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Bandeja de Prata Escrito por Amir Szuster

Esqueça a ameaça nuclear iraniana ou o terrorismo do Estado Islamico. Deixe de lado o conflito com os palestinos. A maior ameaça a sociedade israelense nos próximos anos é a concentração de poder e riqueza nas mãos de um grupo muito seleto de pessoas. Assim apontam três importantes personalidades (1) que apresentaram suas visões no […]

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Amor incondicional

Estudamos a Torá respeitamos os mitzvot compreendemos a importância do eterno em nossas vidas. Aprendemos o quanto é belo suas obras, mas esquecemos do amor que o eterno nutre por cada filho independente de ser uns diferentes dos outros e suas crenças muitas vezes levarem seus filhos a atos tristes este amor se assemelha o de uma mãe que gera cuida e tem  que deixar seguir os seus próprios caminhos.

Amar é o maior conhecimento que devemos aprender e compartilhar esse amor .

A todos m11419596099?profile=originaleus irmãos um momento de de paz e amor.

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Vivemos instantes de intolerância, violência e morte num compasso crescente que nos deixa perplexos. Nações poderosas vivem o pânico generalizado do temor da manifesta maldade oculta numa perspectiva eminentemente dogmática.

Por mais que seja aplicada medidas relacionadas com dar o troco diante dos fatos horrendos, mais ficará acirrado o ódio, que faz parte de uma história pós edênica, que deságua no Ticum das Nações envolvidas no passado com fatos semelhantes de perseguição religiosa, que provocou sucessivas diásporas, e ainda persiste.

Não se deve fazer presságios, mas tal situação atípica que está a ocorrer, só poderá ser neutralizada, com a mudança de compreensão dos mundos espirituais, que sugerem a prática do amor incondicional. Fora disso, só teremos dor e sofrimento, escuridão espiritual, a menos que façamos teshuváh, para que a Luz, ou a fôrça torne este mundo possível de sobreviver a um próximo holocausto nuclear, até que voltemos em outra galáxia, como se fosse o Retorno de Jedi. Shalom!
Moré Altamiro Paiva

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Sem arrependimento Escrito por Yair Mau

Artigo de Dan Ariely, publicado originalmente em hebraico no jornal Haaretz, no dia 3 de novembro de 2015. Qual é a causa da estagnação diplomática? Se examinarmos esta questão do ponto de vista da economia comportamental, poderemos encontrar dois princípios centrais de racionalidade que causam a estagnação. Um deles é a aversão à perda e […]

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MILAGRES NA FILOSOFIA JUDAICA MEDIEVAL - REVISTA MORASHA


Era difícil explicar certos milagres bíblicos em termos de ciência contemporânea e, por outro lado, a aceitação de milagres requeria a crença na Criação e na Divina Providência -noções rejeitadas pela filosofia grega.

Saadia Gaon (882-942)

Saadia ben Joseph, também conhecido como Rabi Saadia Gaon por ter sido apontado como Gaon (chefe) da Academia de Sura, na Babilônia, pode ser considerado o pai da filosofia medieval. Seu sistema filosófico é amplamente detalhado em seu livro Emunot Vedeot, O livro das Crenças e Opiniões. Ele não questiona os milagres. Saadia Gaon coloca a possibilidade de que D'us considere apropriado alterar sua Criação com o intuito de confirmar Suas revelações aos profetas. Em seu livro, O livro das Crenças e Opiniões (cap.3:4,5), Saadia insiste que o propósito dos milagres é confirmar o profeta como mensageiro de D'us e suas palavras como verdadeiras. Ele também acredita que há uma correlação completa entre o conteúdo da revelação e as conclusões da investigação racional - a existência de D'us, Sua unicidade e a criação do mundo. Entretanto como a verificação intelectual das doutrinas reveladas é acessível a poucas pessoas, Saadia é da opinião que revelações e milagres eram necessários para a maioria do povo.

A interpretação alegórica dos milagres é feita por Saadia apesar do próprio Midrash ter registrado muitas interpretações alegóricas. Enquanto aceitava o fato de que todas as palavras da Torá eram divinas, ele insistia que a verdade da Bíblia está na razão e que sempre que a Bíblia parece entrar em conflito com a razão, as palavras devem ser entendidas em um sentido metafórico e alegórico. (Gênese 3:1) Desta forma ele explica as palavras da serpente e do asno falante de Bilaam (Números 22:28).

Em relação à compreensão do texto da Torá em geral, Saadia argumenta que um texto pode ser interpretado contrariamente ao seu sentido literal, quando contradiz a razão. Tudo isto é baseado em provas ou comprovado por milagres. Os profetas, por exemplo, deve-riam, em sua opinião, provar sua missão através de milagres públicos. Esta teoria levou à doutrina da tradição, de Saadia, que afirma existirem três fontes de sabedoria: percepção sensorial, evidência racional e conclusões racionais tomadas a partir de dados fornecidos pela razão e aliadas à percepção. A convicção numa tradição fidedigna fundamentou sua noção de fé religiosa.

Yehuda Ha-Levi (1075-1141)

Os ensinamentos de Rabi Yehuda Ha-Levi se baseiam no conceito de que a experiência religiosa imediata é superior às deduções racionais. Desta forma Ha-Levi define o profeta como aquele que atingiu o mais alto grau de perfeição possível à imaginação. Apesar do raciocínio humano negar facilmente a possibilidade da ocorrência de milagres, estes fatos são sustentados pela autenticidade da tradição que os presenciou. Yehuda Ha-Levi não considera os milagres como Saadia Gaon, que os considerava uma afirmação da Revelação. Por sua vez ele considera os milagres como uma revelação direta de D'us. Considera milagre a comunicação direta de D'us com as pessoas ou com as nações. O desvio da ordem natural das coisas com o propósito de guiar o ser humano a seu destino religioso é um milagre. A autenticidade da revelação de D´us no Monte Sinai foi estabelecida pelo fato de que todos os israelitas, tanto crianças como adultos, foram presenteados com a profecia por intermédio de Moisés e puderam testemunhar a Revelação como experiência própria.

Resumindo, para Yehuda Ha-Levi a Revelação bíblica é a fonte da verdade religiosa e como foi um ato público no Sinai, é inquestionável. Somente a clara determinação do relacionamento entre D'us e o indivíduo está além do que pode ser conhecido como filosofia.

Maimônides (1135-1204)

A maior obra filosófica escrita por Rabi Moses ben Maimon, também conhecido como Maimô-nides, é o Guia dos Perplexos.

Esta obra foi feita para conciliar algumas diferenças entre revelação e filosofia e para ser uma espécie de guia àqueles que têm dúvidas sobre a filosofia ou a religião devido à aparente contradição entre ambas. Maimônides não considera que uma seja contrária à outra. Filosofia é o meio através do qual o indivíduo compreende a Revelação. A fé religiosa é uma forma de sabedoria. A filosofia é um elemento central dentro da própria religião. Desta forma aprender a filosofia é uma tarefa religiosa e a filosofia pavimenta o caminho para D'us.

Para Maimônides, os milagres foram predeterminados no momento da Criação e desta forma não constituem uma mudança na vontade de D'us. Em sua opinião, são necessários para sustentar a autoridade da Revelação perante o povo. Maimônides é muito cauteloso em não definir o milagre como uma anulação das Leis Divinas sobre a natureza.

Ele também é cuidadoso ao evitar que a afirmação da atividade sobrenatural de D'us seja utilizada como meio de interrupção da ordem natural da criação. Em seu comentário da Mishná, Maimônides ensina que os milagres foram inseridos na natureza no momento em que D'us criou o mundo.

Em seu Guia dos Perplexos, Maimônides não parece mais se ater a esta posição extrema que excluiria qualquer interferência de D'us no curso da natureza. Ele admite a possível suspensão temporária da ordem natural das coisas como parte do plano Divino. Muitas narrativas milagrosas, especialmente as mais extraordinárias, como a de Bilaam falando com um asno ou a fala da serpente no Jardim de Éden, são explicadas por Maimônides alegoricamente ou através de interpretações de histórias como parte da visão profética. Quando um profeta descreve a ruína de um reinado ou a destruição de uma grande nação com expressões como "as estrelas caíram" ou "a terra está perdida e treme", utiliza metáforas para se referir aos derrotados. Enquanto os vitoriosos aproveitam a Luz e a alegria, os derrotados estão na escuridão.

Para explicar a linguagem figurada da Bíblia, em seu Guia dos Perplexos, Maimônides cita o Salmo 77, cap. 17-19, referindo-se à morte dos egípcios no Mar Vermelho: "As águas viram-nos e ficaram com medo, as profundezas tremeram... a terra tremeu e estava confusa." Maimônides afirma que um milagre não pode provar aquilo que é impossível. Serve apenas para confirmar o que é possível.

Maimônides, pois, explica que realidade deriva da Razão Divina e que nem tudo que é imaginável é necessariamente possível. Ele eleva os milagres de Moshé acima de todos os outros. A verdade metafísica vem de momentâneos flashes de iluminação, algo comum na filosofia e na profecia.

Os profetas costumavam usar parábolas e metáforas porque o indivíduo comum não consegue compreender a verdade em sua forma pura. Somente o filósofo é capaz de fazê-lo, já que o conhecimento metafísico exige a perfeição do intelecto e a purificação da personalidade humana.

Gershon ben Levi (1288-1344)

Para explicar a natureza dos milagres, Rabi Gershon ben Levi (Gershonides) estudou os milagres bíblicos, concluindo que podem ser classificados em aqueles que envolvem mudança na matéria e outros em que a matéria permanece a mesma. Como exemplo dos primeiros, há a transformação do bastão de Moshé em serpente, e do rio Nilo em sangue. E como exemplo dos segundos há a mão de Moshé quando se torna leprosa. Indo mais além, divide os milagres entre aqueles em que o profeta foi avisado antes (Dez Pragas do Egito) e aqueles nos quais não houve aviso prévio. Sua análise dos milagres mostra que todos foram realizados ou relacionados com os profeta e que foram feitos com bom propósito. Segundo Rabi Gershon, como os milagres não parecem ser acidentais, devem ter como autores alguém que tem conhecimento espiritual de D'us, a chamada Inteligência Divina ou o próprio profeta). Conclui que o Autor de milagres é o mesmo que o Inspirador dos profetas, cujo Intelecto tem como conteúdo o sistema da criação unificado como uma idéia abstrata (por exemplo, o Intelecto Ativo). Assim, para Gershon ben Levi, o profeta sabe dos milagres porque o Intelecto Ativo, seu Autor, é também a Causa da inspiração profética.

Nachmânides (1194-1270)

Durante a vida de Rabi Moshe ben Nachman havia filósofos que continuavam a repudiar a crença em milagres, explicando-os com alegorias, enquanto outros tentavam provar que eles de fato ocorreram. Nachmânides, diferentemente de Maimônides, sugere que o milagre precede a natureza. Desta forma, para Nachmânides o milagre não é um acontecimento isolado, mas uma realidade sobrenatural imutável. Em sua opinião, a natureza e a ordem do mundo não afetam o propósito da Torá e desta forma o destino de Israel é passível de milagres. Entretanto os milagres não conflitam necessa-riamente com a ordem natural das coisas. Nachmânides postula uma distinção entre os milagres evidentes (por exemplo, aqueles que desviam da ordem natural, servindo para trazer fé aos céticos), e os milagres ocultos, que consistem de coincidências não usuais de um certo número de eventos. Os milagres ocultos e sua natureza milagrosa serão evidentes somente para os que têm fé.

Hasdai Crescas (1340-1410)

Rabi Hasdai Crescas desenvolve a mais completa crítica da posição de Maimônides sobre os milagres. Assumindo que o mundo foi criado a partir do nada, mas não teve início temporal, o mundo é continuamente renovado pela infinita graça de D'us. Já que D'us é o Todo Poderoso e a Bondade Infinita, os milagres (instrumentos do bem) não estão meramente no poder de D'us mas são um efeito necessário de Sua existência. Para Crescas, os milagres nem são desvios da natureza nem conflitam com esta, mas sim uma expressão da ordem sobrenatural. Enquanto as ocorrên- cias naturais são trazidas por D'us indiretamente, expressando sua força limitada, o milagre é trazido diretamente por D'us, expressando o seu poder ilimitado e tendo uma existência absoluta. Para Crescas, o mundo em si é na verdade um milagre perpétuo que abrange a ordem natural. O milagre precede a natureza e seu verdadeiro propósito é trazer a fé aos céticos e reforçar a fé daqueles que já a têm. Para Crescas, a cada evento no qual a onipotência de D'us é revelada, D'us Se torna presente para os humanos. Como a graça de D'us é infinita, deve forçosamente se revelar a toda a humanidade.

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O judaísmo é uma cultura com base no destilado das experiências acumuladas através de sua história, esta é a raiz de todos os valores judaicos.

A história judaica é a área em que os valores são atualizados, portanto, não há mais ameaça o tecido do judaísmo que o esquecimento.

Em outras palavras, uma grande parte de ser judeu é o resultado de fazer parte da história judaica, seu passado, presente e futuro.

O falecido filósofo e historiador de ideias Isaías Berlin escreveu que:

" Uma vez que foi dito, pelo famoso revolucionário russo Alexander Herzen, escrevendo em meados do século XIX que os eslavos tinham nenhuma história, apenas geografia. A situação dos judeus é o oposto. Ao contrário, eles tiveram muita história e pouca geografia. Por conseguinte, a fundação do Estado de Israel deve ser considerado uma parte histórica de reparação desta situação anormal. Os judeus tiveram certamente mais do que sua parte da história, ou, como alguns poderiam dizer, martirológio."

Esta reflexão poderia lançar alguma luz sobre a importância que o capítulo 23 do Livro do Gênesis tem para o judaísmo hoje:

“E morreu Sara em Kiryat Arba, que é Hebron, na terra de Canaã; e veio Abraão lamentar Sara e chorar por ela.”

Após esta abertura, o capítulo passa a relatar com extraordinário detalhe como Abraão comprou a caverna da Macpela, na cidade de Hebron para enterrar sua esposa Sarah lá.

Jerold S. Auerbach, um professor de história na Universidade de Wellesley, que escreveu um livro sobre os judeus de Hebron, observa que

"A descrição detalhada do local da Macpela em Gênesis é incomparável na narrativa bíblica. Ele contrasta fortemente com a localização intencionalmente vaga em Deuteronómio na colocação do túmulo de Moisés. Lá nós simplesmente lemos que " ninguém sabe o lugar de sua sepultura até hoje." (Bem, como também lá de seu irmão Aaron e sua irmã Miriam, que foram enterrados no deserto sem marca alguma.) O local de sepultamento de Moisés, em algum lugar a leste do Jordão, mas fora da terra, "lá", permanecerá para sempre desconhecido, enquanto que o lugar do enterro da Macpela manteve-se um santuário reverenciado desde o enterro de Sara. "

A "Macpela" é o lugar onde, segundo a tradição todos os patriarcas e matriarcas de Israel acabaria por ser enterrados, é o primeiro pedaço de imóveis na terra prometida.

Herodes- o último rei de Israel- como parte de sua programa massivo de construção lançado no ano de 37 a.e.c. construiu o enorme recinto para os túmulos de Macpela, que depois de 2.000 anos ainda está de pé hoje.

Hebron é a principal cidade de Judá, foi a capital de Judá durante o reinado de David, a cidade onde Sadoc o sacerdote da Judeia de David veio.

Mencionada 87 vezes no Tanakh, Hebron é realmente a mais antiga comunidade judaica no mundo.

"Se fôssemos uma nação normal", disse o ex-primeiro-ministro israelense Ariel Sharon, "quando um visitante chega aqui, não teria tomado a Yad Vashem [o memorial do Holocausto museu em Jerusalém] mas em Hebron. Nós gostaríamos de levá-lo para onde estão as nossas raízes. "

Hebron é o único lugar onde judeus vivem entre os palestinos. "Em nenhum lugar na Cisjordânia", escreve o jornalista investigativo Robert I. Friedman, o fundamentalismo islâmico é tão forte ou tão inóspito para os estrangeiros como em Hebron, onde não há bares ou salas de cinema e onde muitas mulheres palestinas usam vestidos longos e cobrem suas cabeças com lenços. Além disso, não há lugar, acrescentou, onde o fundamentalismo judaico é tão intransigente. De fato, para muitos judeus ortodoxo, Hebron é uma cidade que inspira quase tanta paixão e compromisso como Jerusalém. "

Hebron é uma cidade em que o conflito palestino judaico assumiu sua forma mais intensa, porque, junto com Jerusalém, é o campo de batalha pela possessão da história da terra

Um número significativo de judeus e até mesmo de israelenses têm sérias dúvidas sobre as reivindicações históricas, particularmente quando essas afirmações são a alegada fonte do conflito. A verdade é que a maioria dos conflitos só precisam de uma desculpa, qualquer desculpa.

Para os judeus as raízes históricas são existencialmente importante.

 Anthony D. Smith um sociólogo britânico histórico que é professor emérito de nacionalismo étnico na Escola de Economia de Londres e é considerado um dos fundadores do campo interdisciplinar de estudos do nacionalismo destacou que:

"Aqueles cujas identidades raramente são contestadas e que nunca conheceram o exílio ou a escravidão da terra e cultura, têm pouca necessidade de encontrar suas" raízes ", a fim de estabelecer uma identidade única e reconhecível"

Assim, para a maioria dos judeus, como notou o professor Auerbach:

"Chaye Sarah [Gênesis, capítulo 23] narra o momento preciso em que o apego do povo judeu à Terra de Israel e para Hebron foi selado para sempre. Sua leitura anual afirma a ligação ininterrupta de identificação entre o presente e o passado."

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Entre Gaza e o Kibutz Escrito por Gabriel Paciornik

– Íamos cedo de manhã para praia. Às vezes, era para (kibutz) Zikim, ou Gaza City mesmo. Eu passava a manhã jogando futebol na areia. Mais tarde, voltávamos para casa com peixes frescos comprados por lá mesmo para fazer de almoço. Minha mãe sempre fazia compras no shuk (mercado) em Gaza. No kibutz mesmo, quase […]

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A ideia é genial. Uma nação milenar decide mostrar a sua ligação à terra através de suas moedas. Assim, Israel resgatou a menorá do último rei Hasmoneu, a harpa do período de Bar Kochva, e o melhor de todos, a tamareira. Esta havia sido usada pelos romanos para representar o povo judeu derrotado, e agora […]

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Pode o bem neutralizar o mal?

 

O Capítulo 18 do Livro do Gênesis descreve o dilema que surge quando as sociedades não só violam os direitos humanos de seus cidadãos, sino que ameaçam toda a civilização. Sodoma e Gomorra são o paradigma bíblico destas sociedades.

Os males destas sociedades, como o falecido Nahum Sarna, professor d’Estudos Bíblicos na Universidade de Brandeis explicou, não são os de desonrar ou ofender a Deus. O que desperta a ira da divindade não é a negligência de oferendas e sacrifícios, o desrespeito de um enunciado oracular, ou fazer um juramento falso. Os pecados são inteiramente no plano moral, e da idolatria não existe sequer sussurrou. Como no caso do dilúvio, a história de Sodoma e Gomorra se baseia na existência de uma lei moral de aplicação universal pela qual todos os seres humanos são responsáveis ​​perante Deus.

Em seguida, ele cita o filósofo e estudioso da Bíblia de Israel, Yehezkel Kaufmann:

 “A ideia de que há uma íntima, de fato, inextricável, ligação entre a condição sociomoral de um povo e seu destino final é um dos principais pilares sobre os quais repousa toda a interpretação bíblica da história.”

Tendo em conta estes entendimentos, o fato de que a Torá fala do questionamento de Abraão da justiça  de Deus, não é nada menos que surpreendente. Isto é especialmente assim, considerando que quando Deus diz a Noé: "Eu estou trazendo o dilúvio para destruir toda a carne ...", Noah não discute ou faz perguntas. Como disse Richard Elliott Friedman, professor de Bíblia na Universidade da Geórgia, quando Deus dá a conhecer a Abraão: "O clamor contra Sodoma e Gomorra aumenta" Abraham abre a boca e começa um dos confrontos mais notáveis ​​na Bíblia entre um ser humano e Deus.

Jon D. Levenson, professor de Bíblia em Harvard observa que, à primeira vista, parece que o patriarca está protestando o elemento de destruição indiscriminada no plano do Senhor e pedindo-lhe ser substituído por um ataque cirúrgico dirigido apenas contra os infractores. No entanto, um olhar mais atento revela que na verdade o que Abraão está pedindo é que a existência de uma minoria de justos evite a destruição de toda a cidade, incluindo os pecadores.

Em outras palavras, Abraão está argumentando que, talvez, o mal deve ser preservado não só por misericórdia e compaixão para com os justos, mas talvez porque a existência de uma minoria de justos pode neutralizar a maldade da maioria.

É essa crença que leva a muitos dos líderes do mundo livre, bem como amplos sectores da opinião pública no Hemisfério Ocidental a vacilar contra a necessidade de enfrentar com firmeza o mal que ameaça o mundo.

É esta a tolerância do mal o que cria a janela de oportunidade que permite a continuação da miséria, o terror, o sofrimento e a morte que se abate sobre milhões de pessoas no Oriente Médio e partes da África.

O pecado de Sodoma e Gomorra, bem como os seus homólogos modernos, é uma corrupção moral e social monstruosa, um desprezo arrogante dos direitos humanos fundamentais, uma insensibilidade cínica ao sofrimento dos outros.

Todo líder responsável, desde os aliados que tinham que decidir o bombardeio de Dresden ou arriscar ainda mais baixas aliadas e deixar Hitler no poder, a funcionários do governo de Israel que devem responder aos ataques de foguetes indiscriminados contra civis em Israel, se perguntam, como Abraão, se não houver outra possibilidade.

O TaNaKh regista o questionamento que Abraham faz da justiça final, porque essa é a primeira coisa que qualquer ser humano decente tem que fazer: considerar a vida inocente por sobre a verdade e a justiça.

A Torá, no entanto, não se baseia em pensamentos desejosos, ela é o resultado do confronto das esperanças mais sublimes da humanidade com as mais duras realidades.

Depois que Abraão lançou seu desafio com a esperança de encontrar as metafóricas cinquenta pessoas inocentes, ele é forçado a reduzir gradualmente os seus números. Finalmente, ele tem que reconhecer que "dez pessoas inocentes" não irá a compensar a tolerância do mal.

O mensagem da história de Sodoma e Gomorra é que o mal só pode ser resolutamente erradicada. No mundo nunca há suficiente bondade para compensar o poder destrutivo dos que não têm nenhum respeito pela vida humana.

 

 

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REFLEXÕES MISTICAS - A Sensação de Liberdade

Nada diferente do mundo antidiluvio: violência, desonestidade, corrupção assassinatos bárbaros, e a maior difusão da idolatria por seguimentos religiosos que solidificam sua doutrina na base do medo e da troca do quem dá mais. Um verdadeiro conto de carochinha que incautos investem e se tornam escravos de dogmas, tornam-se escravos do estelionato espiritual encerrado em doutrinas as mais absurdas, com medo do Diabo e do Inferno.

Surge portanto desse caos as neuroses, as ansiedades, o culto a estética, a vingança para se conseguir o poder e por aí vai. Como se libertar da falsa impressão de salvação, experimentando a angústia e a aflição continua? Só fazendo um esforço enorme para voltar as origens, aos postulados de Avraham e de Moshe, de que todas as coisas estão sob o controle do Eterno, e que além dele não há outro.

Quando se toma a decisão de romper-se com as religiões ocidentais, falidas em suas estruturas e transformadas em propriedades DE LIDERES, aí você começa a ter a sensação de que sua carta de alforria está pronta, para alçar novos vôos. Qual era a religião de Adam, sei não, e a de Moshe também não sei e Avraham, também não sei. Agora uma coisa eu sei eles não eram, IDÓLATRAS, o foco era em adonai, e por isso, sobreviveram ao diluvio, babel, o bezerro de ouro, o holocausto e a inquisição, e agora na diáspora começam a Teshuváh. Ergam-se Anoussim, a Redenção está chegando!
Moré Altamiro Paiva

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Tudo por culpa do Mufti! Escrito por João K. Miragaya

Em meio à tensão provocada por atentados terroristas nas ruas em Israel, somada ao tumulto na Cisjordânia, acontece em Israel, neste momento, o 37o Congresso Sionista Mundial. Fundado por Theodor Herzl em 1897, esse evento tem como objetivo discutir os rumos do sionismo mundial nos dias de hoje. E, como é de praxe desde 1951, […]

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Religiões Abraâmicas?

Durante as próximas semanas, o currículo de estudo bíblico do povo judeu incidirá na figura de Abraão, o primeiro antepassado de Israel. Sua história, encontrada no livro bíblico de Gênesis ocupa cerca de catorze capítulos, ou cerca de vinte páginas.

"Mais do que qualquer outra figura patriarcal", - escreve a autora Amy Dockser Marcus- "Abraham continua sendo uma presença viva, uma parte familiar da vida quotidiana e na política do Oriente Médio. "

Estima-se que 54% da população mundial, cerca de 3,8 bilhões de pessoas, o reverenciam como o ancestral comum de todas as religiões de origem semita, principalmente o judaísmo, o cristianismo e o islamismo, mas também as religiões com menos membros, incluindo Rastafarianismo Samaritanismo, Druzismo, Mandaeismo, Babismo e a Fé Baha'i.

Estaria com a razão, então, que, considerando os origens comuns, a figura de Abraão teria servir como fator de unificação religiosa. Este não é o caso.

Conforme destaca Jon D. Levenson, professor de Bíblia na Universidade de Harvard: "há pelo menos três Abrahams, não um. E, em cada religião ele está em relação com um Deus vivente que chamou uma comunidade em particular a seu serviço."

Cada uma das "Religiões Abraâmicas " -como essas religiões que contam Abraão como seu ancestral são chamadas- afirmam que os três primeiros versículos do Livro de Gênesis capítulo 12 referem-se exclusivamente a eles:

“E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma bênção. 3 E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.”

As ideias de povo eleito ou eleição no judaísmo e no cristianismo, e a determinada oposição de Abraão à idolatria no judaísmo e islamismo, são apenas algumas das conclusões que as diversas religiões destilam a partir da leitura desses versos.

Os Judeus fundamentalistas, também procuraram um direito adicional com base no versículo 7::

“E apareceu o Senhor a Abrão e disse: À tua semente darei esta terra.”

Embora a maioria dos especialistas concorda que um indivíduo histórico, Abraão, deve ter existido, ainda é extremamente difícil determinar com certeza a historicidade dessa antiga figura religiosa antiga.

Na verdade, o Abraham das religiões Abraâmicas é mais o resultado de séculos de tradições acumuladas do que a figura encontrada nas Escrituras Hebraicas.

Cada uma das Religiões Abraâmicas parecem manter-se alheio ao fato de que Abraão viveu antes que houvesse uma Torá, um Evangelho e um Alcorão; como a erudita religiosa Karen Armstrong diz: "antes que as religiões de Deus se dividiram em seitas rivais."

Na verdade, o Abraham das Escrituras Hebraicas mostra virtudes muito diferentes das reclamadas pelas Religiões Abraâmicas.

Contrariamente às tradições posteriores, a visão bíblica não suporta à teoria de que Abraão foi quem deu origem à ideia de um Deus, ou fundou uma congregação de monoteístas. A vida e obra de Abraão não é religioso, mas cultural, histórica. Ele não ora, ele não observa os rituais. Como o professor Levenson disse: "Não é simplesmente que em Gênesis, Abraão não ensina o que Moisés disse ter ensinado; é que ele não ensina nada. "

O desaparecido filósofo e estudioso bíblico israelense Yehezkel Kaufmann destacou que, embora o TaNaKh não representa Abraão como um guerreiro de Deus, ele o descreve como um homem moral e temente a Deus. Ele persegue a paz, é generoso, hospitaleiro e intercede para o povo de Sodoma. Encarrega os seus descendentes observar "o caminho do Senhor" agindo com retidão e justiça. Abraão pode, assim, ser considerada como um "príncipe piedoso de Deus" em sua tribo, que aspiravam a uma fé moral nobre, que ele legou aos seus descendentes.

Sua importância para a história da religião, porém, é que ele é um herói da contracultura, que esmagou os ícones convencionais de sua época, a fim de ver uma nova e revolucionária civilização.

Isto é o que uma tradição Abraâmica autêntica tem que fazer hoje para atravessar o pântano criado pelo pensamento circular dos pretensiosos líderes religiosos que alimentam o ciclo de violência que parece estar contraindo todos os dias um pouco mais a corda ao redor do pescoço do mundo. Uma tradição Abraâmica autêntica, judaica, cristã, islâmica, seria aquela que segue a razão dada na Torá para a preeminência de Abraão:

“Porque eu o tenho conhecido, que ele há de ordenar a seus filhos e a sua casa depois dele, para que guardem o caminho do Senhor, para agirem com justiça e juízo”

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O dilema israelense: receber ou não os refugiados sírios? (Texto escrito em 18.09.2o15, antes da explosão da atual onda de violência)   A trágica morte do menino curdo-sírio  (foto), encontrado em uma praia na Turquia, cuja família tentava refugiar-se na Europa, teve seus efeitos também em Israel. O Estado israelense talvez seja o que menos […]

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planeta terra

Hoje falaremos de previsões. Nós sabemos que elas são o assunto preferido de todos vocês. Nós também sabemos que elas estão sendo usadas para elevar as esperanças da humanidade desta vez. Nós sabemos que nessa categoria caem também “avisos terríveis”. E esses são usados exatamente para o efeito oposto. Algumas das previsões mais fantásticas que parecem positivas, na realidade, são usadas porque aqueles que começam a imaginá-las serão levados a um grande desapontamento. Vamos discutir tudo isso. Primeiro vamos definir o que pode ser uma previsão real. De sua perspectiva, uma previsão real somente pode ser uma extensão para o futuro dos possíveis efeitos das causas atuais. Por exemplo, se se vê uma pessoa estudando diligentemente, seria razoável prever que em algum ponto essa pessoa pode encontrar o sucesso. Se se vê uma pessoa participando de uma atividade que a sociedade considera indesejável seria razoável assumir que a sociedade poderia escolher puni-la. O que estamos escolhendo discutir hoje são os mesmos fenômenos estendidos ao reino dos efeitos das causas que seriam tão grandes, tão generalizados e tão afastados da manifestação imediata que o efeito em si pareceria desconectado e, portanto, imperceptível no presente. E também incluiria causas tão generalizadas que mal se poderia ver seu próprio papel nelas. Também incluiria a incrivelmente grande quantidade de causas que um ser individual acumula durante as muitas vidas, o que vocês chamam de karma. Normalmente vocês somente pensam nisso como uma coisa negativa. Vocês ficariam surpresos ao ver a imensa quantidade de karma positivo que muitos de vocês acumularam. E agora pensem em uma quantidade ainda mais fantástica de causas positivas que têm sido depositadas no cofrinho da humanidade por todos vocês. E tudo isso está apenas aguardando para ser liberado por alguma chave mágica. Bem, essa é exatamente a situação em que seu mundo está agora. E a pergunta em suas mentes é: “O que é a chave? O que é a chave?”. A resposta será bastante surpreendente para vocês. Ou não será se vocês têm entendido o que temos dito pelos poucos últimos anos. Vocês são a chave. Agora, nós começamos por dizer que uma previsão dependia das causas dela não mudarem. E a causa de vocês manifestarem o mundo que vocês desejam tão ardentemente é a sua própria elevação para uma consciência vibracionalmente superior. Vocês se imaginam depois de todo esse período e depois de toda dor e do esforço que vocês colocaram mudando a trajetória de suas vidas? Claro que não. Então, qual é a sua previsão para o futuro? Atualmente há profetas pessimistas entre vocês. É isso que vocês acham que a humanidade criou? Se alguém quiser isso, ele pode ter. Se ele escolhe acreditar, ele terá de alguma forma. Felizmente também há milhões e milhões de vocês que imaginam um mundo muito melhor do que qualquer um de vocês não ter qualquer lembrança de experimentar. Um número imenso de vocês se empenha em viver essa esperança diariamente. É isso que vocês acham que a humanidade criou? Se vocês escolherem acreditar, vocês terão de alguma forma. Vocês entendem como funciona? Todos vocês são cocriadores das realidades que vocês fazem e que irão ver. Não faz muito tempo que essa parecia uma declaração ridícula de se fazer. Mas hoje ela não franzirá testas na maioria dos lugares. Vocês veem como já foram longe? E então, de volta ao assunto de previsões. Vamos fazer algumas. Nós previmos que as previsões que vocês fazem honestamente, sinceramente e pelo bem de todas as pessoas, no fundo de seus corações, agora começarão a se manifestar seriamente. A espiral descendente de seu mundo está sendo parada. E a espiral ascendente agora está definitivamente em progresso. Liguem seus motores da convicção. Façam-no. Amem. Esperem. Perdoem. Façam todas as coisas que vocês aprenderam a fazer e que levarão para a mudança. Sejam o que vocês desejam. O tempo de ser contra já passou. Prevejam o futuro em seus corações. É aí onde ele será criado. Nós prevemos seu sucesso. 

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JAI - Por Robert Ilatov y Ashley Perry - Durante los 2000 años de exilio y dispersión que precedieron al reestablecimiento de la soberanía en nuestra tierra, el pueblo judío sufrió muchos desastres y catástrofes. El caso más abominable fue el exterminio masivo de judíos durante el Holocausto.

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No obstante, existieron una serie de eventos que más allá de haber materializado la destrucción física judía, aniquilaron sus almas, acabando con la conexión de cientos de miles de judíos con su comunidad.

Las conversiones forzadas de judíos que tuvieron lugar en la península ibérica desde el siglo XIV han caído en el olvido, dejando una mancha imborrable en los anales de la historia judía.

Pero esta injusticia histórica está haciendo pasó a una relativa solución que mitigue parte de siglos de dolor; decenas de millones de descendientes se encuentran investigando sus raíces judías. Dicho proceso está teniendo lugar en virtud de los avances de la tecnología moderna, tales como la Internet u otros adelantos en el campo de la genealogía y de la comprensión del ADN.

Si bien la historia arroja ignorancia y olvido de Israel- la madre patria del pueblo judío- y del mundo judío, el presente es portador de un mensaje de esperanza. Una nueva realidad que da la bienvenida y brinda su apoyo a los hermanos y a las hermanas perdidos en el tiempo, lanzados al redescubrimiento de una herencia e identidad usurpadas a sus ancestros.

En este contexto, la Kneset llevó a cabo, el pasado 13 de octubre, una conferencia de inauguración de la Asamblea partidista- Caucus- para la reconexión de los descendientes de las comunidades judías españolas y portuguesas (denominados Bnei Anusim, marranos o conversos).

A esta conferencia histórica asistieron figuras del mundo de la política y la diplomacia, personalidades del ámbito académico, autoridades religiosas y líderes de organizaciones judías. Nuestro objetivo es responder a interrogantes y disipar dudas de los Bnei Anusim en el mundo. Una misión para la creación de un movimiento global de identificación y simpatía por una causa ignorada durante una o más generaciones.

Esta causa es también exigencia de La ley Judía; decenas de rabinos a través de la historia han hecho hincapié en la obligación de reconectarnos. Por citar algunos: Rabino Yosef Caro (1488-1575), autor del Shulján Aruj- el código de la Ley Judía- y rabinos tales como Aarón Soloveitchik y Ovadia Yosef en la era moderna; todos sin excepción declararon que los Bnei Anusim forman parte de nuestro pueblo.

También el profeta Ovadia se pronunció sobre el tema, reiterando la necesidad imperativa de reconexión de los descendientes de las comunidades judías de España y Portugal con su pueblo, para que finalmente puedan retornar a su hogar ancestral.

El futuro depara muchos desafíos importantes al pueblo judío. Las decisiones que hoy se tomen son las que conformarán nuestro futuro.

El reconocido demógrafo del pueblo judío, el Profesor Sergio Della Pergola escribió recientemente un artículo donde afirma que "el pueblo judío se encuentra en la intersección de un futuro optimista con otro pesimista".

Añadió también que "no podrá haber optimismo de futuro como judíos mientras no se cristalice la reconexión con los Bnei Anusim".

Dicha reconexión histórica supondría una serie de beneficios en el campo diplomático, político, económico y demográfico. Sería también beneficiosa en la lucha contra el antisemitismo, sirviendo de respuesta al movimiento de ilegitimidad de Israel que actúa incentivando el boicot de productos israelíes (BDS). Tal fenómeno actúa especialmente en los Estados Unidos, donde habita una numerosísima población latina, descendiente de judíos forzados a convertirse al catolicismo.

Aún tratándose de ventajas importantes, ninguna se asemeja al imperativo moral que dicta este momento histórico. El jalón de oportunidades no es ilimitado y es por ello que urge una rápida actuación conjunta y resuelta.

Pretendemos que el evento inaugurado en la Kneset coloque en un primer plano la causa de los Bnei Anusim; Israel y el mundo judío deberán agendar la reconexión en un orden de preferencia, para que los descendientes de las comunidades judías españolas y portuguesas regresen finalmente a sus raíces.

Cuando se observan los hechos históricos, se desea adivinar lo que podría haber ocurrido en circunstancias diferentes, especialmente cuando se trata de procesos turbios y turbulentos como los que vivió el pueblo judío. Uno se pregunta también qué hubiera ocurrido si los actores involucrados hubieran obrado de otra manera.

Si bien no tenemos la oportunidad de cambiar la historia, lo que sí está en nuestras manos es aliviar el dolor de sus devastadoras consecuencias. Y para que ello se convierta en realidad, nuestras dos comunidades- los Bnei Anusim- y el mundo judío deberán actuar como un todo. Es así como la reconexión corregiría en parte los horrores de una era de azote y sufrimiento.

Si con el retorno al hogar ancestral, el pueblo judío ha demostrado valor y fortaleza, no cabe duda de que este misma resiliencia, que no conoce límites, nos acompañará también en esta nueva travesía.

Robert Ilatov es diputado por la Kneset, fundador del Caucus y su chairman.

Ashley Perry es director general del Caucus y presidente de "Reconectar", organización para la reconexión con los descendientes de las comunidades judías españolas y portuguesas.

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O medo que precede o terrorismo Escrito por Bruno Lima

Israelenses não nascem com medo de palestinos e vice-versa. Não são seres inatos ou geneticamente programados para sentir repulsão. Os dois povos são criados em uma cultura de medo que tende a distanciá-los. E quando a distância não é a opção, a aproximação é feita com violência. Esse é o desenvolvimento patológico das culturas israelense […]

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