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Os Judeus e a Medicina por Sergio D. Simon
Há algum tempo, no final de uma consulta, recomendei à minha paciente que procurasse um determinado especialista para acompanhá-la junto comigo. A paciente, uma senhora já idosa, católica, ostentando um grande crucifixo no pescoço, me pediu: “Doutor, o senhor se incomodaria de me recomendar um outro especialista, mas um que fosse judeu?
Edição 91 - Abril de 2016
Minha avó, que era portuguesa, sempre nos ensinou que devíamos procurar médicos judeus, porque esta é uma velha tradição na nossa família. Parece que em Portugal, há séculos, se recomenda, sempre que possível, que se procure um médico judeu, porque são os melhores”. Surpreso com esta observação, decidi buscar fontes históricas que confirmassem o que me contava essa senhora.
E foi sem muito esforço que descobri que realmente, ao longo de muitos séculos, na Europa, reis e nobres, famílias abastadas e até o próprio Papa, optavam, quando possível, por médicos judeus. Essa figura arquetipal de um médico judeu remonta até mesmo à Babilônia do século III, onde se dizia que um sábio talmúdico de nome Samuel, que se expressava em aramaico, era tão conhecedor da anatomia humana e das regras higiênicas dos judeus que era capaz de curar todas as doenças, menos três1.
O grande livro de Medicina do povo judaico, o Sefer Refuot, entretanto, apareceu por volta do século IV, escrito por Assaf ben Berechiahu (também conhecido por Assaf ha Rofé) e Yohanan ben Zabda. É um livro que abrangia conhecimentos médicos da Mesopotâmia, do Egito, da Índia e dos países mediterrâneos da época, principalmente da Grécia. Acompanhava o livro um “Juramento de Assaf”, que, de maneira muito interessante, é bastante parecido com o Juramento de Hipócrates usado pelos formandos em Medicina até os dias de hoje. Entre outros tópicos, o Juramento de Assaf proíbe o médico, por exemplo, de causar intencionalmente a morte de um doente por meio de ervas ou poções; obriga o médico a guardar segredo sobre seus pacientes, além de inúmeras outras considerações que continuam bastante atuais.
O Sefer Refuot advoga que os médicos dediquem especial atenção aos pobres, num cuidado social provavelmente originado nos escritos dos profetas. O Sefer Refuot estabeleceu entre os judeus a figura singular do médico como uma profissão diferenciada, a ser cultuada com muito estudo e muita humildade. Talvez daí venha a fama dos judeus como especialmente ligados à arte da cura. Existem ainda 15 manuscritos completos do Sefer Refuot, todos em coleções de museus europeus, a mais bem conservada no Museu de Munique.
No século XII, por exemplo, no Cairo, um rabino-filósofo judeu de nome Moshe, que se expressava em árabe e era grande estudioso da Lei e da Medicina judaicas, era procurado durante as Cruzadas tanto por monarcas cristãos quanto por califas muçulmanos, devido à eficácia de suas curas.
Na Europa medieval, entretanto, a grande figura médica judaica foi, sem dúvida, Maimônides. Moshe ben Maimon, também conhecido pelo acrônimo de Rambam, nasceu em Córdoba, na Espanha, provavelmente em 1135, tendo morrido no Cairo em 1204 e levado a Israel para ser enterrado em Tiberíades. O grande Maimônides, homem de intelecto privilegiado, tornou-se um grande filósofo, cientista e rabino, tendo lançado as bases da fé judaica como a conhecemos hoje em dia. Sua obra Mishne Torá, em 14 volumes, ainda tem considerável autoridade canônica como uma grande compilação da lei talmúdica.
Grande conhecedor das bases da Medicina grega, Maimônides publicou dez volumes sobre temas médicos, entre eles a grande farmacopeia da época, com 405 parágrafos sobre todas as drogas então conhecidas, e com todos os nomes por ele traduzidos para o árabe, o grego, o siríaco, o persa, o berbere e o espanhol. Maimônides praticou medicina no Marrocos e no Egito, onde se tornou uma referência na época, recebendo pacientes de regiões tão distantes como o Iraque e a Espanha.
Mas nesta mesma Europa medieval, vários éditos e legislações tentavam proibir que médicos judeus atendessem pacientes cristãos. Uma delas, por exemplo, promulgada por Carlos II na Provença, em 1306, dizia especificamente: “Ordenamos que ninguém, quando acometido por enfermidade, busque um médico judeu ou qualquer outro infiel para conseguir dele, ou através dele, conselhos e tratamentos. Um médico judeu chamado por um cristão pagará uma multa de 10 libras da nova moeda (reforsas) e, se ele se recusar a pagar dita multa, ele será flagelado...”. Mas estes éditos, aparentemente, eram ignorados por grande parte da população. A figura do médico judeu era simplesmente muito forte no imaginário popular. Tanto assim que, em 1341, o Sínodo de Avignon revogou esta ordem, de maneira muito clara, alegando “utilidade pública”, “urgência” e “escassez de médicos cristãos”. Aparentemente a própria Igreja sabia que não era possível proibir o acesso dos cristãos aos médicos judeus.
O próprio Papa Nicolau IV tinha como seu médico de cabeceira o Mestre Gaio, o Judeu (Isac ben Mordechai) até sua morte, em 1292. E o importante Papa Bonifácio IX (papado de 1389-1404) teve dois médicos judeus: Angelo Manuelis, amigo íntimo e declarado “familiaris” pelo papa, e Salomão de Matasia de Saubauducio, que continuou depois como médico do Papa Inocêncio VII, que sucedeu Bonifácio IX.
Entre o alto episcopado católico o quadro não era muito diferente. Em 1398 o poderosíssimo Don Pedro Tenório, Arcebispo de Toledo, contratou o Mestre Haim Ha-Levi como seu médico particular. Já o Bispo de Avignon, Don Nicolau, contratou em 1443 o médico Bonsenior Vitalis, que aparece pouco depois como médico também do Arcebispo de Aix-en-Provence. Inúmeros outros exemplos de altos clérigos da Igreja contratando serviços de médicos judeus são bem documentados também na Alemanha, em Portugal, em Luxemburgo e na Espanha.
E quando chegamos aos próprios padres da Igreja Católica, há inúmeros registros de contratos de médicos judeus em conventos europeus. Na mesma Toledo do Arcebispo Don Pedro Tenório, seus padres apressaram-se a contratar os médicos Yosef (Yucaf) e Avraham, o primeiro por um pago de 333 maravedís2 por ano, o segundo por apenas 200...
Todos os dignatários da Igreja sabiam que transgrediam a lei. Numa interessante carta de queixas de Arnoldo de Villanova ao Rei Frederico III de Nápoles, esta frustração fica clara: “Não há um só convento que não haja contratado médicos judeus. Vemos que o costume é de que nenhum outro médico entre nos conventos, a menos que seja judeu. Isto tanto nos conventos dos padres quanto nos das freiras...”. Alguma reação era esboçada pela Igreja, como o Cabildo Catedral de Cartagena, em Murcia, que, em 1470, substituiu um médico judeu por um cristão chamado Martin Jaimes, argumentando que “será preferível ter um médico cristão do que um judeu atendendo a Igreja”. Com o mesmo sentimento, entretanto, os padres do mosteiro de Burgos também reconhecem que seria melhor um cristão, mas acabam contratando Rabi Samuel (Simuel) como médico da instituição, com um salário de mil maravedís por ano. Assim, a medicina dos poderosos europeus era, quase sempre, praticada por médicos judeus ao longo de toda a Idade Média.
A situação piorou muito para os judeus europeus no fim da Idade Média e nos séculos da Renascença. A partir do século XV, a Igreja Católica aumentou muito seu discurso contra “os inimigos da cruz”, e esta perseguição e discriminação acabaram levando à expulsão dos judeus da Península Ibérica e ao aparecimento da Inquisição. Mesmo nessa época, entretanto, os médicos judeus continuavam em voga. Os anciãos religiosos (“anziani”) de Lucca, por exemplo, eram temerosos de continuar empregando médicos judeus devido à intensa propaganda antijudaica da Igreja. Mas passaram a instituir, então, uma dispensa papal (“bolla”)para manter empregado o médico judeu que os atendia, um certo Dr. Samuel. Há ampla documentação de dispensas papais para médicos judeus a partir de 1426, quando o Papa Pio II permitiu que dois médicos judeus atendessem cristãos. A última delas foi para “Doctor Benjamin (Gullielmo) Salamonis”, um médico judeu de Massa, na Itália. Essas dispensas papais eram documentos complexos, nas quais se externava a esperança de que, através do contato diário com pacientes cristãos, os médicos judeus encontrassem o verdadeiro caminho da salvação. As dispensas lembravam ainda aos médicos judeus que eles deveriam permitir a extrema-unção aos seus pacientes cristãos, e, inclusive, induzi-los a isto.
Mas a dispensa papal não era garantia de emprego e segurança para os médicos judeus da época. Há casos como os de Mestre Elia, na cidade de Assisi, e de Daniel da Castro, na cidade de Bagnoregio, que terminaram desempregados. Apesar de possuirem a bolla papal, a população não mais se sentia à vontade em pagar pelos serviços de um médico judeu, não pela sua eventual falta de competência, mas simplesmente por ser judeu, numa época de grande perseguição por parte da Igreja Católica. Quando se observa a deterioração global da relação entre judeus e Igreja Católica na época, com acusações fantásticas, instituição do ghetto em várias cidades européias, restrições à prática da usura, e, finalmente, a sua expulsão de vários países, não é de se admirar que a relação com os médicos judeus também tenha sofrido enormemente. Mas, mesmo assim, os médicos judeus continuaram sua prática por toda a Europa.
Descrições da época mostram como eram vistos e como agiam os médicos. Relatos detalhados de Kalonymus ben Kalonymus, de Arles, e de Shem Tov Falaquera, de Navarra, mostram os médicos como pessoas de destaque e respeito na sociedade, mas muitas vezes com uma certa arrogância e pompa, por eles ridicularizada. Ambos descrevem como o médico, vestindo um rico manto bordado, atendia em sua casa vários pacientes de uma só vez ou fazia visitas domiciliares a pacientes acamados. Tomavam o pulso, examinavam a língua e os olhos, cheiravam o hálito do doente e analizavam longamente um frasco de urina contra a luz de uma janela antes de darem seu diagnóstico e de receitarem laxantes, remédios à base de ervas, aquecimento do corpo e aplicação de sanguessugas.
A situação dos médicos judeus na Europa, com um misto de admiração e ódio por parte dos cristãos, só veio a se modificar com o advento da Revolução Francesa e do movimento do Iluminismo alemão, que permitiu o acesso de estudantes judeus às grandes universidades.
Devido à longa tradição médica judaica na Europa, as faculdades de Medicina receberam um grande número de estudantes judeus, desproporcional à sua distribuição na sociedade. Ao longo de todo o século XIX os judeus foram ocupando postos de destaque na pesquisa médica européia, principalmente na Alemanha e na Áustria. Vários professores catedráticos foram preenchendo vagas nas grandes universidades.
Em 1930, apesar de décadas de forte antissemitismo europeu, os estudantes judeus ocupavam 11% das vagas nas faculdades de medicina na Alemanha - todos expulsos já em 1933, meses após a ascensão de Hitler ao poder.
Portanto, não foi surpresa quando, nos primeiros 100 anos de outorga do Prêmio Nobel, constatou-se que 26% dos laureados em Medicina eram judeus! Este número, absolutamente fora das proporções esperadas para um povo que constituia 1% da população européia na época, se deve à longa ligação do povo judeu com a Medicina.
De Assaf HaRofé a Maimônides, passando por toda a classe médica judaica da Idade Média, chegando aos gigantes do século XX, como Robert Koch, Paul Ehrlich, Karl Landsteiner, Sigmund Freud, Otto Meyerhof, Rita Levi-Montalcini e inúmeros outros, a Medicina tem sido um grande campo de atuação do povo judeu.
Assim, ficou claro que minha paciente, pedindo-me uma indicação de um médico
que fosse judeu, seguia apenas uma tradição secular européia: a de associar judeus à boa medicina.
1 Não há referência na bibliografia sobre quais seriam essas três doenças.
2 Maravedí: Moeda de ouro ou prata (“maravedí de plata”) da Península Ibérica, usada principalmente na Espanha dos Almorávidas. Provem do árabe marabet.
Sergio Dr. Simon é médico e presidente do Museu Judaico de São Paulo.
Amós O Profeta da Justiça Social em 787 a.C Jayme Fucs Bar
Alquns fragmentos da mensagem do Profeta Amós, que viveu por volta de 787 a.C, e se vivesse hoje seria considerado um "socialista dessordeiro", mas Amós jamais conheceu essas teorias ele nada mais cumpriu os valores sociais existentes na (Torá) foi quem previu o fim do reino de Israel e sua total destruição. Ele vai enfrentar tudo e todos, será ameaçado de morte pelos poderosos, mais com todas as ameaças continuará sem tregua a denúnciar as injustiças sociais,reinantes em seus tempos, dedicará sua vida na luta por uma sociedade mais justa, igualitária e exigirá a garantia da dignidade dos pobres e oprimidos.
Sua crítica Social:
1. O enriquecimento da sociedade à custa dos pobres.
2. O suborno e a corrupção de juízes nos tribunais.
3. A opressão, a violência e a escravidão dos pobres.
4. Mulheres ricas que, para viverem no luxo, estimulavam seus maridos a explorar os fracos.
5. Comerciantes desonestos, sem escrúpulo, que deixavam os pobres sem possibilidade de comprar as mercadorias por preço justo.
Quais são os sete crimes que acusa Amos aos poderosos do Reino de Israel na linguagem de seu Tempo?
1." Vendem o justo por prata": - desprezo ao justo
2. "Vendem o indigente por um par de sandálias": - escravização por dívidas ridiculas
3." Esmagam sobre o pó da terra a cabeça dos fracos" – humilhação e opressão dos pobres
4." Tornam torto o caminho dos pobres" - exploram os pobres e seu direito.
5." Um homem e seu filho vão à mesma jovem": opressão e humilhação das empregadas e escravas
6." Se estendem as mãos sobre vestes penhoradas, ao lado de qualquer altar": falta de misericórdia aos mendigos e pobres
7." Bebem o vinho daqueles que estão sujeitos a impostos”: mau uso dos impostos /corupção.
Os problemas sociais e a falta de justiça estão presentes no dia a dia de Amos. A opressão e as grandes desigualdades nos bens materiais, a falta de sensibilidade pelo sofrimento do outro, a exclusão social, a hipocrisia religiosa e a ânsia de grandes lucros, levaram a Amos a agir pelos direitos dos mais frágeis e lutar e denunciar os poderosos.
A proposta de Sociedade de Amós na linguagem biblica
Levar uma vida caracterizada pela moral e justiça social.
Adorar a ADONAI cumprindo os valores divinos de ética e justiça social.
Amar a DEUS é colocar em prática o amor ao Proximo, pois a fé ao SENHOR deve ser expressa em atos de boas ações.
Sobre a existência de Deus na Torá por Oren Fucs Bar
O Mundo todo conhece bem a história de Moisés como o grande profeta, que subiu no Monte Sinai para receber a Torá. Sera no Monte Sinai que ele vai receber os 10 mandamentos e escrever junto a presença de Deus os primeiros cincos livros da bíblia.
As correntes religiosas monoteístas, vêem na Torá como uma expressão perfeita de Deus no mundo. Será que a Torá realmente expressa o reflexo da perfeição de Deus no universo? Será que realmente Deus participou na escritura do texto bíblico? Acho que não…. Eu vou tentar debater essa crença na minha logica pessoal. Eu não nego a existência de Deus mas se existe alguma coisa que pode ser chamado de Deus, não é aquilo que esta na bíblia.
Antes que debatermos vamos ver o que a gente pensa em comum no sentido de Deus:
1- Deus é único e ele e a única coisa no universo que podemos chamar de Um.
2- Deus é perfeito e não tem defeito se tem defeito não pode ser Deus.
3- Deus vai além dos nossos conhecimentos e bem além da nossa capacidade de tentar entender ou definir algo em relação a ele.
4- Deus é além da nossa definição e expressão lingüística.
Se concordamos ate agora vamos continuar….
No meu ponto de vista (eu não exijo que ninguém pensa assim),se Deus é perfeito provavelmente a existência dele no mundo tem que ser refletiva em coisas perfeitas, coisas que não podem ser mudadas.
Se você pegar uma pedra e larga ela, com certeza a pedra cai, se você ferver a água no fogo a água vai evapora e vai se transformar em gás. Essas são as leis da natureza regras perfeitas. Integras que não da para escapar delas.
As leis naturais e os fenômenos da natureza são exemplos da presença de Deus no nosso mundo material. É verdade que Deus esta também nos defeitos porem não é uma forma perfeita dele. Quero dizer que se o próprio Deus escreveu a Torá então a Torá terá que ser perfeita em todos os sentidos.
Então existe um problema logico em pensar que Deus é sobre natural e ao mesmo tempo existe em tudo, e pode intervir na humanidade como passa os textos bíblicos.
1- A bíblia não tem existência atemporal
Se realmente Deus esta na bíblia a bíblia deveria ser relevante em muitos sentidos até hoje. Acontece que a bíblia foi escrita para as pessoas daquela época por isso que muitos assuntos que estão comentados na bíblia perderam o nosso conhecimento e compreensão.
A bíblia tinha um objetivo claro que era lutar contra o mundo pagão, questão que hoje já não é muito relevante pelo menos no mundo ocidental. A bíblia comenta sobre 613 leis que temos que cumprir, no entanto mais da metade dessas leis são impossível de se cumprir hoje.
Se Deus escreveu a bíblia, a bíblia teria que ser escrito numa forma mais clara para que as pessoas de todas as gerações pós bíblicas pudessem entender e usar no seu dia dia.
2- Problema filosófico
Argumentar que Deus está pessoalmente nas histórias bíblicas vem contradizer a afirmação que Deus significa perfeição. Na bíblia Deus esta sendo apresentado como se fosse um dos Deuses da mitologia grega: ele tem raiva, interesse, ele fala com Moisés, e se pode inclusive negociar com ele. Na bíblia Deus tem vontades e necessidades.
Vontades e necessidades significam falta de perfeição e defeitos.´´ Não é bom que o homem esteja só´´(genesis capitulo 2) , Será que já no capítulo dois de Gênesis Deus cria o homem e admiti que tenha feito um erro de não ter criado a mulher?
3- Os estudos modernos
O problema da Torá é principalmente no sentido das comprovações dos estudos históricos. Apesar de não ser o propósito do livro, a bíblia não é confiável nos detalhes históricos. Temos muitos exemplos como: A história da criação do mundo e a história da arca de Noé já eram histórias conhecidas por outras culturas e foram copiadas e adptadas nas histórias bíblicas.
Os primeiros cinco livros da bíblia é datada a 1200 a.C. grande parte dessas historia já existiam na babilônia e em outras regiões do oriente médio e provavelmente influenciaram os escritores da bíblia. A outra questão é o fato que o mundo existe 2.5 bilhões de anos pela ciência e não 5774 anos. Fora os milagres que a ciência não admitiu têm vários eventos bíblicos que a arqueologia e a pesquisa moderna contradizem os fatos bíblicos.
4- Na minha logica
Se o próprio Deus escreveu realmente a bíblia para a humanidade a influência da bíblia sobre o mundo devia ser positiva. Mas se pensássemos bem sobre a influência mundial da bíblia a gente perceberia quanto sofrimento e dor a bíblia trouxe a humanidade.
Eu sei que em muitos sentidos a bíblia deu também muita alegria as pessoas, mas também é importante pensar que dentro do contexto geral esse livro foi em muitas vezes mal interpretado, dando autoridade e legitimidade para matar e tirar os direitos da liberdade e da dignidade de muitos seres humanos.
Por mais que possa parecer estranho o povo judeu o criador da bíblia, é que vai mais sofrer através da história com esses tipos de autoridades religiosas institucionalizadas.
É importante dizer a todos aqueles que estão lendo esse artigo para que não se assuste, pelo fato que um ou mais ser humano provavelmente tenha escrito a bíblia, isso não significa que esse livro perdeu o valor, ao contrário! O judaísmo pode continuar seguindo com a cabeça erguida e orgulhoso dessa magnifica obra que é a Torá, que possui uma enorme complexidade de pensamentos e valores humanos, sendo sem dúvida parte integral da história e da cultura desse povo tão especial que é o povo judeu.
A Ética Judaica: de Bernardo Kliksberg
"Para a ética judaica, um princípio básico da mensagem moral transmitido ao povo judeu é o de que somos responsáveis uns pelos outros. Para a ética judaica é proibida a indiferença ao sofrimento de outros.
Para a ética judaica, a pobreza não é um problema apenas dos pobres, mas de todos. Leibowitz observa que os profetas dizem “Não haverá pobres entre vós”. Não estão dizendo o que irá acontecer, mas o que deveria acontecer. Sua voz não é de oráculo, senão de exigência moral. Para que não haja pobres, a sociedade deve tomar algumas medidas. Diante daqueles que, na América Latina, atribuem a pobreza dos pobres a eles mesmos, o judaísmo se revolta porque considera tal atitude uma injustiça..
Para a ética judaica as grandes desigualdades são severamente censuradas pelo judaísmo. Os profetas questionaram-nas implacavelmente e julgaram moralmente os poderosos que as fomentavam..
Na ética judaica, ajudar os outros é um dever imprescindível. Como tal, não merece nenhum prêmio nem reconhecimento. O Rabino Abraham Y. Heschel diz que ajudar é simplesmente “o modo de viver correto”. O prêmio está em viver-se desta forma.
A ética judaica está viva e fresca, podendo ajudar a enfrentar o “desencanto do mundo”, o “vácuo dos sentidos” e a inadiável conscientização dos paradoxos da grande pobreza em meio à riqueza potencial que particularizam a América Latina e o mundo. A mensagem deste conjunto ético foi dita pelo sábio do Século I, Hillel: “Se eu não for por mim, quem o será?” significa dizer que todos devemos defender nossa saúde, nossa vida, nossa família; somos insubstituíveis nisto. Mas, acrescentou: “E se eu for somente para mim?”, significando que a vida sem solidariedade, responsabilidade pelo destino de outrem, amor ao próximo, transcedência, não faz sentido. Finalizou: “Se não agora, quando?” O que espera a ética judaica de cada um de nós é que entremos em ação, agora!"
Tenho nos últimos anos me preocupado em estudar as fontes diretas da Torah como forma de entender e me aprofundar melhor sobre as origens de nossas tradições, que foram modificadas profundamente nos últimos 1300 anos.
Para quem não sabe, a linhagem rabínica foi a maior reformadora do judaísmo de todos os tempos. Foi graças a ela que conseguimos sobreviver e adaptar o judaísmo no mundo, principalmente com a destruição do Segundo Templo, o exílio e a diáspora.
As consequências disso, porém, é que conhecemos hoje mais as leis rabínicas do que as próprias leis da Torah.
Se os profetas chegassem hoje, em nossos tempos, provavelmente não reconheceriam o que chamamos de judaísmo!
Sim, o judaísmo mudou e continua a mudar para poder se adaptar, sobreviver e dar respostas aos dilemas e às mudanças que vivenciamos em nossa saga de mais de 2000 anos de diáspora, até que acontecesse o verdadeiro milagre que foi a criação do Estado de Israel.
O problema é que, depois que Yosef Karo escreveu o Shulchan Aruch, no ano 1563 da Era Comum, nada mais pode ser escrito ou criado dentro do contexto judaico ortodoxo, fato que muitas vezes leva as leis rabínicas a muitas contradições, pois não é possível saber adaptar suas leis aos novos dilemas da atualidade!
Exemplo claro são, as leis da kashrut que são praticadas hoje na maioria do mundo judaico religioso estão desconectadas das mudanças que o mundo pós-moderno vem sofrendo. Com sua economia de mercado global altamente competitiva, a kashrut não oferece nenhuma importância à qualidade ecológica dos alimentos e nem se preocupa se os trabalhadores que produziram esses produtos receberam os seus direitos com dignidade.
A kashrut não faz nenhum controle ou avaliação da quantidade de produtos químicos e pesticidas que envenenam e intoxicam nossos alimentos, nem existe algum pensamento sobre as causas e danos profundos ao ecossistema e à saúde daqueles que consomem os produtos.
Como podemos dizer que frutas e legumes pulverizados com pesticidas podem ser considerados kasher ?
Como pode ser que não exista nenhum procedimento da kashrut para controlar o sofrimento de animais como as aves e as vacas que são criadas em confinamento?
Como podemos considerar a carne de gansos kasher, quando esses animais sofrem severas crueldades e são alimentados de forma violenta?
Como pode ser que os ovos das galinhas que comemos são kasher, se as galinhas produzem uma super produção de ovos graças à mutilação de seus sistemas sexuais?
Será que podemos chamar tudo que comemos hoje de kosher mehadrim ?
Dentro do que está escrito na Torah, é lógico que não!
A Torah nos obriga a observar o mandamento da não-crueldade com os animais e o respeito ao meio ambiente. A gravidade da ofensa pela crueldade animal não é diferente de comer carne de porco ou de misturar leite com carne!
Na verdade, o Talmud promulgou leis detalhadas para a preservação de animais há mais de 1300 anos, com base no conjunto de leis da Torah. Infelizmente, grande parte do mundo religioso esqueceu as verdadeiras fontes da Torah e da kashrut. As vistorias e supervisões se tornaram hoje um bom negócio, perfeitamente integrado ao mercado de consumo global sem escrúpulos e sem limites.
Vivemos uma realidade de muitos desastres ecologicos, e problemas sociais , portanto chegou o momento para refletir sobre esses temas e, quem sabe, mudar os paradigmas sobre o atual pensamento da kashrut, pois temos que começar a desenvolver um novo conceito: a kashrut social e ecológica com base no que está escrito na Torah.
A Torah nos ensina que somos obrigados a criar sistemas de kashrut baseados na justiça social e no respeito à natureza. Assim, devemos ter uma kashurt que seja voltada para os seus verdadeiros valores de respeito aos animais e às plantas, bem como aos direitos e à dignidade dos trabalhadores que produzem esses alimentos.
Vamos fazer renascer a Eco-Kosher como um padrão moral-econômico para as empresas e as indústrias, vamos consolidar os direitos de seus trabalhadores e vamos assegurar que nós seres humanos não possamos mais prejudicar o meio ambiente e trazer mais sofrimento aos animais.
Hoje, em Israel, como também no mundo judaico, existem várias comunidades e rabanim que veem a kashrut como uma boa oportunidade para aumentar a conscientização sobre questões do meio ambiente e da desigualdade social.
Acredito que se soubermos ampliar esse conceito de Eco Kosher em nossa vida judaica isso poderá nos ajudar e fornecer soluções práticas para resolver estes graves problemas.
Shabat Shalom!
A democracia necessita HUMANISTA PLURALISMO
Por Prof. Yaakov Malkin
Pluralismo Humanista repudia o relativismo que nega os princípios do humanismo e da democracia. Homens e mulheres não nascemos humanos, mas crescer em sua humanidade no contexto de uma cultura nacional. Eles também podem ser desumanizado, pelo nacionalismo e racismo ... Como pluralismo humanista é incompatível com o relativismo que justifica todas as ideologias.
Humanidade e desumanização
Somente homens e mulheres têm o potencial de uma rica humanidade ou para a desumanidade dos matadouros nazista e acampamento Gulag-guardas. Outros animais só percebem o potencial genético de suas espécies. Nas palavras de um dos fundadores do humanismo renascentista europeu, Pico della Mirandola:
O homem possui a dignidade que deriva da capacidade de escolha lhe dado. Em cada ser da Criação não é uma semente que determina as suas qualidades, só pode ser homem como um animal em sua instintividade, como um anjo na sua sabedoria, como uma planta verde em sua indiferença, e como Deus, em sua visão sobre o universo e si mesmo, e no stainlessness de sua conduta. (1486)
Humanismo leva em todas as visões de mundo que fazem o crescimento do ser humano na humanidade o seu valor supremo, a norma suprema pela qual qualquer postulado, comportamento, ou regime é julgada e espesso. Pluralismo e da democracia são as qualidades de uma sociedade e cultura que incentivar e fortalecer este crescimento de homens e mulheres na sua humanidade - como eles aprendem as formas de sua sociedade e cultura, mantendo uma apreciação crítica e independente de ambos.
O relativismo, que diz que todas as partes para um debate são igualmente direito, incluindo as partes que negam outras partes o direito de expressar seus pontos de vista ou de igualdade de direitos, este relativismo coloca a democracia e os homens e as potencialidades das mulheres para a humanidade em perigo real.
A Personalidade Humana desenvolve dentro de um Programa Nacional de Cultura e Sociedade
A humanidade ea desumanidade dos seres humanos só podem ser realizados no estabelecimento de um nacional (ou étnicas, regionais ou tribais a cultura), uma vez que não há ambiente cultural no mundo que não está em um destes. Às vezes, diferentes culturas nacionais co-existir dentro de uma civilização.
A cultura nacional é uma combinação única de linguagem, o universo das associações, a consciência de um património histórico e os trabalhos criativos que medeiam, de tradição e costume. Ele é único na forma de suas afinidades com outras culturas nacionais, na profundidade de sua exposição às comunicações internacionais e tecnologia, e no lugar e função assumida pela religião na vida pública e individual.
Cultura e Civilização
A "cultura" de um povo (ou nação, entidade étnica, e assim por diante), deve ser distinguido, como é aqui utilizado, o termo da civilização '. 'Civilização' é um nome para todos os meios organizacionais e tecnológicas e ferramentas que serve a existência da sociedade e prover as necessidades físicas e materiais dos indivíduos que compõem uma sociedade. "Cultura" é um nome para o complexo de fenômenos e obras criativas que compõem o contexto espiritual em que homens e mulheres são educados de língua, costumes, religiosos e seculares tradições, crenças e atitudes para a humanidade e do universo, os significados a vida humana, a fenômenos naturais, de valores éticos, e para a vida ea morte. Como Buber (no rosto do homem ????):
A civilização é o intelectual de uma reformulação científico, prático e utilitarista ordenação das coisas. É a realização e atualização do que ordena sob a forma de regimes e instrumentos ...
Cultura é a ação do espírito do homem à procura de expressão, a sua aspiração, e se esforça para dar forma a sua essência. Tudo esta acção e movimento encontra no mundo é, mas o material com o qual deseja configurar dessa forma. Os produtos do espírito do homem são de seu próprio tempo, mas também são percebidos como símbolos as dimensões da alma. Ao contrário da civilização, a cultura não pode acumular, mas tem que ser renovada a cada geração. As obras de cultura não são meios para fins, mas fins em si mesmos e suas intrínsecas, ou seja auto-suficiente enche nossas vidas ...
Cultura contém as configurações que homens e mulheres assumem, usando os materiais e as tradições oferecidos pela sua sociedade.
Nas obras de uma cultura que encontramos expressões da solidão e singularidade de seus criadores e do próprio homem.
Obras criativas e tradição são as duas faces da cultura: só em conjunto é que os dois possuem valor cultural.
Aprender as formas da sociedade de uma pessoa e Cultura, mantendo simultaneamente uma apreciação crítica e independente de ambas as
Homens e mulheres crescem em sua humanidade, no contexto de uma cultura nacional, um processo moroso e complexo composto de duas tendências aparentemente opostas: (a) aprender os caminhos da nossa sociedade e cultura (socialização dos termos deselegante "e" aculturação "aproximados este)-isto é, a adaptação à sociedade e suas convenções comportamentais e leis, absorvendo os valores considerado absoluto, e material de aprendizagem da cultura e produções artísticas e outras características de destaque, e (b) desenvolver a personalidade independente e uma capacidade de crítica , de onde vem a autonomia espiritual que provoca-nos a rever e reavaliar tudo o que a sociedade ea cultura têm inculcado, para desenvolver uma criatividade expressiva nossa singularidade particular, e de modo a cumprir o nosso próprio potencial único.
As duas vertentes desse processo de prosseguir no contexto da cultura nacional, do vernáculo falado, nos contextos da família, comunidade e sociedade nacional em que homens e mulheres crescem desde a infância até a maturidade, e no contexto de uma maior ou menor exposição aos meios de comunicação internacionais e para as entradas de outras culturas nacionais veiculados através dos meios de comunicação.
Em nossos dias, a civilização está levando a uma escala global diante dos nossos olhos em tecnologia, comunicações, vestuário, governança. Ao mesmo tempo, os movimentos nacionais e particularismos étnicos estão mexendo e exercitar a musculatura política e cultural.
Os judeus da Diáspora são, na maior parte criada na cultura nacional do país de acolhimento e, em menor grau, nas culturas da sua comunidade judaica local. Judeus israelenses estão criado e educado na cultura nacional israelo-judaica, que tem o carimbo como todos os outros da cultura global, mas ainda mantém e enfatiza sua particularidade, uma particularidade da linguagem, do património histórico e cultural, dos escritos de familiares desse património, das festas nacionais e religiosas, dos costumes e da tradição, e assim por diante. Os cidadãos árabes de Israel, cerca de vinte por cento da população, crescer dentro de uma cultura palestino-israelense que, embora intimamente relacionada à de países árabes vizinhos, também agora abrindo mais e mais para os agrados da cultura global. Dentro de duas das culturas nacionais de Israel, agora temos os movimentos humanistas em desenvolvimento, determinada a combater tendências anti-humanista e assim trazer uma melhor qualidade e mais rica da vida.
Chauvinismo e racismo Dehumanize
Todos os humanistas, sejam elas religiosas ou seculares, repudiar um relativismo que tolera a educar as pessoas para a degradação da sua humanidade, no nacionalismo, racismo, chauvinismo ou sexual. Nacionalismo e racismo e chauvinismo ensinar seus discípulos a se ver como uma nação superior ou raça ou sexo, uma concepção que lhes permite causar aos outros o que eles odeiam a si mesmos, para tratar outros seres humanos como meio e não termina, e para guia de seu próprio comportamento com o que eles defendem como princípios éticos, mas que se aplicam apenas ao seu próprio sexo, raça ou grupo nacional.
Educação para o nacionalismo eo chauvinismo nega o mestre três valores humanistas decretado por Hillel e Kant:
• Que você não deve fazer aos outros o que você teria feito o ódio a si mesmo
• Que você não deve tratar os outros seres humanos como meios, mas como fins em si mesmos
• Que nenhuma regra de comportamento é ético que não é universalmente aplicável.
Uma educação humanista inculca estes três valores, luta para garantir a igualdade de direitos para toda nação, raça e sexo, reconhece cada homem e mulher o direito à dignidade e também a sua obrigação de respeitar a dignidade dos outros.
Em contrapartida, um macho de ensino-chauvinista, por exemplo, ensina valores da desigualdade, que permitem que as mulheres e meninas para ser humilhado, de ser distanciado para as seções de mulheres de ônibus e sinagogas, e ser privado de seu direito à igualdade no casamento e perante os tribunais religiosos de direito. Em todos estes actos e na bênção manhã diário do Criador "que você não me fizeram uma" mulher-macho correções educação machista nas mentes de seus estudantes a convicção de desonesto na superioridade do homem sobre a mulher.
Pluralismo humanista pode encontrar nenhuma compatibilidade com todos os princípios relativista, que encontra legitimidade e justiça em todas as visões de mundo e nos valores deles derivados, não excetuando o canibalismo e filosofia do Talebã, e fazê-lo em razão simples de que "tendo gerado em seus crentes "ambiente cultural, devem ser considerados como produtos de uma cultura diferente", e certamente não como valores vergonhoso desumanizar seus adeptos. (Essa linha de pensamento pode reivindicar ser novo e "pós-modernista", mas na realidade imita a argumentação relativista da Herder do século 19 na Europa, um dos primeiros a definir "cultura".)
Humanista Valores Hold precedência sobre os Mandamentos Halakhic
Os valores são, como vimos, os padrões pelos quais julgamos e espesso.
Os mandamentos Halachá (mitzvot) não são valores, mas as leis a serem testadas em função dos valores.
Valores humanistas derivam da convicção de que os valores morais são criações humanas concebidas para o bem da humanidade.
Os valores do judaísmo são valores universais no vestido judaica e são de modo algum a mesma coisa que os mandamentos halakhic.
O valor "Não façais aos outros aquilo que você não teria feito a você" é um valor universal que Hillel deu um contexto judaico, acrescentando: "Essa é toda a Torá". É, naturalmente, não a totalidade da Torah, mas aparentemente foi, na opinião abalizada de Hillel, a essência ética da Bíblia, os Dez Mandamentos, a prioridade concedida pelos profetas com a justiça social sobre os rituais de culto, e de Jó protestos contra o Holocausto visto em três gerações de sua família por um complô tramado entre Deus e Satanás, pela simples razão de que ele era um homem justo (como é contada na narrativa quadro a esta magnífica obra judia, cuja figura central, no entanto, não é judeu).
Regra de Hillel ignora ou invalida muitos mandamentos da Torá, como a de um massacre de populações inteiras, homens, mulheres e crianças. Mandamentos como estes, ao que parece, Hillel não se localize na Torá essencial, uma Torá que sentia poderia ser encapsulado em um valor ético universal.
Humanista anti-relativismo exige que todas as leis, secular e religioso igualmente, ser testados contra os valores humanistas e, portanto, que cada ser modificado ou limitado ou, se necessário, até que anulou corresponde a esses valores. É por isso que uma democracia iluminada, como a nossa, tem um Tribunal Supremo, que decide sobre a base dos valores fundamentais da justiça e não apenas em consonância com as leis aprovadas por uma maioria parlamentar que passa.
Separando Mitzvot que correspondem aos valores humanistas dos que Não
Humanistas, seculares e religiosos igualmente, reconhecer mitsvot como legítimos, desde que estejam em conformidade com os valores da igualdade, liberdade, dignidade humana e outros valores congruentes com os valores de Hillel e mestre Kant. Aqueles que não são rejeitados. Isso trouxe muitos humanistas religiosos para viver em conflito com os usos tradicionais mitzvot ou violar seus valores humanistas (Yeshayahu Leibowitz fez este ponto em sua 'I Am Not A endereço humanista ", a ser encontrado em Free Judaísmo e Religião em Israel, 1999). Há muitos humanistas religiosos trabalhando na reforma Halachá para alinhá-la com os princípios da justiça, ou de ter a bênção "que você não me fez uma mulher" removido da liturgia, para ter "a mulher seções de sinagogas acabar com, a concessão de igualdade para homens e mulheres, incluindo o direito de eleição para o rabinato Dayan e dayanate [= juiz religioso], para liberar a sábado a partir das normas e regras para impedir as pessoas de gozar os seus dias de descanso semanal, e assim por diante e assim por diante. Mudanças como essas, hoje aceito como necessário pela maioria dos judeus religiosos do mundo, incorporam uma abordagem, que repudia a eternização dos costumes e mitsvot simplesmente porque a tradição tem santificou gerações passadas e atribuíram-lhes o próprio Deus.
Crucial para a guerra de culturas agora a ser travada em Israel no fim do século 20 é a batalha entre aqueles que apóiam a precedência de valores humanista e democrático sobre a Halachá seus mandamentos e os representantes da minoria ortodoxa, que prevalece a procura de Halachá e suas mitsvot sobre a democracia e as suas leis e tribunais, o Supremo Tribunal incluído. Uma abordagem relativista que justifica e incentiva atitudes anti-democráticas e apóia o direito à incitação difusão das seitas tais atitudes, portanto, ameaça a própria existência da democracia, para não mencionar o pluralismo que é o seu fiador e principal sustentáculo.
Os argumentos racionais para negar relativismo pluralista Fundamentação
Parece que a cara dele de ser contraditório que o pluralismo humanista, que exige a liberdade de expressão e congratula-se com uma gama de opinião e de crença, deve ser tão categoricamente contra o relativismo, que, afinal, dá legitimidade a todas as opiniões e crenças. A resposta para o paradoxo é que o valor fundamental para qualquer humanista é a expansão da humanidade dos homens e das mulheres: os humanistas não pode justificar, nem se reconciliar com a desumanização ideologias que destroem a democracia e destruir o tecido da sociedade que permite que o relativismo de existir.
Esta é uma escala de prioridades que só surgiu mais forte a partir da análise racional e testes empíricos no laboratório da vida real. Olhe para os resultados da aplicação dos princípios do pluralismo e da democracia, com as condições necessárias para a humanidade a desenvolver ea flor, as contradições e limitações que, na vida real trazer as pessoas para justificadamente violar regras de comportamento decorrentes de valores humanistas, por exemplo, a defesa a si mesmo pela força letal contra uma mentalidade atacante, ou exercer a compaixão de matar alguém implorando para ser libertado do sofrimento incurável e inútil. "Não matarás" deriva do humanismo valor atribui à santidade da vida, mas nos dois casos citados, mesmo que este valor pode ser ultrapassado com a justiça.
Análise racional dos factos da história mostra que as pessoas expandir sua humanidade de forma aberta, livre evolução da sociedade. As ideologias do egoísmo, como o racismo dos movimentos sócio-políticos ou de regimes ditatoriais, o ataque do tecido social e ensinar a desumanização, como aconteceu quando o nazismo racista assumiu a Alemanha ea maior parte da Europa, ou sob o império do comunismo stalinista, ou no tempo de Mao revolução cultural Tse Tung ". Vamos proteger a democracia ea capacidade de uma sociedade democrática, para chamar as pessoas para uma humanidade mais ampla, educando todos os cidadãos em valores humanistas e pela luta contra a legitimidade dos movimentos racistas e chauvinistas.
A indulgência que as democracias subvenção ao perigo de incitamento racista e chauvinista sua própria existência, testemunha o destino da República de Weimar no pós-Primeira Guerra Mundial na Alemanha. Educação que inculca valores humanistas, tornando as pessoas conscientes das obrigações que têm com outros indivíduos e à sociedade em geral, incluindo o dever de defender os seus direitos, irá promover um ponto de vista positivamente crítica e resistência a qualquer movimento pregando o egoísmo eo anti-humanismo.
Relativismo substituir por uma garantia dos direitos democráticos a todas as minorias
Não pode haver nenhuma justificação para a exploração da democracia e dos seus recursos para operar anti-democrática de sistemas educativos, que ensinam os sistemas de obediência cega a um líder religioso ou secular e implantar mecanismos de demagogia junto com ameaças do fogo do inferno, diabos e fantasmas e de incitar assustar as pessoas em guerra contra as instituições e os princípios da sociedade democrática.
O relativismo que respeita todas as opiniões e todas as leituras contraditórias da realidade como nega igualmente corrigir a si mesmo, negando a existência de uma realidade descoberto pela experiência, de pesquisa, debate e colocação de hipóteses para refutar ou confirmar por meio de testes empíricos.
A democracia das decisões por maioria está empenhada em defender todas as minorias e individuais de tratamento arbitrário e qualquer forma de coacção, com excepção das vital para a existência da própria sociedade. Em consonância com este, que permitirá um minoria de educar seus filhos de acordo com suas próprias luzes, prevêem que cumpre seus deveres para com a sociedade em geral e faz uma componente de educação que o reconhecimento das leis da sociedade mais ampla democracia e dos direitos que concede a cada indivíduo na mesma. Sem esta condição, que para beneficiar a sociedade deve conceder direitos a todas as minorias e individual em que se deve primeiramente cumprir uma das obrigações da sociedade para que nenhuma sociedade aberta e da democracia não pode existir.
Pluralismo Humanista é um reconhecimento dos direitos e liberdades dos homens e mulheres para prender opiniões contrárias e professam crenças conflitantes. Para entender e defender esses direitos e liberdades individuais de uma sociedade vai exigir de seus indivíduos para cumprir suas obrigações para com ela e manter a sua posição como uma sociedade que permita a cada pessoa a desenvolver a sua humanidade. Assim sendo, não se pode admitir um relativismo, legitimando crenças e opiniões que negam os direitos de todos à liberdade e igualdade e que põem em causa a própria existência da sociedade como um contexto no qual a humanidade pode florescer.
Pluralismo humanista, um quadro de conduta para aqueles que estão por valores humanistas, contém nenhuma justificação para os ensinamentos do egoísmo, racismo, nacionalismo ou chauvinismo masculino, nem admite qualquer direito de incitar as pessoas em nome de tais ensinamentos, mesmo se " eles são um componente de uma cultura tribal ou comunal e tradição ". Reconhecendo a legitimidade da controvérsia subsume um reconhecimento da ilegitimidade do totalitarismo que o silêncio de toda a controvérsia.
* O Texto foi traduzido no Googel do Hebraico ao Portugues, logicamente perde muito do texto original, mas ajuda a ter uma ideia desse pensamento profundo e Humanista do Prof. Yaakov Malkin
Um dia, estava com uma família de passeio em Tzfat , com um menino de doze anos, muito esperto e curioso.
Estávamos todos na Sinagoga de Isaac Luria, já na saída, quando o menino comentou: “Jayme, essa sinagoga não tem uma mezuzah na porta?”.
Eu, que já havia entrado nessa sinagoga centenas de vezes, respondi com toda a segurança do mundo:
“Claro que tem!”.
O menino insistiu na pergunta, o que me levou à curiosidade de voltar com ele até lá! Quando chegamos, olhei para a porta dessa importante sinagoga e, de verdade, percebi que não havia nenhum mezuzah no umbral, algo que nunca tinha observado!
Logo pensei em voz baixa " Como pode não ter uma Mezuza numa sinagoga , ainda mais a Sinagoga do rabino Cabalista Issac Luria ?
Minha curiosidade aumentou e fui até um dos mekubalim que estavam no local, então perguntei:
"Desculpa, mas por que não há uma mezuzah na entrada da sinagoga?”
O mekubal , de forma direta, me disse: "Não precisa!”.
Eu exclamei, surpreso: "Mas por quê?”
E ele me respondeu: “É porque você está dentro da mezuzah!".
Escrevo este post em homenagem a minha 13ª Avó, Maria da Costa e demais antepassados crípton-judeus. Maria da Costa, filha de João Lopes de Elvas e de Inês Alvares, uma família de origem judaico sefardita, foi presa por seguir a fé judaica em 03/06/1618 por Ordem da Inquisição de Portugal, ela tinha com 35 anos de idade, seu Processo n.º 11992, Inquisição de Lisboa (disponível para acesso em Torre do Tombo). Condenada, como sentença consta: “Abjuração de veemente, cárcere a arbítrio, penas e penitências espirituais”. Auto de Fé de 05/05/1624. Encontrar processos como o de minha 13ª Avó, marcou minha vida e materializou a fala de meus falecidos avós, pois a memória de que éramos descendentes de cristãos novos me foi revelada por minha avó paterna quando eu tinha 12 anos de idade. Como tive o privilégio de conhecer meus 4 avós e um casal de bisavós, minha infância foi cercada de histórias dos antepassados.
Já adulto passei a pesquisar minhas raízes e buscar documentos que me levassem o mais longe possível em minha ancestralidade e se passaram 23 anos desde que comecei a pesquisar minha genealogia e constatei que meus avós tanto os paternos quanto os maternos descendiam de cristãos novos. Nesse tempo venho estudando a história do povo judeu e identificando em minha vida e nos costumes ensinados por meus avós muito da cultura judaica, fato que enche meu coração de alegria e me faz sentir parte do povo judeu, pois sou uma semente de Israel.
Escrevo este post em homenagem a minha 13ª Avó, Maria da Costa e demais antepassados crípton-judeus. Maria da Costa, filha de João Lopes de Elvas e de Inês Alvares, uma família de origem judaico sefardita, foi presa por seguir a fé judaica em 03/06/1618 por Ordem da Inquisição de Portugal, ela tinha com 35 anos de idade, seu Processo n.º 11992, Inquisição de Lisboa (disponível para acesso em Torre do Tombo). Condenada, como sentença consta: “Abjuração de veemente, cárcere a arbítrio, penas e penitências espirituais”. Auto de Fé de 05/05/1624. Encontrar processos como o de minha 13ª Avó, marcou minha vida e materializou a fala de meus falecidos avós, pois a memória de que éramos descendentes de cristãos novos me foi revelada por minha avó paterna quando eu tinha 12 anos de idade. Como tive o privilégio de conhecer meus 4 avós e um casal de bisavós, minha infância foi cercada de histórias dos antepassados.
Já adulto passei a pesquisar minhas raízes e buscar documentos que me levassem o mais longe possível em minha ancestralidade e se passaram 23 anos desde que comecei a pesquisar minha genealogia e constatei que meus avós tanto os paternos quanto os maternos descendiam de cristãos novos. Nesse tempo venho estudando a história do povo judeu e identificando em minha vida e nos costumes ensinados por meus avós muito da cultura judaica, fato que enche meu coração de alegria e me faz sentir parte do povo judeu, pois sou uma semente de Israel.
PRECISAMOS DE ALGUÉM...
Que entenda a necessidade de criarmos o nosso próprio marco comunitário, ter os nossos próprios rabinos, nossas sinagogas, nossos centros de estudos, manifestando a nossa própria forma de ser judeu e Judia Secular humanista.
Precisamos de alguém...
Que esteja interessado em ser parte de um grupo que define que judeu e Judia é todo aquele que se identifica como judeu e Judia e se sente vinculado à sua história, cultura e tradições.
Precisamos de alguém...
Que esteja interessado na valorização da educação judaica como instrumento maior para a formação da identidade judaica secular humanista, identidade que assuma responsabilidades comunitárias, sociais, políticas e ecológicas.
Precisamos de alguém...
Que acredite que o Judaísmo é uma das práticas da liberdade e da dignidade do povo judeu e defenda o direito à liberdade e à dignidade de todos os seres humanos.
Precisamos de alguém...
Que possa compreender que o Judaísmo é uma civilização, que o Estado de Israel é o centro da Civilização judaica e que a revolução sionista foi uma revolução cultural que proclamou a soberania espiritual dos judeus e judias no centro de sua cultura e civilização.
Precisamos de alguém...
Que não tenha medo de enfrentar este mundo de crises, de individualismo, de guerras, de racismo e de preconceitos, de competição e de consumismo, e que entenda que o Judaísmo secular Humanista procura enfrentar a essas realidades.
Precisamos de alguém...
Que acredite que a história judaica é uma das sagas do ser humano, que o Tanach e o Talmude são referências originárias do significado da moral e da ética do ser humano e que está em nossas mãos a responsabilidade na resolução dos problemas humanos.
Precisamos de alguém... Que acredita numa comunidade judaica Secular humanista da visão dos profetas de Israel, almejando uma sociedade de paz, justiça e respeito ao outro.
Precisamos de alguém...
Que Não Esquece jamais de Saber Amar o Proximo.
Eu tinha meus 17 anos em 25 de outubro de 1975, quando o Jornalista Vladimir Herzog foi assassinado nos porões do DOI - CODI, em São Paulo. E o absurdo foi que Herzog chegou de forma voluntária, para prestar esclarecimentos sobre a acusação de ser ativista do PCB (Partido Comunista Brasileiro). Foi torturado e assassinado cruelmente pelos carrascos da ditadura militar e, como era comum na época, ou o corpo desaparecia ou simulavam a morte por suicídio ou ataque cardíaco.
Nessa época, já como ativistas do Hashomer Hatzair do Rio de Janeiro, fizemos uma reunião sobre o tema com outros jovens da minha idade, na nossa sede na Tijuca, sobre a situação comunitária de aceitar ou não a resolução oficial que Vladimir Herzog tinha se suicidado na prisão! Me lembro do impacto que tivemos como jovens de achar que não poderia existir uma voz na comunidade que pudesse falar em voz alta a verdade que Vladimir Herzorg foi assassinado cruelmente!
Não podíamos julgar ninguém, pois esse era um período obscuro de trevas e de medo, que cada brasileiro e brasileira vivia! Medo de ser mais um Herzog nos porões do DOI CODI .
Mas dentro desse abismo obscuro de medo e insegurança, sempre aparece, nos momentos difíceis do Judaísmo, uma Luz que nos ilumina e traz esperanças!
Essa luz foi Henry Sobel, um jovem rabino de 31 anos, que se negou a aceitar a versão oficial dos carrascos da ditadura Militar de que Vladimir Herzog tinha se suicidado. A Farsa era total e absoluta e o DOI CODI divulgou uma foto de Herzog pendurado por um cinto amarrado ao pescoço na prisão.
Henry Sobel enfrentou a ditadura sem ter medo das consequências e decidiu ir contra tudo e contra todos da comunidade judaica, que temiam confrontar com as autoridades do regime Militar.
E contrariando a versão oficial e as pressões internas, Sobel enterrou Herzog como um judeu assassinado e não como um judeu que se suicidou.
Esse ato foi um desafio claro à versão oficial do regime Militar instalado no Brasil, e uma Luz que incentivou muitos jovens judeus e judias a ser parte da luta contra a Ditadura, resgatando o direito a dignidade ao povo brasileiro e a restauração da democracia, com o fim do regime militar.
“Remova os sapatos de seus pés, porque o local onde você pisa é solo sagrado” Shemot 3:6.
O Rabino Sobel e Vladimir Herzog, tornaram com seus pés o solo sagrado aqui na terra e serão para sempre, lembrados como exemplos na luta pela liberdade e pelos direitos Humanos.
Henry Sobel e Vladimir Herzog que seus nomes e suas memórias sejam para sempre guardados na árvore da vida!