de exportar por todos os meios possíveis em todo o mundo sua revolução islâmica.

 

Indicativa da atitude do presidente dos Estados Unidos em relação a história, o que poderia até ser rotulado seu "síndrome de Jonas," foi sua recente confissão em uma cúpula de países da América Latina: "Francamente eu não estou interessado em disputas que, começaram antes de eu nascer"

 

Quando, eventualmente, no livro de Jonas, os ninivitas são confrontados com um definitivo: "Quarenta dias mais, e Nínive será subvertida", o povo de Nínive acreditaram e "se arrepetiram do seu mau caminho de vida."

 

A história está repleta de situações que fazem a história bíblica de Jonas plausível.

 

Ela também está pavimentada com o sofrimento e a destruição causada pela "fuga para Társis" e "dormir no porão do navio."

 

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SHANÁ TOVÁ DO JH DO PARANÁ À TODOS!

Quero desejar a todos os membros da CJHB um SHANÁ TOVÁ mais que especial em agradecimento pelo esforço dedicado nos preparativos, durante toda a semana, para que realizássemos essa linda festa. Que nos próximos 10 dias até YOM KIPUR todos continuem no mesmo espírito, de União e Amor, para que possamos fazer jus aos três princípios básicos que norteiam o Judaísmo Humanista.
Foi lindo ver as crianças correndo e brincando lá fora e alimentando a esperança de continuidade da Nossa Cultura e Tradições.
O Judaísmo Humanista do Paraná está de Parabéns!

( P.S. : Agradecemos ao Nosso Querido RabinoJayme Fucs por sua vida e desejamos que o Eterno de Israel continue lhe abençoando com Amor e Sabedoria pelo novo ciclo se inicia! )

SHANÁ TOVÁ A TODOS DO JH!!!

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Hora de encher a boca de mel e pedir perdão não apenas para Deus, mas também para os homens. E de correr para Jerusalém para rezar as Selichot com uns tantos outros milhares de judeus, ajudando a transformar a Cidade Velha no palco de um show que já virou tradição em Israel. O ano novo […]

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11419596063?profile=originalNome hebraico do mês: Tishrei
 
Aspectos do mês:
 
Adão e Eva foram criados nesse mês e desta forma todos nós temos um pouco de Libra. Por isso estamos sempre com algum dilema qualquer na nossa vida.
 
O mês de libra enfatiza a necessidade de mudança, o que significa ir em direção a um novo começo, de assumir novas responsabilidades e vencer as atitudes negativas assumidas pela ação do Criador, que resultarão em compromissos para o ano todo em diversas áreas. Esteja aberto a novas ideias e seja flexível. Você notará jogos de poder e questões de controle em ação no trabalho e na vida pessoal. Não se sinta ameaçado.
 
É nesse mês conectamos com as aberturas cósmicas mais importantes para definir o nosso destino: Rosh ha shana, Yom Kipur, entre outras mais.
Moré Altamiro Paiva
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Na parashá dessa semana, NITSAVIM, Moshe reúne o Povo pela última vez e a base do seu discurso está no ARREPENDIMENTO.
Quero trazer aqui um texto de Gustavo Gitti “ MEU CORPO SOBRE O ARREPENDIMENTO” para a reflexão dessa semana.
O que quero com isso é refletir sobre: “SE NÃO TIVESSEMOS AGIDO DA FORMA COMO AGIMOS, SERÍAMOS OS MESMOS?

Meu corpo sobre o arrependimento ( Por Gustavo Gitti )

Se te casas, arrependes-te;
se não te casa, arrependes-te também;
cases-te ou não te cases, arrependes-te sempre.
Ri-te das loucuras do mundo e irás arrepender-te;
chora sobre elas, e arrependes-te também;
ri-te das loucuras do mundo ou chora sobre elas,
e de ambas as coisas te arrependes;
quer te rias das loucuras do mundo,
quer chores sobre elas irás sempre arrepender-te.
Acredita numa mulher, e irás arrepender-te,
não acredites nela e arrependes-te também;
acredites ou não numa mulher, arrependes-te de ambas as coisas.
Enforca-te, e arrependes-te;
não te enforques, e na mesma te arrependes.
É esta, meus senhores, a quintessência de toda a sabedoria da vida.
(Søren Kierkegaard)

Já me deparei muito com “Meus pensamentos sobre…”, mas o que importa é filosofia com corpo(como disseram no texto sobre as qualidades do homem guerreiro). Nosso corpo sobre… Deitado, estirado, envolvendo, envolvido, respirando, se movendo sobre algo.
As idéias sobre o arrependimento são várias. Citações múltiplas em qualquer local. Teoria, teoria, teoria. E o que o corpo fala? Ele se contorce, geme, pulsa o arrependimento. O que me interessa aqui é descrever esse movimento, não tanto filosofar sobre o conceito de arrependimento na obra de Kierkegaard.
A idéia do arrependimento supõe uma negação de algo no passado, um desejo por outro caminho, um impulso de ter ido a outro lugar, feito outra coisa, agido de forma diferente. A negação do passado é uma negação do presente. Pensar “Queria ter feito diferente” é o mesmo que dizer “Quero ser outro”. Ora, como o corpo sente isso? Sensação parecida com olhar no espelho e desejar não ter essa barriga proeminente, esses traços a mais, essa curvatura em desvio.
O corpo vivencia a negação mental como uma automutilação: eu tento não ver a barriga, eu me esforço para não ver uma parte de mim mesmo, eu corto meu excesso. Sem estruturação lógica, sem encadeamento de proposições teóricas, meu corpo dá uma só fisgada e me ensina uma tese filosófica muito simples: o arrependimento é uma negação do ser. Um grande “Não!” ao presente que retira nossa potência de viver e trava nossas ações futuras com hesitação, medo e second thoughts.
A saída? Tratados de filosofia não chegaram a lugar algum. De novo, pelo corpo. No espelho, não ignoro o desvio. Olho com dedicação e demora para minha barriga. Os traços a mais não me são estranhos, eles são eu. O desvio sou eu. Eu sou exatamente esse que foge à perfeição. Na perfeição, sou nada. Minha beleza está exatamente onde ela não está. No outro, eu mesmo. Amo os outros na medida em que não mutilo seus excessos com meu olhar. Amo quando o desvio me parece belo.
Se não tivesse errado tão feio, não estaria aqui agora. Se tivesse acertado, não teria vivido o que vivi. Aceito meu passado e a imagem do espelho não mais fica borrada. O grande “Sim!” para minha barriga é uma grande afirmação da totalidade da existência, como afirma o velho Otto Hofmann emWaking Life: “To say yes to one instant is to say yes to all of existence”. Pelo corpo, encontro Nietzsche e seu amor fati:
“Não querer nada de diferente do que é, nem no futuro, nem no passado, nem por toda a eternidade. Não só suportar o que é necessário, mas amá-lo.”
A noção de necessário aqui faz sentido. Necessário é aquilo que não poderia deixar de ser. Na cadeira, a cor é contingente: pode ser amarela, rosa, azul… O assento é necessário: se não há, cadeira deixa de ser cadeira. Enquanto há coisas necessárias e outras contingentes, sofremos. No momento em que percebemos tudo como necessário, naturalmente nos liberamos e nos abrimos.
Amar o necessário é dizer para tudo e todos: “Não poderia ter sido diferente!”. Tal afirmação da perfeição de todas as coisas é a redenção suprema de nossos erros. Suprema pois transcendental: o erro não precisa ser alterado ou reinterpretado para deixar de ser erro, basta que olhemos bem para ele até que sua perfeição nos encha os olhos.
Não há uma única linha no universo inteiro que está fora do lugar. Nenhuma ação errada nas dez direções. Basta saber ouvir a música para entender a dança. Com pele, ouvidos, olhos e bocas, toda filosofia se auto-dissolve como se nunca tivesse existido. Engolimos a pergunta no café da manhã e saímos de casa com pés que não hesitam. O corpo, sábio, tem uma única fala: “Amor fati, amor fati, amor fati”…

**Amor Fati: Expressão latina “Amor ao Destino”
Para os Estóicos e para Nietzsche, aceitação integral da vida e do destino humano mesmo em seus aspectos mais cruéis e dolorosos - aceitação que só um espírito superior é capaz.

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O Significado dos Iamim Noraim

O significado

 

Judaísmo não inventou nada, tanto quanto ele descobriu, ângulos, perspectivas, não necessariamente o que os outros viam.

 

É por isso que na linguagem religiosa a palavra usada para descrever este fenômeno é "revelação". Algo que está lá é revelado. O que é revelado é que é o ser humano e como funciona a vida.

 

A partir daí, com base no conhecimento adquirido, o passo seguinte foi conceber comportamentos como agir na vida em tanto que ser humano.

 

O ser humano, ou, se preferir, a natureza humana, no entanto, não é estática, imutável. A través do conhecimento adquirido como resultado de sua interação com o resto do mundo a humanidade muda. Que religião chama "revelações" são constantes.

 

A "revelação" é sempre parcial; lança luz sobre o momento, talvez até um pouco sobre o futuro. A revelação, no entanto, nunca é completa. Há sempre algo que ainda está para ser descoberto, ser revelado..

 

O Talmud conta a história de Moisés, que estava sentado em uma sessão de estudo com o rabino Akiva, (um dos professores mais importantes do judaísmo que viveu mais de mil anos depois dele). Moisés não entendia uma palavra do que ele estava dizendo. Seu único consolo veio quando um aluno perguntou o rabino Akiva: "Mestre, qual é a origem dessa decisão" Ele disse: "É uma lei dada a Moisés no Sinai."

 

O entendimento é que o conhecimento humano é cumulativo. Cada geração é no ombro daquela que o precedeu. Embora dependente da anterior para se sentar em seus ombros, ganhou agora uma nova perspectiva. Ela vê algo que as gerações anteriores forçosamente, não podiam ver.

 

Uma geração que não produz uma nova descoberta que não "cria" algo novo, empobrece o mundo. Certamente ele não atende o principal compromisso do judaísmo: "continuação da obra da criação."

 

Não é só trazendo mais filhos ao mundo que o mundo é criado, mas ajudando-os a compreender como pensar.

 

Os judeus estão constantemente descobrindo como fazer as coisas que não foram feitas antes, e melhorando aquelas que já foram feitas. Desde o início eles são ensinados a ser curioso e assumir riscos.

 

Sem dúvida não é fácil tomar esta atitude na vida. Há muitos erros, talvez mais do que realizações. No entanto, esta é a forma como um judeu é ensinado a pensar, porque, quando as realizações ocorrem geralmente são incomparável em sua magnitude e importância.

 

Esta disposição na vida requer um caractere especial. Alguns chamam isso ser de "dura cerviz" outros "arrogância". É a convicção de que este povo não foi escolhido para ser permitido o luxo de ficar fora das coisas.

 

Há uma maneira judaica de pensar. Há uma forma de ser judeu. É exigente, é difícil, mas também gratificante, pois permite que esses picos onde o judeu olha para trás e um pouco para a frente permite ele dizer que houve uma razão que ele vim a este mundo ... e ele realizo.

 

Perceber a razão da nossa existência temporária no mundo é a fonte do sentimento de realização individual.

 

Rosh Hashaná, Yom Kippur e os dias no meio, apresentam uma oportunidade para rever e refletir sobre os erros e as realizações. Eles também são uma fonte de inspiração para encontrar essas ações que fazem nos humanos.

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Bendito seja esse ano de muitos momentos felizes!

Bendito seja esse ano que possamos sempre sorrir!

Bendito seja esse ano que tenhamos muita saúde!

Bendito seja esse ano que possamos fazer alguém Feliz!

Bendito seja esse ano para que a Paz possa cheqar em Israel!

Bendito seja esse ano sem guerra e violência!

Bendito seja esse ano de solidariedade e justiça!

Bendito seja esse ano  com mais esperança!

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MEDITAÇÃO KABALISTA - Adoçar julgamentos

11419596076?profile=originalEstamos caminhando rumo a ROSH HASHANÁH, e YOM KIPUR. Na primeira seremos submetidos a Julgamentos (avaliação) pelo Criador, na segunda receberemos o perdão dos nossos atos e situações adversas, desta ou de outras vidas. Como procederemos para que haja a devida correção do Tikum?

Vamos nos utilizar da ferramenta dos 72 Nomes ou sopro de Elohim, o de número 44, durante este período, representado pelo Anjo IELAHIAH. Fixe os olhos nas letras abaixo, vocalizando:
IÊLAH – IÊLAH – IÊLÁH

Faça em contínuo a leitura do Tehilim 119: 108
“Aceita favoravelmente as oferendas dos meus lábios e ensina-me os teus juízos”.
Moré Altamiro Paiva

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MEDITAÇÃO KABALISTA – Adoçar os Julgamentos

Estamos caminhando rumo a ROSH HASHANÁH, e YOM KIPUR. Na primeira seremos submetidos a Julgamentos (avaliação) pelo Criador, na segunda receberemos o perdão dos nossos atos e situações adversas, desta ou de outras vidas. Como procederemos para que haja a devida correção do Tikum?

Vamos nos utilizar da ferramenta dos 72 Nomes ou sopro de Elohim, o de número 44, durante este período, representado pelo Anjo IELAHIAH. Fixe os olhos nas letras abaixo, vocalizando:
IÊLAH – IÊLAH – IÊLÁH

Faça em contínuo a leitura do Tehilim 119: 108
“Aceita favoravelmente as oferendas dos meus lábios e ensina-me os teus juízos”.
Moré Altamiro Paiva

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VISÕES DA KABBALAH – Aproximando-se de Hashem

“Para se aproximar de D’us, o Criador do universo, os estudiosos da Cabalá buscam compreender intelectualmente o que pode ser denominado a “física da criação”. O foco da Cabalá nunca é aquisição de sabedoria em si: sabedoria é somente uma ferramenta, uma ponte que nos conecta com nosso Criador através da compreensão do processo criativo, que é contínuo, dinâmico e constantemente receptivo ao feedback da criação” (O que você precisa saber sobre Cabalá; Rabino Yitzchak Ginsburgh, pg. 33).

Compilado by Moré Altamiro Paiva

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