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ANO RECORDE DE IMIGRAÇÃO - Fonte Pletz Brasil

Israel bate recorde de imigração em 2015 e o maior número vem da França

Jerusalém (TPS) – A imigração para Israel aumentou em 10% em 2015, em comparação com o ano anterior, sendo o ano com a maior imigração desde 2003. As estimativas divulgadas pelo ministério israelense de aliá [imigração judaica para Israel] e absorção [integração] de imigrantes e pela Agência Judaica mostram que mais de 30 mil novos ‘olim’ [imigrantes judeus] mudaram-se para Israel em 2015.

O maior número de imigrantes chegou da França, que sofreu vários ataques terroristas em 2015, alguns direcionados a alvos judeus. Isso pode ser uma explicação para o recorde de 7.900 imigrantes franceses para Israel. A imigração proveniente da Ucrânia representa uma outra parcela significativa com 7 mil olim ao longo de 2015. Isso representa um aumento de 16% a partir de 2014 e um aumento de 230% em relação a 2013.

A Agência Judaica e o Ministério de Aliá disseram em um comunicado que eles têm encorajado ativamente a aliá da França e da Ucrânia devido à situação das comunidades judaicas nesses países e que esse esforço vai continuar. “Estamos em uma rara janela de oportunidade”, disse o ministro da aliá e absorção de imigrantes, Ze’ev Elkin. “O número de imigrantes ultrapassou 30 mil pela primeira vez em mais de uma década. Nos últimos dois anos aumentou em 50%, e esta tendência vai continuar.” “É nosso dever fazer tudo o que for necessário para tirar proveito desta oportunidade rara e investir esforços no incentivo à integração do imigrante e à aliá, para que um número de 50 mil imigrantes em um ano não pareça imaginário”, acrescentou.

Os dados de aliá para 2015 destacam um aumento de aproximadamente 25%, com a chegada de cerca de 15 mil imigrantes do Leste Europeu. Outros 9.330 imigrantes chegaram a Israel da Europa ocidental e cerca de 3.770 imigrantes chegaram dos Estados Unidos e Canadá. Metade dos imigrantes para Israel em 2015 tinham menos de 30 anos, sendo 8.200 deles com idade inferior a 19. O mais jovem imigrante chegou a Israel dos Estados Unidos em setembro, com a idade de um mês e meio. O imigrante mais velho chegou em julho com a idade de 97.

Tel Aviv recebeu a maioria dos imigrantes em 2015, com a chegada de 3.650 novos residentes do exterior. Netanya ficou em segundo lugar com 3.500 imigrantes, Jerusalém com 3.030, e Haifa com 2.250. “O alto número de imigrantes, particularmente de países ocidentais, atesta o poder de atração da ideia sionista”, disse o presidente da comissão executiva da Agência Judaica, Natan Sharansky. “O fato de que os imigrantes optam por vir para Israel é um sinal de que Israel preenche suas vidas com sentido que eles não podem encontrar em outro lugar.”

“Essa escolha exige que façamos todos os esforços para permitir que eles se tornem imediatamente integrados na força de trabalho e no sistema de ensino, para que eles, assim como aqueles que vieram antes deles, possam criar raízes em Israel e enriquecer a sociedade israelense”, acrescentou Sharansky.

Fonte: TPS / Texto: Michael Bachner / Tradução: Alessandra Franco / Foto: Anav Silverman

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Retrospectiva 2015 Escrito por Amir Szuster

Chegamos ao fim de 2015. Se você não pôde acompanhar tudo o que aconteceu em Israel , apresento a seguir um resumo dos principais eventos do ano. Para mais detalhes sobre cada evento, clique nos links destacados. Pré-eleições O início do ano foi marcado pelo período pré-eleições. Os partidos políticos inovaram em suas propagandas, especialmente […]

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Lituania homenajea en un parque a Emmanuel Lévinas

Kaunas, la segunda ciudad más grande de Lituania ha nombrado un parque "Emmanuel Lévinas", en homenaje al filósofo judío nacido allí antes de trasladarse a Francia.

Lévinas, cuyos escritos fueron influyentes en la filosofía francesa y contemporánea, fue homenajeado por el Ayuntamiento de Kaunas (conocido en el mundo judío como Kovno, en ídish), según informó el sitio de noticias Jewish.ru.

Nacido en 1905, Lévinas fue a Francia a la edad de 18. Sus familiares que se

quedaron en Kaunas fueron todos asesinados por los nazis durante el Holocausto.
Kaunas ya tiene una calle con el nombre Lévinas y una placa conmemorativa en el lugar de su nacimiento.

En febrero, los lituanos judíos y el Centro Simon Wiesenthal criticaron al municipio por permitir manifestaciones de ultranacionalistas, exhibiendo algunos cruces gamadas y otros símbolos fascistas, que marcharib por la ciudad, en la que los nazis y los nativos cómplices de los alemanes mataron a más de 10.000 judíos en un día

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VENÇA O DESCONFORTO COM A SABEDORIA

Em geral quando se aproxima ou entramos no mês de dezembro, como Yisraelitas vivenciamos a festa do chanuká, ou das Luzes, que nos remonta a vitória dos Macabeus sobre os selêucidas, que profanaram o templo Sagrado. Certamente coincide tais festividades judaicas em um período em que outras tradições também fazem suas festas, e aí alguns judeus sentem um grande desconforto.

O nosso povo desde a diáspora passou por situações constrangedoras no tempo e no espaço, desde os países europeus até chegar-se aos degradados de Sefarad, nós B’nei Anoussim, os filhos dos forçados, que nos foram impostos uma forma religiosa que não eram aos dos nossos antepassados. Mesmo assim com muito jogo de cintura, e mártires, sobrevivemos e existimos, e continuamos leais a Toráh.

Vivemos hoje em tempos modernos. Há alguns anos atrás o Catolicismo através do seu papa, nos pediu perdão pelos males causado e nos inocentou de termos matado o seu líder maior, a quem adoram como deus. Na contemporaneidade o Papa Francisco, argui ao Cristianismo católico a deixar de lado o proselitismo junto aos judeus, enquanto que cristãos protestantes se irritam e trocam farpas.

Na diáspora precisamos muito jogo de cintura. Será que vale apena discutir com pessoas de outras tradições, dizendo que elas estão adorando ídolos, enquanto esquecemos de estudar a Toráh? Será que vale apena criar inimizades com amigos, gastando energias desnecessárias? Vamos deixar cada pessoa viver as suas escolhas e viver as suas experiência religiosas, mas o que não devemos é em nome de uma idolatria, utilizarmo-nos da intolerância, dando o troco do que fizeram conosco, e isso não é JUDAISMO.
By Moré Altamiro Paiva

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Para o judeu o desespero é um pecado

O capítulo quarenta e nove, o penúltimo capítulo do Livro do Gênesis, descreve a convocação dos filhos de Jacó ao lado da cama de seu pai para ouvir suas palavras de despedida.

Usando um discurso cheio de metáforas por vezes obscuras- às vezes falsamente consideradas como bênçãos - o patriarca transmite o que ele aprendeu da vida.

 

Um exemplo desta observação é o versículo 18

 

            "Eu espero na tua salvação, ó Senhor"

 

Jacob Neusner, um dos rabinos acadêmicos mais eruditos e prolífico dos nossos tempos, fez o comentário incisivo que esta é a mensagem que imprime ao judaísmo sua definição final e distintiva. A tarefa de Israel é a esperança. Para um judeu, o desespero é um pecado.

 

"A tarefa atribuída aos judeus na humanidade", disse o rabino Neusner," tem sido, apesar de tudo, perseverar e manter a completa fé e confiança: a esperança. Essa esperança é o que está destinado a ser Israel. "

 

A profundidade da maldade humana não escapa o patriarca. Ele reconhece a fragilidade da bondade de seus filhos e sua grande capacidade para o mal. No entanto, ele não é pessimista, nem renuncia.

 

"De onde vem a incrível habilidade dos judeus de ficar acima de todos os seus problemas, nunca desistir, nunca perder a esperança? Perguntou o Rabino Elyahu Eliezer Dessler, o mashgiach ruchani ("conselheiro espiritual") da yeshiva Ponevezh em Israel. Sua resposta: "Este é o legado dos nossos antepassados ​​santos que concordaram em viver tudo o que lhes foi enviada pelo Todo-Poderoso."

Os rabinos Emil Hirsch Joseph Jacobs explica: "Apesar de seu realismo, o judaísmo nunca aconselhou resignação passiva, remoção ou abandono do mundo e rejeita a teoria de que a raiz da vida é o mal, ou que o homem e a vida no do mundo são corruptos, como resultado do pecado original. Seu otimismo é evidente em sua fé no crescimento lento, mas certo da humanidade, no triunfo final da justiça sobre a injustiça, e na certa vinda de uma era messiânica. "

 

Todo ser humano que, após as tristezas e atribulações de uma longa vida pode transmitir este mensagem para os seus filhos, está imbuído do espírito judaico.

 

Com este parasha (seção) o estudo anual do livro de Bereshit (Géneses) é concluída, para começar na próxima semana a estudar o livro na de Shemot

 

 

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No olho da rua em Israel Escrito por João K. Miragaya

Foto de capa: esquina das ruas Dizengoff com Ben-Yehuda em Tel-Aviv. Em Israel, por vezes ruas paralelas se encontram. Ao pisar pela primeira vez em Israel, com 18 anos, certa vez me dei conta de estar caminhando pela Rua A. D. Gordon, não me lembro em qual cidade. Aharon David Gordon foi um expoente do […]

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O QUE HÁ DEMAIS EU JÁ NASCI DE CHEREM?

Um tempo se passou quando os Reis de Espanha e Portugal, pela inquisição fizeram os nossos antepassados migrarem numa corrida louca de sobrevivência, sacrificando seus ideais e suas crenças, Dentre vários países, quis o Criador que o Brasil fosse a terra do seu aconchego e o Nordeste, o berço da sobrevivência da fé.

Por que os nossos irmãos judeus não se lembram dessa forma de perseguição? Porque nascemos de Cherem!

Por que não somos reconhecidos nós Bnei anussim pela maioria do Judeus? Porque nascemos de cherem?

Por que nos forçam a um processo de retorno, quando dele já os nossos antepassados foram ou passaram? Porque nascemos de Cherem!

Por que surge o despertar dos Bnei anussim? Porque nascemos de cherem!

Por que o poder político de alguma parte do Brasil, proibi Rabinos a nos ensinarem a Retornar? Porque nascemos de cherem!

Por que não podem nos aplicar como dizem o julgamento da Halachá, com a punição de CHEREM? Porque nós já nascemos de Cherem.

Agora saibam todos os poderosos que não nos aceitam, os Anoussim, que pela tradição, o Maschiach só se fará presente, quando os DEGRADADOS DE SEFARD VOLTAREM. Adonái sefatái tifitách ufi yaguid tehilatécha: 
Eterno, abre meus lábios e minha boca dirá o Teu louvor.

EU JÁ NASCI DE CHEREM
By Moré Altamiro Paiva

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O QUE HÁ DEMAIS EU JÁ NASCI DE CHEREM?

Um tempo se passou quando os Reis de Espanha e Portugal, pela inquisição fizeram os nossos antepassados migrarem numa corrida louca de sobrevivência, sacrificando seus ideais e suas crenças, Dentre vários países, quis o Criador que o Brasil fosse a terra do seu aconchego e o Nordeste, o berço da sobrevivência da fé.

Por que os nossos irmãos judeus não se lembram dessa forma de perseguição? Porque nascemos de Cherem!

Por que não somos reconhecidos nós Bnei anussim pela maioria do Judeus? Porque nascemos de cherem?

Por que nos forçam a um processo de retorno, quando dele já os nossos antepassados foram ou passaram? Porque nascemos de Cherem!

Por que surge o despertar dos Bnei anussim? Porque nascemos de cherem!

Por que o poder político de alguma parte do Brasil, proibi Rabinos a nos ensinarem a Retornar? Porque nascemos de cherem!

Por que não podem nos aplicar como dizem o julgamento da Halachá, com a punição de CHEREM? Porque nós já nascemos de Cherem.

Agora saibam todos os poderosos que não nos aceitam, os Anoussim, que pela tradição, o Maschiach só retornará, quando os DEGRADADOS DE SEFARD VOLTAREM. Adonái sefatái tifitách ufi yaguid tehilatécha: 
Eterno, abre meus lábios e minha boca dirá o Teu louvor.

EU JÁ NASCI DE CHEREM
By Moré Altamiro Paiva

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Não deixar a luz se apagar

"Nunca antes na história judaica", escreveu sobre Hanukkah o eminente filósofo judeu Emil Fackenheim, teve um feriado sido instituído por mãos humanas. Quando o próprio Judas Macabeu instituiu a festa de Hanukkah, seu ato foi uma "inovação sem precedentes."

 

Na verdade, acrescenta o professor da Universidade de Columbia Yosef Hayim Yerushalmi, podemos refletir sobre a audácia com que os rabinos fixaram a bênção de Hanukkah. "Bendito és Tu, Senhor, nosso Deus, ... que nos mandou para acender as luzes de Hanukkah. "

 

Desde que a instituição do Hanukkah não é encontrada na Tora o Talmude foi forçado a perguntar: "Onde é que Ele ordenou"

 

Mas não foi só a instituição de um feriado não comandado pela Torá que foi inovador. Em vez de Deus, Hanukkah tem homenageado seres humanos e comemora uma vitória militar.

 

Hanukkah é a confirmação de que os desafios em constante mudança  que confrontam a vida dos judeus pedem ao mesmo tempo mudanças no judaísmo.

 

Cada vez mais, Hanukkah está sendo comemorada hoje como um símbolo da vontade de manter viva a chama do judaísmo.

 

Em 1983, Peter Yarrow- do famoso grupo de cantores Folque americano "Peter, Paul and Mary" tinha escrito no coro de sua canção "acender uma vela"

 

Não deixe que a luz se apaga

 

Ele fez a seguinte pergunta:

 

O que é a memória que é tão valorizada

Que nós mantê-lo viva nessa chama?

 

A resposta foi:

 

Tudo o que acreditamos

 

A música, em seguida, pede para:

 

Acender uma vela para a força que precisamos, 

para nunca sermos o nosso próprio inimigo

 

Acender uma vela para aqueles que sofrem

A dor que aprendemos há muito tempo

 

Acender uma vela para os filhos dos Macabeus

Com gratidão que sua luz não está morto

 

Acender uma vela para a dor que sofreram

Quando eles foram privados do seu direito de existir

 

Acender uma vela para o terrível sacrifício

Que a justiça ea liberdade exigem

 

Hanukkah não é uma celebração da independência, é uma festa que expressa a dedicação pela sobrevivência da cultura e da continuação da vida judaica.

 

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Não deixar a luz se apagar

"Nunca antes na história judaica", escreveu sobre Hanukkah o eminente filósofo judeu Emil Fackenheim, teve um feriado sido instituído por mãos humanas. Quando o próprio Judas Macabeu instituiu a festa de Hanukkah, seu ato foi uma "inovação sem precedentes."

 

Na verdade, acrescenta o professor da Universidade de Columbia Yosef Hayim Yerushalmi, podemos refletir sobre a audácia com que os rabinos fixaram a bênção de Hanukkah. "Bendito és Tu, Senhor, nosso Deus, ... que nos mandou para acender as luzes de Hanukkah. "

 

Desde que a instituição do Hanukkah não é encontrada na Tora o Talmude foi forçado a perguntar: "Onde é que Ele ordenou"

 

Mas não foi só a instituição de um feriado não comandado pela Torá que foi inovador. Em vez de Deus, Hanukkah tem homenageado seres humanos e comemora uma vitória militar.

 

Hanukkah é a confirmação de que os desafios em constante mudança  que confrontam a vida dos judeus pedem ao mesmo tempo mudanças no judaísmo.

 

Cada vez mais, Hanukkah está sendo comemorada hoje como um símbolo da vontade de manter viva a chama do judaísmo.

 

Em 1983, Peter Yarrow- do famoso grupo de cantores Folque americano "Peter, Paul and Mary" tinha escrito no coro de sua canção "acender uma vela"

 

Não deixe que a luz se apaga

 

Ele fez a seguinte pergunta:

 

O que é a memória que é tão valorizada

Que nós mantê-lo viva nessa chama?

 

A resposta foi:

 

Tudo o que acreditamos

 

A música, em seguida, pede para:

 

Acender uma vela para a força que precisamos, 

para nunca sermos o nosso próprio inimigo

 

Acender uma vela para aqueles que sofrem

A dor que aprendemos há muito tempo

 

Acender uma vela para os filhos dos Macabeus

Com gratidão que sua luz não está morto

 

Acender uma vela para a dor que sofreram

Quando eles foram privados do seu direito de existir

 

Acender uma vela para o terrível sacrifício

Que a justiça ea liberdade exigem

 

Hanukah não é uma celebração da independência, é uma festa que expressa a dedicação pela sobrevivência da cultura e da continuação da vida judaica.

 

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VIVENDO UM JUDAISMO SEM AMARGURAS E IRONIAS

Há muitos séculos atrás o Criador fez a escolha de um homem justo, chamado Avraham, para ser a gênese do monoteísmo sobre a terra. Daquele tronco surgiu no tempo e no espaço os Bnei Yisrael, que em 12 tribos escreveram a nossa história, sobrevivendo a massacres, perseguições progons, inquisição Romana e Holocausto, guerra dos seis dias, mas em todos estes eventos a sobrevivência deste povo, Yisrael, aconteceu como algo inexplicável.

Após os remotos tempos quando 10 tribos se dispersaram e florescia Judá alargando as fronteiras e defendendo os princípios basilares do Judaísmo histórico, agora no período contemporâneo no estudo e lapidação do sobrevivente Judaísmo, surgem Asquenazim e Sefarditas, que retomam a trilha de Abraham. Começa portanto uma nova faze do Judaísmo dentro de uma diversidade e pluralismo.

Ah, e onde estão as dispersas e remotas 12 tribos? Teses e teses, se perdem no tempo e no espaço. No entanto, como uma olheiro surgindo milagrosamente da terra, os Anoussim, cujos antepassados foram forçados a abdicar da sua fé para adesão a fé católica, num ato desvairado dos reis de Espanha e Portugal, forçando-os a fé Cristã, tendo muitos sucumbidos ao martírio, mas suas raízes no tempo certo da chuva serôdia, brotaram em muitos países e principalmente no Nordeste Brasileiro.

Aí surgem os donos da verdade, os que se dizem judaísmo verdadeiro, uma terminologia discricionária e preconceituosa daqueles cujos antepassados tombaram pela fé judaica. O que? Vocês tem que se converter? Ao que home>? Nós somos o que os nossos antepassados eram JUDEUS. Por favor deixem de amarguras, e ironias, nós voltaremos porque somos Israelitas, e ninguém, impedirá o nosso retorno. “FAZE-NOS VOLTAR CRIADOR E VOLTAREMOS, RENOVA OS NOSSOS DIAS COMO NOS TEMPOS ANTIGOS”.
By Moréh Altamiro Paiva

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O poder dos sonhos mal concebidos

Porque os sonhos são apenas uma forma diferente de consciência do tipo que se tem quando se está dormindo ou sonhando acordado há uma sensação de que os sonhos são comunicações que se originam fora de nós.

 

É indiscutível que no Tanakh os sonhos são muitas vezes considerados uma ferramenta de comunicação divina. No entanto, o Tanakh também reconhece que há sonhos que são motivados pelo subconsciente do sonhador.

 

O Talmude, de fato, diz que um ser humano mostra no sonho apenas o que seus próprios pensamentos sugerem a ele.

 

O sonhos, observou o biólogo e naturalista E. O. Wilson, são "uma onda de visões, em grande parte desconectados da realidade, emocionalmente carregados e ricos em simbolismo."

 

Não poderia haver melhor descrição dos sonhos de José, o décimo primeiro filho de Jacó

 

Lemos no livro de Gênesis, capítulo 37 versículos 5-7:

 

 Sonhou também José um sonho, que contou a seus irmãos; por isso, o aborreciam ainda mais. E disse-lhes: Ouvi, peço-vos, este sonho, que tenho sonhado: Eis que estávamos atando molhos no meio do campo, e eis que o meu molho se levantava e também ficava em pé; e eis que os vossos molhos o rodeavam e se inclinavam ao meu molho.

 

"Que tipo de pastor" - o bioeticista Leon Kass pergunto- " sonha com molhos de trigo?

 

Os sonhos de Joseph diz o filósofo israelense Yoram Hazoni- refletem o que os irmãos de outra forma teriam adivinhado: Joseph vê-los não como pastores, como nômades, agentes independentes e, portanto, essencialmente como iguais ; mas como agricultores.

 

A questão por trás dos sonhos de José,  explica Claus Westermann, o falecido estudioso bíblico da Universidade Heidelberg- é "como é possível e justificável que em uma nação um irmão se assenhore sobre os outros?

 

De todos os filhos de Jacob, Joseph passou de ser o filho de um pastor hebreu que foi maltratado por seus irmãos, para a posição do poderoso ministro da vasta e rica terra do Egito. Ele se tornou a primeira autoridade civil no livro de Gênesis, um executor autoritário das leis do Egito.

 

José é muito seguro de si. Os elementos milagrosos ou sobrenaturais estão ausentes. Deus nunca intervém abertamente e diretamente no curso de seus ações.

 

Como Andre Lacoque pondera: "Para José, Deus " é mais ou menos presente, mais ou menos ausente "É difícil não concluir que José consegue atingir a sua posição de poder impulsionado por seus próprios sonhos e as suas capacidades administrativas.

 

Através de suas realizações, nas palavras de Harold Bloom, José "torna-se um fornecedor, mas não é um salvador."

 

Joseph é aquele que inicia a cadeia de eventos que levaram à descida para o Egito. Sua história no TaNaKh é o prelúdio para o drama da opressão e da redenção que gravará a história do judaísmo para sempre.

 

Porque, como afirma Yoram Hazony:

 

Um jovem israelita pode salvar seu povo e desenvolver o poder do maior império de todos. Joseph representa a crença de que o aparelho do império pode ser aproveitada. E, embora quando por um momento parece que ele poderia estar certo, sabemos que, no final, seus esforços trouxeram a seu povo séculos de opressão amarga.

 

A narração enfatiza que Joseph estava ciente de que Israel teve de abandonar o Egito, mas seu medo era tal que o impediu de tomar as medidas necessárias. É esse medo em si, ao invés de qualquer ação de Faraó e seus ministros, que deve ser visto como a causa da escravidão de Israel e incontáveis mortes inocentes.

 

A narrativa de José, assim, confirma e esclarece o ponto de vista moral tão corajosamente afirmado na história de Abraão, o que sugere que qualquer um que parece ser o caso em um dado momento, o alojamento com a iniquidade e idolatria do Estado Imperial é em última análise, impossível. Fazemos todos os esforços para atingir este alojamento, à custa dos nossos filhos e dos seus filhos, que provavelmente iram pagar o preço.

 

A história de José é a história do efeito que a ambição pessoal tem para o futuro da família à qual pertencem os indivíduos

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Israel, século 21Por Ronaldo Gomlevsky -

Estou deixando a autoestrada que liga Tel Aviv ao Aeroporto Ben Gurion, na região de Lod. O taxista dirige a uma velocidade de 130 km/h. São 2h30 da madrugada e faz frio. Lembro-me muito bem da noite gelada de minha chegada ao país, na qualidade de voluntário, junto com 60 jovens brasileiros, para substituir jovens israelenses kibutzianos no trabalho do campo, já que eles se encontravam engajados no Exército das Forças de Defesa de Israel, por ocasião da Guerra dos Seis Dias. O país tinha 19 anos e corria o ano de 1967. Era a minha segunda chegada ao Estado judeu, que, a partir de então, já me recebeu em dezenas de ocasiões, nas quais cumpri diversas missões e tarefas ao longo destes nossos 67 anos de existência. Somos gêmeos! Nascemos os dois, Israel e eu, em 1948.

Naquela noite, fui um dos que subiu na capota dos ônibus para organizar as malas de nossos companheiros em seus bagageiros. Fizemos, desde a esteira do único terminal que havia, uma fila indiana, pela qual os pertences chegados do Brasil iam sendo passados de mão em mão até serem organizados sobre o tosco veículo que nos levaria até o nosso destino no norte do país, a poucos minutos de Kiryat Shmona, na época uma cidade quase de fronteira com a Síria.

Enfim, chegamos ao kibutz Lehavot Habashan já quase ao amanhecer.

O país era incipiente. Custava a acreditar que a guerra no campo de batalha estava sendo ganha e as posições de Israel consolidadas, com a conquista e a unificação de Jerusalém.

As estradas eram muito estreitas, a nação estava mobilizada e sua economia sofria com o esforço de defesa. As cidades israelenses tinham um quê de subúrbio do Rio de Janeiro, como se fossem Madureiras ou Vilares dos Teles do Oriente Médio. Em sua maioria, os prédios eram antigos, do meio do século XIX, com raras exceções. Todas as instalações públicas do novo velho país eram precárias e os nossos abrigos no kibutz eram de construção primitiva. Havia um sentimento de pioneirismo ímpar pairando no ar, com uma densidade que parecia poder ser tocado, um orgulho coletivo e uma certeza de que o judeu que morria na véspera tinha ficado para trás.

Meio século se passou. Ao deixar Israel, mais uma vez, as imagens da minha juventude me voltam à mente e a comparação com os dias atuais se torna inevitável. O falafel, a shawarma na pita, a soda Schweppes ou Kinley, o schnitzel (peito de frango à milanesa), as saladas, os queijos e os ovos cozidos continuam absolutamente iguais. A alma altiva do israelense médio também não mudou. Se naquele tempo o país enfrentou cinco exércitos inimigos e os abateu com categoria, ganhando mais uma guerra, hoje o enfrentamento se dá nas ruas contra adolescentes e jovens árabes, que deixam suas casas com facões e se abatem sobre pessoas em pontos de ônibus, em locais de passagem, pedindo carona ou ainda, sempre que for possível, contando com o efeito surpresa e a distração natural das vítimas, que não esperam ser atacadas. É o terror presente.

O Israel atual se modernizou. Seu aeroporto principal é um dos mais bem equipados do mundo, com serviços de qualidade acontecendo pelas 24h do dia. Suas estradas são muitas e nada devem às melhores da Europa, cortando o país de ponta a ponta e permitindo viagens tranquilas e rápidas a seus usuários. Seus prédios deixaram a arquitetura Bauhaus no passado e se modernizaram, utilizando projetos contemporâneos que dão às cidades maiores aspectos grandiosos, como se poderia observar em Nova York ou no Rio de Janeiro. Seus hotéis abandonaram os quatro andares ingleses e se transformaram em cinco e até seis estrelas, arranhando os céus da terra prometida. Suas universidades possuem instalações de última geração, com conforto e condições oferecidas a seus frequentadores, para que possam estudar e se desenvolver. Suas indústrias high-tech deixam na poeira as mais desenvolvidas do planeta. A economia do país, que não possui mais do que oito milhões de habitantes e que cabe dentro de Sergipe, o menor estado brasileiro, vai muito bem, obrigado. E a renda média per capita de seus habitantes é uma das maiores do mundo.

Ainda assim, as questões no país são enormes. O que fazer com as áreas obtidas na guerra de 1967 com seus milhões de árabes? Como liderar o país em direção a um futuro livre, democrático e em paz? Como encontrar equilíbrio nas relações internacionais, especialmente com países europeus hostis à política externa israelense? Como lidar com o maior aliado, que não se sente confortável em tratar de qualquer assunto com o atual primeiro-ministro? Como agir em relação aos árabes residentes nas regiões de Gaza, Judeia e Samaria? O que pensar sobre os árabes israelenses? Alistá-los no IDF ou não? Esquerda ou direita?

Além desses e de outros conflitos maiores e menores, existe algo que vai muito bem no país, apesar da constante falta de recursos para que se desenvolva ainda mais. Trata-se da arqueologia, que, a cada dia que passa, desnuda o passado, trazendo provas irrefutáveis da presença hebreia na região, ao menos nos últimos 4 mil anos.

Este foi o escopo desta minha viagem, que foi toda filmada e vai ser transformada num sensacional seriado. O programa será exibido já a partir dos próximos 15 dias em MENORAH NA TV, que estará no ar pelos canais BAND RIO e TV MAX(NET, canal 25).

Entrevistas em português e imagens de escavações, achados e áreas citadas na Bíblia, em locais emolduradas por explicações que vão dar luzes atuais a vários assuntos. Entre os nossos temas, por exemplo, estão: o local em que Josué pela primeira vez atravessou o Rio Jordão, liderando os filhos de Israel em direção à Terra Prometida; as cavernas utilizadas por Bar Kochba, o “Filho da Estrela”, e seu exército de guerrilheiros, em sua luta vitoriosa contra os romanos; a luta de Sansão contra os filisteus e sua história com Dalila; a disputa entre David e Golias; a subida aos céus do profeta Elias, em sua carruagem de fogo; os pergaminhos dos essênios e as cavernas onde foram descobertos no Mar Morto; os palácios construídos por Herodes, o Grande; as sinagogas de 500 anos, tanto de Yosef Karo, o criador da cerimônia de Bar Mitzvá e do Shulchan Aruch, quanto do rabino Ari Luria com a sua Kabalá; a revolta de Massada e a história de seu líder Eleazar Ben Yair… Tudo isso e mais três dezenas de narrativas variadas que dão à humanidade a certeza de que a volta dos judeus à Terra Prometida, depois de 2 mil anos, foi uma ação de reparação absolutamente justa e necessária, em função da penca de evidências históricas que vêm sendo literalmente arrancadas das entranhas da terra pela Autoridade Arqueológica de Israel, ainda que com muito carinho, cuidado e profissionalismo.

Vale a pena acompanhar o resultado deste trabalho, que será um banho de história inesquecível, oferecido a quem está ligado em nossos veículos de comunicação. Enfim, tudo o que aprendi e que pude reviver nestes últimos 15 dias será dividido com quem acompanha o nosso trabalho, para o bem da boa informação.

Mais uma vez, obrigado pela audiência fiel a todos os nossos seguidores e o nosso melhor e mais carinhoso abraço a todos os nossos patrocinadores e aos guias Tomer, Oren e Jayme Fucs Bar, que possibilitaram mais essa bem-sucedida aventura de MENORAH, em terras de Ben-Gurion, Golda Meir, Moshe Dayan e Ariel Sharon.

Não saia daí!

Já já voltamos!

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Nos anos que se seguiram à criação de Israel, em 1948, cerca de 900 mil judeus que viviam no mundo muçulmano foram forçados a abandonar os países onde viviam, deixando para trás séculos de história e bilhões de dólares em patrimônio. Comunidades que existiam por mais de dois milênios simplesmente desapareceram.

Edição 87 - Março de 2015

No entanto, até hoje, a história da expulsão desses judeus é praticamente desconhecida. Pouco se sabe sobre as humilhações, perseguições, pogroms, prisões e torturas sofridas por eles a partir de 1948, bem como as incontáveis dificuldades que tiveram que enfrentar até conseguirem refazer sua vida em outros países. Tampouco há consenso sobre o valor total de bens abandonados, ou melhor, sequestrados pelos vários governos muçulmanos. Os números oscilam entre US$ 10 e 100 bilhões (em valores de 2006).

Um dos grandes pontos de interrogação é o valor das propriedades comunitárias, tais como hospitais, sinagogas e escolas religiosas deixadas para trás. Para se ter uma ideia, uma estimativa sobre o montante das propriedades comunitárias judaicas no Egito gira em volta de US$ 550 milhões, em valores de 2007.

A verdade é que o drama vivido pelos judeus dos países muçulmanos não interessa à mídia nem ao mundo acadêmico, raros são os livros ou estudos que tratam do assunto e não há museus sobre a vida judaica no mundo islâmico. A expulsão dos judeus orientais tampouco interessa às organizações de direitos humanos, não sendo mencionada nos fóruns de debates sobre direitos de minorias perseguidas.

O próprio mundo judaico mostrou pouco ou nenhum interesse, durante décadas, sobre a história do fim da vida judaica no Oriente Médio muçulmano. Entre outros, a magnitude da Shoá e os mais de 6 milhões de judeus assassinados pelos nazistas sobrepujaram qualquer outra tragédia. Somente nos últimos anos a saga dos judeus dos países árabes tem atraído o interesse de pesquisadores e historiadores. Ademais, a segunda geração desses judeus tem começado a revelar o sofrimento vivido por seus pais.

Em Israel, a primeira cerimônia para lembrar o drama dos judeus orientais foi realizada no dia 30 de novembro ano passado, quase 70 anos após o ocorrido, em Jerusalém. O Knesset determinou que a partir de então, nessa data, sejam oficialmente lembrados a expulsão e o exílio dos judeus dos países muçulmanos. A data tem um significado especial, pois, foi em 30 de novembro de 1947, um dia após a aprovação da Partilha da Palestina pela Assembleia Geral das Nações Unidas, que, em vários países árabes, ocorreram os primeiros atos de violência contra a população judaica. Era o início do fim da vida judaica no Oriente Médio muçulmano.

Em discurso proferido durante a cerimônia realizada em Jerusalém, no ano passado, o presidente israelense Reuven Rivlin afirmou: “Este dia nos pede que recordemos... os tesouros culturais criados nessas comunidades judaicas dos países árabes e do Irã, e conheçamos o papel importante que desempenharam na criação do futuro comum hoje aqui entrelaçado como parte da história do Estado de Israel”. Rivlin fez um apelo aos países árabes e ao Irã para que devolvam aos judeus o patrimônio que lhes pertence. Ele ressaltou, ainda, que mais de dois terços desses judeus orientais foram para Israel, tornando-se cidadãos israelenses, apontando para o fato de que “Teerã, Alepo, Bagdá, Sana’a e Trípoli são locais onde os judeus israelenses não têm autorização de pôr os pés, e onde seus tesouros culturais e propriedades têm sido vandalizados e saqueados mais de uma vez”.

Pano de fundo

No Oriente Médio havia comunidades judaicas estáveis e pujantes desde o século 6 a.E.C, após a Babilônia conquistar o Reino de Judá, dando início à Primeira Diáspora – praticamente um milênio antes do surgimento do Islã, no século 7 de nossa Era.

Os 1.400 anos de história dos judeus sob domínio muçulmano foram marcados por períodos de paz e prosperidade e outros de opressão, dependendo da época, do local e do governante no poder. A situação da população judaica agravou-se de forma definitiva em todo o mundo islâmico com a ascensão do nacionalismo árabe, do sionismo e o acirramento do conflito sobre o controle da Terra Santa, na primeira metade do século 20.

Durante a década de 1930, o antissionismo e o antissemitismo que permeavam o mundo árabe foram alimentados pelo nazismo. Ao eclodir a 2ª Guerra, o mundo árabe se alinhou ideologicamente com a Alemanha. O exemplo mais flagrante foi dado pelo Mufti de Jerusalém, Haj Amin al-Husseini. O líder religioso muçulmano era grande admirador de Hitler, e passou os anos da 2ª Guerra em Berlim. O Mufti defendia a adoção pela Alemanha da “Solução Final” também no Oriente Médio.

Durante a 2ª Guerra, em vários países do mundo muçulmano, a população judaica foi vítima de violência e discriminação. No Norte da África, sob o domínio francês pró-nazista de Vichy, o governo implantou leis antijudaicas. No Iraque, em 1 e 2 de junho de 1941, após um fracassado golpe de estado pró-nazista, ocorreu em Bagdá um pogrom – ou Farhud, em árabe, que matou 180 judeus, ferindo inúmeros outros e causando grandes prejuízos às propriedades privadas e comunitárias. Ataques semelhantes foram registrados em outros países vizinhos. Na então Palestina as hostilidades aumentaram nos últimos anos do Mandato Britânico. No dia 2 de novembro de 1945, aniversário da Declaração Balfour, eclodiram manifestações violentas, assassinatos e destruição de sinagogas e propriedades judaicas no Cairo, em Trípoli e Alepo.

Mas, foi com a decisão da ONU da Partilha da Palestina e, em seguida, a criação do Estado de Israel que a natureza dos ataques contra judeus mudou. A perseguição tornou-se sistemática, planejada e patrocinada pelas nações árabes, que se negavam terminantemente a aceitar a criação de um Estado judeu lado ao lado de um Estado árabe.

Antes mesmo da decisão da ONU líderes árabes haviam passado a encarar os cidadãos judeus como reféns. Duas semanas antes da votação, Heykal Pasha, o delegado egípcio, disse em discurso à Assembleia: “A solução proposta poderá pôr em perigo milhões de judeus que vivem nos países muçulmanos. A Partilha da Palestina poderá criar nessas nações um antissemitismo ainda mais difícil de extirpar do que o nazismo. Se a ONU aprovar a divisão da Palestina, será responsável pelo massacre de um grande número de judeus”.

As ameaças árabes provocaram sérios temores. Em janeiro de 1948, o presidente do Congresso Judaico Mundial, Dr. Stephen Wise, fez um apelo ao secretário de Estado norte-americano, George Marshall, alertando que “entre 800 mil e um milhão de judeus no Oriente Médio e Norte da África correm o maior perigo de destruição em mãos dos muçulmanos que estão sendo incitados à guerra santa em virtude da Partilha da Palestina... Atos de violência já perpetrados, junto aos contemplados, claramente visando a total destruição dos judeus, constituem genocídio, que, sob as resoluções da Assembleia Geral, é um crime contra a humanidade”.

Em maio, dois dias após a Declaração de Independência de Israel, o jornal New York Times publicou a seguinte manchete: “Judeus em grave perigo em todas as terras muçulmanas: 900 mil na África e Ásia enfrentam a ira de seus inimigos”. O artigonoticiava um “esboço de um projeto de lei elaborado pelo Comitê Político da Liga Árabe visando definir o status dos judeus residentes nos países membros da Liga. O projeto determinava que todos os judeus – exceto aqueles que eram cidadãos de países não-árabes –, seriam considerados ‘membros do Estado da Palestina de minoria judaica’. Suas contas bancárias seriam congeladas e usadas para financiar a resistência às ‘ambições sionistas na Palestina’. Judeus suspeitos de serem sionistas seriam detidos e seus bens confiscados”. Enquanto o jornal ressaltava que “as condições podiam variar de um país muçulmano a outro”, também alertava sobre o potencial da escalada de violência: “Teme-se, entretanto, que, se uma guerra total eclodir, as repercussões serão muito graves para os judeus de Casablanca a Karachi”.

No dia 14 de maio de 1948, Ben Gurion proclamou a Declaração de Independência do Estado de Israel. No dia seguinte, os exércitos regulares do Egito, Jordânia, Síria, Líbano e Iraque invadiram o recém-fundado Estado judaico. Os governos árabes acreditavam que sairiam vitoriosos e rapidamente seus exércitos “jogariam os judeus no mar”. Estavam muito enganados.

Enquanto era travada a luta, nos países árabes as autoridades se voltaram contra os judeus de seus países que passaram a sofrer sistemáticas perseguições e humilhações. Ademais, foi criada, em todos os países, uma legislação discriminatória, altamente perniciosa, restringindo liberdades e direitos humanos dos seus cidadãos judeus.

Durante todo o ano de 1947 e 1948, os judeus da Argélia, Egito, Iraque, Líbia, Marrocos, Síria e Iêmen foram perseguidos e tiveram suas posses e suas propriedades confiscadas. Ademais, foram sujeitos a terríveis tumultos instigados pelos governos de seus países. Na Síria, irromperam pogroms anti-judaicos na cidade de Alepo, e o governo congelou todas as contas bancárias pertencentes a cidadãos judeus, tornando o sionismo crime passível de pena capital. No Egito, detonaram bombas no bairro judeu, matando dezenas de pessoas. Na Argélia, foram rapidamente promulgados decretos contra a população judaica e, no Iêmen, sangrentas pogroms anti-judaicos levaram à morte quase 100 membros da comunidade.

Há um consenso entre historiadores e pesquisadores de que o objetivo e a semelhança das medidas e dos ataques são uma clara indicação da existência de um modus operandi, sancionado e coordenado pela Liga Árabe, para forçar a saída dos judeus dos vários países. Foram adotadas medidas legais, econômicas e políticas com o objetivo de isolar os judeus, que, pouco a pouco se tornaram alvo de discriminação e isolamento socioeconômico legalizado. Entre outros, eram proibidos de atuar em vários setores da economia e, em muitos casos, valendo-se das desculpas as mais esfarrapadas possíveis, os governos confiscavam suas propriedades. Os ataques físicos se tornaram frequentes. Muitos foram presos, espancados, torturados e ameaçados de morte. Os poucos judeus que não deixaram rapidamente os países ficaram, num segundo momento, impedidos de sair e foram reduzidos a uma minoria sem direitos, sem liberdade e sua saída do país foi vetada. Para todos os efeitos, ficaram reféns dos governos dos países onde viviam.

Estudo sobre os refugiados judeus

In 2003, a organização “Justice for Jews from Arab Countries” (JJAC)1 publicou um estudo, Jewish Refugees from Arab Countries: The Case for Rights and Redress” (Refugiados Judeus dos Países Árabes: A Defesa de seus Direitos Pessoais e de Reparação).

O estudo, o primeiro do gênero, lançou uma nova luz sobre a natureza das pressões que forçaram 97% de todos os judeus dos países árabes a abandonar comunidades muito bem integradas em seus países de origem. No decorrer da pesquisa foram encontrados novos documentos que mostram que a crueldade generalizada dos governantes árabes com seus cidadãos de origem judaica foi uma represália à criação do Estado de Israel. Revelam, também, que foi uma perseguição patrocinada pelo governos dos países árabes, de forma consciente e metódica, orquestrada com um objetivo: o fim das comunidades judaicas nesses países.

O professor de Direito e ministro da Justiça canadense Irwin Cotler escreveu que a campanha árabe contra os judeus incluiu não apenas o incitamento e ataques esporádicos, como são descritos em vários estudos, mas foi mais sistemática do que se supunha e acompanhada pelo que ele definiu como “violação em massa dos direitos humanos... incluindo leis semelhantes às leis nazistas de Nuremberg contra os cidadãos judeus”. Atos que, segundo Cotler, ativista de direitos humanos, evidenciam a “intenção criminosa, senão mesmo a conspiração criminosa”. “Se olharmos para o planejado modelo estatal de repressão e para a legislação sistemática que criminalizou, cassou os direitos civis e se apossou dos bens dos judeus, concluiremos, então, que o que aconteceu faz parte dos anais da limpeza étnica”.

O caso dos judeus expulsos

Não há como negar que cada vez que se faz alguma referência aos “refugiados do Oriente Médio” está-se pensando apenas nos refugiados palestinos. Mas a verdade é que, em decorrência do conflito árabe-israelense, foram deslocadas tanto populações de árabes quanto de judeus, sendo os refugiados judeus numericamente superiores aos palestinos. Mais de 850 mil judeus foram obrigados a deixar dez países muçulmanos, enquanto, segundo fontes das Nações Unidas, 711mil árabes palestinos deixaram, em 1948, a zona de guerra entre os exércitos de cinco países árabes e as Forças de Defesa de Israel.

Diferentemente dos palestinos, os judeus não fugiram de áreas que eram zonas de guerra, mas o fizeram em decorrência de violentas e sistemáticas perseguições. Os primeiros êxodos em grande escala de judeus ocorreram no Iraque, Síria, Iêmen e Líbia. Cerca de 90% dos membros destas comunidades deixaram os respectivos países em poucos anos. O auge do êxodo do Egito ocorreu em 1956, logo após a Crise do Suez; e nos países do Magreb, nos anos 1960. Na década de 1980, foi a vez dos judeus do Irã deixarem o país.

Mais de 85 % desses judeus expulsos foram para Israel, o restante se estabeleceu no Líbano, até a década de 1970, quando tiveram que deixar esse país, na Europa e na América do Norte e do Sul. Os que foram para Israel foram amparados pelo recém- criado Estado, e os que se estabeleceram em outros países contaram com a ajuda de familiares, dos membros das comunidades e de organizações judaicas internacionais.

As dificuldades que tiveram que enfrentar para refazer a vida foram imensas. Muitos se viram sem nenhum ou com muito poucos recursos. A maioria tornara-se apátrida, sem passaportes válidos, pois os governos dos países árabes haviam cassado sua cidadania. Os que não foram para o Líbano, se estabeleceram em países de idiomas e hábitos diferentes. Mas, onde quer que se estabelecessem, seguiram em frente, recebendo a cidadania dos países nos quais se refugiaram, lutaram para se reerguer economicamente, reconstruindo suas vidas e suas comunidades.

Os que foram para Israel passaram por sérias provações. Grande parte chegava com poucos pertences, na maioria das vezes, uma única mala. É importante lembrar que o recém-criado Estado, além de ter que lutar uma guerra de sobrevivência contra seus vizinhos, enfrentava todo tipo de dificuldades econômicas e sociais e uma profunda crise habitacional. Entre 1948 e 1954 o fluxo de imigrantes dobrou a população de Israel e a triplicou no início da década de 1960. A magnitude do esforço de Israel para acudir os refugiados vindos da Europa pós-Holocausto e dos países árabes foi extraordinário. Um país de 650 mil habitantes conseguiu absorver uma população totalmente destituída de recursos de 685 mil. Apesar das imensas dificuldades, o então primeiro-ministro David Ben-Gurion não queria que os judeus que retornavam a seu Lar Nacional fossem classificados como “refugiados”. Portanto, não houve pedidos à comunidade internacional, como no caso dos palestinos, para que lhes fosse concedido o status formal de refugiados.

O caso dos refugiados palestinos

O caso dos refugiados palestinos árabes é historicamente diferente. Após a decisão da Partilha, eles conclamaram seus irmãos árabes a invadir e destruir o Estado Judeu. A decisão da Liga Árabe, de 10 de abril de 1948, de invadir o novo país para “salvar a Palestina” foi um divisor de águas.

A Declaração da Independência de Israel garantia liberdade e cidadania para os árabes palestinos, assim para como todas as minorias. Mas isso não bastava para eles. Os árabes não aceitavam a existência de um Estado Judeu. No dia seguinte à Declaração de Independência, os exércitos árabes invadem Israel. Cerca de 70% da população que vivia no território que se tornara o Estado de Israel fugiu, sendo que os primeiros foram seus principais líderes. Isso criou um colapso absoluto das instituições árabes.As estações de rádio árabes incentivaram os palestinos a deixar suas casas, assegurando-lhes que voltariam com os exércitos árabes vitoriosos. Vele ressaltar que apenas uma pequena parte, que vivia em locais militarmente estratégicos, teve que sair sob pressão das forças de defesa de Israel. Os governos árabes incentivaram a fuga em massa não só para abrir espaço para a invasão, mas também visando criar comoção e apoio para a causa palestina. Rapidamente, o mundo acabou “esquecendo” que, ao não aceitar a Partilha e ao declarar guerra ao Estado de Israel, os Estados árabes foram responsáveis pelo deslocamento dos palestinos.

Como vimos acima, a ONU contabilizou na época 711 mil refugiados palestinos. Tendo o status formal de refugiados, eles recebiam anualmente – e ainda recebem – milhões de dólares em auxílio das Nações Unidas. (De 1950 até 2007 receberam US$ 13,7 bilhões).

Ao fugir, a maioria deles se refugiou na Jordânia, principalmente na chamada “Margem Ocidental”, na época sob domínio jordaniano; em Gaza, então sob domínio egípcio; na Síria e no Líbano. Na maioria dos países onde se estabeleceram foram tratados como cidadãos de segunda categoria. Milhares foram instalados em “acampamentos provisórios” de refugiados, principalmente, no Líbano, em Gaza e na Jordânia. Este foi o único país que lhes ofereceu cidadania, mas, apesar disso, os palestinos mantiveram o status de refugiados. Com o decreto 1547 de 1959, a Liga Árabe determinou que não seria consentida cidadania aos palestinos nos países árabes “com o intuito de preservar a entidade e identidade palestina”.

Há uma clara motivação política por parte dos países árabes em manterem os refugiados palestinos como párias da sociedade. Seu objetivo é ganhar, através da diplomacia, o que foi perdido nos campos de batalha. Essa manipulação política tornou única a questão dos refugiados palestinos. É a situação mais antiga ligada a refugiados gerenciada pelas Nações Unidas e a única na qual o status de refugiados é garantido aos seus descendentes diretos por linhagem patrilinear. Hoje, eles somam quase 5 milhões de pessoas consideradas refugiadas após 60 anos – ou seja, três gerações.

A ONU e suas agências

A ONU e suas agências estão entre os piores ofensores em relação aos refugiados judeus. A visão da organização sobre o Oriente Médio é distorcida, pois sequer menciona a existência dos refugiados judeus no contexto do conflito árabe-israelense. A organização deveria deixar bem claro que quando se fala em refugiados deve-se reconhecer que no Oriente Médio há duas populações refugiadas, e que ambos os assuntos devem ser abordados da mesma maneira. A realidade, porém, é outra.
Desde 1947 a Assembleia Geral das Nações Unidas adotou 687 resoluções relativas à questão dos refugiados, porém todas só fazem referência aos refugiados árabes.

Na realidade, a única agência da ONU que agiu em relação aos refugiados judeus foi o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, que procurou atuar para agilizar a transferência de bens dos judeus do Egito que já haviam fugido do país, e conduziu negociações diplomáticas sigilosas para tentar aliviar a situação dos que ainda eram mantidos como reféns em países árabes.

Tais medidas não podem ser comparadas com o forte apoio que recebe da ONU o tema dos refugiados palestinos, tanto em termos de financiamento, criação de comitês especiais para analisar o tema, como de uma série de resoluções que criaram direitos para os palestinos.

Espoliação Econômica

Qual o montante dos bens e propriedades deixados para trás? Apesar de na primeira fase das perseguições e, em certos países, uma minoria de judeus abastada ter conseguido fazer sair do país onde vivia algum dinheiro, a grandíssima maioria teve que deixar tudo para trás. Em todos os países árabes, raríssima foram as exceções. Após a criação do Estado de Israel, os governos, de olho nos bens e propriedades dos judeus, determinaram que todos os ativos líquidos, contas bancárias e propriedades individuais ou comunitárias fossem sistematicamente colocados em “custódia” e, a seguir, nacionalizados, tomados para fins de resgate e simplesmente roubados quando eles partissem. E foi o que ocorreu.

A Síriaapreendeu, em 1949,os ativos financeiros judaicos e proibiu a venda de suas propriedades. Mediante uma medida emergencial, em abril de 1950, o governo confiscou várias propriedades judaicas – casas, propriedades rurais, lojas. De 1958 a 1961, os judeus que abandonavam o país foram forçados a transferir seus bens ao governo sírio e a pagar consideráveis impostos de partida. No Iêmen, em 1949, foram listados os bens e propriedades dos judeus a fim de retê-los para resgate.

No Iraque, em julho de 1948 e em março de 1951, foram congelados bens dos judeus que deixavam o país. Em 1951, o Governo iraquiano discretamente concordou em deixar os judeus emigrarem para Israel, e quase todos o fizeram. Paralelamente, promulgou uma lei que decretava a nacionalização de todos os bens de propriedade judaica – casas, fábricas, bens, joias e contas bancárias. No Egito, em fevereiro de 1949, foram sequestrados todos os bens de judeus autóctones e daqueles que viviam no exterior. Gamal Abdel Nasser promulgou leis similares às adotadas pelo governo iraquiano após a Guerra do Sinai. Na Líbia, em 1961, o governo decretou o confisco dos bens dos judeus que deixavam o país com destino a Israel. Em 1970, propriedades dos judeus foram confiscadas.

O Marrocos sequestrou com fins de resgate bens e propriedades dos judeus que queriam emigrar para Israel, em 1961, e o Congresso Mundial Judaico teve que pagar US$ 250 por cada judeu autorizado a deixar o país. Na Tunísia, em 1961-1962, os judeus que deixavam o país podiam levar consigo apenas um dinar (o equivalente, hoje, a US$ 3). O Irã confiscou bens e imóveis dos judeus em 1979.

Não há consenso entre pesquisadores e as organizações judaicas sobre o valor total dos bens pertencentes aos judeus dos países muçulmanos. O economista Sidney Zabludoff, ex-funcionário do governo americano, fez estimativas de que as propriedades totalizavam cerca de US$ 700 milhões, na década de 1950, ou seja, cerca de US$ 6 bilhões, em 2007. Uma organização judaica calcula que os judeus deixaram nos países árabes entre depósitos bancários, bens e propriedades por volta de US$ 30 bilhões, mas segundo a JJAC seriam mais de US$ 100. Essas fontes argumentam que os judeus eram proprietários de muitos terrenos e imóveis e que só os do Iraque deixaram US$ 2 bilhões apenas em depósitos bancários.

Mesa das negociações

Organizações judaicas, entre outras a Justice for Jews from Arab Countries(JJAC), Congresso Judaico Mundial, a Federação Sefardita Americana e a Organização Mundial de Judeus dos Países Árabes, têm lutado em fóruns internacionais para assegurar-se de que os direitos dos judeus dos países árabes também estejam nas mesas das negociações no Oriente Médio. Segundo o fundador do JJAC, Stanley Urman, “talvez nossa conquista mais significativa tenha sido a adoção, em abril de 2008, pelo Congresso Americano, da Resolução 185, que concedeu o primeiro reconhecimento aos refugiados judeus dos países árabes. Agora, é preciso que os diplomatas americanos, em todas as negociações sobre o Oriente Médio, se refiram a uma citação dessa Resolução com uma prescrição específica que estipule que qualquer referência aos refugiados palestinos deve ser equiparada por uma referência explícita aos refugiados judeus”.

A verdade é que o fato de os judeus refugiados das terras muçulmanas terem reconstruído suas vidas em Israel e em outros lugares não minimiza as injustiças que sofreram em seus países de origem. Não minimiza as perdas culturais e econômicas sofridas. Qualquer narrativa do Oriente Médio que não inclua a história do êxodo dos judeus dos países árabes no século 20 é uma afronta à verdade, à memória e à justiça.

BIBLIOGRAFIA
Hertz, Eli E., Arab and Jewish Refugees – The Contrast, 2007
Gelber,Yoav, “Why Did the Palestinians Run Away in 1948?” History News Network, http://hnn.us/articles/782.html
Prof. Trigano,Shmuel,The Expulsion of the Jews from Muslim Countries, 1920-1970: A History of Ongoing Cruelty and Discrimination, Jerusalem Center of foreign affairs, 4 de novembro, 2010
Shulewitz, Malka Hillel, The Forgotten Millions, The Modern Jewish Exodus from Arab Lands, Ed. Continuum, 2000
Beck, Noah, Jews From Muslim Lands:The Forgotten Refugees of 1948,artigo de 2013, http://www.frontpagemag.com/2013/noah-beck/jews-from-muslim-lands-the-forgotten-refugees/

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CHEGOU O SHABAT!

O Crepúsculo já iniciou-se, as sombras começam a vestir o nosso tempo, em poucos minutos duas velas estarão a brilhar, enquanto no alto pelo menos três estrelas complementam a chegada em cada lar que assim procede, da presença da Shekinah do Criador como uma Rainha.

É o Shabat testemunhando um grande casamento Cósmico, do Criador com suas criaturas, renovando o pacto do Sinai, agora tão iluminadas com a festa de Chanuchá, que está tão próxima. SHABAT SHALOM!

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O milagre verde de Israel por David Gruberger

Quem aterrissa no Aeroporto Ben Gurion pode olhar pelas janelas do avião e verá campos e plantações de diferentes cores. Quem anda de carro em estradas do sul do país dirá que viu campos verdes e estufas em meio a um deserto seco, um milagre ou uma miragem? Israel  é conhecido mundialmente por sua avançada […]

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Vivemos um dia-dia bastante estressante e somos bombardeados pelo constante de informações e situações, que geram um ambiente de negatividade. Geralmente resolvemos as coisas pelo primeiro impulso que chega a nossa mente, e quantas situações trágicas acontecem pelo nosso comportamento reativo.

Essa postura em geral ocorre entre amigos, familiares, no ambiente de trabalho, e também no ambiente religioso. Nós não conseguimos vencer as nossas angústias e a qualquer instante explodimos com palavras que machucam, e nem pensamos na lei da causa e efeito, por entendermos que só funciona para os outros , para nós não.

Ao praticarmos somente a religião, há um crescimento egoico sem precedentes e achamos que só nós estamos conectados com o Criador, e que os outros vão pro beleléu. Ledo engano, estamos adentrando a escuridão, magoando pessoas, desprezando princípios, perdendo a humildade, sendo soberbos, e deixando de descobrir quantas bênçãos existem na prática da Espiritualidade. "CRIADOR, FAZE-NOS VOLTAR E VOLTAREMOS, RENOVA OS NOSSOS DIAS COMO NOS TEMPOS ANTIGOS"!
by Moréh Altamiro Paiva

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Ser judeu tem muito a ver com o comportamento

Jacob é na Mesopotâmia, na casa do irmão de sua mãe; ele se apaixona por Raquel sua filha mais nova. Labão, seu tio promete dar a ela em casamento. No entanto, quando chega a noite de núpcias, Labão muda Raquel para Lia, sua filha mais velha.

 

Assim, lemos em Gênesis capítulo 29 versículo 25:

 

" Quando chegou a manhã, lá estava Lia.

Então Jacó disse a Labão: “Que foi que você me fez?”

 

A tradição judaica não foi benigna com Labão chamando a ele de "enganador", o que é difícil negar. No entanto, casando a sua filha mais velha, Labão está agindo de acordo com as normas de seu povo.

 

Além de seu engano, Labão age generosamente. Ele dá Jacob sua filha mais nova, Raquel, e além disso ele adiciona grandes presentes.

 

Labão ensina duas lições importantes para Jacob. A primeira é que aquele que engana os outros pode esperar ser enganado por outros.

 

A segunda lição é a resposta de Labão dada a reclamação de Jacob:

 

Não se faz assim no nosso lugar, que a menor se dê antes da primogênita.

 

Jacob até agora tem feito pouco das tradições ignorando que elas consagram a ética de uma comunidade, definindo quem são as pessoas daquela comunidade.

 

 A lição, porém, é aprendido e construída pelos descendentes de Jacob:

 

Tamara filha do Rei David - critica a torpeza moral de seu meio-irmão Amnon com as palavras :

 

"Tal coisa não é feita em Israel."

 

Por gerações os pais têm ensinado seus filhos o que significa ser judeu com a simples frase:

 

"Os judeus não fazem isso"

 

Definir o que é o judaísmo, e o que ele faz não é muito complicado.

 

Conforme explicado pelo proeminente estudioso judeu americano Arthur Hertzberg:

 

"Muitos judeus, como eu, se lembram de uma avó que, das profundezas de seu ser, muitas vezes ela diz sobre certas questões que" um judeu não faz isso. "Como doutrina política e social, isso pode parecer vago, mas quem não é estranho a experiência judaica herdada encontra este padrão preciso e deliciosamente moral."

 

Se, finalmente, o judaísmo é o que os judeus aprenderam com suas experiências ao longo da história, maneira como eles se comportam é o que é chamado de "ética judaica."

 

Tradicionalmente os judeus têm sido muito conscientes do seu comportamento como um grupo, como "am Israel," como o povo de Israel. Unidade, solidariedade têm sido aspectos distintivos deste comportamento.

 

Se a ideia de que "os judeus não fazem isso" não continua fazendo sua aparição cada vez que os judeus se comportam mal entre si e com os outros,  o reflexão de Erich Fromm que ainda temos um patrimônio ético, mas que que em breve será dissipado, poderia tornar-se realidade.

 

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