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Sou errado?

Prezados membros do Judaismo humanista,primeiramente quiser disculpar-me por mm portunhol,sou argentino e moro no Israel desde 2001.Sou de familia judea e meu sobnome chega a epoca das invasoes gregas a Israel.Cuando moraba na Argentina,me sentia judeo conservante ou tradicionalista mais nao exesivamente observante,no obstante repeitava a os observantes.Na cidade em a que eu moraba nao existian judeus ortodoxos e menos ainda ultraortodoxos.

Ao chegar a Israel me senti totalmente fora de lugar e nao terminaba de entender que e o que acontecia.

Eu tinha ideia do judaismo, segun a religiao,conservativo,tradicionalista,ortodoxo,reformista,ultraortodoxo y liberal.Pero aqui resulta que la religiao no solo trata de aspeitos espirituales,eticos filosoficos sino que trata de dirigir la vida total de un pais, que en algunos aspeitos es uno de los mas evolucionados y desarrollados del mundo,y en outros es una de las culturas mas retrogradas debido a religiao.

Gran parte de la economia se basa en el turismo,sin embargo,os turistas a sexta feira a partir del atardecer nao dispone de transporte publico,si tiene familia em uma populacao pequena nao pode visitarlos a menos que alugue um carro,isto e hasta a noite do sabado.En ese lapso la maioria do comerco fica fechado o que include restaurantes.Os hoteis,nao tein mais que cafe da manha.Eu lembro que faiz umos anos um novo gerente de hotel Sheraton em Tel Aviv tivo um deencontro com um rabino,e este ultimo ordeno um boycot em contra d esse hotel,e hasta que el gerente nao deu marcha atras ninguein religioso entro em ese establecimiento.

Se visten como si moraran em a Europa do seculo 18, em verao com em inverno,con caftanes pretos e se cubrem a cabeca com gorros de pele,em plrno seculo 21 parecem palhacos.

Nao trabalhan,se niegan a facer o servico militar,nem siquera servico comunitario,los ultraortodoxos niegan al Estado de Israel, e sm embargo,todos os meses reciben su subsidio da Seguridade Sociai,o servico de saude e tudos os beneficos.

Estas coisas som as que han feito que a maioria do povo d Israel tome distanca d elos.

Eu achava que em o Judaismo Humanista Laico encontraria maiores comentarios sob um judaismo ajeno a religiao mais resulta que a maioria dos artigos contein referencas religiosas,e de ahi minha duda,sou errado?debo procurar o que busco em outra parte?

Outra vez pido disculpas, e agora por haber descargado um pouco mis pensamientos.

Perdon e obrigado

Atenciosamente,Lazaro.

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Pela primeira vez na história, Israel será representada no concurso Miss Universo por uma mulher negra, Yitish Aynaw, uma imigrante etíope de 21 anos.
Yitish venceu quatro concorrentes no concurso Miss Israel 2013 com um discurso ousado no qual falou de sua paixão por Martin Luther King: "lutou pela igualdade e por isso estou aqui", disse.
A jovem pediu que o concurso de Miss Israel expresse a diversidade da sociedade israelense, informou nesta quinta-feira o jornal "Yedioth Ahronoth".
"Para mim é uma missão representar as diferentes cores que convivem em Israel", disse Aynaw, que trabalha em uma loja de roupas e nunca tinha participado de concursos de beleza nem desfilado.
A nova Miss Israel imigrou há doze anos da Etiópia, valendo-se na Lei do Retorno, que permite a qualquer pessoa com pelo menos um avô judeu pedir a nacionalidade israelense.
Conhecidos como "falashas", os judeus etíopes começaram a chegar a partir de 1981 em Israel e passaram por um processo de assimilação ao país bem mais difícil do que outras comunidades da diáspora judaica.
"A imigração foi muito difícil, um novo idioma, uma sociedade moderna", revelou a jovem durante o concurso, realizado ontem à noite em Tel Aviv.
Yitish afirmou ainda que espera que sua vitória faça com que existam mais modelos negras em Israel
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MENSAGEM DE PURIM

Purim faz parte das pequenas festas judaicas, é uma festa marcante para o nosso povo, ela tem muias nuanças e significados diferentes, dependendo do angulo em que se olha e vivência Purim. Mas, uma coisa penso ser certa, o artigo abaixo no trás uma mensagem profunda e marcante, vale a pena ler.

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“Eu não faria parte de um clube que me aceitasse como membro.”
- Groucho Marx

“A moderna máxima judaica é Incógnito, ergo sum, ‘Eu sou invisível, portanto eu sou.’”
- Sidney Morganbesser

O Caso para Genocídio

No livro bíblico de Esther, Haman, vice-rei e segundo no comando do grande e poderoso império persa, e cuja derrota celebramos na Festa de Purim faz uma pequena mas poderosa apresentação ao rei da Pérsia, Achashverosh, tentando persuadi-lo a adotar seu plano de genocídio contra os judeus.

“Há um determinado povo,” diz Haman a Achashverosh, “espalhado por aí e disperso entre os povos de todas as províncias de seu reino. Suas leis são diferentes de todas as outras nações, e eles não observam as leis do rei. Portanto não é correto que o rei os tolere. Se for do agrado do rei, deixe que eles sejam destruídos, e eu pagarei dez mil talentos de prata… para depósito nos tesouros do rei.”

O argumento de Haman é direto e claro: os judeus são diferentes. Eles são estranhos, forasteiros, uma obstrução para a sociedade normal. Não se encaixam no restante da família humana. Têm sua própria fé e suas próprias leis, que eles consideram superiores às leis do rei. São um aborrecimento, uma ameaça, um excrescência na sociedade, que sem eles seria harmoniosa e integrada. Eles devem ser eliminados.

O Talmud registra uma tradição oral descrevendo a apresentação de Haman com mais detalhes. “Eles não comem a nossa comida”, lamentou-se Haman a Achashverosh: “não se casam com nossas mulheres, e não casam suas mulheres conosco (ironicamente, à essa altura os dois não sabiam que a mulher do rei era judia). Eles desperdiçam o ano inteiro, evitando o trabalho do rei, com a desculpa: “hoje é o Shabat, ou hoje é Pêssach.”

Haman também discute os maus hábitos dos judeus: “eles comem, bebem e zombam do trono. Mesmo que caia uma mosca no vinho de um deles, ele joga fora a mosca e bebe o vinho. Mas se meu amo, o rei, tocar um copo de vinho de um deles, aquela pessoa joga o vinho no chão e não bebe.”

Os judeus, argumenta Haman, se veem como superiores a nós; eles ficarão para sempre de fora. Quem precisa deles?

Repetindo as palavras de Haman

Cerca de seis séculos depois de Haman, essas mesmas palavras são repetidas por Philostratus, professor e morador de Atenas e Roma no terceiro século, que resume a percepção do mundo pagão sobre os judeus.

“Os judeus,” escreveu Philostratus, “há muito tempo estão em revolta não apenas contra os romanos, mas contra a humanidade; é uma raça que construiu a própria vida à parte e irreconciliável, que não pode partilhar com o restante da humanidade os prazeres da mesa, nem juntar-se a eles em suas libações, preces ou sacrifícios, são separados de nós por um golfo maior do que aquele que nos divide de Sura ou Bactra, das Indias mais distantes.”

O mesmo argumento, de uma forma ou outra, seria repetido milhares de vezes no decorrer da história. O maior historiador romano, Tacitus, que viveu no primeiro século EC, tinha isto para dizer sobre os judeus: “os judeus consideram profano tudo aquilo que temos como sagrado; por outro lado, eles permitem tudo aquilo que abominamos… para com todos os outros povos eles sentem apenas ódio e inimizade, eles se sentam separados às refeições e dormem separados, e embora como raça sejam propensos à luxúria, eles se abstêm de intercurso com mulheres estrangeiras.”

Um exemplo que ele menciona para descrever os conflitos morais entre os romanos e os judeus é digno de nota. “Os judeus,” escreve Tácitus, “consideram crime matar qualquer bebê recém-nascido.” Os romanos, como os gregos antes deles, matavam mental e fisicamente bebês defeituosos. Na mente deles, manter essas crianças vivas era inútil e não-estético.

A Primeira Dama Intervém

De volta à história de Purim. Os argumentos do vice-rei persuadem o rei. Um decreto é emitido pelo trono persa. Todo judeu, homem, mulher ou criança, vivendo sob o domínio persa seria exterminado numa data específica.

Então, numa maravilhosa reviravolta de eventos, a Primeira Dama, a rainha judia Esther, convida o marido e Haman para um festim com bebidas. Como lembramos, Esther, dentre todas as milhares de jovens que foram levadas de todas as partes do império como candidatas em potencial para o papel de rainha, foi quem conquistou a afeição e as graças do rei. “O rei amou Esther mais que a todas as mulheres, e ela conquistou mais seu favor e graça que todas as outras; ele colocou a coroa real sobre a cabeça dela.” Anos depois, durante essa festa com vinho, o rei faz uma promessa a Esther, de que ele concederia a ela todos os pedidos feitos. Ela aproveita a oportunidade para fazer a fatídica petição.

“Se recebi favor de Sua Majestade e se agradar ao rei,” diz Esther a Achashverosh, “que minha vida seja concedida para mim ao meu pedido e meu povo como minha petição. Pois nós – eu e meu povo – fomos vendidos para sermos destruídos, assassinados e exterminados. Se tivéssemos sido vendidos como escravos e servas, eu teria ficado quieta. A compensação que nosso adversário [Haman] oferece não pode ser comparada com a perda que o rei sofreria [exterminando-nos, em vez de nos vender como escravos]”.

Obviamente, Esther está tentando abordar o assunto de dois ângulos, um pessoal e um econômico. Primeiro, ela expõe sua identidade judaica.

A rainha é membro do povo condenado à morte. Esther sabe, porém, que só isso não resolverá o problema, portanto ela continua a discutir dólares e centavos (Haman também, como registrado acima, usou uma abordagem dupla para persuadir o rei: lógica e dinheiro). Ao vender os judeus como escravos, argumentou Esther, Achashverosh estaria lucrando mais do que os exterminando. O dinheiro que Haman ofereceu a ele é minúsculo comparado com o potencial lucro da venda deles como escravos.

O rei, que nunca percebera que Esther era judia, fica furioso com Haman. Faz o ministro ser executado e seu decreto mudado. Em conversações subsequentes com Esther, Achashverosh concede aos judeus o direito de autodefesa contra qualquer pessoa que ouse feri-los. O clima no Império Persa para com os judeus é radicalmente transformado. O primo de Esther, o sábio Mordechai, é nomeado vice-rei, substituindo Haman. Porém, uma questão permanece. Haman não defendeu o extermínio dos judeus baseado em paixão venenosa sem sentido. Ele apresentou ao rei aquilo que parecia um argumento fundamentado e persuasivo. Os judeus, argumentou Haman, eram uma excrescência estranha, um povo bizarro, uma nação separatista que não aceitaria a autoridade suprema do rei e até consideravam a própria lei superior à do rei. Um líder não poderia tolerar tal “grupo superior” em seu império.

Esta é uma acusação forte. O rei a aceita, e como resultado emite um decreto exigindo que seus súditos eliminem todos os judeus – homens, mulheres e crianças. Porém, em momento algum de seu diálogo com o rei Esther refuta este argumento.

Por que Achashverosh consente em abolir seu plano original se acreditava que o pedido de Haman era válido?

Alguém poderia argumentar que o charme e a graça de Esther foram os fatores exclusivos para o rei mudar de ideia. Porém, como provado acima, é claro que Esther não confia somente nisso. Eis por que ela apresenta um argumento lógico de escravidão versus genocídio. Ela refuta a oferta econômica feita por Haman demonstrando que o rei perderia dinheiro. Como, então, pôde ela ignorar o forte e persuasivo argumento de Haman, advogando uma sociedade “livre de judeus”?

E além disso, a acusação de Haman tinha alguma verdade: os judeus de fato tinham suas próprias leis que eles não quebrariam mesmo se contrariassem as leis do rei? Os judeus são de fato um povo que permanece distinto das outras nações! Esther precisou abordar essas questões importantes.

Quando Falsas Noções Enfrentam a Realidade

Algumas questões são canceladas através das respostas; alguns argumentos refutados pelos contra-argumentos. Porém há aquelas crenças ou noções que não precisam de debate nem diálogo para desaprová-las. A realidade faz isso. Quando a realidade é exposta, eles se dissolvem no nada.

O argumento de Haman se enquadra nessa categoria. Esther respondeu ao argumento de Haman pelo genocídio judaico não pelo diálogo, mas pela sua simples presença. No momento em que ela se identificou como membro do povo judeu e produto da fé judaica, a tese até então “atraente” de Haman se desvaneceu.

Achashverosh conhecia Esther intimamente. Ela era sua mulher. Ele sentia sua alma, tocava sua graça, valorizava sua personalidade. Ele a adorava, seu brilho, seu charme, e faria quase qualquer coisa por ela (como ele disse explicitamente a ela). Ele sabia que o caráter e os valores de Esther eram nobres, dignos e puros. Ele a escolhera entre milhares e milhares de jovens, todas elas não-judias. Porém, o rei jamais percebeu que ela era judia – uma filha do povo judeu e um produto da fé judaica.

Quando Achashverosh subitamente descobriu que ela era um membro orgulhoso do povo judeu, aderente à fé judaica, imediatamente percebeu a falsidade dos argumentos de Haman – não pelo diálogo e debate, mas pela presença viva de Esther. A vida do dia-a-dia de Esther demonstrava, mais que qualquer outro argumento, o absurdo dos argumentos de Haman, de que os judeus ameaçavam a sociedade. Olhando para a beleza de Esther, seu refinamento e beleza interior, e sabendo que ela era um “produto” do povo judeu e do estilo de vida judaico, o rei entendeu que essa nação estranha que vivia por outro código, não deveria ser desprezada, mas respeitada. Eles podem ser muito diferentes, mas é uma diferença que eleva outras nações em vez de ameaçá-las.

Leo Tostoi escreveu: “o judeu é aquele ser sagrado que trouxe do céu o fogo eterno, e com ele iluminou o mundo inteiro.” O judeu pode ser muito diferente, mas é essa “diferença” que tem o poder de inspirar todas as nações do mundo a viver e amar mais profundamente, a encontrar seu caminho individual para D'us.

Quando o rei persa soube que a realeza de Esther era um sintoma de seu Judaísmo, ele não precisou ouvir mais nada. Entendeu. A última coisa que ele precisa se preocupar é com o povo judeu e sua fé. Quando muito, eles mostrarão ser a maior bênção para seu império. O decreto foi anulado.

Devemos nos Esconder?

A lição para os nossos dias é clara. Às vezes os judeus pensam que escondendo a “diferença” do Judaísmo e do povo judeu eles ganharão a aprovação do mundo. Porém os fatos provam o contrário: a assimilação, a ocultação da diferença do povo judeu jamais provocou o antissemitismo, A tradição nos diz que os judeus de Shushan, capital do império persa na época da história de Purim, eram bem assimilados. Porém, isto não impediu o vice-rei persa e o rei de acreditarem que apesar de todos os compromissos e tentativas dos judeus para não serem “judaicos demais”, eles ainda eram estranhos, distintos e diferentes.

Este padrão tem se repetido desde então. Jamais na história a assimilação resolveu o problema do ódio aos judeus. Os judeus da Alemanha foram os mais assimilados e integrados na sociedade, porém foi naquele mesmo país que brotou o pior ódio contra os judeus.

Muitos pensadores não-judeus, simpáticos aos judeus e também aos antissemitas, viram nos judeus e no Judaísmo algo diferente, bizarro e extraordinário. Na carta acima, de Tolstoi, ele continua: “o judeu é a origem religiosa, manancial e fonte da qual todos os outros povos extraem suas crencas e suas religiões.” John Adams escreveu que “os hebreus fizeram mais para civilizar o homem que qualquer outra nação.” Friedrich Nietzsche, por outro lado, acreditava que os judeus introduziram ao mundo as virtudes escravas como “a mão boa e auxiliadora, o coração caloroso, a paciência, o trabalho, humildade, amizade,” designados “para os fracos e invejosos”.

Hitler culpava os judeus por inventarem a realidade que nega a vida, a chamada consciência. Atualmente, muitos acadêmicos e leigos acreditam que os judeus são responsáveis pelo grande conflito no mundo atual.

Por mais que tentemos nos afastar da nossa identidade como judeus, o mundo não-judaico nos lembra de quem somos e de onde viemos. O não-judeu sente que desde o dia em que o judeu se postou no Sinai, ele ou ela tem sido diferente.

A solução para o povo judeu é portanto não negar sua diferença. Isso jamais vai funcionar. Em vez disso, o judeu deveria adotar seu Judaísmo, e assim como Esther, ter orgulho do estilo de vida e da moral ética da Torá. Quando aprendemos como adotar nossa diferença com amor e graça, em vez de com vergonha e culpa, o Judaísmo se tornará uma fonte de admiração e inspiração para toda a humanidade.

Assim como Esther, a presença de um judeu que é permeado pelo amor e dignidade da Torá e mitsvot – fala por si mesma. A graça de um verdadeiro judeu de Torá, a integridade, a inocência, a disciplina, a modéstia, o código moral, a sensibilidade a tudo que é nobre e digno na vida, o amor pelo homem e por D'us que a Torá inculca no judeu, a majestade de uma mesa do Shabat e a profundidade da sabedoria da Torá – tudo isso refuta os argumentos de Haman mais do que o debate jamais pode conseguir.

Reb Chaim de Volozhin certa vez declarou: “Se um judeu não faz kidush (santificar-se mantendo um estilo de vida distintamente judaico), então o não-judeu fará Havdalá por ele (fazendo o judeu entender que é realmetne diferente).”

Israel, por exemplo, jamais conseguirá se mostrar ao mundo como “um país normal”. Sua escolha é: correr de seu destino ou abraçá-lo, e assim se tornar uma fonte de orgulho para o mundo inteiro.

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O melhor amigo do homem é conhecido por seu afiado olfato e, durante séculos, os cães têm ajudado os seres humanos a farejar odores que o nariz humano simplesmente não pode pegar. Agora, um pesquisador israelense descobriu que o sentido do olfato canino tem uma outra habilidade, extremamente útil - farejar células cancerosas.

Dr. Uri Yoel, um especialista em medicina interna de 43 anos de idade, e professor na Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Ben Gurion, realiza pesquisas sobre a capacidade dos cães de cheirar câncer. Ele concluiu recentemente que os cães podem diferenciar entre os aromas de células cancerosas e células não-cancerosas.

A idéia foi formada na mente de um amigo de orientado do Dr. Yoel, o professor Pessach Shvartzman. Um amigo de Shvartzman, um treinador de cães, estava interessado em pesquisar se a capacidade de seus cães poderia ser expandida para incluir a detecção do câncer, e ir além de farejar os explosivos e drogas.

Para testar esta teoria, Yoel se ofereceu para realizar um estudo. Ele ensinou dois cães a identificar o cheiro de células cancerígenas malignas do câncer de mama em culturas e diferenciá-los a partir de culturas de células não-cancerosas. Em seguida, os cães foram colocados à prova e foram capazes de conseguir escolher a placa de cultura de células cancerosas, que foi localizado entre outras quatro placas de cultura de células não-cancerosas.

"No caso do câncer de pulmão ou melanoma não foi uma grande surpresa, já que fazia sentido que o câncer pode ser cheirado na respiração do paciente ou da pele", diz Yoel. "Em relação a outras formas da doença, como o câncer de mama, que era menos evidente. Todo odor deixar uma pegada molecular, mas em algo como o câncer de mama era difícil entender como isso funcionou. "

Apesar dos resultados promissores, o teste ainda não havia concluído se é o câncer real que os cães podem sentir o cheiro. Era possível, pensou Yoel, que os cães cheiravam a reação do corpo humano para a doença, na forma de uma inflamação ou necrose. Então Yoel fez mais.

Um cheiro para todas as formas de câncer?

"Temos verificado isto, em culturas de células in vitro de câncer da mama e câncer do pulmão e melanoma. Era lógico que, se os cães respondem a culturas de células, eles estão reagindo ao cheiro do câncer em si", Yoel explica. "Os cães foram ensinados a cheirar apenas culturas de células de cancer da mama, mas também foram testados quanto à sua capacidade para reconhecer o cancer do pulmão e as culturas de células de melanoma. Eles alcaçaram um 100 por cento de acerto em todos os casos. "

"Nossa pesquisa mostra que os cães podem cheirar células cancerosas in vitro (células fora do corpo humano), e que os diferentes tipos de câncer têm o mesmo cheiro", diz Yoel. "Mais uma vez, não podemos saber com certeza se in vivo (células no interior do corpo humano), os cães estão reagindo ao câncer em si ou a uma reação do corpo a ele. Acho que o câncer em si tem um cheiro especial que os animais detectam, no entanto, pode ser uma combinação dos dois fatores. "

O estudo de Yoel não é o primeiro indicador de que os cães podem detectar câncer de alguma forma. Há dez anos, foi publicado um artigo em uma revista médica, que detalhou a história de uma mulher que descobriu que tinha melanoma após seu cachorro latir repetidamente em uma parte específica do seu corpo, onde um tumor foi encontrado mais tarde. De acordo com a Universidade Ben Gurion, depois que o artigo foi publicado, muitas outras pessoas relataram histórias semelhantes.

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pensamentos conturbados

eu nao sei se alguem ai pula o carnaval..porque eu nao..mas nao é porque nao gosto mas sim por que tenho que trabalhar no carnaval...a minha folia é na empresa mas mesmo assim eu desejo a todos um bom carnaval shalom a todos

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Encontro

shalom chaverim
oas chaverim que querem me conhecer pessualmente estarei no shopping Aricanduva entrada da penha ,nesta treça feira
as 20:00 horas .
Por gentileza os chaverim que vam a este encontro sinalizem indicando presença com um comentario ok?
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Um novo partido laico, que conquistou a segunda maior bancada no Parlamento nas eleições de 22 de janeiro, desafia os privilégios do setor ultraortodoxo e exige que os estudantes dos seminários rabínicos prestem serviço militar como os outros cidadãos judeus de Israel. O partido Yesh Atid, liderado pelo ex-apresentador de TV Yair Lapid, tem como bandeira principal o que chama de "carga igual", exigindo que os ultraortodoxos arquem com as obrigações dos cidadãos da mesma forma que os laicos.

O Yesh Atid se opõe à isenção do serviço militar outorgada aos estudantes dos seminários rabínicos e aos amplos subsídios dados pelo governo a dezenas de milhares de ultraortodoxos que se dedicam aos estudos religiosos e não trabalham. Como condição para entrar na coalizão governamental liderada pelo primeiro ministro Binyamin Netanyahu, o novo partido, que obteve 19 (entre 120) cadeiras no Parlamento, exige a implementação do principio da "carga igual".

Já os partidos que representam quase 1 milhão de cidadãos ultraortodoxos – o Shas, com 11 cadeiras, e o Yahadut Hatorah, com 7 cadeiras – afirmam que, se tais propostas forem adotadas pelo governo, o resultado poderá ser uma "cisão do povo".

O porta-voz do partido Yahadut Hatorah, Yerach Tucker, disse ao Terra que "dezenas de milhares de estudantes dos seminários rabínicos estarão dispostos a ir para a prisão se forem obrigados a prestar o serviço militar". "Nós contribuímos para a sociedade estudando a Torá (texto sagrado do Judaismo), isso não é menos importante do que prestar o serviço militar", afirmou, "somos um Exército de estudiosos da Torá e assim contribuímos para preservar o povo de Israel".

Preceitos religiosos

"Seria inconcebível que nos obrigassem a abrir mão de nossa fé, de nossos costumes e de nossos preceitos", disse Tucker, para quem "o Exército não tem infraestrutura para absorver dezenas de milhares de jovens ultraortodoxos".

O fato de que no Exército servem homens e mulheres juntos seria um dos maiores problemas para os jovens ultraortodoxos, que foram educados em comunidades que adotam a separação entre os sexos. Outro problema seria o preceito da alimentação kasher (segundo os mandamentos da religião judaica) que os ultraortodoxos seguem. Embora a comida no Exército também seja kasher, várias correntes ultraortodoxas consideram que as regras adotadas pelas cozinhas militares não são rígidas o suficiente.

Segundo o partido Yahadut Hatorah, "ninguém tem o direito de determinar quantos estudantes irão estudar Torá".

Base jurídica

A base jurídica para a isenção dos jovens ultraortodoxos do serviço militar foi lançada em 1947, pelo fundador do Estado de Israel, David Ben Gurion. Com o objetivo de obter a legitimação de lideres ultraortodoxos para a fundação do Estado, Ben Gurion se comprometeu a liberar os estudantes dos seminários rabínicos do serviço militar.

Naquela época tratava-se de 400 estudantes. Hoje, o número de isentos ultraortodoxos chega a 60.000, causando um ressentimento entre os laicos, que aos 18 anos são obrigados a se alistar.

O ressentimento dos laicos também decorre do fato que grande parte dos homens ultraortodoxos não participam do mercado de trabalho e dedicam-se integralmente às atividades religiosas. Em muitas famílias ultraortodoxas são as mulheres que trabalham, para que seus maridos possam continuar estudando a Torá.

Subsídios

As instituições ultraortodoxas recebem subsídios do Estado, que também dá um extenso apoio através do ministério do Bem Estar Social, a famílias numerosas como no caso das famílias ultraortodoxas. "Eles (os ultraortodoxos) devem servir o Exército e trabalhar para se sustentar", disse o rabino reformista, Uri Regev, ao Terra.

Regev dirige a ONG Hiddush, que é contra a coerção religiosa e defende os princípios de igualdade e liberdade em todas as questões ligadas à religião. "Aos 18 anos todos devem se alistar e é o Exército que deverá decidir quantos irá recrutar", conta ele. "Aqueles que não prestarem serviço militar deverão prestar serviços nacionais e poderão trabalhar em hospitais, no corpo de bombeiros ou em qualquer outro serviço civil necessário".

No entanto, nem todos os laicos em Israel concordam com o lema da "carga igual". Para o colunista do jornal Ha'aretz, Gideon Levy, trata-se de um "slogan populista, para angariar votos, sem correr risco algum". Levy aponta outras questões, as quais considera mais importantes e urgentes do que a "carga igual", como o conflito com os palestinos, mas são bem mais controversas e espinhosas.

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Os Bastidores Quase Secretos e Curiosos da Medicina

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Você talvez não saiba que muitas pessoas que sofrem das doenças conhecidas como reumatismo e também o vitiligo provavelmente  tiveram um(a) ancestral que  teve contato com a sífilis.

Essas doenças como sífilis, lepra , vitiligo  eram associadas a uma provavel vida promiscua e por isso não se falava abertamente sobre elas.

A sifilis pode ser mais antiga do que muitos pensam e por muitas vezes foi muito confundida com a famosa lepra.

As origens da sífilis não são totalmente conhecidas, entretanto poderá ter sido documentada por Hipócrates na Grécia Antiga em sua forma terciária. Seria conhecida na cidade grega de Metaponto aproximadamente 600 a.C., e em Pompeia também foram encontradas evidências arqueológicas nos sulcos dos dentes de crianças de mães com sífilis.

Resumidamente a génetica tem como pôr um fim definitivamente em muitas doenças que até hoje causam dor e sofrimento a muitos.

Então por qual motivo não o fazem?

Exemplo de Formulação muito, muito, antiga usada para tratar o reumatismo sifilitico, o vitiligo etc.:

"Por questão ética nao colocarei as quantidades"

Extrato fluído de salsaparrilha

Extrato fluido de nogueira

Glicerina

Alcool a 90°

Agua destilada

Xarope simples

Tintura de baunilha

Tintura de casacas de laranja amarga

Iodeto de potássio

F.S.A

Infelizmente em minha pequena pesquisa não pude chegar a conclusão se as pessoas tratadas tiveram cura, pois isso também é censurado.

O pouco que se sabe até hoje é que não há cura e sim tratamento!

Por isso, caso sofra com alguma das doenças acima citadas busque o seu médico, pois saúde é coisa séria.

 

     

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Árvore genealógica num manuscrito do século XIX é um exemplo dos longos estudos necessários para se descobrir a origem dos sobrenomes. Arquivo Nacional do Rio de Janeiro
 
É comum ouvir que certos sobrenomes usados por lusodescendentes identificam origem judaica, herança de ancestrais cristãos-novos. De acordo com esta explicação popular, sobrenomes como Lobo ou Pereira identificariam a procedência. Será verdade? Para responder, é bom que se conheça um pouco do desenvolvimento da onomástica judaica.
Os judeus sempre usaram, para se identificar, um patronímico, o nome do pai. É só verificar no Velho Testamento – a Bíblia Hebraica – os nomes dos personagens como Fulano ben (filho de) Sicrano. Hoje eles são usados apenas nas cerimônias religiosas. Os sobrenomes foram incorporados primeiro na Península Ibérica e depois, por influência napoleônica, fora dela. No mundo ibérico, já no século XIV, havia judeus que se identificavam com prenome bíblico e um sobrenome de variadas origens geográficas – Abravanel, Amado, Arruda, Cavaleiro, Cohen, Crespim, Franco, Navarro, Negro, Pinto, Toledano, Valentim etc –, que, com o passar dos anos, foram incorporados aos patrimônios familiares.
A permanência dos judeus, como convertidos, a partir do século XV, tornou obrigatório o recebimento de novos nomes e sobrenomes sem que houvesse um ordenamento jurídico para sua aquisição. Somente os prenomes tradicionalmente usados, como Abraão, Isaac e Jacó foram convenientemente abandonados, mas como o objetivo era a incorporação desta minoria à população majoritária, não havia sinais que os distinguissem pela onomástica. Os convertidos que se renomeavam também nada traziam do passado. O objetivo era desaparecer na massa circundante.

Lenda tem base em discursos religiosos
Mas como encontrar os sobrenomes utilizados pelos cristãos-novos e seus descendentes se eles desapareceram na população geral? Convém consultar a documentação produzida pela Inquisição, como as listas de penitenciados e cerca de 40 mil processos movidos contra cristãos-novos entre os séculos XVI e XVIII. Lá está a maioria dos sobrenomes usados pelos portugueses. Do simples Santos ao dinástico Bragança. Em alguns casos, é possível encontrar a autoridade inquisitorial e o réu com o mesmo nome de família, sem que eles tenham vínculos de parentesco entre si.
O desconhecimento desse passado levou pesquisadores amadores a buscarem uma teoria para localizá-los. Baseados no discurso religioso, principalmente nas bênçãos aos filhos de Jacó (Gênesis, 49:1-33), chegaram à conclusão de que nomes de plantas e animais correspondem aos sobrenomes judeus, mas sem qualquer fundamentação na realidade.
É impossível descobrir a origem de um lusodescendente só pelo nome de família. É equivocado afirmar que alguém tem origem judaica só por ter um sobrenome como Barata, Bezerra, Carneiro, Carvalho, Cordeiro, Falcão, Figueira, Leão, Leitão, Lobo, Oliveira ou Pereira. A afirmação não se sustentaria na documentação produzida durante 300 anos. Não há sobrenome cristão-novo, mas um sobrenome ibérico usado por cristãos-novos, que muitas vezes foi o mesmo usado também por cristãos-velhos, ciganos, mouriscos, indígenas...
Paulo Valadares é autor de A presença oculta. Genealogia, identidade e cultura cristã-nova brasileira nos séculos XIX e XX(Fundação Ana Lima, 2007) e editor doBoletim do Arquivo Histórico Judaico Brasileiro.
Saiba Mais
CARVALHO, Flávio Mendes. Raízes judaicas no Brasil. O arquivo secreto da Inquisição. São Paulo: Nova Arcádia, 1992.
FAIGUENBOIM, G.; VALADARES, P.; CAMPAGNANO, A.R. Dicionário Sefaradi de Sobrenomes/Dictionary of Sephardic Surnames. São Paulo: Fraiha, 2003, 2004 e 2010.
NOVINSKY, Anita. Inquisição: prisioneiros do Brasil. Séculos XVI-XIX. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, 2002.
Artigo publicado na edição número 73, em outubro de 2011, na Revista de História da Biblioteca Nacional
Saiba mais…

Os Banners e as propagandas dos partidos dos principais partidos de Israel nas eleições de 2013.

Meretz
Meretz (a esquerda de Israel): A sua voz certa contra o Bibi (o Meretz se diz o único partido sionista que certamente não fará parte do governo Netanyahu)
Shas: Só um Shas forte evitará a assimilação
Shas: Só um Shas forte evitará a assimilação
Shas
Shas: Só um Shas forte se preocupará com os fracos
Kadima - Mofaz: forte em segurança, um dos nossos.
Kadima: Mofaz – forte em segurança, um dos nossos.
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Likud-Beiteynu: Primeiro Ministro forte. Israel forte.
Avoda
Avoda: Bibi é bom para os ricos. Shelly é boa para você
Kadima: Bibi vai nos complicar
Kadima: Bibi vai nos complicar.
hadash2
Chadash: Judeus e árabes recusam-se a ser inimigos.
Ale Iarok- Sim saudavel, nao saudavel, da minha saude cuido eu!
Ale Yarok: Sim saudável, não saudável, da minha saúde cuido eu! Ale Yarok – o partido liberal
Ale Yarok - o partido liberal. A liberdade de ser quem você é.
Ale Yarok: o partido liberal. A liberdade de ser quem você é.
HaIchud HaLeumi e HaBait HaYehudi: Concorremos bem juntos. O estrondo costurado! (em referência à kipa costurada)
Yesh Atid: Viemos mudar. Porque os políticos antigos se preocupam apenas com eles mesmos
HaTnua: Bibi e Liberman: perigo. Tzipi Livni: esperança
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Da’am (Partido Socialista): Justiça única para todos.
Am Shalem: Moderação, Unidade e Justiça Social
A propaganda/banner a seguir foi proibido pela Suprema Corte Israelense após recurso impetrado pelo partido Meretz, alegando práticas racistas no conteudo do anúncio.
Utzma
Otzmá LeIsrael: Quanto IPTU se paga em Beer-Sheva? Em Rahat (cidade beduína) não se sabe o que é IPTU. E em relação a lei do Imposto de Renda? Em Jerusalém Oriental não respeitam a lei. Vocês precisam de permissão para construir uma varanda? Em Kseifa (vila árabe) constroem mansões piratas. Só Arie Eldad e Michael Ben-Ari aplicarão as leis com igualdade. SEM COBRANÇA NÃO HÁ IGUALDADE
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Grande parte da propaganda eleitoral em Israel é dedicada a orações, símbolos e discursos religiosos, já que quase um terço dos partidos que concorrem ao pleito previsto para o próximo dia 22 é formado por religiosos nacionalistas ou ultraortodoxos.

Um estrangeiro que ligar a televisão em Israel nesta fase de intensa campanha eleitoral poderá achar que está assistindo ao canal de alguma sinagoga, pela grande quantidade de rabinos rezando e várias citações dos livros sagrados do judaísmo que aparecem na tela.

Onze dos 34 partidos que pedem votos aos eleitores na próxima terça-feira são religiosos. Três deles já fazem parte da coalizão governamental atual e deverão ser parceiros do primeiro-ministro, Binyamin Netanyahu, que, pelo que indicam as pesquisas, deverá ser reeleito para chefiar o próximo governo.

O Shas, que ocupa 11 das 120 cadeiras no Parlamento atual e cujo eleitorado é composto de ultraortodoxos de origem oriental - judeus dos países árabes -, deverá manter sua força politica.

O partido tem dedicado grande parte de sua propaganda eleitoral, tanto na TV como no rádio, a orações pela saúde de seu líder espiritual, o rabino Ovadia Yossef, que sofreu um AVC recentemente.

Já outra parte do espaço do Shas na TV é dedicada à uma campanha pela expulsão dos refugiados africanos "para preservar o caráter judaico de Israel".

Preservação do sábado

Outro partido ultraortodoxo é o Yahadut Hatorah, que representa religiosos de origem ocidental - judeus dos países europeus - e deverá ganhar 6 cadeiras no próximo Parlamento.

O lema principal desse partido, cujo nome significa Judaísmo da Torah, é a preservação do sábado como dia do descanso segundo os preceitos da religião judaica. "Nos ajude a preservar o Shabat (Sábado)", diz um dos slogans da campanha.

O partido Habait Hayehudi (Lar Judaico), liderado por Naftali Bennet, é da corrente nacionalista-religiosa e representa principalmente os colonos israelenses que moram em assentamentos nos territórios palestinos ocupados.

"Amo o povo de Israel, a terra de Israel, a Torah de Israel e os soldados de Israel", diz Bennet nos vídeos da campanha.

Segundo as pesquisas, o partido deverá obter de 14 a 18 cadeiras no próximo Parlamento.

Disputa

Vários outros partidos religiosos também concorrem às eleições, mas, segundo as pesquisas, não têm chances de obter o mínimo de 2% dos votos válidos necessário para conseguir representação no Parlamento.

Um deles é o partido de um total desconhecido chamado Ofer Lifshitz, que afirma ser um "enviado de Deus para salvar o povo de Israel".

Na propaganda eleitoral, o candidato exorta os eleitores a "votar em Deus", elegendo o seu partido.

Outro partido que segue uma linha semelhante ao Shas - e tem como público alvo os ultraortodoxos de origem oriental - é o liderado pelo rabino Amnon Itzhak.

Segundo as pesquisas, Itzhak está beirando o mínimo necessário de votos para entrar no Parlamento.

A campanha eleitoral de Amnon Itzhak, conhecido por sua personalidade egocêntrica, se baseia no culto a sua própria pessoa.

Cerca de 39 entre os 120 deputados do próximo Parlamento de Israel deverão ser religiosos, metade deles pertencentes às diversas correntes ultraortodoxas e a outra metade seguidora da linha nacionalista-religiosa.

De acordo com um estudo do jornal Haaretz, 18 dos deputados que deverão ser eleitos, são colonos que moram em assentamentos na Cisjordânia.

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Hatikvah

Nasceu de um poema de Naftali Herz Imber, poeta polonês, escrito em homenagem à fundação da colônia sionista Petach Tikvá ("A Porta da Esperança"), intitulado Tikavatenu ("Nossa Esperança").

Tikavatenu ganhou melodia em 1882, quando Samuel Cohen, um colono de Rishon le Tzion, teve acesso ao poema de Herz Imber. Desde então, com várias modificações na letra, a melodia foi adotada como hino do movimento sionista.[1]
 
A canção foi oficializada como hino nacional de Israel em 14 de maio de 1948, quando foi cantada durante a cerimônia de assinatura da declaração de independência do Estado de Israel, já com a letra atual.

É lindo!!!!!!!!

 

Transliteração para o alfabeto latino

Kol od balevav penimah
Nefesh yehudi homiyah,
Ulfaatei mizrach kadimah
Ayin letzion tzofiyah. (2x)
Od lo avdah tikvatenu
Hatikvah bat shnot alpayim,
Lihiyot am chofshi beartzeinu,
Eretz tzion vi'yerushalayim. (2x)

 

Tradução para português

Enquanto no fundo do coração

Palpitar uma alma judaica,

E em direção ao Oriente

O olhar voltar-se a Sião, (2x)

Nossa esperança ainda não está perdida,

Esperança de dois mil anos:

De ser um povo livre em nossa terra,

 A terra de Sião e Jerusalém. (2x)

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Origem e significado dos sobrenomes dos judeus
Coisas Judaicas
 
Há dezenas de milhares de sobrenomes judeus utilizando a combinação das cores, dos elementos da natureza, dos ofícios, cidades e características físicas.
 
Um pequeno exercício é perguntar: Quantos sobrenomes judaicos podemos reconhecer com a raiz das seguintes palavras?
 
Cores: Roit, Roth (vermelho); Grun, Grin (verde); Wais, Weis, Weiss (branco); Schwartz, Swarty (escuro, negro);
 
Gelb, Gel (amarelo).
 
Panoramas: Berg (montanha); Tal, Thal (vale); Wasser (água); Feld (campo);
 
Stein (pedra); Stern (estrela); Hamburguer (morador da vila).
 
Metais, pedras preciosas, mercadorias: Gold (ouro), Silver (prata), Kupfer (cobre), Eisen (ferro), Diamant, Diamante (diamante), Rubin (rubi), Perl (pérola), Glass, (vidro), Wein (vinho).
 
Vegetação: Baum, Boim (árvore); Blat (folha); Blum (flor); Rose (rosa); Holz (Madeira).
 
Características físicas: Shein, Shen (bonito); Hoch (alto); Lang (comprido); Gross, Grois (grande), Klein (pequeno), Kurtz (curto); Adam (homem).
 
Ofícios: Beker (padeiro); Schneider (alfaiate); Schreiber (escriturário); Singer (cantor).
 
Holtzkocker (cortador de madeira), Geltschimidt (ourives), Kreigsman, Krigsman, Krieger, Kriger (guerreiro, soldado), Eisener (ferreiro), Fischer (peixeiro, pescador), Gleizer (vidreiro).
 
Utilizaram-se as palavras de forma simples, combinadas e com a agregação de sílabas como son, filho; man, homem; er: que designa lugar, agregando-se preferencialmente após o final do nome da cidade.
 
Em muitos países adaptaram-se as terminações dos sobrenomes ao uso do idioma do país como o sufixo "ski", "sky" ou "ska" para o caso de mulher, "as", "iak", "shvili" , "wicz" ou "vich".
 
Então, com a mesma raiz, temos por exemplo: Gold, que deriva em Goldman, Goldrossen, Goldanski, Goldanska, Goldas, Goldiak, Goldwicz, etc.
 
A terminação indica que idioma falava-se no país de onde é o sobrenome.
 
Sobrenomes espanhóis: Entre os sobrenomes judaicos espanhóis é fácil reconhecer ofícios, designados em árabe, ou em hebraico, como: Amzalag (joalheiro); Saban (saboneiro); Nagar (carpinteiro); Haddad (ferreiro); Hakim (médico).
 
Profissões relacionadas com a sinagoga como: Hazan (cantor); Melamed (maestro); Dayan (juiz). Cohen (rabino). Levy, Levi (auxiliar do templo).
 
Títulos honoríficos: Navon (sábio); Moreno (nosso mestre) e Gabay (oficial).
 
O sobrenome popular Peres, muitas vezes escrito Perez, com a terminação idiomática espanhola, não é, no entanto, sobrenome de origem espanhola, mas uma palavra hebraica que designa os capítulos nos quais a Torá (os cinco livros do Pentateuco), se divide para sua leitura semanal, de forma a completar em um ano a leitura da Torá.
 
Muitos sobrenomes espanhóis adquiriram pronuncia ashkenazi na Polônia, como exemplo, Castelanksi, Luski (que vem da cidade de Huesca, na Espanha).
 
Ou tomaram como sobrenome Spanier (espanhol), Fremder (estranho) ou Auslander (estrangeiro). Na Itália a Inquisição se instalou depois que na Espanha, de modo que houve também judeus italianos que emigraram para a Polônia. Aparece o sobrenome Italiener e Welsch ou Bloch, porque a Itália é também chamada de Wloche em alemão.
 
 
 
Nomes de cidade ou país de residência: Exemplos: Berlin, Berliner, Frankfurter, Danziger, Oppenheimer, Deutsch ou Deutscher (alemão), Pollack (polonês), Breslau, Mannheim, Cracóvia, Warshaw, (Varsóvia).
 
Nomes comprados: Exemplos: Gluck (sorte), Rosen (rosas), Rosenblatt (papel ou folha de rosas), Rosenberg (montanha de rosas), Rothman (homem vermelho), Koenig (rei),Koenigsberg (a montanha do rei), Spielman (homem que joga ou toca), Lieber (amante), Berg (montanha), Wasserman (morador da água), Kershenblatt (papel de igreja), Kramer (que tenta passar como não judeu).
 
Nomes designados (normalmente indesejáveis): Exemplos: Plotz (morrer), Klutz (desajeitado), Billig (barato).
 
Sobrenomes oriundos da Bíblia: Uma boa quantidade de sobrenomes judeus deriva dos nomes bíblicos, ou de cidades européias da Ásia Menor. Isto muitas vezes fez os judeus levarem consigo as pegadas dos lugares em que se originaram. Tomemos como exemplo de "raiz de sobrenome" o nome de Abraham (Abrahão). Filho de Abraham se diz diferentemente em cada idioma. Abramson, Abraams, Abramchik em alemão, ou holandês. Abramov ou Abramoff em russo.
 
Abramovici, Abramescu em rumeno. Abramski, Abramovski nas línguas eslavas.
 
Abramino em espanhol, Abramelo em italiano. Abramian en armênio, Abrami, Ben Abram em hebraico. Bar Abram em aramaico e Abramzadek ou Abrampur em persa.
 
Abramshvili em georgiano, Barhum ou Barhuni em árabe.
 
Os judeus de países árabes também usaram o prefixo ibn. Os cristãos também passaram a usar seus sobrenomes com agregados que significam "filho de". Os espanhóis usam o sufixo "ez", os suecos o sufixo "sen" e os escoceses põem "Mac" no início do sobrenome. Os sobrenomes judaicos não tomaram a terminação sueca nem o prefixo escocês.
 
Pode-se constatar essas variações olhando em catálogos telefônicos quantos sobrenomes há derivados de Abraham, Isaac e Jacob. Há também sobrenomes judeus que seguem o nome de mulheres, mas é menos comum. As vezes isto acontecia porque as mulheres eram viúvas, ou por alguma razão eram figuras dominantes na família. Goldin vem de Golda. Hanin de Hana. Perl, ou Perles de Rivka. Um fato curioso apresenta o sobrenome Ginich. A filha do Gaon de Vilna se chamava Gine, e se casou com um rabino vindo da Espanha. Seus filhos e netos ficaram conhecidos como os descendentes de Gine e tomaram o sobrenome Ginich.
 
Também há sobrenomes derivados de iniciais hebraicas, como Katz ou Kac, que em polonês se pronuncia Katz. São duas letras em hebraico, K e Z iniciais das palavras Kohen Zedek, que significa "sacerdote justo".
 
Sobrenomes adquiridos em viagens: Nos sobrenomes que derivam de cidades a origem é clara em Romano, Toledano, Minski, Kracoviac, Warshawiak (de Varsóvia). Outras vezes o sobrenome mostra o caminho que os judeus tomaram na diáspora. Por exemplo, encontramos na Polônia sobrenomes como Pedro, que é um nome ibérico. O que indica? Foram judeus que escaparam da Inquisição espanhola no século XV.
 
Em sua origem, possivelmente eram sefaradim, mas se mesclaram e adaptaram ao meio azkenazi. Muitas avós polonesas se chamam Sprintze. De onde vem esse nome? O que significa? Lembrem-se que em hebraico não se escrevem as vogais, assim que é um nome que se escreve em letras hebraicas Sprinz, que em polonês se lê Sprintze, mas como leríamos esse nome se colocássemos as vogais? Em español, seria Esperanza, e em português Esperança, que escrito em hebraico e lido em polonês resulta Sprintze.
 
Mudança de sobrenomes: Existem muitas histórias nas mudanças dos sobrenomes. Durante as conversões forçadas na Espanha e em Portugal, muitos judeus se converteram adotando novos sobrenomes, que as paróquias escolhiam para os "cristãos novos" como Salvador ou Santa Cruz. Outros receberam o sobrenome de seus padrinhos cristãos.
 
Mais tarde, ao fugir para a Holanda, América ou ao Império turco, voltaram à religião judaica, sem perder seu novo sobrenome. Assim apareceram sobrenomes como Diaz ou Dias, Errera ou Herrera, Rocas ou Rocha, Marias ou Maria, Fernandez ou Fernandes, Silva, Gallero ou Galheiro, Mendes, Lopez ou Lopes, Fonseca, Ramalho, Pereira e toda uma série de denominações de árvores frutíferas (Macieira, Laranjeira, Amoreira, Oliveira e Pinheiro). Ou ainda de animais como Carneiro, Bezerra, Lobo, Leão, Gato, Coelho, Pinto e Pombo.
 
Outra mudança de sobrenomes foi causada pelas guerras. As pessoas perderam, ou quiseram perder seus documentos, e se "conseguia" um passaporte com sobrenome que não denunciava sua origem, para cruzar a salvo uma fronteira, ou escapar do serviço militar.
 
Nos fins do século XIX o Czar da Rússia, exigia 25 anos de serviço militar obrigatório, especialmente dos judeus. Quantos imigrantes fugiram da Rússia e da Ucrânia com passaportes mudados para evitar uma vida dedicada ao exército do Czar? Outra questão é que somos filhos de imigrantes, e muitos sobrenomes se desfiguraram com a mudança de país e de idioma. As vezes eram os funcionários da Alfândega ou da Imigração, outras o próprio imigrante que não sabia espanhol, ou escrevia mal. Por isso, muitos integrantes da mesma família têm sobrenomes similares em som, mas escritos com grafia diferente.
 
Além disso, na Polônia a mulher tinha um sobrenome diferente do masculino, terminava em "ska", no lugar de "ski", pois indicava o gênero. Esses, são só alguns dos milhares de sobrenomes judeus existentes. E assim a história continua...
Quem quiser fazer busca por sobrenomes sefaradi entre no Site: http://www.sephardim.com/
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Muitos me perguntam por que coloco no cabeçalho de meus textos as letras B”H e qual o seu significado. De forma sintética respondo que é uma transliteração das letras hebraicas bet e hê — uma abreviatura de Baruch haShem, que significa “bendito seja D-us”.

Sobre o motivo, concordo com Kolatch , que acrescenta bet-áyin (abreviatura de beezrat haShem =,com a ajuda de D-us), ao dizer que: “ambas as formas são empregadas por pessoas que estão constantemente conscientes da função de D-us no mundo”. Ou ainda, simplesmente, como diz o Salmo 92: “Bom é agradecer a D-us, louvar ao Altíssimo”.

Já fui questionada se esta prática não seria contra o 3º mandamento: não usar o nome de D-us em vão. E aí temos, a meu ver, três questões distintas:

A pronúncia do nome de D-us.

O que diz o terceiro mandamento.

A escrita do B”H.

Quanto à primeira, pode-se dizer que há um consenso geral. O Nome de D-us, o tetragrama, é proibido na fala pela Torá Oral: ele era pronun­ciado apenas uma vez por ano, pelo Sumo Sacerdote, no Yom Kipur, no Templo em Jerusalém. Quanto a escrevê-lo, Asheri escreve que “teme­mos que o papel em que está escrito receba um uso indigno, e dessa maneira profane o Nome. Por essa razão, todos os livros e documentos velhos e não mais utilizáveis em que o Nome aparece em hebraico devem ser enterrados num local especialmente consagrado, chamado de geniza”.

Seguindo esta linha, escrever B“H em um e-mail, por exemplo, pode ser visto de duas formas: 1) com o risco da banalização ou profanação involuntária por uso indevido por terceiros ou 2) não profanação, já que não é colocado o Nome, propriamente dito, mas uma alusão a D-us.

O cerne da questão está no 3º mandamento, sua tradução e interpretação. Diz-se a partir de um jogo de palavras em italiano – tradutori, traditori – que tradução é (ou pode conduzir a) traição (do texto original). O próprio termo Mandamento não traduz corretamente a palavra nem seu espírito (que usei devido ao uso popular, para facilitar a referência): em hebraico dibrá significa palavra, fala.

As pessoas traduzem das mais diversas formas o texto hebraico de Êxodo, 20:6 principalmente a primeira parte: Lo tissá et shem haShem la-shav. Há os que traduzem por “Não invocarás o nome de D-us em vão”. Browne diz: “Não invocar o nome do Senhor, teu D-us, com maus desígnios”.

Tissá (do verbo hebraico nassá) pode significar : “alçar, elevar, levantar, içar; perdoar, eximir, dispensar; transladar, levar, carregar; casar, desposar”. Shav é “falsidade, mentira, nulidade”; la-shav é “em vão” - significados também dados por Even Shoshan que inclusive cita o versículo bíblico no dicionário etimológico como exemplo do sentido de shav.

Indo aos comentaristas, Kassuto distingue, conceituando, lo tissá como lo tevate (não pronuncie, expresse) e la-shav como: para promessas em vão ou para outras palavras que sejam vãs. Os povos antigos utilizavam-se dos nomes de seus deuses para abjurações, feitiçarias e adivinhações. Rashi comenta exemplificando: la-shav = em vão, inutilmente. E qual seria uma jura em vão? A feita para mudar algo sabido, conhecido, como que uma coluna de pedra é de ouro.

Logo, o uso do Baruch HaShem depende do que é colocado, expresso ou escrito — após. Ou do uso que é feito com tal.

Quanto a ser superstição, tem uma “atenuante” que seria a questão do min’hag, costume.

Para Unterman “Em alguns aspectos o costume é mais poderoso que a Halachá, já que ele atua na comunidade como uma força de preservação”. Adiante ele escreve: “A Bíblia proíbe práticas supersticiosas, com base no versículo: “Estarás inteiro com o Senhor teu D-us” (Deut. 18:13), que proíbe a introdução de crenças paralelas no monoteísmo de Israel. Contudo, apesar da proscrição de certos tipos de comportamento “`a maneira dos amorreus”, toda uma série de práticas supersticiosas penetraram na tradição popular judaica. (...) Crenças populares, como a do mau-olhado, que se fixaram firmemente na Halachá, mantiveram sua influência sobre a imaginação do povo. Outras sustentavam-se em bases mais religiosas do que supersticiosas... Os rabinos tentaram muitas vezes erradicar práticas supersticiosas que eles sentiam serem alheias ao judaísmo... só tiveram êxito limitado, seja porque outros rabinos aprovavam tais práticas, seja porque esta­vam tão profundamente entranhadas na consciên­cia do judeu comum que toda oposição a elas lhes parecia herética”.

Dov Noy questiona, por exemplo, se “a relação entre prática religiosa e o folclore não se aplica também à mezuzá, que seria uma espécie de amuleto com uma função de proteção?”

Há alguns anos provoquei uma polêmica ao publicar um artigo : “Portal judaico deve ter mezuzá?”

Ambos os temas envolvem aspectos que vão de preceitos judaicos e sua interpretação ao questionamento de preceitos e da própria interpretação. E que dependem da atitude interna e da percepção das pessoas. A mezuzá, uma mitzvá positiva explícita pode ser percebida e/ou utilizada até por judeus como um amuleto, uma prática supersticiosa. Vendo minha mezuzá no carro, quando eu dirigia, muitos me perguntavam se era um “santinho”. Respondia como respondo sobre o B”H: buscando explicar o que é, o que proporciona uma oportunidade de Hasbará do judaísmo, aliando minha Kavaná, meu amor pela beleza do judaísmo como uma forma de combater pacificamente, através do esclarecimento, o anti-semitismo por ignorância.

Outro ponto em comum é o fato de serem “identificadores” judaicos.

Procuro manter, interna e externamente, tudo o que me identifica como judia, dentro e fora de casa e, ao ser questionada, poder ser capaz de esclarecer.

Finalmente, gostaria de informar que não sou judia... sou levita!

*Jane Bichmacher de Glasman é Doutora em Língua Hebraica, Literaturas e Cultura Judaica, Professora Adjunta, Fundadora e ex-Diretora do Programa de Estudos Judaicos – UERJ e escritora.

Kolatch, Alfredo J. Livro Judaico dos Porquês. SP, Ed. Sêfer, 1996, p.317.

Asheri, Michael. O Judaísmo Vivo. RJ, Imago, 1987.

Browne, Lewis. A Sabedoria de Israel. V.I. RJ. Biblos, 1963. (V. I, p. 6)

Berezin, Rifka. Dicionário Hebraico-Português. SP, Edusp, 1995. (Berezin, 1997, p.464) (p.622)

Even-Shoshan, Avraham. Há-mylon He-Hadash. Jerusalém, Israel, Kiryat Sefer, 1988. (p.1333)

Kassuto, Prof. M. D. Sifrey HaMikrá. Tel Aviv, Yavne, 1969. (Shmot, p.71)

Sefer Shemot im miv’har perush Rashi. Org. Biyliyk e Even-Shoshan. Jerusalém, Kiryat Sefer, 1969.

Unterman, Alen. Dicionário Judaico de Lendas e tradições. RJ, Zahar, 1992. (p.176)

Unterman, Alen. Dicionário Judaico de Lendas e tradições. RJ, Zahar, 1992. (p.256) no verbete sobre superstições

Noy, Dov. Folclore e Cultura Popular Judaicos (curso dado em 1986). SP, Associação Universitária de Cultura Judaica.

http://www.visaojudaica.com.br/Principal/Artigos_e_reportagens/artigosereportagens1.htm

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Os manuscritos do Mar Morto agora na Internet

 

Milhares de manuscritos do Mar Morto, que datam de mais de dois milênios, foram fotografados e a partir de agora podem ser consultados na internet, anunciou nesta terça-feira a Autoridade de Antiguidades israelense. Entre esses manuscritos, figuram fragmentos dos pergaminhos mais antigos do Antigo Testamento descobertos até agora, em particular os Dez Mandamentos, do capítulo 1 do Gênese, até os Salmos e o Livro de Isaías, em sua integralidade e textos apócrifos. As técnicas mais modernas de tratamento da imagem, desenvolvidas principalmente por especialistas da Nasa, foram utilizadas para arquivar e tirar do anonimato o conjunto dos milhares de fragmentos de manuscritos até agora pouco acessíveis ao grande público devido a sua fragilidade.

Os procedimentos empregados permitirão também analisar melhor o estado de conservação desses documentos, que datam do terceiro ao primeiro século de nossa era. O lugar onde foram encontrados os rolos do Mar Morto, considerados uma das descobertas arqueológicas mais importantes do século XX, foi localizado por acaso por um pastor de cabras em 1947, em Qumran, em uma gruta perto do Mar Morto na Cisjordânia. Os documentos mais antigos remontam ao século III antes de Cristo e o mais recente foi redigido no ano 70, no momento da destruição do segundo Templo judeu por legiões romanas. A maioria desses documentos estão conservados no Museu de Israel, em Jerusalém, e alguns foram apresentados no exterior, mas sua fragilidade limita sua manipulação e sua exposição à luz.

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Segue artigo publicado no JTA – The Global News Service of the Jewish People em 12 de setembro e reproduzido no WJC - World Jewish Congress. 

NA SICÍLIA, JUDEUS AJUDAM DESCENDENTES DE CONVERSOS DA ÉPOCA DA INQUISIÇÃO

                                                                                                                  Alex Weisler

Em seu leito de morte, a avó de Salvatore Zurzolo revelou um antigo segredo: sua família era judia.

Zurzolo, natural da Calábria, no sul da Itália, há muito tempo se inclinava para o judaísmo, desde quando, aos dezoito anos, numa viagem de jovens católicos a Paris, preferiu ficar com uma família judia.

Após a confissão de sua avó, Zurzolo entrou em contato com a comunidade judaica italiana em Roma e pediu para iniciar o processo de conversão. 

Zurzolo declarou que durante vinte anos lhe disseram que isto não era possível. 

Mas ele não desistiu, passando a consumir comida kasher, usando kipá e uma corrente com a estrela de Davi e visitando Israel dez vezes em duas décadas, de acordo com o seu relato. 

Finalmente, no mês de dezembro passado, ele fez a conversão formal para o judaísmo com um mergulho na antiga mikva de Siracusa, a quarta maior cidade da Sicília e um dos municípios mais meridionais da Itália. 

Na semana passada Zurzolo voltou para o local do banho ritual que fica no subsolo de um hotel, para uma conferência, a primeira do seu gênero, destinada aos “Ebrei di Ritorno”, o termo italiano para Judeus do Retorno – descendentes de judeus que foram forçados a converterem-se durante a época da Inquisição e que agora encaram a possibilidade de voltar a sua antiga religião. 

O encontro, que reuniu vários proeminentes rabinos italianos e mais de uma dezena de descendentes de judeus sicilianos, foi um acontecimento importante para Siracusa: ele assinalou a primeira vez em que a União das Comunidades Judaicas da Itália, UCEI, ofereceu reconhecimento e apoio. Entre os presentes estavam Elyahu Birnbaum, rabino-chefe de Turim; Shalom Bahbout, rabino-chefe de Nápoles e Roberto Della Rocca, chefe do Departamento de Educação e Cultura da UCEI. 

A Sicília tem agora seu primeiro rabino em quinhentos anos e a pequena sinagoga de Siracusa, que ocupa uma sala no andar térreo de um prédio de apartamentos num subúrbio da cidade, conseguiu atrair cerca de quarenta pessoas interessadas, é uma entre apenas duas ou três de comunidades judaicas da Itália ao sul de Nápoles. 

O mais importante é que a comunidade judaica italiana parece aberta para receber os judeus recém convertidos de Siracusa. O rabino Gadi Piperno, diretor do Departamento de Educação e Cultura da região sul da União das Comunidades Judaicas da Itália, veio a Siracusa para o recente evento. 

“Nós costumávamos dizer que Nápoles era a fronteira do judaísmo italiano. Mas agora, no extremo sul da Itália temos uma comunidade – assim, esta é a nova fronteira”, declarou ele. 

No encontro de dois dias os participantes contaram histórias pessoais de descoberta da sua descendência, citaram passagens da Tora – inclusive do Livro de Ruth, que trata da conversão da nora de Naomi – e ouviram Michael Freund, fundador e diretor da Fundação Shavei Israel, que procura facilitar as conexões entre descendentes de judeus, Israel e o povo judeu.

Freund, cujo grupo tem trabalhado com descendentes de judeus na Índia, na América do Sul, na Polônia e na Península Ibérica, disse que o encontro de Siracusa foi a sua primeira experiência com as assim chamadas comunidades anusim da Itália – descendentes dos judeus forçados a converterem-se. 

A Sicília tinha uma população judaica de pelo menos cinqüenta mil judeus na época da Inquisição e Freund acredita que receber os descendentes de judeus é a melhor maneira de vingar a violência e a intimidação daquela época. 

“A doce vingança para o que a Inquisição fez com os ancestrais daquela gente seria receber o maior número possível de pessoas”, disse ele. 

Os participantes disseram que não tinham encontrado o caminho para o judaísmo pelo estudo de suas árvores genealógicas. As narrativas individuais eram variadas, mas a essência era a mesma: havia um sentimento íntimo, uma verdade inescapável – com ou sem uma evidência em seu apoio. 

Elisabeta Barbera veio de Roma para assistir à conferência. Ela disse que suspeitava que sua família tivesse raízes judaicas e que a prova definitiva não é essencial. 

“Aos sessenta anos de idade, tenho o direito de morrer como judia. É isto que importa, é o meu sentimento, a minha fé”, disse ela.

Os presentes declararam que o evento os fez sentirem-se menos sós. 

Maria La Cara viajou de Palermo, capital da Sicília, cerca de três horas de viagem. Criada como católica, ela começou a freqüentar serviços religiosos pentecostais aos dezoito anos e sentiu-se atraída pela palavra Israel sempre que a ouvia nas orações.

 La Cara disse que um dos sobrenomes da sua família, Scimonetto, é um nome comum de conversos na região de Régio Calábria, no sul da Itália, mas ela não tem prova definitiva da sua ascendência judaica. 

“Acho que eu me sentiria melhor se tivesse provas de que sou judia. Se o meu passado se tornar mais claro, o meu presente também o será”, declarou.

La Cara disse ter recebido apoio da sua família, mas esta não é uma experiência comum na Sicília predominantemente católica. 

Carlo, um estudante de bioquímica de Catania, a cerca de quarenta minutos ao norte de Siracusa, não quis dizer seu sobrenome por causa de sua família que não aprova seu crescente envolvimento com o judaísmo. 

Quando tinha oito ou nove anos, Carlo sonhou que sua mãe e sua avó lhe disseram que ele era judeu, ele tem raízes judaicas nos dois lados da família, mas quando Carlo começou a se interessar pela religião na adolescência isto abalou sua família. 

“Minha família é uma família tipicamente siciliana – é católica. Para eles esta não é uma boa decisão. Ainda não decidi se vou completar o meu caminho para o judaísmo”, disse ele. 

Entre todas as questões existenciais e a retórica geral havia preocupações práticas. Esta era a principal preocupação do rabino Stefano di Mauro, um siciliano que se converteu ao judaísmo quando tinha trinta anos e depois descobriu as raízes judaicas da sua família.

Agora que Siracusa tem novamente uma sinagoga ele está concentrado na tarefa de tornar a cidade um lugar acolhedor para a comunidade de anusim. 

“O próximo passo é criar um beit din (tribunal religioso) permanente para o sul e facilitar a vida daqueles que querem voltar o judaísmo. Já não sou mais tão jovem para ficar entusiasmado, mas parece que Deus quis que isto acontecesse. Tantas coisas estão acontecendo ao mesmo tempo”, declarou ele. 

O próximo evento será um Shabaton, um retiro de final de semana na Calábria, na ponta da bota italiana. Mais adiante, em dezembro, a União das Comunidades Judaicas da Itália planeja realizar um grande evento em Nápoles, focado na ética e na política e que servirá também para atualizar a comunidade judaica italiana sobre o progresso da iniciativa de ajuda no sul.

Beatrice Macca, uma jovem estudante de farmácia que descobriu suas raízes judaicas há cerca de um ano e desde então aderiu à comida kasher e tem freqüentado a sinagoga, disse que o apoio da comunidade judaica italiana é muito importante. 

“O fato de o rabino Piperno ter vindo de Roma mostra que estamos nos tornando mais fortes”, disse ela. “Antes estávamos sós; agora tenho a esperança de mudar a cultura predominante na Sicília. 

                                                                                                        Tradução: Adelina Naiditch

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Tel Aviv, 22 de novembro de 2012, 19h. Uma chuvinha fria afugenta as pessoas da rua. Um dia antes, um atentado a bomba em um ônibus no centro da cidade deixou um saldo de 28 feridos. O país vivia o último dia do último conflito na Faixa de Gaza -o cessar-fogo foi declarado naquele mesmo dia.

Em Tel Aviv, os moradores seguem suas vidas sem aparente tensão apesar do atentado, o primeiro do gênero desde 2006. Não há policiamento ostensivo.

Com o fim do chuvisco e a chegada da noite, bares e casas noturnas começam a encher -é a famosa cena noturna de Tel Aviv. No dia seguinte, o movimento de Jerusalém tampouco transparecia qualquer anormalidade.

Já o turismo acaba perturbado pelos momentos de conflito. Segundo o diário israelense "Jerusalém Post", o setor caiu 43% no país durante a operação Pilar de Defesa, em novembro.

Em termos gerais, no entanto, o turismo segue forte no país -o mês de outubro registrou um recorde de visitantes, 391 mil, 13% mais que no mesmo período de 2011. De janeiro a outubro, o país recebeu mais de 3 milhões de visitantes, aumento de 8% em relação a 2011. Diminuto -área total de 20.770 km², menor que El Salvador (21.041 km²) e Sergipe (21.910,348 km²), o menor Estado brasileiro-, concentra uma herança histórica e religiosa única, que atrai fiéis e céticos igualmente, e belezas naturais como a costa do mar Vermelho e a região desértica do Mar Morto.

Editoria de Arte/Folhapress

JERUSALÉM Capital de Israel, embora não reconhecida como tal pela ONU e pela maioria dos outros países, Jerusalém pede ao menos cinco dias para ser bem explorada. E uma boa maneira de começar é com uma visita ao Monte das Oliveiras. Do alto, Jerusalém -sagrada para as três principais religiões abraâmicas, o judaísmo, o cristianismo e o islamismo- se revela em sua profusão de abóbadas e torres. São tantos lugares santos que o turista fica com receio de tropeçar e pisar em algo sagrado nos corredores estreitos da Cidade Velha. Na paisagem, se sobressai o dourado da Cúpula da Rocha, local onde, segundo a tradição islâmica, o profeta Maomé subiu aos céus para receber instruções de Deus. A igreja do Santo Sepulcro, onde Jesus teria sido crucificado, enterrado e ressuscitado, pede uma lida atenta de um bom guia antes da visita, dada a complexidade de marcos religiosos dentro do local. Outra visita obrigatória é ao Muro das Lamentações, única estrutura restante do Grande Templo, sagrado para os judeus, que dividem o espaço com turistas de outras religiões para rezas. Para ver a diversidade cultural de Jerusalém, vá ao Machane Yehuda, mercado coberto no qual se vê de tudo e todo tipo de gente em um só burburinho. E perca-se.

Marina Della Valle/Folhapress
Judeus e turistas dividem espaço no Muro das Lamentações, em Jerusalém
Judeus e turistas dividem espaço no Muro das Lamentações, em Jerusalém

As beleza do Mar Morto:

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Um dos melhores livros que li nos últimos tempos.

A leitura de JUDAISMO HUMANISTA de Jayme Fucs Bar te leva da "Emoção a um conhecimento preciso sobre JUDAISMO HUMANISTA" te fará refletir à respeito de um dos maiores problemas da humanidade: "A falta de diálogo para compreendermos o outro".

 

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