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CASAMENTO NO JH DO PARANÁ SELA UMA LINDA TESHUVÁ.

Era uma vez um casal, que conheci de tanto que me falavam lá na faculdade FACEL: "Você conhece o Fabiano? Ele é judeu, igual a voce!

Certo dia fui até a biblioteca prá ver se conhecia o tal do Fabiano. Cheguei de mansinho e lá estava ele, com traços iguais aos meus e o nariz, então?  Já pensei: "Descendente de Espanhóis!"

SHALOM!  e ele respondeu: "SHALOM".

Vim te conhecer de tanto que as pessoas falam de você prá mim, dizendo que você também é judeu.

Você é cristão? de alguma comunidade " judaico/messianica"?

Claro que não! Respondeu o Fabiano. "Sou judeu Anussim, da família Amaral, de origem espanhola, da Galícia." "Faço minha Teshuvá sozinho". Já ouvi falar de você e sei que é lider de uma comunidade de Judeus Humanistas. Seria muito bom poder participar"!

De quebra veio a Maria Rosa junto com o Fabiano. Outra Jóia rara. a ESSHET CHAIL do Fabiano.

Dia 26/05/2013 celebrei o casamento dos dois e fico aqui babando.....

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Respirando Heschel

A certeza que o sol renascerá amanhã,E com ele a nossa mente acordaráSob os auspícios do racionalismo,E dos grilhões da vida cotidiana,Impedem que o mistério da espiritualidade,E de qualquer subjetividade nos envolva.Como o ar que respiramos,Invisível e pesado,A reflexão sobre esse mistério,Muitas vezes é enxergada como um muro a ser saltado.Mas a simples açãoDe bater com a cabeça no muro, já nos transforma.A certeza de respirar o ar existente,Evoca a possibilidade de que todos nósPossamos, quem sabe, por um breve momento,Experenciar a essência da vida.
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Silvaldo Leung Vieira, o Fotógrafo que registrou a morte  de Vladimir Herzog, voltou ao DOI-Codi para ser ouvido pela Comissão da Verdade.

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A Comissão da Verdade da Câmara Municipal de São Paulo ouviiu o fotógrafo Silvaldo Leung Vieira e levá-lo, nesta segunda-feira, 27, às 11h, na antiga sede do DOI-Codi, na Rua Tutoia, 921, local em que ele registrou a imagem do jornalista Vladimir Herzog, já sem vida, há quase 38 anos. Durante a repressão militar, em outubro de 1975, o então diretor de Jornalismo da TV Cultura foi torturado até a morte por agentes do Governo em uma cela do Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), na Rua Totoia, 921, no bairro do Paraíso, em São Paulo.

Silvaldo Leung Vieira, que vive nos Estados Unidos, nunca falou com a imprensa, exceto em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo em que admitiu ter sido envolvido no fato. Ele tinha 21 anos e era aluno de um curso de fotografia da Polícia Civil havia apenas 17 dias quando foi levado até a sede do DOI-Codi, para registrar um “encontro de cadáver”. Lá, produziu a imagem de Herzog morto. A fotografia tornou-se símbolo da luta contra a repressão.

“A morte de Herzog e, depois, a do operário Manoel Fiel Filho (menos de três meses depois) foram a gota d’água de um pote de mágoa e sofrimento que levou os brasileiros a reagir contra a ditadura”, diz o presidente da Comissão da Verdade, vereador Gilberto Natalini (PV). “Levar Silvaldo de volta ao DOI-Codi, após quase 38 anos, é resgatar mais detalhes do que aconteceu, realizar mais uma ação na nossa busca pela verdade, pela história que não pode ser esquecida”. Na terça, 28, às 11h, o fotógrafo Silvaldo Leung Vieira presta depoimento à Comissão da Verdade às 11h, na Câmara Municipal (Viaduto Jacareí, 100).

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O Vale do Silício foi, por muitos anos, o melhor local para abrir uma startup. Não é por menos, ainda é lá que muitas empresas de tecnologia e inovação, como Microsoft e Google, começam suas operações. O berçário tecnológico na Califórnia sempre teve tudo o que os empreendedores precisavam: capital, inovação e incentivo. Felizmente, hoje é possível encontrar outros locais tão bem preparados para oferecer boas condições e oportunidades de novos negócios quanto o Vale do Silício. O programa Startup Genome preparou um relatório com 20 cidades que apresentam ecossistemas interessantes para pequenas empresas. O estudo foi feito com base em vários índices, como nível de criação de empresas, disponibilidade de capital, talento e apoio.

1. Vale do Silício
O Vale do Silício ainda é o maior e mais importante polo de startups do mundo. Os números não deixam mentir: os investimentos são 32% maiores, há 20% mais mentores e 35% mais empreendedores em série do que em outros locais do mundo. Aliado a isso ainda há o fato de que eles são mais ambiciosos, trabalham mais horas e tendem a se motivar com a ideia de mudar o mundo. A média de idade por lá é 34,12 anos e apenas 10% são mulheres. AirBnb é um exemplo de startup local.

2. Tel Aviv
Israel, segundo o relatório, vem logo atrás do Vale do Silício por ter a maior concentração de startups de tecnologia do mundo. O desenvolvimento de produtos é o maior desafio enfrentado pelos empreendedores, que têm média de 36,16 anos e ficam 9,42 horas por dia trabalhando. Na cidade, é comum a procura por investidores-anjo, invés de contatar amigos para levantar investimentos. Um exemplo de startup local é a SunDisk.

3. Los Angeles
Hollywood ofusca a participação de outras indústrias em Los Angeles, mas o terceiro lugar ficou mesmo com a cidade que tem visto o mercado crescer rapidamente. Com base no relatório, Los Angeles tem boas condições de financiamento sendo que 63% dos empreendedores têm experiência na área em que criam empresas. ShoeDazzle é um exemplo de startup local.

4. Seattle
Seattle aparece na quarta posição da lista e compete com Vancouver por talentos. A cidade aparece bem no índice de tendências e desempenho. O relatório não traz mais detalhes sobre este mercado.

5. Nova York
Nova York é outra cidade que se destaca pelas startups de tecnologia, mas com maior participação de mulheres. Segundo o relatório, a “capital para empreendedoras de tecnologia” conta com 18% de mulheres e é atraente para startups de e-commerce, moda, mídia e publicidade com foco em consumo. Os empreendedores têm idade média de 32,55 anos e trabalham 9,69 horas por dia no negócio. Um exemplo de startup local é o Foursquare.

6. Boston
Mesmo perdendo espaço para Nova York nos últimos anos, Boston continua sendo uma boa alternativa para polos concorridos como o Vale do Silício. A idade média dos empreendedores é de 36,8 anos e eles dedicam 10,41 horas ao negócio por dia. Eles tendem, ainda, a abrir negócios em série. Um exemplo de startup local é o Formlabs.

7. Londres
O principal local para criação de startups na Europa fica na capital da Terra da Rainha. Em Londres os empreendedores são menos ambiciosos e menos dispostos a correr risco do que os do Vale do Silício. Talvez seja por isso que as startups ainda engatinham em mobile – os empresários se sentem mais seguros investindo em áreas que já conhecem. Um exemplo de startup local é o Tweetdeck.

8. Toronto
A primeira cidade canadense na lista é Toronto, sendo sua principal característica a terceirização do desenvolvimento de produtos. Os empreendedores têm idade média de 35,63 anos, querem construir um bom produto que possa mudar o mundo. O percentual de mulheres é de 18%. Um exemplo de startup local é a Achievers.

9. Vancouver
Outra cidade canadense na lista, Vancouver tem empreendedores com idade média de 36,7 anos e metade deles já abriu outros negócios. As startups preferem o modelo de publicidade para gerar receita e são mais focadas em mobile. O acesso a capital, por outro lado, ainda é pequeno para negócios mais desenvolvidos. Um exemplo de startup local é o Flickr.

10. Chicago
Chicago aparece na 10º posição na lista do Startup Genome. Apesar da relevância, o relatório aponta uma das cidades mais populosas dos Estados Unidos com um baixo índice de adaptação a inovações. O relatório não traz mais detalhes sobre este mercado.

11. Paris
Com um mercado fechado para imigrantes, Paris apresenta uma boa distribuição de startups em vários níveis de maturidade. Os empreendedores franceses estão mais dispostos a clonar um negócio do que criar um novo produto. A formação de uma boa equipe aparece como um dos principais desafios. Um exemplo de startup local é o Kwaga.

12. Sidney
Mesmo com poucas empresas globais, Sidney é o principal polo de startups da Austrália. A média de idade dos empreendedores é de 33,43 anos e 97% são homens. Eles trabalham em média 9,17 horas por dia. Um exemplo de startup local é o Freelancer.com

13. São Paulo
Segundo o relatório, a única cidade brasileira na lista apresenta larga vantagem diante de outros locais no país. Os empreendedores que atuam na capital paulista são na maioria homens, com idade média de 30,8 anos e dedicam 8,86 horas por dia à startup. As startups costumam ter 2,5 mentores, em média. Um exemplo de startup local é o Kekanto.

14. Moscou
O expressivo crescimento do mercado de internet russo coloca Moscou no cenário de startups. De acordo com o relatório, a preocupação dos empreendedores é mais construir um bom produto do que mudar o mundo. As startups estão mais voltadas a copiar modelos que deram certo em outros países, com foco no consumidor final. Um exemplo de startup local é o Yandex.

15. Berlim
O relatório aponta Berlim como uma startup, sempre mudando e indo em frente. A média de idade dos empreendedores é de 31,86 anos e eles dedicam 9,18 horas por dia ao trabalho. Entre as principais fontes de acesso a capital, estão os bancos. Os empreendedores costumam optar por modelos de negócios baseados em publicidade para gerar receita. Um exemplo de startup local é o SoundCloud.

16. Waterloo
A 110 quilômetros de Toronto, a pequena cidade de Waterloo, com pouco mais de 120 mil habitantes, têm empreendedores focados principalmente em mobile e que atuam como consultores em paralelo ao negócio. A quantidade de aceleradoras é alta no local. Um exemplo de startup local é o TribeHR.

17. Singapura
O ponto forte de Singapura, segundo o relatório, é que a localização geográfica força as empresas a serem globais. Assim, os pesquisadores apontam que Singapura tem potencial para ser o principal local para desenvolvimento de startups na Ásia, deixando Índia, Indonésia, China e Malásia para trás. Para cada empreendedor que largou a escola, há seis com mestrado ou PhD. Um exemplo de startup local é o Buzz City.

18. Melbourne
O relatório mostra que Melbourne precisa crescer para aparecer e não ficar na sombra de Sydney. A média de idade dos empreendedores é de 33,06 anos e só 6% são mulheres. Eles são mais levados a empreender por dados do que pela intuição. A disponibilidade de capital é praticamente insuficiente: startups recebem 86% menos investimento do que as do Vale do Silício. Um exemplo de startup local é o 99designs.

19. Bangalore
A cidade indiana de Bangalore têm empreendedores em média com 37 anos e que trabalham 10,86 horas por dia no negócio. Apenas 6% deles são mulheres, mas todos contam com formação tão alta quanto os empreendedores do Vale do Silício. A principal diferença apontada pelo estudo está nos modelos de negócio. As startups usam menos os modelos de assinatura e publicidade para gerar receita. Um exemplo de startup local é o Zoho.

20. Santiago
A capital do Chile é a última cidade da lista. Com idade média de 28,42 anos, os empreendedores de lá são em sua maioria homens (20% são mulheres). O relatório destaca a criação de políticas de incentivo de empreendedorismo. Geralmente, os empresários dedicam 8,76 horas por dia ao trabalho e há mais confiança em incubadoras e aceleradoras do que em investidores-anjo. Um exemplo de startup local é o Kuotos.

http://www.pletz.com/blog/israel-segundo-melhor-pais-para-uma-startup/#more-27182

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Algumas pessoas me pediram algum material sobre os judeus Caraitas Achei esse site interessante em vários idiomas, mais não em português , envio a vcs a pagina em espanhol , Espero que ajude a matar a curiosidade.

http://www.caraitas.org/

· Qué es Caraísmo?

· Los Caraítas conservan la religión original de la Biblia Hebrea, rechazando innovaciones posteriores tal como la Ley Oral Rabínica. A cada individuo se le exige tomar responsabilidad personal en la interpretación del Tanaj.*

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· El Judaísmo Caraíta o Caraísmo es la fe original de las Escrituras Hebreas (Antiguo Testamento). La palabra "Caraíta" deriva del término Hebreo Karaim que significa "Seguidores de la Escritura".*1 Las Escrituras Hebreas contienen el plan maestro del Creador del universo revelado a la Nación de Israel a través de Moisés y los Profetas.*2 El Creador reveló Su voluntad a la nación Israelita a fin de que sea una " Luz para las Naciones ".*3 Desde su mismo comienzo el papel de Israel ha sido enseñar la voluntad divina, la cual dota a aquéllos que viven por ella con la vida eterna tal como está escrito: "Es árbol de vida para los que de ella se asen" (Proverbios 3:18).*4

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· Las dos mayores religiones "monoteístas", Cristianismo*5 e Islam*6, reconocen la verdad de las Escrituras Hebreas. Aunque ellos comprometen la pureza del mensaje divino con añadidos a la completa y perfecta Palabra de Dios. Al mismo tiempo, la forma de Judaísmo normalmente practicada hoy día no es Judaísmo auténtico sino "Talmudismo". Los Talmudistas adulteran el verdadero mensaje de las Escrituras Hebreas agregando las enseñanzas de los Rabinos que encontramos en el "Talmud", de las cuales ellos afirman que fueron reveladas por Dios.*7 Esto a pesar del hecho de que no hay una sola referencia al Talmud en todas las Escrituras Hebreas. La religión Hebrea auténtica es la que fue enseñada por el propio Creador en las Escrituras Hebreas sin añadidos o substracciones, tal como está escrito: "No añadiréis a la palabra que yo os mando ni disminuiréis de ella, para que guardéis los mandamientos de YHWH, vuestro Dios, que yo os ordeno. " (Deuteronomio 4:2).

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· Los Caraítas consideran la era actual de la historia humana como el periodo del "Gran Exilio". Las Escrituras Hebreas describen esta era y predicen que en ella la Nación de Israel abandonará el verdadero camino del Creador por la religión de fabricación humana.*8 Los profetas nos enseñan que esta era acabará con el retorno de Israel al Creador bajo el liderazgo del ungido Rey de la Casa de David y con adopción de la religión de las Escrituras Hebreas por toda la raza humana.*9

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· En la actual era del Gran Exilio, la profecía ha cesado mientras el Omnipotente "oculta Su rostro" a causa de los pecados de Israel.*10 Sin profeta vivo alguno, el único camino al conocimiento del Divino es a través de las Escrituras Hebreas, las cuales contienen la completa y perfecta instrucción de la voluntad divina revelada a los profetas de Israel.*11 Viviendo de acuerdo con la instrucción divina, los hombres pueden salvarse del pecado, tal como está escrito: "Pero si el impío se aparta de todos sus pecados que cometió, y guarda todos mis estatutos y actúa conforme al derecho y la justicia, de cierto vivirá: no morirá. Ninguna de las transgresiones que cometió le será recordada; por la justicia que practicó, vivirá" (Ezequiel 18:21-22). Dios agració a la humanidad con Su perfecta instrucción entre Su inmenso amor y Su misericordia, tal como está escrito: "¿Acaso me complazco yo en la muerte del impío -- declara el Señor DIOS -- y no en que se aparte de sus caminos y viva? " (Ezequiel 18:23).

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· Para entender la instrucción perfecta de Dios nosotros debemos estudiar diligentemente las Escrituras Hebreas. En tiempos antiguos las palabras de la profecía se entendían claramente y con la facilidad.*12 Si algo resultaba incierto podía ser aclarado "consultando a Dios" a través de los profetas.*13 Pero hoy, en la era de Exilio, con el cese de la profecía y separados de la cultura e idioma de los profetas por miles de años, nosotros debemos trabajar intensamente para entender el llano "significado" de las palabras que con naturalidad entendían los antiguos Israelitas.*14 El "llano significado" de las Escrituras*15 es de un significado tan obvio que debía ser entendido por los antiguos Israelitas cuando se congregaban para oír la Tora (los Libros de Moisés) en la lectura pública que tenía lugar cada séptimo año.*16 Siendo diestros en el uso del Hebreo Bíblico, los antiguos Israelitas simplemente tenían que escuchar las palabras de la Escritura para entenderlas, tal como está escrito: "Harás congregar al pueblo... para que oigan... y cuiden de cumplir todas las palabras de esta Tora" (Deuteronomio 31:12).

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· Hoy, para llegar a esta misma comprensión de la Escritura debemos usar análisis fonológicos y lingüísticos y la exégesis del contexto.

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· Los Caraítas mantienen que cada ser humano tiene la obligación de estudiar las Escrituras Hebreas y determinar por si mismo el significado correcto de los mandamientos del Omnipotente basándose en su propio razonamiento y entendimiento.*17 Es cada individuo quien va a ser llamado a dar cuenta de sus propias acciones en el Día de Juicio.*18 Un antiguo proverbio de los sabios Caraítas declara: "Investiga bien en las Escrituras y no confíes en la opinión de nadie". Los sabios Caraítas también enseñaron: "Aquel que se apoya en cualquiera de los maestros del Exilio sin investigación personal, es como si hubiera cometido idolatría".

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· Los Caraítas no dan valor a las interpretaciones de la mayoría o a las costumbres de los antepasados. Al contrario, la Escritura nos enseña: "No seguirás á los muchos para hacer mal" (Éxodo 23:2). Los profetas también nos advierten para que no sigamos los pasos errantes de los antepasados, tal como está escrito: "No seáis como vuestros padres... que se rebelaron contra YHWH" (2 Crónicas 30:7), y de nuevo: "y no sean como sus padres, generación terca y rebelde" (Salmos 78:8). La misma advertencia se aplica a las tradiciones de hombres que los profetas llaman "mandamiento de hombres aprendidos de memoria" (Isaías 29:13).*19

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· El Caraísmo no es una fe "monolítica" en la que cada creyente está de acuerdo en todos los detalles con las distintas interpretaciones de la Escritura. A causa de que el peso de la interpretación recae en el individuo y no en una autoridad central es inevitable que haya diferencias de interpretación y entendimiento. Sin embargo esta diversidad es una fuerza en lugar de una debilidad y previene a los Caraítas de caer en el absurdo error de aceptar interpretaciones dadas (dogmas) a pesar de la claridad de su error. Esta diversidad exige de cada Caraíta que tome personal responsabilidad en la interpretación de la Escritura, basando su comprensión en estudios y la lógica que han de ser aplicados a cada interpretación. Cuando este método se sigue, la interpretación correcta generalmente saldrá triunfante. Lo que mantiene unidos a los Caraítas es nuestro común apego a las Escrituras Hebreas y el deseo de vivir de acuerdo a la pura e inalterada instrucción del Creador del universo.

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· Publicado por: El Movimiento Caraíta mundial, POB 7816, Jerusalén 91078, Israel,

· Para aprender más, por favor visite: http://www.karaites.info

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· *1 En Hebreo antiguo, la Escritura se llama Kara, de ahí el nombre Karaitas, que literalmente quiere decir Escrituristas o seguidores de las Escrituras. Vea E. Ben Yehudah, A Diccionario Completo de Hebreo Antiguo y Moderno, Jerusalén 1951, el vol. 12 nt de pp.6138-6139. 3. Volver

· *2 Las Escrituras Hebreas (Antiguo Testamento) también son conocidas por el término Hebreo Tanaj o Tanakh. Tanaj son las siglas de las tres secciones de las Escrituras Hebreas: 1) La ley [Tora], 2) Los Profetas [Neviim], y 3) Las Santas Escrituras [Ketuvim]. La Ley consiste en los cinco libros revelados a Moisés mientras que los Profetas y las Santas Escrituras contienen los siguientes diecinueve libros revelados a los Profetas, Jueces, y Sacerdotes del antiguo Israel desde Josué hasta Malaquías (Jeremías 18:18; Ezequiel 7:26). Volver

· *3 Isaías 42:6; 49:6; Génesis 12:3; 28:14. Volver

· *4 Vea también: "... los montes de Sión, porque allí envía YHWH bendición y vida eterna." (Salmos 133:3). "Muchos de los que duermen en el polvo de la tierra serán despertados: unos para vida eterna..." (Daniel 12:2). "Lo veréis y se alegrará vuestro corazón, y vuestros huesos reverdecerán como la hierba." (Isaías 66:14). Volver

· *5 El Cristianismo admite la verdad de las Escrituras Hebreas en los siguiente pasajes del Nuevo Testamento: "No penséis que he venido a abolir la Ley o los Profetas; no he venido a abolir, sino a cumplir, 18 porque de cierto os digo que antes que pasen el cielo y la tierra, ni una jota ni una tilde pasará de la Ley, hasta que todo se haya cumplido." (Mateo 5:17-18). " Pero esto te confieso: que, según el Camino que ellos llaman herejía, así sirvo al Dios de mis padres; creo todas las cosas que en la Ley y en los Profetas están escritas" (Hechos 24:14). Volver

*6 El Islam admite la verdad de las Escrituras Hebreas en los siguientes pasajes Coránicos: " Y con toda certeza Nosotros le dimos el Libro a Moisés y Nosotros enviamos apóstoles después de él, uno tras otro" (Corán 2:87). "Ciertamente Nosotros revelamos la Tora la cual era guía y luz; con ella los profetas que se sometieron a Dios, mientras juzgaban a aquéllos que eran judíos". (Corán 5:44). "Ciertamente Nosotros hicimos un convenio con los hijos de Israel y Nosotros les enviamos apóstoles" (Corán 5:70).

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Israel - Ensino Religioso - GPER

Israel não tem Constituição, mas o parlamentar leis que garantam a liberdade de culto e o Governo respeita este direito. Existem ainda problemas relacionados com o tratamento das minorias, e do reconhecimento oficial das autoridades judaicas ortodoxas em matéria de pessoal e ébreux sobre civis. [...] O sistema de ensino está dividido em três setores: 1. A escola pública laica - o programa é criado e controlado pelo Ministério da Educação e que as qualificações exigidas para os professores e alunos em cada turma. Educação da Bíblia e cultura judaica também são obrigatórias, mas apenas como um objeto em saber, sem participação no estilo de vida. A educação é gratuita para a escola, ele Inclui um ano de babbysitting obrigatório: 5 a 6 anos, seis anos de escola primária: 6 a 12 anos; três anos de faculdade: 12 a 15 anos, três anos do ensino médio: 15 a 18 anos. 2. As escolas religiosas - mesmo programa e da dependência do Ministério da Educação. Mesmos benefícios financeiros. Mesma organização. Contra pelos religiosos (a Bíblia, Cultura judaica, o Talmude! Festivais) está mais avançada, crianças sendo treinadas na prática religiosa segundo a tradição judaica. As festividades e estudos de textos bíblicos também são baseados conteúdo espiritual sobre o conteúdo histórico. O ensino é dado em um contexto de vida religiosa. Em algumas dessas escolas, o horário de estudo, são acrescentadas à programação diária para que os pais paguem uma contribuição. 3. Independentes escolas: a) independentes escolas religiosas - O programa não está sob a responsabilidade Ministério da Educação. Algumas escolas são reconhecidas e parcialmente financiadas. Especialmente aqueles com uma mistura de programa, incluindo os temas gerais, além matérias religiosas. Outros, principalmente dedicado aos seus atuais conhecimentos e práticas Judaísmo, são da responsabilidade financeira dos pais ou de associações. Demora entre 2000 e 2500 dinheiro por mês. Existe uma vasta gama nessas escolas religiosos, cada dependente da vontade dos pais e da população local. O sistema permanece flexível, assim, à procura do primeiro para servir os pais. Algumas destas escolas estão bem misturadas para os primeiros anos de escolaridade. Estas disposições aplicam-se também para as escolas Comunidades cristã e muçulmana de Israel. b) não-religiosas independentes escolas - A razão para a sua criação é muito variável. Alguns são especialistas, os pais que procuram uma escola visitam a um programa específico: esportes, música, métodos moderno. Outros são criados no kibutz moshav ou não tenha o número necessário de crianças para o estabelecimento de uma escola oficial. O kibutz. Desejando, no entanto, uma escola, criada com as turmas de 10 crianças por exemplo. Nestas escolas, currículo, diploma de professores, a disciplina, já não sob o controle do Ministério da Educação. Pais e professores são os únicos responsáveis. Algumas destas escolas privadas são parcialmente reconhecidas pela Educação. Especialmente nos últimos três anos de escolaridade (em segundo lugar, em primeiro lugar, terminal) que o estudante pode escolher o seu cardápio. Para além dos 7 temas: Hebraico - Hebraica literatura, Inglês, ciências tecnológicas, Bíblia e cultura judaica, matemática, história e educação cívica, os alunos podem escolher materiais adicionais a apresentar ao baccalaureate: música, esportes, língua, geografia, etc... O aluno deve atingir 21 unidades de obter seu diploma de bacharel vai determinar por si próprio o número unidades de valor que atribui a cada um dos temas (entre três e cinco). [...] (a partir do documento: O sistema educacional israelense, por Antoinette Bremond, publicado em 26 de Março de 2007, em http://fr.excelafrica.com/archive/index.php/t-4456.html, acessado 10/05/2008). ? ¡No ensino superior, ver o exemplo dos estudos religiosos currículo proposto pela Belém University (Universidade Católica, com faculdades de direito, economia, ... (Literatura, mas freqüentados por uma população mista de estudantes, principalmente não-cristãos). Veja: http://www.bethlehem.edu/programs/art/religions.shtml. Pareceres - "Oficialmente definido como Estado judeu e democrático, em situações de conflito ou latente com os seus vizinhos árabes desde o seu estabelecimento, localizado em uma área onde a coroação raças mais conflito acalmá-lo, habitado por pessoas conscientes da sua identidade cultural e religiosa específica o Estado de Israel não poderia excluir da escola pública, questões religiosas, sem bater na frente sensibilidades e crenças profundamente enraizada. Portanto, além da existência de fé apoio do Estado, o Departamento de Educação oferece vários sectores público nos países desenvolvidos Dependendo do tipo de integração dos programas religiosos muçulmanos em uma escola, uma escola Hebraico para caráter religioso judaico, um judeu secular escola foi um judeu. Longe de ser reduzida a uma dicotomia entre bipolares todos os religiosos e um programa mínimo, que estamos testemunhando hoje uma vasta gama de formas intermediárias. Estas reflete o declínio da ideologia dominante vocação inclusiva e da renúncia do Estado para promover uma escola para esse efeito, com base em um consenso tirar todas as cultural e espiritual Israel. O corpo social é fragmentado em comunidades e classes, cada qual reclama o direito a ser diferente, mesmo multiculturalismo, para reivindicar uma espécie de escola está empenhada na sua imagem e à sua estrita reprodução "(resumo do artigo por Denis Charbit, professor de ciência política da Universidade Abrir, Tel Aviv, e Myriam Darmoni, o ensino da educação cívica em Israel: Religião (s) e escola (s) em Israel: www.ciep.fr/ries/ries36b.php).

http://www.gper.com.br/index.php

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RE-CRUCIFICACAO DO JESUS-LOCOMOTIVA

          

(“Encerados Locomotiva : Melhor encerada não ha!” – Propaganda num vagão da Leopoldina)

 

 

 

 

Sábado de Aleluia.

Nem mesmo a festa da ressurreição de Jesus Cristo

Aplacou a incitada ira da molecada suburbana.

Tião do Jegue, mulato forte e coroinha e retardado;

Rindo, se babando, arrastava pelas ruas da Paróquia,

A parodia do espantalho do Judeu, que intacto: era

O epítome da tenacidade atávica dos genes semita que,

De corda apertada no seu pescoço Auschwitziano,

Era arrastado calado e aguentando a sua desdita de Judas,

E o Ariano Tião, odiando o semita gritava seu refrão:

 

Bate no Judeu - Ele mereceu!

Bate no Judeu - Ele mereceu!

 

Portas de casas, casinhas e casebres se abriam e,

Moleques já armados de porretes e cabo de vassouras,

Saiam em frenesi baixando o pau no Judeu pelas ruelas

De vala aberta e mentes fechadas, e Tião bradava,

Nas esquinas, cuspindo ao vento a sua baba, seu veneno:

 

Bate no Judeu - Ele mereceu!

Bate no Judeu - Ele mereceu!

 

E chovia cacete, apareceu um porrete e em seguida,

O infeliz Judas já era apedrejado pela crescente turba;

Chovia no espantado espantalho lajotas, calhaus de terra.

Britas, tijolos, cacos de telha, pragas, nome obscenos,

Medo, ignorância, intransigências, pontapés, sofismas,

Preconceitos, cusparadas, sofismas, ódios, caixotadas,

E escarradas verdes, amarelas azuis e branca, mas o

Judeu chato, raça doentia e malévola, Seca Nordestina,

Cheiro de Mijo no Pelourinho, Tripanossomo Crucis,

Enchente no Rio Doce, trazendo Impaludismo e Doença:

De Chagas nas chagas de Cristo, - sofria quieto na lona.

 

E mais ódio chovia, diante dos e meigos olhos

Do Padre Barbieri, em paz com deus e o seu mundo,

Depois duma garrafa de Conhaque de Alcatrão vagabundo,

De São João da Barra,

Manso sorria, perdoado pela bebida vagabunda,

Confortado por estudos arcanos,

Longas devoções e meditações vazias,

Que o envolvia como uma estranha batina negra,

A algum Iesus distorcido que o alienava com ódio

Institucionalizado, Jurado e sacramentado e

Com os devidos Autos da Fé,

Propriamente assinados,

Registrados, autenticados,

Com firmas desconhecidas, reconhecidas, e

Cuidadosamente arquivados - com

Com muitas testemunhas cegas,

Juradas no Cartório do Cão.

 

Bate no Judeu – Ele mereceu!

Bate no Judeu – Ele mereceu!

 

 

E continuava a versão terceiro-mundista, parodia:

Do Kristal- Nacht, melhor dito, do  Kristal-Morgen,

Mais correto a Zelplane-Morgen  mais pertinente a

Manha-dos-Encerrados

E a SS Macunaíma, paroquiana e surrealista,

Baixava o cacete no Judas,

Mas, o Encerado Locomotiva

Era forte e o Judeu resistia

E da Sacristia o neguinho Wagner,

De pés de casco e lábios leporinos aparece com

Um galão de Querosene Jacaré,

Padre. Barbieri passa o fósforo,

E sobe aos céus uma fumaça de crematório proletário,

Incenso fedegoso de capim, querosene, lona queimada,

Tropas de Marmita a carbonizar os semitas...

 

Terminado o espetáculo, volta à pobreza,

A vala, a rua fedorenta as casinhas pobres e o sono do cura.

Chegando a minha casa,

Ainda ponderava a desdita do

Pobre Semita que devia se chamar Eliakin

Por ser Sefaradin.

Com cara preta de fulgem,

Cheirando a querosene queimado,

Por minha mãe fui interpelado:

 “O que aconteceu?”

E meio chateado respondi:

“Acho que matei um Judeu”,

E confuso perguntei:

“Manhee, O Jesus era Português”?

“Claro que não filho”.

“Brasileiro”?

“Não filho”,

Ganhava tempo a mamãe atinando a resposta.

“ele era o que? Africano, Porto-riquenho, Americano ou Argentino”?

E a resposta foi severa:

“Argentino não - Jesus era Judeu.”

 

Minha Nossa Senhora da Penha, de Lurdes,

De Aparecida do

Norte e do Sul,

De Wagner e Padre Barbieri;

De Fátima,

Dos Navegantes,

De Tião,

Da Paróquia,

De Fátima,

Das Marias,

De todos nos e

De mim também,

E de toda a Vila Operaria,

Credo cruz

Jesus, Maria e Jose, manjedoura incluída,

Jesus Claridade valha-me

Com seu perdão!

Matei um Judeu de Lona,

Um Jesus-Locomotiva.

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Considerado o mais importante achado arqueológico na região desde a descoberta dos Manuscritos do Mar Morto, a Pedra da Revelação do Anjo Gabriel pode agora ser vista pelo público pela primeira vez, como a peça central de uma exposição no Museu de Israel, em Jerusalém, desde 1º de maio de 2013.

A inscrição do primeiro século a.C, descoberta em 2007 na região do Mar Morto, destaca a vida espiritual na época do Segundo Templo. A exposição “Eu sou Gabriel” irá dar maior contexto e informar ainda mais sobre as inscrições da Pedra da Revelação, através de uma série de manuscritos raros antigos – incluindo um fragmento dos Manuscritos do Mar Morto e do Codex de Damasco do século 13 – traçando o desenvolvimento da figura do Anjo Gabriel em todo os primeiros anos do judaísmo rabínico, o cristianismo e o islamismo.

A Revelação do Anjo Gabriel reflete a atmosfera messiânica, a angústia sobre o destino de Jerusalém, e o novo papel dos anjos como intermediários, que caracterizaram a orientação espiritual de judeus na época do Segundo Templo. Escrita em tinta sobre pedra, um achado único, o texto hebraico é escrito em primeira pessoa e o narrador identifica-se como o Anjo Gabriel.

Para saber mais: www.imj.org.il

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Sexo é um assunto delicado, mas entre judeus ultraortodoxos pode ser mais sensível ainda. Para tentar quebrar um pouco o tabu que gira em torno do tópico, um terapeuta em Jerusalém elaborou um manual de sexo específico para esta comunidade.

Há apenas três ilustrações de posições sexuais básicas-e elas estão em um envelope selado colado na aba de trás do livro

Ribner nasceu nos Estados Unidos. Posteriormente mudou-se para Israel, onde há 30 anos trabalha como terapeuta atendendo judeus devotos. Ele também fundou um programa de treinamento de terapia sexual na Universidade de Bar-Ilan, em Tel Aviv.

Ele acredita que a publicação de um manual de sexo para judeus ortodoxos já devia ter sido feita há muito tempo.

Meninos e meninas ultraortodoxos estudam em escolas separadas com pouca ou nenhuma educação sexual e têm pouca interação com o sexo oposto até a noite do casamento, em que espera-se que consumam a união.

O contato físico entre homens e mulheres -até mesmo um simples apertar de mãos- só é permitido entre marido e esposa ou entre parentes próximos. Acesso a filmes e à internet é geralmente restrito.

"Nós gostaríamos que o livro fosse uma referência para que as pessoas dissessem 'eu não sei nada (sobre sexo) e quero aprender alguma coisa'", diz o psicanalista.

O The Newlywed's Guide to Physical Intimacy (Guia de Intimidade Física para recém-casados, em tradução livre), que Ribner escreveu juntamente com o pesquisador ortodoxo Jennie Rosenfeld, começa com o básico, explicando, por exemplo, como as formas dos corpos de homens e mulheres são diferentes.

Segundo Ribner, o judaísmo encara o sexo como algo positivo entre marido e mulher, e espera-se que o casal tenha muitos filhos. Mas conversar sobre o assunto é ainda um grande tabu.

"O sexo só é apropriado no contexto de casamento", diz Ribner. "Mas ninguém fala sobre assunto, tornando o diálogo algo muito difícil".

Folheie as páginas do guia e você não verá ilustrações. Mas um envelope selado colado na aba de trás adverte os leitores que dentro há "figuras sobre sexo".

O psicanalista abre o envelope e me mostra o que há dentro: três desenhos de posições sexuais básicas.

"Nós queríamos dar às pessoas uma ideia de não somente onde colocar seus órgãos sexuais, mas também suas pernas e braços", diz Ribner. "Se você nunca assistiu a um filme, nunca leu um livro, como vai saber?", indaga.

O livro tem linguagem direta, tocando em assuntos que podem ser delicados, como masturbação e sexo oral.

O livro de Ribner foi lançado no ano passado em inglês e será publicado em hebraico nas próximas semanas, tornando-o mais acessível ao público em Israel.

Quando a nova edição chegar às livrarias, deve provocar "um estrondo", acredita Menachem Friedman, professor e sociólogo que já escreveu vários livros sobre a comunidade judaica ultraortodoxa.

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Judaísmo hoje - Emmanuel Levinas por Alisa Bach

Judaísmo é, embora pensando universalmente, uma forma muito específica do monoteísmo: uma contribuição de posição própria, inconfundível ao pensar religioso monoteísta. Como tal, esse pensar está ainda atual e vivo.1 O Judaísmo é uma estranha e “inusitada ligação de textos e pessoas humanas”.2 É que todas as religiões mundiais se baseiam em livros santos, mas, no Judaísmo, a relação de pessoa humana e texto é inusitada enquanto todos os judeus estão sendo exortados dia e noite, como está sendo dito no livro de oração, por estudo pesquisar a vontade e a tarefa de Deus continuadamente pesquisar de novo. Essa ligação de judeus e Toráh se renova em tempos da crise e perseguição, sendo a base da auto-afirmação judaica. Levinas se volta contra isso: “que a voz de Israel no mundo seja, no melhor caso, percebida como a voz dum precursor, como a voz do Antigo Testamento, que nós judeus, conforme um pronunciamento de Buber, nem estaríamos legitimados considerar nem como testamento nem como antigo, e que não veríamos na perspectiva do Novo Testamento… Para que a união entre pessoas humanas de boa vontade, que desejo, não aconteça no abstrato e no mais ou menos, permito-me … persistir nos caminhos especiais do monoteísmo judaico. A especialidade deles não põe em perigo o monoteísmo, mas sim o promove.”3 É satisfatório poder dizer, a partir a vista de hoje e do diálogo cristão-judaico continuado, que essa exigência está consideravelmente cumprida. Levinas, porém, se preocupa com uma explicação filosófica de mensagens judaicas centrais e do exame do conteúdo de valores destas para a sociedade moderna. Escreve com filósofo, não com rabino, sobre o Judaísmo. O seu desejo é fazer universalmente compreensível essa mensagem em conceitos de filosofia, quer dizer independentemente de questões de fé. Significado do monoteísmo judaico Trata-se, nessa palavra de “monoteísmo” ainda de outra coisa do que de testemunhagem pelo Deus único e supremo. Segundo Levinas, monoteísmo é, não só um credo ou dogma, mas sim uma exortação uma chamada ao indivíduo. Em muitas variações, Levinas formula a sua idéia básica ao monoteísmo judaico no sentido de que religiosidade judaica coincida com ética. Nisso – não numa aquemidade de primeiro plano – consiste a especialidade do monoteísmo judaico. Mas a palavra designa uma totalidade de significações, de cujo fundo a sombra do divino, além de cada teologia e de todo o dogmatismo, cai aos desertos de barbaridade: seguir ao Altíssimo, manter a fidelidade somente ao Único, desconfiar ao mito … seguir ao Altíssimo, porque nada é mais alto que o andar em direção à co-pessoa humana, que o cuidado das “viúvas e órfãos, estranhos e pobres” … o trauma da minha escravatura no Egito funda a minha humanidade … na responsabilidade pelas outras pessoas humanas jaz a minha humanidade … daí o conceito duma criatura, a qual tem a chance de se salvar, sem cair no egoísmo da salvação…4 “Egoísmo da salvação” – essa versão radicaliza a recusa ampla de ascese, meditação desviada do mundo e introspecção extensiva como caminhos à fé, as quais são mais fortemente pronunciadas em outras religiões. Também o Judaísmo conhece o aprofundamento na oração, a aproximação mística ao Altíssimo na estase e a auto-reflexão. Tudo isso, porém, não constitui, para Levinas, a essência da mensagem judaica. Poder-se-ia dizer com Levinas: o Divino está na relação humana é presente experimentável na responsabilidade constitutiva, mútua de uns aos outros para essa relação. Racionalidade Com isso, Levinas está em contradição a correntes místicas, também hassidicas do Judaísmo, sendo para ser agregado à interpretação especificamente racionalista do Judaísmo, como esta está ancorada tradicionalmente na sua pátria lituânia. Aí agia, no século 18, o gaôn célebre de Vilna, o par histórico do Baal Shem Tob, do fundador do haçidismo. Levinas foi também denominado por Gershom Sholem como “Litvak” genuíno – alcunha judaica para iluministas judaicos. Para o Judaísmo, o fim da educação consiste em estabelecer, entre a pessoa humana e a santidade de Deus, uma relação e manter a pessoa humana firme nessa relação. Mas todo o seu esforço … consiste em compreender essa santidade de Deus num sentido que se distinga do significado numinoso dessa palavra… O Judaísmo desencantou o mundo, distinguiu-se desse desenvolvimento pretenso das religiões do entusiasmo e do Santo. Está longe o Judaísmo cada volta ofensiva dessas formas de elevação humana. Vê nelas a essência da idolatria… O Deus dos judeus não é o sobrevivente dos deuses míticos.5 Intelectualidade O Judaísmo se abre somente por estudo continuado e fatigante de textos da Bíblia e do Talmude. O Judaísmo é, portanto, uma “religião para adultos”, sendo uma religião que exige um treinamento intelectual extenso. Muito duramente – mas inteiramente em continuação de entendimentos da tradição, Levinas formula: “O iletrado não pode ser verdadeiramente piedoso.” O monoteísmo judaico deve: … ser procurado na Bíblia circundada das suas fontes, onde ela, comum à tradição judaica e cristã, ela conserva a sua fisionomia especificamente judaica. Mencionei a tradição oral da exegese, a qual se sedimentou no Talmude e nos comentários deste. O modo que fundou essa tradição, perfaz o Judaísmo rabínico… O Judaísmo como realidade histórica – brevemente: o Judaísmo – é rabínico.6 Pertenças étnica, nacional e cultural por si só não podem fundar identidade judaica. Um Judaísmo popular de sentimento corre perigo, voltado para trás, de chegar a ser sentimental e somente repetir um judaísmo passado. .O outro caminho – o único, o íngreme – se oferece a fontes, aos livros antigos, difíceis, esquecidas, num estudo duro, penoso e rígido. A identidade judaica está inscrita nesses documentos antigos.7 Nisso, Levinas não trata, de jeito nenhum, dum estudo historizador, dum entendimento dos textos a partir do tempo destes. Está convencido da possibilidade de reformular as afirmações dos textos antigos no diálogo com a modernidade – isso quer dizer com os conhecimentos da filosofia com o seu conteúdo de essência. Judaísmo de tratados carunchosos em contraposição a Judaísmo dos judeus? Porque não! Ainda não se sabe qual dos dois é o mais vivo. Os livros verdadeiros são só livros e mais nada? Não é que são também a brasa que dorme embaixo da cinza, como segundo Rabbi Elieser as palavras dos sábios? 8 Religiosidade Judaica é Ética Levinas nega um desenvolvimento de fé à ética, no Judaísmo fé e ética é uma coisa só. A relação moral (quer dizer a relação inter-humana; a autora) une então ao mesmo tempo a autoconsciência e a consciência de Deus. A ética não é conseqüência duma visão de Deus, é essa visão ela mesma. A ética é uma ótica, assim que tudo o que sei de Deus e tudo o que posso ouvir da Sua palavra e Lhe posso dizer razoavelmente, deve encontrar uma expressão ética.9 Oração e liturgia servem à educação e auto-educação, da corroboração do indivíduo pela comunidade. Mas sem justiça não significa nada. Só justiça é que efetua a proximidade a Deus. O piedoso, isso é o justo. Justiça é o termo que o judeu prefere a termos sentimentais.10 Que a relação ao Divino conduz sobre a relação às pessoas humanas e coincide com a justiça social é exatamente o espírito da Bíblia judaica.11 Rituais Em referência a Maimônides, Levinas descreve o significado dos rituais do Judaísmo como educação e autodisciplina. Rituais não são sacramentos – tomados por si não efetuam nada. Nesse ponto, Levinas se contrasta claramente do seu contemporâneo ortodoxo Yeshayahu Leibovits, o qual descreve os rituais, além da sua compreensibilidade e dum sentido formulável ou dum condicionamento histórico, como mandados por Deus e absolutamente obrigatórios, para assim dizer como axioma não iludível e não questionável de vida judaica. Para Levinas trata-se, não de obedecer a ordens divinas - as palavras ‘obediência’ e ‘serviço’ não se encontram nos seus ensaios ao Judaísmo -, mas sim ‘fidelidade’ aos textos, autodisciplina e educação ao agir ético como mensagem essencial do Judaísmo. O caminho que conduz a Deus, conduz então ipso facto – e não além disso – à pessoa humana; e o caminho que conduz à pessoa humana nos leva à disciplina ritual, à auto-educação. A sua grandeza jaz na sua regularidade diária… A lei é esforço.12 Ele mesmo cumpria as suas obrigações judaicas meticulosamente: orações caseiras, governo kósher de casa, participação nos cultos divinos. Esse ritualismo, porém, não deve ser confundido com ortodoxia e dogmatismo. Nada era mais alheio a Levinas que fidelidade cega na letra – mas era aderente da disciplina e da confrontação contínua com as mensagens judaicas que contêm uma vida ritualizada. O ritualismo tão característico para o Judaísmo condiciona certa artificialidade na vida cotidiana e afasta o judeu na sua existência natural da natureza. Essa distância à natureza, porém, o mantém como que na “presença do Altíssimo”.13 O porte ao Ateísmo No pensar judaico, a separação de Deus, o ateísmo, está pensado junto e está sendo aceita como modo de viver possibilitado por Deus e expressão da liberdade querida por Deus da pessoa humana. Ateísmo não é idolatria. Nesse ponto, na concepção da pessoa humana como “crida livre” (Schiller), pensar judaico e filosofia ocidental se tocam. Faz honra alta ao Criador ter colocado um ser nos pés que O afirma, de pois de que O tivera combatido e negado no deslumbramento do mito e do entusiasmo; faz alta honra a Deus ter criado um ser para busca-lO ou O ouvir de longe, perante o fundo da separação, do ateísmo… O monoteísmo supera e abrange o ateísmo, mas está vedado àquele que não tiver alcançado a idade da dúvida, da solidão e da revolta.14 Universalidade e Singularidade Apesar da singularidade e separação ritual, o Judaísmo pensa universalmente. Levinas compreende a seleção formulada no Judaísmo – com a tradição rabínica – como aceitação duma responsabilidade especial pelo mundo. Levinas define universalidade como segue: Uma verdade é universal quando valer para cada ser doado de razão. Uma religião é universal, quando estiver aberta a todos. E nesse sentido o Judaísmo, ligando o Divino à moral, entendeu-se sempre como universal.15 Levinas descreve a relação o povo judaico a outros povos na base da sua formulação filosófica da relação geral do “eu” ao “outro”. O seu ponto de partida é a percepção da diferença – distinção - fundamental e inabolível dum “eu” e do “outro”. Cada pessoa humana é, como “eu” perante o outro um entidade assim concluída que o “outro” não pode ser nem conhecido nem compreendido. O “outro” é sempre um indivíduo desconhecido e absolutamente inconhecível. O outro representa perante o eu, não só o outro “eu”, mas também qualquer outro “eu” – o “terceiro”. No outro, o mundo se opõe ao eu. Com isso, a relação do eu ao outro chega a ser a base da relação humana em geral a à base absoluta da ética. A base da relação humana é, com isso, o encontro dum “eu” com o “outro” inconhecível. Nesse encontro está contido já desde sempre um apelo: cada eu experimenta no encontro com o outro o apelo fundamental, ético: “Não me mates!”. Levinas recusa a idéia da igualdade de todas as pessoas humanas, respectivamente do ser igual de todas as pessoas humanas a favor da diferença, da distinção como base do humano. O reconhecimento e a aceitação do “outro” inconhecível e a aceitação do apelo pelo outro constituem o eu como indivíduo ético. O reconhecimento do outro é obrigação moral iniludível, a qual está devida sem qualquer preparação por parte do outro. A intuição fundamental da moral consiste talvez em perceber que não sou igual ao outro, e isso no sentido muito estrito que segue: vejo-me obrigado perante o outro e, por conseqüência diss, estou, a respeito de mim, infinitamente mais exigente que a respeito dos outros. “Quanto mais justo eu for, tanto mais severamente será julgado sobre mim”, diz um texto do Talmude. Daí, não há consciência moral, a qual não seja consciência dessa posição extraordinária que não seja consciência da seleção. A reciprocidade é uma estrutura que se baseia numa desigualdade original. Para que a igualdade possa ingressar no mundo, as pessoas humanas precisam estar capazes de exigir mais de si mesmas que de outros, sentir que têm responsabilidade da qual depende o destino da humanidade, e se destacar nesse sentido da humanidade. Essa “posição de parte dos povos” – da qual fala o Pentateuco – está realizada no conceito de Israel e da singularidade deste. Trata-se duma singularidade a qual condiciona a universalidade. E se trata mais duma categoria moral do que do fato histórico de Israel, também quando o Israel histórico tiver ficado de fato fiel ao conceito de Isarel…16 A relação humana no centro do pensar, não paisagens ou lugares Essa concepção contradiz à ligação do povo judaico à terra somente à primeira vista. A origem do Judaísmo. A origem do Judaísmo jaz na terra de ninguém, no deserto. A promissão da terra se liga à realização da tarefa ética. Embora Levinas mesmo não se mudasse para Israel, era um defensor fervoroso do retorno do povo judaico a Israel, vendo nisso uma chance fantástica para a regeneração do pensar e fé judaicos. Não obstante, acentua o sem-pátria e não-ligação local dos judeus como o essencial, a saber a pressuposição da liberdade. A pessoa humana começa no deserto, onde habita em tendas e onde adorava a Deus num templo que se deixa transportar. No decorrer de toda a sua história, o Judaísmo se lembra (d)essa existência – livre perante as paisagens e as arquiteturas. A festa das Tabernas e a forma litúrgica dessa comemoração e o profeta Zekaryóh [Zacarias] anuncia, para os tempos messiânicos, a festa do Tabernáculos como festa de todos os povos. A liberdade perante as formas da existência sedentárias é possivelmente o modo humano de estar no mundo. Para o Judaísmo, o mundo chega a ser inteligível por uma face humana, e não por casas, templos e pontes.17 Messianismo Redenção é, segundo a interpretação do Judaísmo por Levinas, é algo que a pessoa humana mesma realiza – não um acontecimento futuro por graça divina, mas sim a coroação do desenvolvimento humano. A pessoa humana pode o que deve, pode dominar as forças inimigas da história, realizando um reino messiânico, um reino de justiça como os profetas o anunciam, o esperar pelo messias é a própria duração do tempo.18 Levinas se esforça muito para uma explicação do mundo de pensamentos complexo dos rabinos para a era messiânica e para o mundo por vir – dois tempos a serem inteiramente a distinguir. De um lado, os rabinos defendem a expectativa da era messiânica por graça divina e independente de méritos humanos, enquanto segundo opinião diferente a entrada da era messiânica depende da preparação humana, finalmente então do pensar e agir políticos das pessoas humanas. No complexo do pensar messiânico, a linha divisória entre os pólos racionalidade e liberdade humana de um lado e, com isso, da possibilidade duma vitória de fim último de injustiça e maldade. No outro pólo está a convicção da vitória do bom no fim último – a fé na graça divina. Nesse lado, que era o prevalecente na Idade Média judaica, quando os judeus não tinham possibilidade de intervir no andamento da história, domina uma distância crítica a política e história, uma passividade, a qual diminuiu na era da emancipação. Essa mudança histórica do pensar messiânico – andando com a entrada dos judeus na história e política – não é reversível. No entanto, Levinas afirma a possibilidade real da pessoa humana para trazer a era messiânica, no sentido duma utopia realizada. Judaísmo e pensar bíblico e rabínico estão ainda atuais Judaísmo é uma cultura que agradece ao mundo moderno pelo menos tanto quanto à antiguidade grega e romana: o desencanto da religião e exatamente a formulação da ética como sentido do existir. De fato, o Judaísmo pertence … à atualidade viva, ao lado da sua contribuição em conceitos e livros, graças a homens e mulheres que, como pioneiros de empreendimentos grandes e vítimas de abalos históricos grandes, estão ligados, em linha reta e ininterrupta, com o povo da História Santa. A tentativa de reinstalar na Palestina um estado e de reencontrar as intuições criadoras de outrora, não é imaginável fora da Bíblia.19 A biografia de Emmanuel Levinas 1906 12 de janeiro, nascido em Kaunas, Lituânia. Educação na tradição judaica e no ambiente de língua russa. 1914-1918 Freqüentação da escola secundária em Kharkov. Para judeus naquele tempo uma distinção. 1923 Começo dos estudos de filosofia em Estrasburgo. 1928/29 Estudos com Husserl e Heidegger em Friburgo. 1930 Dissertação sobre a fenomenologia de Husserl. Traduz Husserl ao francês. 1931 Naturalização na França. 1932 Casamento com a estudante música e amiga de juventude Raissa Lévy. 1934 Professor na Aliança Israelita (sefardita). 1935 ocupação com a “Estrela da Redenção” de Franz Rosenzweig. 1940 Cai, como furriel francês, no cativeiro de guerra alemão; campo em Fallingbostel. Sua mulher e filha sobrevivem escondidas num mosteiro. 1945 Libertação e notícia da sua família na Lituânia. 1946-1963 Diretor do seminário para formação de professores da Aliança Israelita. 1960 Começo das suas preleções de Talmude anuais. 1961 Começo da sua atividade de ensinar nas universidades de Poitiers e Nanterre, desde 1973 na Sorbonne. 1961 Sai a sua primeira grande obra “Totalidade e Infinidade”. Partindo das filosofias de diálogo de Franz Rosenzweig e Martin Buber, Levinas desenvolve uma filosofia de ética, a qual abandona a ontologia tradicional, enquanto ele analisa a relação ao “outro”. 1974 Sai a sua segunda grande obra “Além do Ser ou diferente de que ser acontece”. 1995 Emmanuel Levinas morre em 25 de dezembro. Notas 1 a 19: no fim do texto alemão! ________________________________________ Texto alemão Tradução:Pedro von Werden SJ - Rua Padre Remeter, 108 - Bairro Baú - 78.008-l50 Cuiabá, MT – BRASIL - pv-werden@uol.com.br
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A páscoa se comemora a noite com uma refeição festiva. E é nesta mesa que estão dispostas referencias universais, simbólicas e filosóficas que atingem todos os povos e culturas.

As muitas interpretações do significado do termo hebraico “pessach” (passar por cima) nos remete à origem comum de todos os seres humanos. Quando a morte pula as casas para poupar os seus habitantes, a mensagem poderia ser lida de múltiplos ângulos distintos.

Se alguém pudesse encontrar uma síntese para a páscoa poder-se-ia sugerir ousadia e superação.

“Passar por cima” é uma expressão usada por motoristas hostis, arrivistas aflitos, estados totalitários, tubarões do mercado e representantes do capitalismo selvagem para demolir quem quer que se interponha a sua frente.

A superação que está contida no simbolismo do pessach tampouco tem algo a ver com esmagar a memória para poder ir em frente. A pílula da amnesia seletiva, saudada como iminente inovação psiquiátrica jamais nos traria um destino melhor. Esquecer é uma trapaça inconsequente e de proporções políticas perigosas conforme previu o escritor Aldous Huxley.

O lema que se generalizou em nossa quase homogênea cultura ocidental não poderia ser mais claro: se algo está no caminho remova-o, se não puder retira-lo, empurre, se não puder deslocá-lo, arranque-o e depois passe por cima.

Não é exatamente esse o espírito da páscoa que os hebreus e também cristãos comemoram nesta semana.

A ousadia chamada êxodo, que há 3.459 anos Moisés liderou, têm escopo mais sensível e universal. Ousar significa tomar risco e desafiar o estabelecido. Se há guerra deve-se usar o conflito não para dominar, subjugar ou submeter ninguém a nada, mas para alcançar a liberdade. Para nunca mais sofrer como estrangeiro, e, talvez, nunca mais tomar ninguém forasteiro.

Para escapar das escravizações sucessivas que nos ameaçam todo dia é preciso vigília. É necessário desviar das armadilhas, dos vícios de pensamento e ação. Além disso, a páscoa comporta uma aspiração utópica: ninguém mais precisaria ser estrangeiro em lugar nenhum.

E o mais peculiar é que isso depende de nós. Exclusivamente.

Nenhum mundo se tornará melhor enquanto os conflitos e a memória destes não forem usadas para a conquista da liberdade.

Portanto, sair da condição de escravos não é só uma batalha política ou revolução dos costumes. É a essência da luta travada para se aproximar da virtude conhecida como honestidade e a radicalização da lealdade ao si mesmo.

Povos escravizados e escravizadores podem hoje, como em nenhum outro momento histórico da humanidade, olhar para a extensa linha cronológica que construímos desde que nos tornamos bípedes e falantes. No gráfico panorâmico seria possível enxergar erros evitáveis e acertos prorrogáveis. Não se trata de revisão teórica para reaprender história, mas de uma educação sentimental que envolva todas as histórias.

Tudo para que nossa memória coletiva seja outra.

Outra memória, outra coletividade, outra sociedade e uma nova paz.

Nesses dias ázimos, de restrição, sem fermento e sem pão podemos pensar melhor se valeu a pena ter se expandido desordenadamente e vivido para acumular. Quanto será que nos custou ter diluído a extrema originalidade da herança mosaica? Pois como chamar lançar-se e ao povo numa aventura através do deserto? Ousadia que veio para mudar tudo para sempre. Assim como a narrativa do êxodo, a ousadia precisa de transformação.

Se ao menos cada mesa de seder pudesse ser um palco para sentir a luta contra nosso impertinente desejo de ser donos da verdade. Se notássemos melhor que essa é uma noite que bem à nossa volta, estão todos juntos, os de hoje e os de ontem, os atuais e os ancestrais.

Narrar a história dessa imigração maciça significa renovar a motivação original. A própria razão para que a tradição mereça permanecer viva.

Só permanecer ousando pode garantir isso.

E então não haverão mais estrangeiros porque todas as casas terão o endosso da incondicional hospitalidade.

Paulo Rosenbaum é médico e escritor. É autor de “A Verdade Lançada ao Solo” (Ed. Record)

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Uma Hagadá de 100 mil dólares - Coisas Judaicas

 

noticias_da_rua_judaica_28_03_13_clip_image002_0000.gifUma Hagadá artesanal de 76 páginas esteve à venda em Bnei Brak por US $ 100.000.  Sete pessoas trabalharam por três anos na Hagadá, que pesa 4,2 kg e é ornamentada com ouro 24 quilates. O artista Yoel Waxberger diz que é uma peça de colecionador . Um comprador na cidade ultra-ortodoxa de Bnei Brak foi aos extremos, comprando a Hagadá pelo valor astronômico de US$ 100.000,00.
A espetacular  hagadá foi produzida por Malchut Waxberger, uma empresa que vende artigos de alta qualidade para a comunidade Judaica haredi. A peça foi escrita à mão e ilustrada por um artista principal e uma equipe de seis pintores em pergaminho real, em um processo que levou mais de três anos. Cada uma das 76 páginas foi trabalhada por horas pelos artistas. Yoel Waxberger, que pintou a Hagadá, afirmou: "As páginas simples levaram seis a sete horas de trabalho, enquanto as mais complicadas levaram 50 horas. Se não tivesse uma equipe trabalhando comigo, teria levado nove anos para terminar. "
A Hagadá foi colocada à venda no ano passado na loja de Brak Bnei, esperando um comprador. Segundo o gerente geral da loja, David Mordar, "Nós sabíamos que alguém iria comprá-lo. Pessoas vêm de todo o país, e até mesmo no Exterior, para vê-la. Fizemos 100 cópias, mas em pergaminho falso, e cada uma vendida por 1.800 shekels [cerca de US$490,00].
A identidade do comprador é segredo, mas a loja disse que ele é o CEO de uma empresa internacional bastante conhecida. "É difícil ver a Hagadá ir embora", disse Waxberger, "Nós trabalhamos nesta criação por tanto tempo. Era um prazer cada vez que eu abria. Mas este comprador era sério. Nós abrimos a Hagadá e ele fez um brinde.” Waxberger disse também que tinha certeza de que a Hagadá não seria deixada em cima da mesa durante o Seder: "É muito perigoso. Tem que ter cuidado para que nenhuma migalha caia em cima dela  e garantir que nenhum vinho seja derramado sobre ela. É mais uma peça de colecionador.. . De qualquer maneira o comprador vai adorar tê-la. "
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Cidade Psicótica :Marcos Wasserman

por Marcos Wasserman – Pouca gente sabe que existem algumas poucas cidades no mundo com um perigoso potencial de irradiar forças energéticas negativas, com preocupantes influências sobre certos seres humanos. A cidade de Jerusalém é uma delas. E isto é conhecido como a “Síndrome de Jerusalém” ou “Febre Jerosolimita”. Que negócio é esse?

É um fenômeno raro e dele sofrem turistas que chegam a Jerusalém, sejam eles judeus, cristãos ou muçulmanos. São pessoas que têm uma certa predisposição de natureza psíquica, embora também outros tantos, e que jamais tiveram qualquer sinal de transtorno mental, seja de que natureza for, mas que podem ser vítimas da tal febre que, na verdade, nem febre é, porque não pode ser medida com termômetro.

Chega um turista em Jerusalém e, sem que ninguém se dê conta de como e por quê, ele entra em órbita, tocado por alguma inspiração pseudodivina. Alguns, subitamente, veem-se iluminados, sentido-se a reencarnação de algum santo ou de alguém extremamente identificado como o acólito de algum messias, que estaria para chegar a qualquer momento. Não faltam os afetados por alucinações.

O referido transtorno foi clinicamente descrito ainda em 1930 por psiquiatras locais. Alguns fatos são trágicos e, outros, até cômicos. De vez em quando, a imprensa noticia que um turista qualquer despiu-se em plena rua e, descalço, saiu correndo pela cidade afora, gritando em alguma linguagem incompreensível, até ser detido pela polícia e levado para alguma clínica para receber um calmante.

Lembro, uma vez, ter lido uma história de outro que foi aos extremos de, após se desfazer de seus vestimentos, ter provocado em si mutilação de tal natureza que o impedirá de ter filhos. Um caso perigoso foi o de um turista australiano que, em 1969, ateou fogo na Mesquita de Al Aqsa, causando um pandemônio na cidade, que poderia levar a uma guerra santa.

Já nos ocorreu, também, termos sido solicitados por alguma mãe aflita, que, nos telefonando do exterior, implorava que fôssemos a Jerusalém buscar seu filho por lá desaparecido. E, de fato, após algumas horas, conseguimos localizar o rapaz andando pelas ruas, num caminhar de sonâmbulo, um verdadeiro zumbi, completamente alucinado. Com bons modos, ele foi convencido a sair da cidade e voltar para seu país de origem.

Outro caso recente que nos foi dado tratar, desta vez com uma conotação diferente dos casos acima referidos, sendo de se pasmar com o que aconteceu.

Um brasileiro nos telefonou de Jerusalém, em tom histérico, contando que havia sido espoliado em todas as suas economias por um árabe-cristão. A meu convite, ele veio encontrar-se comigo e desfiou a sua história.

Também cristão, ele vinha pela primeira vez na vida visitar a Terra Santa, e estava deslumbrado com Jerusalém, ao caminhar pelas ruas da Cidade Velha e respirar a atmosfera mística e religiosa da cidade, quando, ao chegar a um dos seus portões, foi abordado por um cavalheiro muito simpático, que se ofereceu para acompanhá-lo e guiá-lo. Juntos, foram rezar em uma mesma igreja, dando início a uma pretensa amizade.

Nosso interlocutor, quase chorando, narrou o processo persuasivo pelo qual passou, no sentido de emprestar a esse seu novo amigo uma quantia para ajudar a filha dele, que estava hospitalizada. Entrementes, em retribuição, foi ele convidado a deixar seu albergue e ir passar o resto dos dias em Jerusalém na residência do amigo.

Daí para frente, sentindo-se num estado de sublimação espiritual, foi o nosso visitante contando como entrou num processo de sentimentos de fraternidade universal. Como resultado, a medida em que lhe era solicitado aumentar seus empréstimos, não teve dúvida em usar o seu cartão de crédito, sacando todo o dinheiro que tinha em suas contas bancárias e, assim, sem se dar conta, eliminou totalmente suas economias.

Ouvi a história, e era difícil acreditar que uma pessoa madura, normativa, um simples turista crente, que veio se imbuir da santidade jerosolimita, tenha ficado praticamente reduzido a zero em suas finanças.

Fiquei extremamente tocado com a situação dessa pessoa que, de inocente turista, acabou-se transformando numa vítima de uma espoliação. Segundo as características da história que me foi contada, o assunto tinha algumas nuances que poderiam ser característica da área criminal, pelo que aconselhei-o a dar queixa na polícia.

Não vou esquecer a fisionomia dolorida daquele homem, que repetia, a cada instante, que ele não tinha a menor ideia do que estava fazendo. Era como se tivesse vivido um pesadelo, pois como, sendo pessoa culta, de um bom nível intelectual, tinha se deixado levar a uma situação desastrosa por razões que não podia explicar.

O leitor que pretende viajar para Israel e visitar Jerusalém não deve se assustar com o que estamos comentando. A Síndrome de Jerusalém não ocorre com frequência. Cerca de 4 milhões de turistas visitam a cidade anualmente e o fenômeno atinge a apenas algumas dezenas de pessoas no período.

Os guias de turismo estão prevenidos e atentos a qualquer manifestação estranha de algum turista. Nos hotéis, quando um turista pede para que lhe forneçam e lhe costurem um lençol branco em forma de túnica, eles já sabem que hora de chamar uma ambulância.

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Indian restaurant takes on Rabbinate

 

Indian restaurant takes on Rabbinate

Owner of Jerusalem restaurant decides to give up kosher certification after being forced by kashrut supervisor to buy vegetables in specific stores

Mosher Heller

Published: 10.15.12, 15:18 / Israel Jewish Scene

An Indian restaurant in Jerusalem is joining a long list of businesses which have given up their kosher certifications recently following "impossible demands" made by the Rabbinate.

 

Ichikidana restaurant, located in the capital's Mahane Yehuda Market, decided to waive the certification after Shmuel Zamelman, the market's new kashrut supervisor, began forcing restaurants to buy their vegetables in specific stores.

A letter posted on Facebook by the restaurant owners received many shares and positive comments.

 

Ichikidana owner, Lehava Silman Herman, explained: "We are a vegan restaurant, so the kashrut is irrelevant, but we decided to cooperate with the Rabbinate because of religious Jews.

 

"After (Zamelman) arrived and decided that we must only buy in certain stores, I decided that I would not cooperate any longer," she said.

  

The Rabbinate issued the following statement in response: "Every restaurant which receives a kosher certification must take leaves and vegetables from a supervised place only. This has been a Rabbinate order for the past 30 years. The Rabbinate does not profit from this arrangement."

 

 

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Restaurant closed over Shabbat conflict

Manager one of Jerusalem's most popular cafés forced to shut it down after property owner agrees to renew rental license only if place becomes kosher, stays closed on Jewish day of rest

Noam (Dabul) Dvir

Published: 03.19.13, 13:13 / Israel Jewish Scene

Jerusalem's Restobar, one of the most popular and well-known cafés among the capital's secular population, was shut down Monday after eight years of operation.

 

The business owner said he was forced to close it after the owner of the property housing the restaurant agreed to renew the rental license only if the place introduced a kosher menu and did not open on Shabbat.

Restaurant owner Shahar Levy told Ynet, "I have just experienced the nightmare of every business owner, shutting down my life's work. Three years ago, the property was bought by a haredi man who asked us not to open on Shabbat. We replied that it was impossible, and he dropped the demand.

 

"Now it's time to renew the rental agreement, and we held talks for three months during which he asked us not to operate the place on Shabbat and to only serve kosher food. As far as we're concerned that's impossible, so we preferred to shut down."

 

The property owner refused to comment.

Restobar, a café-restaurant located on Ben Maimon Street, near the prime minister's official residence, was opened in 2005. The place was previously occupied by Café Moment, which was targeted by a Palestinian suicide bomber in March 2002 in a terror attack that left 11 Israelis dead.

 

The fact that it was open on Shabbat and served non-kosher food turned Restobar into a hit among the city's secular population.

 

"Those who like to gloat will see poetic justice in the fact that we are closing just before Passover," said Levy, "because thanks to Restobar businesses are allowed to sell bread during Passover. We were sued for it and we won in court."

 

Jerusalem residents and organizations, led by the New Spirit movement, say the move which led to the café's shutdown stems from religious coercion and damages the weekend culture and leisure in the city on weekends. A demonstration was held outside the closed restaurant on Monday evening.

 

Movement officials said the protests would continue and that a mass protest picnic would be held on one of the upcoming Saturdays at Jerusalem's Independence Park.

 

"Jerusalem belongs to all of its residents, and this should be expressed in the city's restaurants and public cultural institutions as well," said New Spirit CEO Elisheva Mazya. "We regret Restobar's shutdown and we'll work to help and support the café owners and workers and Jerusalem's secular public, which lost an important social stronghold this morning."

 

The Jerusalem Municipality offered the following statement in response, "The Restobar is a private business. Naturally, the Municipality cannot force the owner of a private place to open it on Shabbat against his will."

 

 

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Interpretações - Os 4 Filhos da Hagadá de Pessach

- Uma interpretação

O seder de Pessach é profundamente simbólico.

No seder, estão presentes 4 filhos que representam quatro modos de perguntar conhecidos por cada um de nós.

Cada modo de perguntar está presente em algum momento de nossa vida. Hora somos sábios e fazemos perguntas inteligentes, hora somos tolos e aceitamos sem procurar entender. Há também aquele momento em que somos malvados, fazendo perguntas maldosas, e aquele outro que de tão estarrecidos não sabemos o que perguntar.

Não é fácil elaborar as perguntas, e para isso, nós como filhos devemos confiar na orientação de nossos pais. Assim, formamos o honrado papel do diálogo, tão importante ao judaísmo.

 

- Uma outra interpretação

O seder de Pessach nos ensina muita coisa.

Os quatro filhos presentes na hagadá são chamados sempre com o predicado “um”, que antecede o seu nome. Por exemplo: um filho inteligente, um filho tolo, e assim por diante. Nesse sentido, a hagadá nos ensina que a unidade de Deus está presente em todos os quatro filhos, e, portanto em nós mesmos.

Ao mesmo tempo em que os quatro filhos existem dentro de nós, Deus existe dentro nós também. Portanto, devemos manter o diálogo com todos à nossa volta, pois qualquer “um”, seja esperto, ingênuo, tolo ou malicioso, é a representação de nós mesmos e de Deus.

Assim como Moisés tentou dialogar com aquele que nos fez escravos, não vamos deixar de respeitar aquele sentado ao nosso lado direito, esquerdo, frente ou trás.

 

- Uma interpretação variada

O seder de pessach traz ensinamentos tão importantes que podem ser interpretados de diversas maneiras.

Os quatro filhos, por exemplo, são interpretados por Sorj e Bonder, no livro “O Rabino e o Sociólogo” não unicamente pela sua essência diversa e difusa. Sabemos que nenhum filho é igual ao outro, mas a grande importância dos quatro filhos na hagadá é o fato de que todos estão sentados na mesma mesa com seus pais. É na relação entre os quatro filhos e seus pais que o judaísmo se mostra presente e relevante.

Assim como Martin Buber afirma que não existe EU sem co-existir com TU, Sorj e Bonder afirmam que não há judaísmo longe do diálogo entre pais e filhos, e entre os mais diversos tipos de judeus possíveis.

Para terminar, Buber no Livro “Eu e Tu” escreveu:

“Os sentimentos residem no homem, mas o homem habita em seu amor.”

“O amor se realiza entre o EU e o TU.”

Assim, devemos respeitar todas as relações que a vida nos propõe, pois, são nelas que crescemos como indivíduos, como judeus, e também como humanidade. 

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