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Doutores e Pescadores Jayme Fucs Bar

Doutores e Pescadores Jayme Fucs Bar

Em Homenagem aos Professores

É muito comum no Brasil que alguém como forma de respeito chama o outro de "Doutor",geralmente pessoas que se consideram "simples" e valoriza o outro por seu " grande conhecimento ".

Esse tema me fez chamar atenção de uma linda história que contou Paulo Freire antes de ele ser reconhecido como um grande pedagogo.
Se conta que dava aula de alfabetização numa aldeia de pescadores e as pessoas o chamava de Doutor por ele ter uma sabedoria que os demais pescadores não tinham.
Um dia quando ele estava dando aula, os alunos o chamaram atenção!

" Doutor Paulo Freire, é melhor o Doutor ir para casa que vai cair um temporal danado!"

Ele olhou para o céu e viu um dia claro com muitas nuvens, mais sem um sinal de chuva e pensou - " Essa gente inventa coisas mesmo!"

Passou uma hora depois e o céu ficou todo escuro e caiu um temporal que ele não pode voltar para casa.
No dia seguinte ao entrar na sala de aula perguntou - " Como vocês sabiam que ia cair um temporal?"

Eles responderam " Há é muito simples Doutor! Quando tem ventos forte sudoeste e muitas gaivotas voando nesta direção é sempre sinal de temporal"

Para Freire esse foi o momento que mudou o rumo de sua vida como educador, o fez entender que todas as pessoas têm um tipo de conhecimentos todos nos somos sábios em alguma coisa!

Freire para dar um sentido maior a essa particular situação pedagógica faz um desafio aos seus alunos.

" Eu farei 10 perguntas de minha sabedoria que vocês terão que responder!"
"Vocês farão 10 perguntas da sabedoria de vocês que eu terei que responde."
Freire o perguntou: "Que foi Sócrates? "
Todos riram pois não sabiam responder!
Eles perguntaram a Freire:
"Que período é a pesca dos camarões?"
Freire riu pois não sabia responder.

Freire nos ensina que todos nos somos "Doutores" em alguma coisa! E com certeza cada um tem muito que aprender com o outro.

A grande sabedoria de Freire não foi os seus anos de estudo de direito e depois como professor de alfabetização, mais sim a sua capacidade humana de entender que sua "sabedoria" era muito limitada, ele não era melhor que os pescadores e seu grande saber foi aprender a compreender a ter dignidade e respeito sobre o saber do outro.

O que é o conhecimento?

Essa é uma grande questão!

Médicos, professores, acadêmicos, lideranças religiosas, cientistas são com certeza seres com muito conhecimentos, mais como qualquer seres humanos são pessoas limitadas e muito limitados mesmo!

Ter certos conhecimentos não quer dizer que somos donos de verdades!

Quando minha falecida esposa estava num processo avançado no tratamento de câncer no hospital Hadassa de Jerusalém, nas mãos de uma das maiores especialistas no tratamento de leucemia do mundo, a doutora depois de usar todo o seu recurso e saberes nos declarou.

" Com todo o meu conhecimento de anos de estudo e pesquisa ainda estou muito limitada"

Sua franqueza nos tirou de um lado a esperança que seus "conhecimentos" a curaria do câncer, porém sua grandeza foi o seu lado humano que não nos deixar a cair no erro das ilusões.

Edgar Morin em seu livro os setes saberes necessários para educação no futuro nos alerta sobre o que é conhecimento!
" O ensino fornece conhecimento, fornece saberes. Porém, apesar de sua fundamental importância, nunca se ensina o que é, de fato, o conhecimento. Ao examinarmos as crenças do passado, concluímos que a maioria contém erros e ilusões."

Todos nos temos um tipo de conhecimento! Crenças, idéias, pensamentos, religiões e visão de mundo ,que estão constantemente vivendo erros e ilusões!

Temos que ter muita consciência que esses conhecimentos são extremamente importantes e validos na vida mais são conhecimentos ainda muito limitados. Vivemos no erro da ilusão onde pensamos que sabemos tudo, mais na verdade ainda pouco sabemos sobre nossas vidas e o mundo que nos rodea.

O grande desenvolvimento do conhecimento humano é um fato indiscutível e as proezas tecnológicas é deslumbrante, mais é nada mais que uma pequena partícula do que vem a ser o segredo oculto existente em nossas vidas e em nosso mundo.

O grande conhecimento e ser consciente das nossas limitações de nossas "verdades!

Eu acredito no que acredito!

Mais minha crença está muito limitada de ser uma verdade absoluta! Tenho consciência de minha limitação humana.
Sempre quando me perguntam.

"Por os rabinos usam Kipa se não está escrito na Torá?"

Eu respondo! "É para lembrar aos rabinos que eles não são Deuses e sim seres humanos de fraquezas e limitações. "

Saber de nossas limitações e fraquezas é uma forma de sabedoria, onde você complementa o seu vazio na sabedoria do outro e outro na sua sabedoria!

Exatamente como fez Paulo Freire, ao aprender através de sua limitação o grande valor que tem na sabedoria dos pescadores.

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UM NOVO TEMPO: A LUA NOVA DE ESCORPIÃO

11419597467?profile=originalEstamos em 30 de Tishrei em plena fenda Cósmica da Lua Nova de Escorpião. “Tocai a trombeta na lua nova, no tempo apontado da nossa solenidade” (Salmo 81:3), estamos vivenciando um novo ciclo, um novo tempo, com profundas repercussões nas conexões da Toráh, com ampla visibilidade na Parashá de NOACH.

“Os kabalistas se referem ao mês de Escorpião como Mar Cheshvan. A palavra mar significa "amargo" ... neste mês, temos a capacidade de transformar nossa consciência de frustrada, amarga, em seu inverso: ram, que significa "exaltado" e "poderoso" ... - Rav Berg.

Duas energias opostas surgem durante o mês de Escorpião: misericórdia e julgamento. Isso pode nos deixar impacientes ou impulsivos. O desafio que se coloca para cada um de nós é aliviar sentimentos insensíveis com um profundo chamado para compartilhar com os outros. Temos chances de transformar nossa natureza amarga, em gentileza e generosidade quando trabalhamos para neutralizar o drama, abandonar a necessidade de controlar situações e abraçar a tranquilidade e o bom senso. Este mês nos oferece uma tremenda oportunidade para curar situações adversas e elevar nossa consciência.

By Altamiro Paiva (Avraham Bar-Zohar)

 

 

 

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O que pode tornar este um bom ano?

Sigmund Freud escreveu certa vez em uma carta à Princesa Bonaparte: “No momento em que alguém pergunta sobre o significado e o valor da vida, está doente.” Coloque na linguagem de hoje isso deve soar algo como “você deveria estar louco para se preocupar com o sentido da vida”.

 

Não é que acreditemos que a vida não tenha significado, muito provavelmente é que queremos evitar ter que nos preocupar com isso. Nos tempos em que vivemos, talvez a estratégia mais popular para tentar evitar ter que pensar muito sobre a razão de nossa existência na Terra seja viver a vida de outra pessoa, fingindo que ela é nossa.

 

Outro famoso psicanalista judeu, Erich Fromm, observou que uma estratégia alternativa para não ter que refletir sobre a razão e o objetivo de nossa vida individual é nos considerarmos apenas um sistema de desejos e satisfação. Como Fromm diz: “Eu nunca estou sozinho comigo porque estou sempre ocupado - trabalhando ou me divertindo. Eu não preciso estar consciente de mim mesmo porque estou constantemente absorvido tendo prazer. ”

 

Milhares de anos de experiência acumulada do povo judeu apontam para a conclusão inevitável de que esta é uma estratégia fracassada. O judaísmo descobriu há muito tempo que toda vida humana é única, intransferível e, se aplicada, capaz de mudar o mundo. É essa convicção, mais do que qualquer outra coisa, que que estabelece as bases que definem quem é judeu.

 

O encapsulamento dessa idéia e sua dramática reencenação anual é o que está por trás de Rosh Hashaná, o Ano Novo judaico não celebra o nascimento de um salvador, nem mesmo um evento judaico como o Êxodo do Egito ou a revelação da Torá no Sinai. Rosh Hashaná celebra o nascimento do universo e da humanidade.

 

Rosh ha-Shanah, “Ano Novo”, é concebida não para nos perdermos por meio de festas, mas para nos redescobrirmos através do auto-exame, para encarar a incômoda questão sobre a humanidade da qual fazemos parte. Por que eu vim para este mundo? Que significado tem a minha vida para mim e para os outros? Eu sou uma parte ativa de uma mudança nas regras do jogo ou o que eu faço é simplesmente irrelevante?

 

E, sim, nossas respostas a essas perguntas ou mesmo ignorando os problemas não passam despercebidas, nossas vidas são inexoravelmente julgadas pelo modo como as vivenciamos.

 

À medida que entramos no novo ano, acredito ser mais apropriado mudar nosso foco do desejo de um ano feliz para uma apreciação mais profunda do que poderia fazer desse um bom ano. Eu diria que o que tornaria este um bom ano é a nossa compreensão da razão da existência individual de cada um de nós e do poder que temos para melhorar o mundo.

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Recordando Emmanuel Lévinas Jayme Fucs Bar

Hoje tive um sonho muito extranho, onde estava na casa de Paulo Blank na "Sinagoga dos pequenos" que é uma sala bem pequena em sua casa, mas com um grande acervo de livros e textos judaico, era um Beit Midrash, e ele me ensinava a filosofia de Emanuel Levinas.
Acordei com uma sensação de felicidade! E me lembrei que reencontrei Paulo a uns 10 anos atrás, na verdade meu ultimo encontro com Paulo antes desse , foi na minha adolescência onde ele era meu psicólogo quando vivia no Lar das Crianças.
Nesse emocionante encontro foi que ouvi falar pela primeira vez de Emmanuel Levinas, e me lembro da frase do Paulo sobre essa nossa difícil Liberdade. " Se o Outro não é livre eu não posso ser realmente livre".
Voltei para Israel com esse nome Emmanuel Levinas marcado na minha memoria,e logo fui estudar,ler e descobri um mar de sabedorias.
Não sou uma pessoa mistica, mas achei que esse sonho veio como uma mensagem!
Como eu tive a oportunidade através do Paulo de conhecer Emanuel Levinas, agora fica a minha tarefa de participar a voces um pouco sobre esse especial filosofo Judeu.
E também é a oportunidade de agradecer a esse meu mestre Paulo Blank por me convidar a entrar na porta da sabedoria Judaica e me deixar conhecer os segredos existentes na "Sinagoga dos pequenos "
Shabat Shalom!
Emmanuel Levinas nasceu em 1906 em uma família judaica de classe média na, Lituânia . faleceu em 25 de dezembro de 1995 foi um filósofo judeu que viveu na França foi conhecido por seu trabalho relacionado à filosofia judaica , existencialismo , ética , fenomenologia e ontologia
Levinas iniciou seus estudos filosóficos na Universidade de Estrasburgo em 1924, tornou-se cidadão francês naturalizado em 1931. Quando a França declarou guerra à Alemanha, ele foi ordenado a prestar serviço militar, e em 1940 foi capturado, mas sobreviveu por causa da Convenção de Genebra que protegia os prisioneiros de guerra. Em suas memórias, Levinas fala do cachorro "Bobby", o único que tratou os prisioneiros como seres humanos. Ele o chamou de "o último kantiano da Alemanha nazista". Durante seu cativeiro, Levinas continuou a ler e estudar e começou a preparar seu livro "'Existence à l'Existent", publicado em 1947. Quando ele foi libertado e voltou para a França, ele descobriu que toda a sua família na Lituânia, seus pais e dois irmãos haviam sido assassinados pelos nazistas.
Após a Segunda Guerra Mundial, ele estudou o Talmude sob o enigmático Monsieur Chouchani , cuja influência ele reconheceu apenas no final de sua vida.
Na década de 1950, Levinas surgiu do círculo de intelectuais em torno de Jean Wahl como um dos principais pensadores franceses. Seu trabalho é baseado na ética do Outro ou, nos termos de Levinas, em "ética como primeira filosofia". Para Levinas, o Outro não é cognoscível e não pode ser transformado em objeto do eu, como é feito pela metafísica tradicional (que Levinas chamava de " ontologia "). Levinas prefere pensar na filosofia como a "sabedoria do amor" em vez do "amor à sabedoria" . Em sua opinião, a responsabilidade para com o Outro precede qualquer "busca objetiva da verdade"
Seu filho é o compositor Michaël Levinas . Entre seus alunos mais famosos está o rabino Baruch Garzon, que aprendeu filosofia com Levinas na Sorbonne e mais tarde se tornou um dos rabinos mais importantes do mundo de língua espanhola.
Texto extraído da : https://he.wikipedia.org/wiki/
Fragmentos das ideias de Emmanuel Lévinas
O Outro
"O Outro metafísico é outro de uma alteridade que não é formal, de uma alteridade que não é um simples inverso da identidade, nem de uma alteridade feita de resistência ao Mesmo, mas de uma alteridade anterior a toda a iniciativa, a todo o imperialismo do Mesmo; outro de uma alteridade que não limita o Mesmo, porque nesse caso o Outro não seria rigorosamente Outro: pela comunidade da fronteira, seria, dentro do sistema, ainda o Mesmo. O absolutamente Outro é Outrem; não faz número comigo. A coletividade em que eu digo ‘tu’ ou ‘nós’ não é um plural de ‘eu’. Eu, tu, não são indivíduos de um conceito comum." (extraído de LEVINAS, E. Totalidade e infinito. Trad. José Pinto Ribeiro. Lisboa: Edições 70, 1988, p.26.)
O rosto
"O modo como o Outro se apresenta, ultrapassando a idéia do Outro em mim, chamamo-lo, de fato, rosto. Esta maneira não consiste em figurar como tema sob o meu olhar, em expor-se como um conjunto de qualidades que formam uma imagem. O rosto de Outrem destrói em cada instante e ultrapassa a imagem plástica que ele me deixa, a idéia à minha medida e à medida do seu ideatum – a idéia adequada. Não se manifesta por essas qualidades, mas kath'autó. Exprime-se. " (extraído de LEVINAS, E. Totalidade e infinito. Trad. José Pinto Ribeiro. Lisboa: Edições 70, 1988, p.38.)
A idéia do Infinito
"Voltando à noção cartesiana do infinito – ‘à idéia do infinito’ colocada no ser separado pelo infinito – retém-se a sua positividade, a sua anterioridade relativamente a todo o pensamento finito e a todo o pensamento do finito, a sua exterioridade em relação ao finito. Foi a possibilidade do ser separado. A idéia do infinito, o transbordamento do pensamento finito pelo seu conteúdo, efetua a relação do pensamento com o que ultrapassa a sua capacidade, com o que a todo o momento ele apreende sem ser chocado. Eis a situação que denominamos acolhimento do rosto. A idéia do infinito produz-se na oposição do discurso, na socialidade. A relação com o rosto, com o outro absolutamente outro que eu não poderia conter, com o outro, nesse sentido, infinito, é no entanto a minha Idéia, um comércio. Mas a relação mantém-se sem violência – na paz com essa alteridade absoluta. A ‘resistência’ do Outro não faz violência, não age negativamente, tem uma estrutura positiva: ética. A primeira revelação do outro, suposta em todas as outras relações com ele, não consiste em apanhá-lo na sua resistência negativa e em cercá-lo pela manha. Não luto com um deus sem rosto, mas respondo à sua expressão, à sua revelação. " (extraído de LEVINAS, E. Totalidade e infinito. Trad. José Pinto Ribeiro. Lisboa: Edições 70, 1988, p.176.)
O desejo metafísico
"«A verdadeira vida está ausente.» Mas nós estamos no mundo. A metafísica surge e mantém-se neste álibi. Está voltada para o «outro lado», para o «doutro modo», para o «outro». Sob a forma mais geral, que revestiu na história do pensamento, ela aparece, de facto, como um movimento que parte de um mundo que nos é familiar - sejam quais forem as terras ainda desconhecidas que o marginem ou que ele esconda - , de uma «nossa casa» que habitamos, para um fora-de-si estrangeiro, para um além. O termo desse movimento - o outro lado ou o outro - é denominado outro num sentido eminente. Nenhuma viagem, nenhuma mudança de clima e de ambiente podem satisfazer o desejo que para lá tende. O Outro metafisicamente desejado não é «outro» como o pão que como, como o país em que habito, como a paisagem que contemplo, como, por vezes, eu para mim próprio, este «eu», esse «outro». Dessas realidades, posso «alimentar-me» e, em grande medida, satisfazer-me, como se elas simplesmente me tivessem faltado. Por isso mesmo, a sua alteridade incorpora-se na minha identidade de pensante ou de possuidor. O desejo metafísico tende para uma coisa inteiramente diversa, para o absolutamente outro." (extraído de LEVINAS, E. Totalidade e infinito. Trad. José Pinto Ribeiro. Lisboa: Edições 70, 1988, p.21.)
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A in-condição humana
"Podemos mostrar-nos escandalizados por esta concepção utópica e, para um eu, inumana. Mas a humanidade do humano – a verdadeira vida – está ausente. A humanidade no ser histórico e objetivo, a própria aberta do subjetivo, do psiquismo humano, na sua original vigilância ou acalmia, é o ser que se desfaz da sua condição de ser: o des-inter-esse. É o que quer dizer o título do livro: ‘de outro modo que ser’. A condição ontológica desfaz-se, ou é desfeita, na condição ou incondição humana. Ser humano significa: viver como se não se fosse um ser entre os seres. Como se, pela espiritualidade humana, se invertessem as categorias do ser, num ‘de outro modo que ser’. Não apenas num ‘ser de modo diferente’; ser diferente é ainda ser. O ‘de outro modo que ser’, na verdade, não tem verbo que designe o acontecimento da sua in-quietude, do seu des-inter-esse, da impugnação deste ser – ou do esse – do ente. (...) De fato, trata-se de afirmar a própria identidade do eu humano a partir da responsabilidade, isto é, a partir da posição ou da de-posição do eu soberano na consciência de si, deposição que é precisamente a sua responsabilidade por outrem. (...) Tal é a minha identidade inalienável de sujeito ." (extraído de LEVINAS, E. Ética e Infinito: diálogos com Philippe Nemo. Trad.: João Gama. Lisboa: Edições 70, 1988, p.92-93.)
Ser, guerra e totalidade
"A face do ser que se mostra na guerra fixa-se no conceito de totalidade que domina a filosofia ocidental. Os indivíduos reduzem-se aí a portadores de formas que os comandam sem eles saberem. Os indivíduos vão buscar a essa totalidade o seu sentido (invisível de fora dela). A unicidade de cada presente sacrifica-se incessantemente a um futuro chamado a desvendar o seu sentido objetivo. Porque só o sentido último é que conta, só o último ato transforma os seres neles próprios. Eles serão o que aparecerem nas formas, já plásticas, da epopéia. " (extraído de LEVINAS, E. Ética e infinito: diálogos com Philippe Nemo. Trad.: João Gama. Lisboa: Edições 70, 1988, p.10.)
A responsabilidade frente ao Deus ausente
"Deus que vela sua face não é, pensamos, uma abstração de teólogo nem uma imagem de poeta. É a hora em que o indivíduo justo não encontra nenhum recurso exterior, em que nenhuma instituição o protege, em que a consolação da presença divina no sentimento religioso infantil se nega também, em que o indivíduo apenas pode triunfar em sua consciência, ou seja, necessariamente no sofrimento. Sentido especificamente judeu do sofrimento que não toma em nenhum momento o valor de uma expiação mística pelos pecados do mundo. A posição de vítimas em um mundo em desordem, ou seja, em um mundo onde o bem não chega a triunfar, é sofrimento. Ele [o sofrimento] revela um Deus que, renunciando a toda manifestação solícita, convoca à plena maturidade do homem responsável integralmente. Mas no mesmo instante, este Deus que vela sua face e abandona o justo à sua justiça sem triunfo – este Deus longínquo – vem do interior. Intimidade que coincide, para a consciência, com o orgulho de ser judeu, de pertencer concretamente, historicamente, estupidamente ao povo judeu. “Ser judeu, isso significa... nadar eternamente contra a imunda e criminosa correnteza humana... Eu sou feliz em pertencer ao povo mais infeliz de todos os povos da terra, ao povo cuja Thorá representa o que há de mais elevado e de mais belo nas leis e ensinamentos.” A intimidade do Deus viril se conquista numa provação extrema. Por minha pertença ao povo judeu que sofre, o Deus longínquo se torna meu Deus. “Agora eu sei que tu és verdadeiramente meu Deus, pois tu não saberias ser o Deus daqueles cujos atos representam a mais horrível expressão de uma ausência de Deus, militante.” O sofrimento do justo por uma justiça sem triunfo é vivido concretamente como judaísmo. Israel – histórica e carnal – tornando-se novamente categoria religiosa." (extraído de «Aimer la Thora plus que Dieu», In: LEVINAS, E. Difficile Liberté: essais sur le judaisme. Paris: Albin Michel, 1963/ Librairie Générale Française, 1984 (Le Livre de Poche), p.201-206.)

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11419600653?profile=originalO cotidiano só reserva tempo para as nossas projeções da realidade que vivemos. Quase mantemos a pouca lembrança sobre o mundo espiritual, só fazendo quando a nossa existência é questionada pela enfermidade, e aí descobrimos que somos passageiros de uma grande viagem, que algumas vezes é antecipada, sem probabilidades de adiamento.

Somos ávidos pelo manifestar do milagre, do sobrenatural, isso faz parte do nosso imaginário e fantasias. Quando alguém nosso adoece, ou mesmo um amigo, sempre ouvimos alguém dizer: “Ore por mim estou muito doente”, e nós assim fazemos. No entanto precisamos saber que as coisas que se passam neste plano físico, precisam ser resolvidos por aqui mesmo, e algumas vezes pedidos ao Criador que levante um profissional de saúde para resolver o problema. No entanto há instantes que realmente tudo foge do controle, e aí só o Eterno interferindo nas leis naturais e espirituais.

Foi assim com um Rei chamado Ezequías, quando o anjo lhe disse: “põe tua vida em ordem porque morrerás”. A tristeza e a angústia fez deprimir o tão experimentado Monarca que abençoava a muitos, aí deu-se conta, de como era efêmera a sua existência. Em profunda reflexão chorou, e pediu ao Criador para que lhe desse oportunidade, de viver mais um pouco e cumprir o seu desiderato. O Criador permitiu e ele viveu mais dez anos. Somente o Criador pode mudar o curso dos acontecimentos da história. Que bom? Chegou o Shabat, Shabat Shalom!

by Moréh Avraham Bar-Zohar (Altamiro Paiva)

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VISÕES DA KABBALAH – OS FILHOS DE ELOHIM 2

11419602290?profile=original“Os “Filhos de Elohim” são dois arcanjos, Uzah e Azael. Eles entraram no mundo físico, permaneceram aqui mais de 72 horas e ficaram presos. Eles se casaram, conscientemente, com as filhas de Adão, contaminando a consciência genética e passando a ter influência muito forte na escravidão e no trabalho dos feiticeiros. Os anjos bloqueiam a lembrança nos homens da existência do Paraíso − essa é a fonte da feitiçaria que existe no mundo, pois feitiçaria não é apenas fazer mal a uma ou outra pessoa.

A fonte da contaminação são esses dois anjos que caíram e criaram a ilusão. E esse bloqueio nos impede de perceber que vivemos em um mundo de ilusão! Eles nos impedem de perceber que a morte é a maior ilusão que a mente humana criou sob a influência deles. O fato de que eles não são sujeitos à morte faz com que não sintam a dor de viver com a morte, e assim paralisam a sensação da morte no ser humano. Esta é a razão pela qual o ser humano deixa de procurar a cura”.


Saltoun, Rabino Joseph. Árvore da Vida (Locais do Kindle 863-871). Bookess. Edição do Kindle.


Compilado by Avraham Bar-Zohar (Altamiro Paiva)

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SOBRE A SABEDORIA DA KABBALAH

A sabedoria da cabala é fundamentada em três livros sagrados que contêm todos os segredos dos mistérios do universo, e que uma vez compreendidos, nos direcionam à realização de uma vida muito significativa. São eles:

  1. Torá – O antigo testamento da bíblia, também denominada “Os cinco livros de Moisés”, o mais codificado de todos os textos;11419602667?profile=original
  2. o Zohar – que antecipou em muitos séculos importantes descobertas da ciência;
  3. o Sefer Ietsirá – um pequeno pergaminho repleto de fórmulas sobre o funcionamento do universo, considerado também o mais antigo livro de astrologia da humanidade.

Mecler, Ian. O Poder de Realização da Cabala (Locais do Kindle 156-163). Editora Record. Edição do Kindle.

Compilado by Moréh Avraham Bar-Zohar (Altamiro Paiva).

 

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A Torá sem duvida foi, o alicerce da primeira revolução social ocorrida na Humanidade, a 3500 anos atrás, e se sua plataforma fosse apresentada no atual mundo conturbado de hoje com certeza seria considerada muito "Esquerdista", mas muito e muito antes de alquem sonhar com as teorias socialistas, capitalistas ou a divisão do mundo entre direita e esquerda os princípios de Justiça e igualdade social já fazia parte das leis judaica, que não erão somente uma obrigação, mais uma exigência de ser colocado em pratica durante toda as nossas vidas .
Podemos dizer que a Torá, foi a primeira constituição que rege a forma de conviver e de se comportar numa sociedade humana, onde suas leis são claras e específicas que logicamente temos que entender a linguagem da Torá dentro da realidade cultural e religiosa de seu tempo! Alguns exemplos:
O direito a um dia de descanso na semana (Shabat)
A libertação de escravos
A quitação de dívidas
A obrigação de ajudar um órfão,uma viúva ou um pobre necessitado.
Distribuição melhor da riqueza
Amar e respeitar os convertidos
Não odiar um judeu
Não oprimir os fracos
Amar ao próximo
Amar ao estrangeiro
Honrar aos mestres e idosos
Respeitar aos pais
Salvar a vida dos perseguidos
Pagar os salários em dia
Não Entregar um escravo fugitivo
O Direito do trabalhador de comer e usufruir o produto que trabalha
Não oprimir um empregado atrasando o pagamento de seus salários Etc...
Esses principios judaico aspiram à justiça e à maior igualdade social entre as pessoas, expressa de forma clara e absoluta o desejo de criar uma sociedade mais justa, mais igualitária afirma a proteção dos direitos dos trabalhadores,o respeito ao extrangeiro, ensina aos ricos e aos seus governantes a responsabilidade de maior destribuição das riquezas com objetivo que cada um tenha o direito as suas necessidades básicas para poder viver com dignidade e dá oportunidade igual para todos.
Yom Kippur se aproxima e esse é um período continuo de reflexão , e sobretudo um exclente momento para avaliar o nosso comportamento humano. É hora de refletir sobre a qualidade moral de nossos valores e ações, por isso é bom lembrar nesses 10 dias de Iemei Teshuva um pouco desses valores de Igualdade,direitos,deveres e Justiça escrito na Torá para saber escolher o verdadeiro caminho do retorno e fazer Teshuva a pratica aos valores da moral e da ética Judaica.

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Jaredim vs. Drusos Joseph Hodara

No pocos judíos en Israel conocen deudas con jóvenes drusos que sirven en las fuerzas armadas y en los servicios secretos del país. Incluso líderes como Netanyahu y Bennet confiesan que en no pocas ocasiones se han eximido de peligros en la actividad política y militar merced a la oportuna ayuda de jóvenes drusos. Y no pocos diplomáticos de este origen sirven con singular éxito en embajadas y consulados del país, además de contribuir en todas las ramas de la economía nacional.
Ciertamente, conservan celosamente su identidad en las localidades que habitan. Pero nadie ha conocido alguna vez expresiones hostiles en el Carmel, en la Galilea e incluso en Ramat Hagolán. Más aún: saben y aceptan que sus creencias religiosas tienen origen en el profeta judío Ytró y en no pocas ideas cardinales de la Kabalá. Y desde los años treinta, incluyendo todos los episodios bélicos en los que Israel debió tomar parte, la lealtad de los drusos no conoció sombra alguna.
En filoso contraste aparecen los jaredim. Nada o excepcionalmente aportan a la defensa del país; rechazan su legitimidad; imponen a la sociedad civil judía – que en rigor desprecian – principios y prácticas hostiles a la cultura secular que de momento prevalece en Israel. Actitudes que no les impiden votar en favor de representantes y causas que, si fueran mayoritarios, conducirían al desplome de Israel como entidad nacional.
Y sin embargo, la reciente ley sobre la singularidad judía de Israel castiga a los drusos y aplaude a los jaredim. Enloqueció la Knesset ? Teme el veredicto de los Cielos más que los mandatos de la secular justicia? La amnesia histórica guía hoy sus imprudentes deliberaciones?
Interrogantes que la lúcida ciudadanía israelí hoy levanta. No son pocos los conflictos y las ambivalencias que Israel – como país y como cultura – debe resolver. Para qué multiplicarlos con desviadas decsiones?
Cabe aún esperar que la razón secular y la sensatez reconquistarán a Netanyahu y a su gabinete. O quizás la anunciada protesta multitudinaria de drusos y de judíos le devolverá el equilibrio perdido. Digamos de momento amén y amén.

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Parashat R'eih (porção da Torá R’eih)

ESTUDO DE TEXTO PARA O SHABAT
30 de 5778 - 11 de agosto de 2018

Parashat R'eih (porção da Torá R’eih):11419599101?profile=original

Deuteronômio 11: 26-28: Veja, neste dia ponho diante de vós a bênção e a maldição:

A bênção, se você obedecer aos mandamentos do Eterno seu Deus que eu lhes dei neste dia; e a maldição, se você não obedecer aos mandamentos do Eterno seu Deus, se afastando do caminho que eu lhes ordeno neste dia seguindo a outros deuses, se não a Elohim.

Comentário sobre o R'eih:

“A sidrah começa com a palavra“ ver ”, que no hebraico está no singular. Depois disso, no entanto, o texto muda para o plural. A razão é que, enquanto os mandamentos são colocados diante de todo o povo, cada um indivíduo deve "ver" e decidir se deve obedecer ou desobedecer. "- Bachya Bem Asher (n. 1255 Zaragoza, Espanha)

Comentário sobre Elul e Tshuvah:

Torne um costume, passar algum tempo meditando sobre a t'shuvah antes de qualquer oração ou estudar, e também antes de ir dormir. Cada um de nós, em nossas próprias palavras íntimas, podemos fazer um trabalho de alma rigoroso sem qualquer autojustiça ou defensiva postura. Este é um momento para revisão e retorno da alma. Esteja ciente, no entanto, que Tshuvah não deve ser um momento de tristeza, autopunição, autodesprezo, ou autocrítica destrutiva.

Como um discípulo do grande Vidente de Lublin ensinou:

"Quando você orar por tshuvah, expresse suas esperanças! Entre em um estado de Tshuvah na alegria e expansividade do espírito! Não de tristeza, estresse e sentimentos de empobrecimento. "Rabi Meshulam Zusha de Hanipol (n. 1718) Hanow, Polônia).
Text Study for Mishkan – by Cantor Julia Cadrain (Judaísmo Reformista)
Tradução livre by Moréh Avraham Bar-Zohar (Altamiro Paiva).

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11419596257?profile=original“Soprai o Shofar na Lua Nova, no tempo fixado como dia da nossa festa. (Tehilim (Salmos) 81:4, Biblia Hebraica).

 

 

Começou em 10 de agosto, ao por do sol a Lua Nova de Virgem. Não se trata de horóscopo a Astrologia Kabalistica Judaica não submete o homem ao prenúncio, mas sinaliza situações deste período. O sexto signo, representado por virgem, é associado à crítica. Dentro do enfoque cabalístico a transformação é outra palavra chave, já que a crítica é algo necessário e que precede a transformação. O aspecto negativo é a crítica indiscriminada a tudo e a todos, ou seja, a próprio Lashon Hará (maledicência).

A letra Yud, associada à Virgem, é de acordo com o Zohar a letra com a maior concentração de energia. Ela é a única letra suspensa, vencendo a energia da gravidade e, portanto com maior liberdade dentro do mundo físico. Por ser suspensa ela é menos vulnerável às energias negativas, representando por isso a purificação que deveria preceder qualquer processo de transformação.

A letra Resh é associada à Mercúrio, regente de Virgem e também de Gêmeos. Ela é indicada a serenidade necessária para que possamos perceber o mundo a nossa volta. A meditação nestas letras promove nossa purificação. A utilização do Livre Arbítrio muda o curso dos acontecimentos. Está também iniciada a caminhada rumo a Rosh Hashanáh.

Scanear essas letras da direita para a esquerda durante este período nos dar poder para mantermos o nosso equilíbrio emocional, e controlarmos nossas avaliações, que devem ser feitas com serenidade, ou seja, devemos ser críticos, mas construtivos, e vencermos a maledicência, a má língua.

Morèh Avraham Bar-Zohar (Altamiro Paiva)

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11419601286?profile=originalComeça o entardecer, para a maioria de pessoas tudo dentro da normalidade é mais um dia de batalha para sobreviver. Poucos se voltam para a grandeza do instante que se aproxima, o dia de Shabat, um poema da Criação, quase invisível aos nossos olhos.
 
Se não fora o eclipse que ocorrerá na Lua Cheia de Leão, e a figura do planeta Mártir que a olho nu aparecerá, nada mais é esperado, tangível,glorificável. Certamente que os mais atentos vêm a paisagem com outro olhar, o da espiritualidade plena onde o planeta de Adamáh, vermelho, saudará a todos.
 
É dentro dessa manifestação astral que percebemos uma poderosa força, movimentando peças como num Taboleiro de xadrez, descortinando e fazendo convergir olhares para o Shamain (céus). Saíamos ao campo e olhemos para o alto, e contemplemos a Glória do Criador. SHABAT SHALOM!
by Avraham Bar-Zohar (Altamiro Paiva)
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11419602055?profile=originalNeste dia 26 de Julho ao anoitecer,15 de Av inicia um novo ciclo, o que denota a cura de tudo que está separado.

Segundo o Zohar, os capítulos que nos conectam ao amor e a conexão a alma gêmea são Lech-Lechá e Teruma.
Tamanha é a luz deste dia que podemos eliminar qualquer tipo de Caos, duvidas e carências que existem em nossos corações.
Neste dia, como não existem empecilhos, podemos nos conectar com nossa alma gêmea.

 

BARUCH ATHÁ ADONAI ELOHEINU MELECH HAOLAM (Vc abriu o portal Cósmico).

 

Faça a sua conexão, através da oração da alma gêmea. 
Medite no amor Se abra para o amor e para a unidade. Acenda uma vela, e faça as preces:

 

BARUCH ATÁH ADONAI, ELOHEINU MELECH HÁ OLAM, ASHER KIDSHANU B’MISVOTAV, VETSVANU, NER SHEL YOM TOV. AMÉN.

 

Bendito sejas Tu Eterno nosso Deus, Rei do Universo, que nos santificas com os teus mandamentos, e nos ordenastes a acendermos uma vela em um dia bom (ou de festa).

 

Prece 1 - “Ribbone Shel Olam: Mestre do Universo, esta é a Lei espiritual do Destino, a declaração feita antes de minha alma vir para a Terra. Por favor, guie-me e me ajude a encontrar o caminho correto para minha vida, a casa certa para viver e eu realmente quero encontrar minha alma gêmea. Por favor, me ajude a encontrar a alma gêmea que me foi destinada e que foi declarada para mim nos céus quarenta dias antes que eu fosse concebido”.

 

Prece 2 - “Por favor, Ribbone Shel Olam, Mestre do Universo, encontre um caminho para mim onde não parecer existir um caminho, guie-me e guarde-me no caminho certo para o destino de minha alma, para que eu possa preencher minha vida com minha alma gêmea, que precisa de mim tanto quanto eu preciso dela. Por misericórdia de minha alma gêmea que precisa de mim, por favor me ajude a encontrá-la para que possamos ser um juntos”.

 

Termine o Cerimonial fechando o Portal Cósmico:

 

BARUCH SHEM KEVOD MALCHUT LEOLAM VAED (Fecha o Portal Cósmico).

 

Bendito seja o nome daquele cujo Glorioso Reino é Eterno.

By Moréh Avraham Bar-Zohar (Altamiro Paiva).

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Comunidade Pnei Or

No dia 18 de julho 2018 ocorreu na comunidade Judaica do RJ um acontecimento histórico a FIERJ sob a liderança de seu presidente Sr. Flávio Stanger reconheceu a comunidade dos Bnei Anussim Pnei Or como parte integral das comunidades e instituições judaica do RJ.
A decisão da FIERJ é exemplo claro que com seriedade, respeito e um profundo processo de estudo podemos ter a sabedoria de enfrentar os verdadeiros dilemas de nossa comunidade.
Na semana que vem esse acontecimento histórico realizado pela FIERJ será anunciado numa reunião com parlamentares na Kinesset em Israel.
Parabéns a todos os membros da comissão da FIERJ que durante meses estudaram e se aprofundaram sobre esse tema.
Parabéns ao nosso querido presidente Sr. Flávio Stanger por sua grande liderança
Parabéns ao Sr. Ronaldo Hazan de Gomlevsky
por sua dedicação a causa dos bnei Anussim.

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CONEXÃO DE SHABAT – Devarim, Palavras

11419602277?profile=originalPararashá 44º , Deuteronômio 1:1– 3.22;

Zohar: Vol. 22

 

O livro de Devarim, Deuteronômio apresenta as ultimas Toraráh, admoestações de Moshê, Moisés, ao nosso povo de Israel, antes da conquista de Kenaan. Exortações feitas com amor, mas com força enérgica, relembrando ao nosso povo, que apesar das suas rebeliões, o Eterno sempre os socorria.

Devarim também marca decisivamente a substituição do comando do povo, de Moshê, para Josué. A conquista da terra prometida levou sete anos, mais sete anos para a pacificação, o povo precisava estar mais unido do que nunca, para tomar posse daquilo que Criador preparou.

Recorda-se que antes de cruzar o Jordão, duas tribos expressaram desejo a Moshê, de não prosseguir ( Reuven e Gad   ), contudo foi necessário o pulso firme do líder Hebreu, para corrigir aquele desejo de receber antecipadamente a recompensa antes da conquista. Por fim deu tudo certo e novamente se integraram e foram à conquista.

Na realidade precisamos sacrificar o nosso Ego, responsável por desejos, que em algumas vezes alcançamos em detrimento dos outros. Essa postura nos faz egoístas e atraímos certamente maldições, pois ofuscamos o objetivo da luz do Criador. Mesmo vivendo os instantes de 9 de AV, a nossa tristeza pelas destruições dos dois templos, podem transformar-se em novo sentimento, em alegria. Shalom!

Moréh Altamiro de Paiva (Avraham Bar-Zohar)

 

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MEDITAÇÃO KABALISTICA NO SIGNO DE LEÃO

11419601886?profile=originalA partir de 13 de julho estamos no mês de Leão (Av em hebraico), quinto mês do calendário lunar. É o único mês regido pelo Sol, que representa o aspecto masculino do universo. Sendo um mês contendo grande energia, pode se tornar negativo, caso essa energia seja mal utilizada. Para melhor aproveitar o potencial do mês, vamos deixar de nosso orgulho de lado, bem como nossa arrogância, desejo de dominação e de ser o centro das atenções, que são as características negativas.

Sejamos altruístas e compartilhemos sem desejar nada em troca, sabedores de que tudo vem do Criador e que somos apenas um canal para a manifestação da Luz. Quanto mais compartilhamos com o próximo, mais ficamos aptos a receber. Medite nas letras abaixo, da direita para a esquerda: caf - que representa a coroa, totalidade, criou o sol ; tet - criou o signo de Leão.

COMO FAZER A MEDITAÇÃO

Sente-se confortavelmente procure fazer três respirações completas. Logo após olhando para as duas letras do Signo de Leão, diga:

BARUCH ATAH ADONAI, ELOHEINU MELECH HÁ OLAM, ASHER KIDSHANU BMISVOTAV :

BENDITO SEJAS TU ETERNO NOSSO DEUS REI DO UNIVERSO, QUE NOS SANTIFICAS COM OS TEUS MANDAMENTOS.

KADOSH, KADOSH, KADOSH, ADONAI TSAVAOUT (FAÇA 3 VEZES).

SANTO, SNATO, SANTO, SENHOR DEUS DOS EXÉRCITOS. AMÉN!
By Avraham Bar-Zohar

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O RESGATE NA TAILÂNDIA. TUDO É APRENDIZADO

Temos limites que precisam ser respeitados, e algumas vezes ao nos descuidarmos, somos alcançados por situações adversas, e quase perdemos a vida. Quando surgem chances, nos erguemos, avançamos e não esquecemos o aprendizado da quase tragédia.

Devemos agradecer ao Criador pelo êxito do resgate dessas crianças? Claro que sim, mas precisamos entender que o milagre foi o Criador proporcionar a todos, profissionais capacitados para executar o resgate. O Comado é dele, a execução da missão é do homem. Viva a Vida!
Moréh Avraham Bar-Zohar (Altamiro Paiva)

 

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SHABAT - BALAK

11419599669?profile=originalAções negativas causam resultados negativos, mesmo que não tenham sido conscientes ou propositais. Ações positivas, por sua vez, trazem saúde, paz e prosperidade a todos. Esteja sempre consciente, torne suas ações com o propósito do bem comum, para elevação espiritual da humanidade. Não caia na cilada das ações inconscientes, que podem levar à morte e destruição. Junte-se às pessoas de bem e dissemine a Luz do Criador.

*Neste sábado (30/jun - 17/Tammuz a 9/Av), iniciam-se as 3 semanas, chamadas de Ben HaMetzarim (traduzido como "entre os apertos"), quando historicamente ocorreram vários eventos negativos, como a destruição dos Templos Sagrados. Trata-se de um período em que seremos desafiados pela nossa mente egoista, a cairmos nas armadilhas da reatividade. É uma grande oportunidade de revelarmos Luz, ao enfrentarmos nossos medos e nossas ações impulsivas, transformando-as em ações de amor e de compartilhar. Pare, pense, mude o seu interior, transforme-se.

Shabat Shalom!!

Denis Schaefer

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Quando a ONU foi fundada em 1945, a maioria dos países integrantes eram democracias e íntegros.
Com o passar do tempo, novos países foram criados artificialmente, levados apenas por interesses econômicos e políticos de ocasião, o que os leva hoje a votar na Organização sem objetividade. O leitor deve logo pensar que estou reclamando da atuação desta Organização contra Israel, que há muito tempo virou seu saco de pancadas. Mas não é só isso.

Na África há muita fome, crises religiosas, raciais e econômicas, tribos se exterminam – e na sede da ONU a vida continua no bem-bom. Assim o foi, por exemplo, na década de 70’ do século passado, com o norte da Nigéria em guerra civil, que fez a Biafra desaparecer. Na década de 90’, na Ruanda. na guerra da maioria de hutus contra a minoria tutsi, foram massacradas em apenas 100 dias cerca de 1 milhão de pessoas.
Assim o é na mais longa guerra civil, no Sudão, que causou a morte de 2 milhões de pessoas, na perseguição do governo da maioria muçulmana contra a minoria cristã. Com a criação do Sudão do Sul, pensou-se que tudo seria resolvido, mas não o foi, a guerra civil continua, trazendo mais sofrimento e fome. O mundo silencia ante estas e outras atrocidades. No Iêmen, os rebeldes hutis, apoiados pelo Irã, avançam.
O governo, apoiado pela Arábia Saudita e coalizão, combate-os. Na quarta-feira (13), forças sauditas e aliados bombardearam a cidade portuária de Hodeida (foto ao lado) a mais importante do país. Nos últimos anos, os hutis e o Irã barram o envio de mantimentos e medicamentos ao Iêmen. O atual ataque quer reabrir esta via de fluxo vital. A própria ONU qualifica que o Iêmen passa pela maior crise humanitária do mundo.
Nesta guerra civil já morreram mais de 10.000 pessoas, mas a mídia quase nada publica. Parece que a vida de 1 palestino vale mais do que qualquer outro ser humano. A situação na África é tão desesperadora que milhões fogem através do mar e cruzam o Mediterrâneo, geralmente da Líbia para as costas da Itália ou da Grécia.
Estes países já estão fartos e tentam barrar o fluxo de imigrantes. No cinismo internacional, o presidente francês Macron criticou o governo italiano por proibir um navio com 600 refugiados africanos aportar no país. A Itália contra atacou “a dupla face da França”, incentivando-a receber os refugiados no seu território.
Da II Guerra Mundial para cá o mundo todo se transformou. Novos países surgiram, impérios colonialistas se encolheram e o mundo avançou. Em 1947 a ONU decidiu pela Partilha da Palestina de então, sob mandato do Império Britânico, e dividi-la entre árabes e judeus (Israel). Os árabes, sentindo-se fortes, não aceitaram, e desde então, sob várias formas, ameaçam varrer Israel do mapa.
Nos emblemas da OLP, Hamas, Autoridade Palestina e outras se vê abertamente o seu desejo. Aparece o estado palestino estendido do Mar (Mediterrâneo) até o rio (Jordão). Desde sua independência, Israel se vê sujeito ao maior orçamento do mundo para sua defesa, em proporção ao seu orçamento geral. Imagine se só a metade desse montante fosse para a educação, alta tecnologia ou agricultura.
Enquanto a Hamas é considerada uma organização terrorista por muitos países, como os EUA, União Européia, Israel, Canadá, Jordânia, Egito e Japão, com o apoio da “unidade” árabe e muçulmana, a Organização e a Autoridade Palestina conseguem trazer e passar mais resoluções contra Israel do que todo o resto do mundo junto. Não é um absurdo?
Nesta última semana, o Kuwait trouxe ao Conselho de Segurança da ONU uma proposta para condenar Israel por uso de força excessiva em Gaza. É o mesmo Kuwait que em 1991 foi invadido pelo Saddam Hussein do Iraque, “gesto” aplaudido e apoiado por Yasser Arafat. Quando libertado, o Kuwait em represália expulsou do país 400.000 palestinos radicados no por lá. No Conselho de Segurança, os EUA vetaram a resolução. Então outros dois países “amantes dos direitos humanos”, a Argélia e a Turquia, pegaram a batuta e a levaram à Assembleia Geral, onde não há poder de veto.
Os EUA tentaram fazer mais justiça e adicionar uma emenda que condena e responsabiliza a Hamas por ataques de foguetes contra Israel, pela destruição de passagem na fronteira e do uso de civis como escudos humanos. Surpresa. Esta emenda foi aprovada por 62 países, contra 58 e 42 abstenções. Uma intervenção burocrática da ONU impediu a emenda ser juntada à nova proposta. A dos “paladinos” da justiça e dos direitos humanos, Argélia e Turquia, foram votados e receberam a aprovação natural do bloco árabe e muçulmano com aliados, de 120 contra 8 e 45 abstenções.
A Turquia cinicamente acusa Israel de uso de força excessiva contra os manifestantes em Gaza. É o pais que, sem ser ameaçado, invadiu a Síria, bombardeia e mata civis curdos sírios. É o pais que ajuda e financia organizações terroristas, como a própria Hamas.
ISRAEL E HAMAS
A Hamas declarou abertamente que promove as “marchas do retorno” para expulsar os judeus de Israel. Qualquer país, ante declarações como essas, se defenderia e Israel tem todo o direito de fazê-lo. A Hamas fracassou em trazer massas, então enviou ativistas seus, atrás do escudo humano de civis, que é crime de guerra. A prova está no fato que a grande maioria dos mortos e feridos são seus ativistas e do Jihad Islâmico. Os civis são atraídos e manipulados com dinheiro do Irã.
Não há nenhum exército no mundo que restrinja os tiros, como o de Israel. Cada bala que um soldado quer atirar para conter a multidão tem que ser aprovada pelo comandante de brigada. Para evitar maior dano, tem que apontar para a parte inferior do corpo. Adicionado a estas restrições, a aviação israelense sobrevoa durante a semana a Faixa de Gaza para lançar panfletos com advertência para não irem às cercas. Qual outro exército age assim?
Muitas pessoas ainda pensam que Israel é quem controla a Faixa de Gaza. Grande engano. O exército de Defesa de Israel (EDI) retirou-se da área, em 2005 e a entregou à Autoridade Palestina. Esta a perdeu um ano depois, em eleições, para a Hamas. Na tentativa de recuperar Gaza, Abbas está tentando secá-la. No início ainda pagava os salários de funcionários públicos, depois cortou pela metade e agora parou completamente. Quando sente que a situação está horrível, transfere parte dos salários.
A Hamas enviou pessoas, não deu certo. Não teve aderência da Cisjordânia, nem de árabes israelenses. Foi ao ataque com pipas incendiárias. Não satisfeito com a queima da lavoura, quer matar, então adiciona bombas. Para hoje (15), ameaça enviar 5.000 pipas incendiárias, que causem os maiores danos e se possível matem.
A Hamas nunca pensa em algo positivo, nem para o seu próprio povo. Infelizmente, a organização continua com suas atividades destrutivas, levado pelo mundo cínico e hipócrita que a apoia, independente do que faça, pois é carregado por votos automáticos de mais de 60 países árabes e muçulmanos e por outros países levados pela propaganda mentirosa ou por motivos econômicos.
É hora da ONU fazer auto-análise, reestruturar e adaptar a organização para seus verdadeiros propósitos.
CURTAS
CHANCELER AUSTRÍACO EM ISRAEL. Sebastian Kurz, o líder mais jovem do mundo, de apenas 31 anos, considerado grande apoiador de Israel, lidera o governo que tem na coalizão o Partido da Liberdade, considerado da extrema direita, que Israel boicota. Entre outras, Kurz encontrou-se com Netanyahu, visitou a Cidade Velha de Jerusalém e o Muro das Lamentações. Visitou ainda o Museu do Holocausto, Yad Vashem, acompanhado pelo seu diretor geral e por um sobrevivente do campo de concentração Mauthausen, construído pelos nazistas na Áustria. No livro dos visitantes, o chanceler escreveu: ”É necessário que as palavras jamais esquecer, se traduzam em nunca mais”.
JORDÂNIA MANDA SEU EMBAIXADOR NO IRÃ RETORNAR. Não foi dada nenhuma explicação para este ato, mas provavelmente se deve ao envolvimento do Irã nos assuntos internos da monarquia.
IRÃ ENTRA EM JOGO SEM CHUTEIRAS DA NIKE. Devido às sanções econômicas declaradas pelo presidente Trump, a Nike anunciou que não fornecerá chuteiras para seus times de futebol. A Federação Iraniana reclamou à FIFA e o treinador português Carlos Queiroz também. Foi em vão.
RAJOUB TENTA EXPULSAR ISRAEL DA FIFA. O ministro dos Esportes da Autoridade Palestina continua no seu propósito de banir Israel da FIFA. Já tinha apresentado moção no Congresso da FIFA e fracassou. Agora, reunidos na Rússia, Jibril Rajoub voltou à carga exigindo sanções contra Israel até sua suspensão, por violar direitos humanos. Quão grande foi a sua surpresa, quando 82% dos votantes rejeitaram a sua proposta. Ao mesmo tempo, a FIFA informou à Federação Israelense de Futebol que abre processo disciplinar contra Rajoub, por incitação e ameaças. Ele as fez na véspera da partida da Argentina contra Israel, que seria em Jerusalém. Ameaçou que o mundo árabe iria queimar todas as camisetas do Messi, que inclusive recebeu ameaças contra sua vida. A FIFA também reprimiu o líder palestino por comparar Israel ao que ocorreu na Europa, com a subida do nazismo.
PARAQUEDISTAS ISRAELENSES TREINAM NA EUROPA. Pela primeira vez um pelotão de 45 paraquedistas israelenses saltou de aviões na Europa. Conjuntamente com outros exércitos, treinaram na Alemanha e saltaram na Polônia. Muitos soldados tiveram emoção maior por serem netos de sobreviventes do Holocausto. “Sentimos grande emoção como paraquedistas que representam Israel no seu 70º aniversário e fecharmos um círculo pelos avôs sobreviventes que fugiram da Europa”.
ALEMANHA CONFIRMA NEGÓCIO DE 1 BILHÃO DE EUROS. Este país arrendará da Indústria Aeronáutica de Israel, junto com a Airbus, aeronaves não tripulados (ANT) do tipo Eitan (Haron TP), por 9 anos. Cem soldados alemães virão a Israel para receber instruções e treinamento para operá-los numa base da Força Aérea de Israel. Os alemães alugam 5 ANT (UAV na sigla em inglês) de operações e 2 de treinamento. A ministra da Defesa da Alemanha ressaltou que estão muito satisfeitos com as ANT Haron 1 que operam para o serviço de Inteligência no Mali e no Afeganistão. O Haron TP pesa cerca de 6 toneladas, é capaz de carregar mais de 2 toneladas, alcançando altura de 40.000 pés (13 km) e permanecer no ar por 30 horas consecutivas.
A MAIOR INSTALAÇÃO DE DESSALINIZAÇÃO DE ISRAEL foi construído em Sorek. É uma das maiores do mundo e no país todo já há 5 instalações que suprem a demanda de 70% da água potável de Israel. Foi construído em 2011 e 2 anos depois já fornecia água potável. Seu custo foi de 400 milhões de dólares e produz 150 milhões de m3/ano. Essas 5 instalações fornecem juntas 585 milhões de m3/ano. Com a mudança do clima e a falta de chuvas no país, o governo tem plano de emergência para a construção de mais duas usinas, que no total fornecerão em 2030 1100 milhões de m3/ano, o dobro da capacidade atual. A companhia IDE Technologies é especialista em planejar, desenvolver, operar e fornecer instalações de dessalinização e soluções avançadas para o fornecimento de água tratada. Foi fundada há mais de 50 anos e já teve 400 projetos em 40 países, entre eles Israel, Índia, China, Austrália e na América Latina.
REPRESENTANTES DE 60 PAÍSES SE REÚNEM EM ISRAEL para estudar soluções para água em épocas de crise. O seminário é em cooperação com o Instituto de Exportação, Ministério da Economia e a autoridade da Água.
DELEGAÇÃO MÉDICA AJUDA NA GUATEMALA. Foi enviada de Israel para ajudar e tratar dos feridos em consequência da explosão do vulcão Fuego. São médicos especialistas, enfermeiras e equipamento para operar e tratar queimaduras. A companhia israelense Mediwound também está no local. Esta produz remédios inovadores para a retirada de células mortas da pele, sem a necessidade de operar o local de implante de nova pele.

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Nada nuevo bajo el sol

Trabajo forzoso en el campo de concentración en corrales de U-Boat en Bremen, 1944. Foto Wikipedia

El sol es un astro frío .Su corazón, agujas de hielo.
Su luz, implacable. ( Eric Vuillard)

Dra. Bejla Rubin 

Frase que tomamos prestada del rey Salomón, dicha miles de años atrás y que sigue siendo vigente durante todos estos años de Historia, no obstante en el siglo XX bajo ese mismo sol cotidiano la Historia escribió un nuevo paradigma: la maldad del nazismo. Efectivamente el sol sale todos los días y el día que no lo haga ya no habrá más mundo, al menos éste que conocemos: que rota y gira, que calienta su suelo y engendra sus tesoros, tanto vegetales, animales como humanos. Y en esta ocasión ¿a qué repetición nos vamos a referir? Al color del dinero, a la codicia en todas sus expresiones que con tal de atesorarlo e incrementar sus arcas los hombres son y fueron capaces de realizar las peores calañas, las máximas rapiñas, sus ominosas vilezas con tal de acceder a él.

Tomaremos la expresión del escritor francés Eric Vuillard de su reciente libro El orden del día donde afirma que “el mundo de los negocios, las luchas partidistas son poca cosa. Políticos e industriales están habituados a codearse”. Y con ésta afirmación se va a introducir en el mundo sucio de los negocios y su rédito mezquino a costa de la mano de obra esclava en los campos de concentración durante la Segunda Guerra Mundial, como así mismo existe la explotación hoy en día de los más débiles y desprotegidos del sistema social y financiero, hecho esto en aras de sostener un mercantilismo feroz, pero éste autor lo va a contextuar dentro de lo acontecido en los albores del nazismo, en la gestación del huevo de la serpiente, esa que todos ven pero que nadie quiere aniquilar en pos de hacer buenos negocios.

Siendo así, la Historia ha sido testigo de una reunión “cumbre”, el 20 de febrero de 1933, que no es una fecha cualquiera dado que Hitler es nominado Canciller de Alemania entonces, precisa de los grandes capitalista de la Nación para llevar a cabo su cometido: recuperar su espacio vital (Lebesraum), rearmarse de forma clandestina dado la prohibición de hacerlo según lo firmado en el Tratado de Versalles una vez que Alemania pierde la Primera Guerra Mundial, invadir Europa , y matar a “la plaga judía”, excusa conveniente y milenaria en boca de todo antisemita y con ese trillado argumento convencer a las masas embrutecidas vía los slogans e ideales nazis que serán muy bien implementados por la propaganda del Dr. Joseph Goebbels más adelante cuando será nombrado Ministro de Propaganda del Tercer Reich, pero para ello falta un tramo todavía, aún estamos en la gestación del huevo de la serpiente.

Entonces, volviendo a esa “cumbre”, comitiva de industriales ávidos de ir por más y por todo, tenemos así una nómina compuesta por: el magnate de los aceros Gustav Krupp, Dietrich , secretario de la corporación Siemens, Wilhelm von Opel, que de las bicicletas insignificantes pasa a ser el fabricante de autos más importante de la Alemania nazi, la droguería Bayer, la I.G. Farben industrie que luego llevaría el nombre de I.G. Auschwitz dado que costearía los horrorosos experimentos realizados allí sobre niños y mujeres de manos del Dr. Josef Mengele, Agfa, BMW, y otros más haciendo un total de 24 empresarios, todos socios del futuro Führer de Alemania, la alemania de los 100 años según lo expresara Göring, presidente de dicha reunión y del Reichstag y que siete días más tarde, el 27 de febrero sería convenientemente incendiado.

Al concluirse el cónclave y por iniciativa de Gustav Krupp, todos ponen su óbolo para apoyar las elecciones del 5 de marzo de 1933, garantizado así el triunfo electoral del insignificante cabo Hitler, donde cada uno de esos 24 canallas vendería su alma al diablo, no sabiendo aún las consecuencias de tan funesto pacto que habría de cambiar el paradigma de la política, el concepto de declarar la guerra y las relaciones humanas, pero sobre todo, la Historia de la humanidad de Occidente.

Y con el triunfo electoral del insignificante cabo Hitler, herido en la Primera Guerra Mundial por una bala furtiva, ni siquiera en el campo de batalla, dado que su función era la de ser correo, recibe por ello una condecoración, y con ella se ufanará cual un verdadero héroe de guerra, agazapando tras esa chapa a un verdadero cobarde. Tanto es así que rigió bajo un estado de poder absoluto, generando pánico a quienes  se le opusieran, reglas que hacen a todo demagogo, totalitario, tanto del pasado como del presente, y para afianzar su política absolutista inaugura ni bien asume como Canciller en 1933 el campo de concentración de Dachau, en las afueras de Munich, siendo que allí se hacinaban en su comienzo a políticos, educadores, periodistas, en fin, a todo aquel que no levantase su brazo con el saludo nazi y no adhiriese con los ideales del nacionalsocialismo incipiente. Mucho más tarde, ya declarada la Blietzkrieg vendrían los campos de concentración para enclaustrar allí a los judíos, gitanos, homosexuales de toda Europa, sacarles su patrimonio, usar de su mano de obra esclava y así enriquecer a los industriales alemanes, los 24 arriba firmantes, y una vez que ya no sirvieran para dicho fin, dejarlos morir de hambre o mandarlos a las cámaras de gas y hornos crematorios para no dejar evidencia alguna.

Una vez finalizada la guerra , serán los sobrevivientes de EEUU los primeros en reclamar a Gustav Krupp se los indemnice por haber sido explotados, este accede a pagar por cada uno de ellos 1250 dólares, cuando el reclamo se extiende y salen a la luz otros maltratados, hijos de sobrevivientes cuyos padres fueron asesinados en los campos de concentración, el hombre reduce la cuota a 750 dólares, para finalmente entrar en el vil regateo de pagar 500 dólares, aduciendo que “ los judíos le habían salido demasiado caros”. Cuando el mal se desata, no tiene medida ni hay palabra para definirlo.

“Economía, economía, los convites del entierro sirven a la boda” exclama un Hamlet desesperado viendo la traición de su tío Claudio que envenena a su hermano, padre de Hamlet, rey de Dinamarca, para quedarse con su viuda. Entonces, para concluir y haciendo uso del título del presente escrito, vemos que Salomón el sabio atinó con sus palabras y ser un adelantado en su época y un visionario del futuro, donde la Alemania nazi terminó de realizar sin ambages el paradigma de la maldad, que a la hora de las políticas, los contubernios económicos, las demagogias electorales , los dogmas totalitarios, los jueces corruptos, la segregación racial, la explotación del más débil, entonces se ratificará que “no hay nada nuevo bajo el sol”, pero que ésta vez, en su nueva rotación la Tierra en torno a él , el nazismo aportó un nuevo paradigma de maldad, y que una vez inscripto en los anales de la Historia, ya cualquiera puede hacer uso de él, a costa de quien ose mirar al gran astro de frente, corre el peligro de quedar enceguecido para siempre.

Aquel 5 de marzo de 1933 la vida de los humanos, sobre todo los judíos, habría de cambiar rotundamente pues el huevo de la serpiente maduró y dejó escapar su carga venenosa, esa que nos salpica y compete a todos los humanos hasta la actualidad

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