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Artigo interessante do Gideon Levy

Ethiopian students affair shows prevalent racism in IsraelBy Gideon Levy, Haaretz CorrespondentTags: Racism, Gideon LevyAll of a sudden, we can say "racism." A shock wave has struck complacent Israeli society. A few dozen Ethiopian children were not accepted to religious schools in Petah Tikva. That is truly terrible, everyone tsked-tsked at the heart-rending picture of Aschalo Sama, a boy without a school. Even President Shimon Peres expressed shock. Everyone is permitted to be shocked; it is politically correct.Oh, how beautiful we are, how enlightened we seem to ourselves. Look how we fight racism, undaunted and uncompromising. And yet, in a twinkling, this shame will be forgotten, and we will be left with the many other manifestations of society's racism, to which we remain sleepily indifferent.That's the way we are. From time to time, when the sewage overflows, and the stink spreads everywhere and we can no longer hold our noses, we all cry out against injustice until, once again, the cover is closed. The water underneath continues to froth and stink, but it will be covered and repressed.It is difficult to know, for example, how many self-righteous and tsking parents would have agreed to register their children in a class with a majority of children of Ethiopian origin. And how many would rent an apartment to an Arab student? But far be it for them to count that as racism. And how many parents are shocked by the nightly selection at the clubs where their adolescent children go for a good time? Routinely, young "others" are excluded - Ethiopians, Arabs, Druze, and sometimes Mizrahim, too. Foreigners are barred for having dark skin, and no protest is heard.Every day security guards check people entering Ben-Gurion International Airport on whether their accent sounds Arab, and no one complains. That is not racism. It's how we have organized for ourselves an ethical code of double and triple moral standards. We fight against a few manifestations and close our eyes to other, far worse, examples.The case of the Petah Tikva pupils is the tip of the racism iceberg. Children engender special feelings; shameful revelations about the school system will always yield a scandal. But the very week the country was in a huff over the Ethiopians, Nir Hasson reported in Haaretz that Jerusalem invests NIS 577 a year in a pupil from East Jerusalem and NIS 2,372 in a pupil from West Jerusalem. Four times less, only because of the child's ethnicity. That does not count here as racism. Neither does the fact that East Jerusalem lacks about 1,000 classrooms, only because its residents are Palestinian. No one howls against these revelations, no one is infuriated by them, including the president, who fights against racism.Now that we can use the term "racism," the time has come to admit our society is absolutely racist, that all its components are racist. The legal system, for example, is no less tainted than Petah Tikva's Morasha school. In many cases there is one law for a Jew and another for an Arab. The Bank of Israel, a state institution no less than the Morasha school, with 900 employees, has always been "clean" of Arab employees except sometimes one or two. Some 70,000 Israeli citizens, all Arab of course, are living in unrecognized villages, without electricity or running water, without an access road and sometimes without a school. Why? Because they are Arabs. Every week at soccer matches we hear racist epithets and chants, the kind teams in Europe are severely penalized for. Here, the referees do not even bother reporting them.The latest incident occurred last week at the Doha Stadium in Sakhnin in a match between Bnei Sakhnin and Beitar Jerusalem.And we have said nothing yet about the attitude toward foreign workers, the occupation (the greatest racist curse) nor about the attitude toward Mizrahim since the founding of the state. The list is long and shameful.When the children of Petah Tikva have all found schools to attend , even though their skin is black, society will not stop being racist. It will return very quickly to business as usual and self-satisfaction. See how there was racism here, we fought it and it disappeared without a trace.
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Shalom Paulo e Jaime

De alguma forma a busca do conhecimento,além de nos desvendar,se não traduzido em harmonia,como uma ferramenta simples ao nosso dia dia,é realmente uma viagem ao "Incognecivel",que entretem uma faceta de nos ,que adora ser seduzida por isso.São as armadilhas !Tenho as vezes a sensação que a eterna raiz de tudo , é se aceitar, como um ponto simplismente eterno.Aquetar-se com isso e que são elas ! " Pois, o desejo nos puxa pela frente e o sofrimento por trás" como menciona Michael Laitman.Adequerirmos condutas cada vez mais altuistas,respeitando o tempo de cada um,será este o regresso de nossa meta?Shimon
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Alçando mundos Superiores

Segundo Michael Laitman: "É impossivel obtermos qualquer tipo de conhecimento,sem fazer o esforço para obtê-lo.Isso, por sua vez,dá lugar a duas consequências: a conscientização da necessidade de conhecimento,que é proporcional aos esforços empregados para adequiri-lo,e a compreensão de que a responsabilidade de adeqiri-lo é nossa."Muito bom ver as fotos de coexão com Shabat ! Shimon
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KAN EXPRESS K.E. - Quem é Paulo Blank, segundo ele mesmo? Bem, uma das versões possíveis é a seguinte. Uma pessoa que teve a sorte de pertencer a uma geração de gente muito curiosa e que certa vez encontrou uma frase de Carlos Drumond de Andrade que marcou a sua vida e o autorizou a prosseguir no caminho que ele ainda não sabia que vinha. “As Coisas. Como são tristes as coisas consideradas sem ênfase”,dizia o poeta.. Hoje, vivemos a era do aquário que transforma ênfase em coisa incômoda. Incomodar é o risco que temos que correr para não morrer de tédio neste aquário de águas paradas e cheias do medo da discordância. Todos devem ser bonzinhos, falar baixo e vender uma imagem que chamam de “espiritualizado”. Coisas do mundo New Age que também influenciam Israel, nome que uso no sentido de povo. Apaixonado pelo estudo do judaísmo e achando que ainda temos muito a conversar e dizer ao mundo, estou feliz com o convite que vocês me fizeram. Entrando nos 60 anos, torço para encontrar pessoas com quem a minha "ênfase" possa ser compartilhada. O Talmud ensina que são quatro as tarefas do vive: Estudar (lilmod,) Ensinar (lelamed), Cuidar (lishmor) e, finalmente, praticar (Laasot). K.E. - Como vc. se tornou este intelectual sensível e profundo estudioso do pensamento judaico - aliás um ser em extinção por estas bandas? Qualquer resposta a tua pergunta não passa de uma narrativa possível. Uma das que mais gosto é a seguinte: passando a minha adolescência em Israel, trabalhando desde os 17 anos com educação judaica, tendo uma mãe que me levava desde muito cedo aos eventos culturais judaicos e morando numa vila na Rua de Sant’Anna, onde eu entrava em casa e me descobria na Polônia falando Idish e tropeçando em história. Tendo no currículo afetivo cenas como a de Golda Meir apertando a minha mão de criança batendo palmas enquanto ela passava no meio de um monte de gente no cinema Odeon na Cinelândia. Um escritor de quem não recordo o nome disse que a infância é a pátria do homem. Estava coberto de razão. K.E. - Como e de onde partiu o convite para participar e co-liderar o processo de criação da Comunidade do Judaísmo Humanista no Rio e o seu Beit Midrash? Foi o Jayme Fuks a quem telefonei quando vi que tinha feito uma palestra sobre judaísmo humanista. Queria saber que coisa era aquela. Como não pude ir, pedi o telefone do conferencista a quem pensei que não conhecia e marcamos um encontro. Não me lembro de ter feito nada parecido na minha vida. Quando ele entrou na minha casa foi uma explosão de emoção. O homem na minha frente era o menino que eu conheci e a quem me afeiçoei quando trabalhava no Lar da Criança Israelita em 1972. Brincadeiras do destino que acabam em coisa séria. Ele já estava com o convite no bolso e como venho cultivando o habito do HINENI, eis-me aqui, respondi que sim. Para mim é o início do retorno ao meu começo de vida de moré Paulo em Olaria em 1966, coisa da qual tenho falado nos últimos anos. K.E. - Imaginamos que suas expectativas e planos para o Beit Midrash da CJH-RJ,são muitas. Fale um pouco sobre elas Prefiro dizer o que penso e esperar para ver os acontecimentos. O filósofo Emanuel Levinas repete que o judaísmo não se resume aos sentimentos. Muitos se deliciam com o pensamento judaico como curiosidade, mas poucos o digerem e trazem para a vida. Como fazer pontes entre sentir, estudar e praticar sem limitar-se a um rito já estabelecido é um dos desafios deste movimento. "Beit Midrash" é casa da busca e da interpretação, teremos que buscar e construir juntos um espaço judaico chamado humanista. Na tradição judaica não existem respostas tranqüilizadoras e cheias de sentidos. Humanismo é uma palavra que nos dias de hoje os pensadores consideram superada. Lembra da palavra Rav que quer dizer muitos e não só rabino? Ou seja, da mesma forma que um rabino precisa ser muitos rabis, viver e buscar esta pluralidade humana talvez seja o sentido novo desta palavra antiga. Acho engraçado quando alguém diz que fulano é muito humano, confundindo humano, Humanista e bonzinho. Como se o mal não fosse humano. O título de um livro do meu mestre imaginário Emanuel Levinas, “Humanismo do Outro Homem”, pode ser uma boa pista. O outro é a chave. Li um artigo que saiu no jornal Haaretz, onde uma intelectual israelense diz que em Emanuel Levinas reside a única possibilidade para Israel definir-se na atualidade como estado judeu. Note bem, é como se ela dissesse: ou seremos judeus com Levinas ou não seremos judeus. O Jayme Fucs me encantou quando falou em multiculturalismo judaico. Creio que aí também mora uma pista importante. K.E. - Oferecemos nosso espaço para que vc. Faça o seu convite pessoal a todo o público interessado a vir ao SHABAT DA CRIAÇÃO. Primeiro a incidência na data. Não tínhamos reparado no 11/9. Buscávamos um Shabat antes do Rosh Hashaná e não percebemos quando escolhemos o dia em que aconteceu um momento extremamente traumático da historia contemporânea. Trauma é uma cena vivida que ficou congelada e que é preciso por em movimento. Descongelar. Como disse o Elias Salgado a respeito da data, uma boa oportunidade de liberar uma centelha de vida aprisionada e fazer um pequeno Tikun, um conserto, usando aqui a bela metáfora da cabala, a linguagem poética da tradição judaica. Talmud é razão, cabala é poesia. Segundo, começamos pelo prazer de usufruir a afetividade do encontro. Quando num Shabat cantamos e nos emocionamos, convocamos os sentimentos necessários para rejuntar o mundo partido. Os Terapeutas uma seita judaica de Alexandria no séc. II da era cristã, pensavam que através do coral de vozes de homens e mulheres cantando juntos, era possível reconstruir o andrógeno originário e consertar a unidade do mundo dividido em energias masculinas e femininas. Seria ótimo ter pessoas dispostas a tentar praticar o Bereshit uma vez mais.
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Adon olam - tradução livre resumida

Adon olam, asher malách, be térem col, ietzir nivrá, Le êt naássá, be cheftzó col, azái melech shemó nikrá. Ve acharei kichlót hacol, levadó imlóch norá Ve Hu haiá, ve Hu hové, ve Hu iheié be tifará Ve Hu echad ve êin shení, lehamshil lo lehachbirá. Beli reshit, beli tachlit e ló ha oz ve ha missrá Ve hu eli, ve chai goali, ve tsur chevlí, be êt tsará Ve hu nissí, u manos lí, menát cossí, beiôm ekrá, U beiadó, afkid ruchí, be êt ishán, ve airá Ve ím ruchí gueviáti, Hashem lí... ve ló irá! (tradução livre resumida): Mestre do Universo, que reinou antes de tudo ser criado, tudo foi feito quando Ele assim desejou, por isto O chamamos de "O Rei". E mesmo quando tudo não mais existir Ele seguirá reinando, Ele foi, Ele é e Ele será, com toda a Sua glória. Ele não tem início e não tem propósito, é o Todo-Poderoso e Senhor de tudo. Ele é o meu Deus, que me dá vida e redime, é meu protetor durante a angústia, a metade cheia da minha taça quando eu O chamar, em Suas mãos deposito minha alma quando for dormir e quando acordar e com ela meu corpo, Hashem (D-us) é meu protetor e não temerei.
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Para Pensar!

" Quando a Ultima Arvore tiver caido, Quando o Ultimo Rio Tiver Secado, Quando o ultimo peixe for pescado, Quando o ultimo animal for caçado, Nos vamos entender que dinheiro não se come." (anonimo)
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Tipos ecológicos: o ecologista pleno

Tipos ecológicos: o ecologista pleno Ser um ecologista pleno não é simples. A sociedade ainda não reconhece, nem valoriza esse tipo de comportamento. Você vai assumir essa postura por sua conta e risco. É claro que com o tempo, as pessoas vão imitá-lo e aí você poderá dizer que foi um pioneiro. Para ser um ecologista pleno (de nível médio) você precisará mudar hábitos e fazer alguns investimentos. O resultado alcançado em termos ambientais é ótimo. O impacto ambiental de um ecologista pleno pode ficar abaixo da metade do que o de um alienado ambiental de classe média. Veja algumas coisas que o ecologista pleno faz. Lembre-se que ele incorpora também todos os hábitos saudáveis que um ecologista Junior cultiva. Separar o lixo em categorias segundo as melhores práticas. O ecologista pleno cuida do seu lixo com carinho, faz a reciclagem acontecer e se sente responsável pelos resíduos que gera. Compostagem do lixo orgânico. Quando mora em casa, o ecopleno faz a compostagem do seu lixo orgânico. Aquecimento solar da água potável. Em sua casa, o ecologista pleno tem um sistema de aquecimento solar para água. Custa dinheiro, mas traz economia na conta de luz. Captação da água de chuva. Em casa ou no condomínio, a captação de água da chuva economiza água tratada e alivia o sistema de águas pluviais público. Tratamento básico de águas residuais. Em algumas cidades esse tratamento já é obrigatório em condomínios, mas o ecopleno trata sua água residual mesmo sem ter a obrigação legal de fazer isso. Fontes alternativas de energia. O ecopleno usa fontes alternativas como o forno a lenha. A lenha deve ter origem sustentável, obviamente. Móveis e utensílios ecológicos. Na casa do ecopleno, os bens tem sempre algum diferencial para o ambiente. Os móveis são de fibra sustentável, algodão, etc. Preferência pelo transporte coletivo. Mesmo quando dispõe de veículo próprio, o ecologista médio dá preferência ao transporte coletivo ou, então, pedala na magrela. Alimentos orgânicos. O ecologista pleno dá preferência aos alimentos orgânicos, mesmo sabendo que são mais caros e que ele está custeando o fortalecimento da nova agricultura. Internet para resolver problemas. O ecologista prefere a Internet para pagamentos bancários, fazer compras, ler notícias, etc. Produtos de baixo impacto. O ecologista analisa os produtos que compra e dá preferência aos que têm menor impacto ambiental. Valoriza a flora local. Ao plantar uma árvore, o ecologista médio escolhe uma espécie nativa da sua região. Fonte : http://www.radames.manosso.nom.br/ambiental/index.php?start=15
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horror

Caça aos golfinhosÀs vésperas de o Japão abrir a sua temporada de pesca predatória, o protestode ambientalistas ecoa no mundo e chega até a secretária de Estado americana,Hillary Clinton. Lugares paradisíacos se transformam ao longo de 180 dias emum cenário de matança. Do lado vilão, que pena, está o homem. Do lado vítima,que pena, uma das espécies mais inteligentes, brincalhonas e que se mostrammuito amigas de seu algoz: os golfinhos. Vinte e seis pescadores em 13 barcosos encurralam aos milhares em uma pequena enseada e os matam com arpõese facões.Este protesto não é só meu. É de todos nós, que lutamos por um mundo melhor!
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Primeira usina de energia solar híbrida Kibbutz Samar Site: http://www.eco4planet.com Uma nova usina de energia solar foi inaugurada, dia 24 de junho, em Kibbutz Samar, Israel — mas esta é diferente, graças à sua microturbina híbrida.A usina consegue gerar 100 kW de energia “on-demand” e 170 kW de energia térmica, e consiste em 30 espelhos que concentram os raios solares na Torre Aora de 9 metros. Os raios são usados para aquecer ar concentrado, que vai movimentar uma turbina elétrica. A microturbina entra em ação à noite para não deixar a peteca cair. Ela é capaz de rodar com biodiesel ou gás natural, o que significa eletricidade 24h por dia, faça chuva ou faça sol. Por ser tão versátil, esta tecnologia poderia trazer eletricidade a regiões onde ela ainda não chega, sem a necessidade de expandir a rede elétrica existente até esses locais.
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POESIA - Um Homem e a Sua Vida - Yehuda Amichai

Um Homem e a Sua Vida Yehuda Amichai (1924-2000), poeta israelita. Yehuda Amichai Um homem não tem tempo na sua vida para ter tempo para tudo. Não tem momentos que cheguem para ter momentos para todos os propósitos. Eclesiastes está enganado acerca disto. Um homem precisa de amar e odiar no mesmo instante, de rir e chorar com os mesmos olhos, com as mesmas mãos atirar e juntar pedras, de fazer amor durante a guerra e guerra durante o amor. E de odiar e perdoar e lembrar e esquecer, de planear e confundir, de comer e digerir que história leva anos e anos a fazer. Um homem não tem tempo. Quando perde procura, quando encontra esquece, quando esquece ama, quando ama começa a esquecer. E a sua alma é erudita, a sua alma é profissional. Só o seu corpo permanece sempre um amador. Tenta e falha, fica confuso, não aprende nada, embriagado e cego nos seus prazeres e nas suas mágoas. Morrerá como um figo morre no Outono, Enrugado e cheio de si e doce, as folhas secando no chão, os ramos nus apontando para o lugar onde há tempo para tudo. (Tradução de Shlomit Keren Stein e Nuno Guerreiro)
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RECEITAS JUDAICA

Chalá (Pão) Ingredientes 2 tabletes de fermento 1 copo de água morna 1/2 copo de açúcar 2 colheres (sopa) de óleo 1 ovo inteiro 1/2 colher (café) de sal 4 copos de farinha de trigo peneirada Preparo Dissolva o fermento na água. Acrescente o açúcar, o óleo, o ovo, o sal e misture bem. Por último acrescente a farinha aos poucos e "trabalhe" a massa até ficar uniforme. Divida em partes iguais e faça as tranças. Coloque em um tabuleiro untado com óleo. Deixe descansar por pelo menos 30 minutos. Pincele com uma gema de ovo e leve ao forno pré-aquecido. Bolo de Mel (Parve) Ingredientes 1 copo de mel 1 copo de açúcar 1/2 copo de café frio 1/4 copo de óleo 2 ovos inteiros 2 copos de farinha de trigo peneirada 1 colher (sobremesa) de fermento em pó Preparo Misture bem todos os ingredientes menos a farinha e o fermento até obter uma massa uniforme. Acrescente a farinha e o fermento e misture bem. Coloque em uma forma untada com óleo e farinha. Asse em forno pré-aquecido. Oznei Haman Ingredientes 500gr. farinha de trigo 1 colher (sobremesa) fermento em pó 200gr. margarina 150gr. açúcar 2 ovos inteiros 50gr. de leite (menos de meio copo) baunilha ou raspa de limão à gosto Recheio Nozes ou castanhas picadas Doce de uva , tâmara ou geléia Preparo Misture bem todos os ingredientes da massa. Abra a massa e corte em rodelas com copo enfarinhado. Coloque o recheio no centro da rodela. Para conseguir a forma triangular, feche primeiro as duas partes verticais e depois a horizontal. Aperte bem as 'costuras'. Asse em forno pré-aquecido. Bolo de Chocolate (Parve) Ingredientes 1 xícara de água 1/2 xícara e óleo 1 xícara de açúcar 1 xícara de chocolate em pó 2 ovos 2 xícaras de farinha de trigo 1 pitada de sal 1 colher (sopa) de fermento Preparo Misture bem todos os ingredientes e por último coloque a água. Unte a forma e asse em forno pré-aquecido. Sorvete (Parve) Ingredientes 6 ovos separados 1/2 de xícara de açúcar 1/2 xícara de óleo 1 colher (sopa) de café solúvel ou cacau em pó 1/4 xícara de água Preparo Bata as claras em neve com o açúcar e reserve. Bata as gemas no liqüidificador, acrescentando o óleo gota a gota (como se fizesse maionese) e por fim o cacau ou o café dissolvido na água. Misture vagarosamente às claras batidas. Guarde no congelador até servir. Variação: Use qualquer tipo de fruta, batida no liqüidificador com uma colher (sopa) de água, no lugar do café. Pão de Queijo (Kasher LePessach) Ingredientes 1 pacote de polvilho Doce 4 xícaras de queijo ralado (pode misturar vários tipos) 1 xícara de óleo 1 1/2 xícara de leite morno 2 ovos inteiros Sal a gosto Preparo Numa panela, leve ao ponto de fervura o leite e o óleo. Despeje lentamente no polvilho, misturando bem, até que consiga tocar com a ponta dos dedos. Acrescente o sal, os ovos um a um, sovando bem a massa. Junte o queijo e misture bem. Faça bolinhas e coloque num tabuleiro. Asse em temperatura média até dourar, por aproximadamente 30 minutos. DICA: Antes de assar, podem ser congelados. Arrume as bolinhas num tabuleiro, leve ao freezer e, quando estiverem congeladas, divida-as em sacos plásticos próprios para freezer.
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MILON - Pequeno Dicionario em Hebraico

MILON - Pequeno Dicionario em Hebraico: Dica para leitura: ch tem som de rr A - Ába - Pai - Ach - Irmão - Acharêi - Depois - Achót - Irmã - Achsháv - Agora - Ad - Até - Af - Nariz - Af Echád - Ninguém - Af Páam - Nunca - Ahavá - Amor - Anáchnu - Nós - Aní - Eu - Anivá - Gravata - Ariê - Leão - Aron HaKodesh - Arca Sagrada - Aruchát Bóker - Café da Manhã - Aruchát Érev - Jantar - Át - Você (feminino) - Atá - Você (masculino) - Atém - Vocês (masculino) - Atén - Vocês (feminino) - Atzlachá - Sorte - Avál - Mas - Áyin - Olho / Eináyim - Olhos - Ayin Hará - Olho grande - Az - Então B - B'Siyata DeShemaya - Bs"d - Com a ajuda dos céus - Bat - Filha - Báit - Casa - Baruch Hashem - B"H - Graças a D"S - Behatslachá - Com Sorte - Beit Haknesset - Sinagoga - Beit-Sefer - Escola - Ben - Filho - Beteavon - Bom Apetite - Bevadái - É claro! - Bevakashá - Por Favor - Bilui - Diversão - Bli - Sem - Bli Ayin Hará - Sem olho grande - Bli Neder - Sem Promessa - Bôker - Manhã - Bôker Tov - Bom Dia - Brachá - Benção - Bubá - Boneca C - Chachám - Sábio - Chag - Festa - Chagorá - Cinto - Chái - Vida - Chalav - Leite - Chalá - Pão - Chaláv - Leite - Chalón - Janela - Chalôm - Sonho - Chám - Quente - Chanút - Loja - Chatúl - Gato - Chavêr - Amigo - Chaverá - Amiga - Chéder - Quarto - Chéder Óchel - Sala de Jantar - Chódesh - Mês D - Déguel - Bandeira - Délet - Porta - Dérech - Caminho - Dod - Tio - Dodá - Tia - Dóv - Urso E - Êifo - Onde? - Êize/Êizo - Qual? - Emet - Verdade - Érev Tov - Boa Noite - Eshet Chayil - Mulher Virtuosa - Êt - Caneta - Etmól - Ontem - Êtz - Árvore G - Gadól - Grande - Gám - Também - Gán - Jardim - Garbáyim - Meias - Glidá - Sorvete H - Halachá - Lei - Hashgachá - Supervisão de Kashrut - Hashgachá Pratit - Providência Divina - Hayôm - Hoje - Hêich - Como? - Hém - Eles - Hén - Elas - Hén - Elas - Héin - Não tem - Hí - Ela- Hém - Eles - Hine - Eis - Hú - Ele I - Iám - Mar - Iêsh - Tem - Íma - Mãe - Iparôn - Lápis - Ish - Homem - Ishá - Mulher - Ivrit - Hebraico K - Kadúrégel - Bola de Futebol - Kadúr Sal - Bola de Basquete - Kadúr Tenis - Bola de Tênis - Káf - Colher - Kafê - Café - Kalétet Video - Fita de Video Cassete - Káma - Quantos? - Karít - Almofada - Kasher/Kosher - Permitido - Katán - Pequeno - Kavod - Glória - Kélev - Cachorro - Kén - Sim - Késsef - Dinheiro - Ki - Porque - Kipá - Solidéu - Kis - Bolso - Kissê - cadeira - Klúm - Nada - Kodesh - Sagrado - Kol HaKavod - Tudo de bom - Koláv - Cabide - Kós - Copo - Kulám - Todos L - Laila - Noite - Laila Tov - Boa Noite (antes de dormir) - Láma - Por que? 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A Não Violência em um mundo violento.

O tema é difícil, peço em meu interior para que a inspiração envolva as palavras e nosso entendimento.Qual é o problema? . Se for atacado, se me humilham, se estou sujeito a agressões de todo tipo, como posso defender-me delas sem a violência? Como posso frear uma força sem contrapor outra força similar? Se um poder quer me sufocar, ou a meu grupo e, além disso, esse poder me difama pelos meios de comunicação, que outra opção me deixa que não a de deter essa violência de algum modo? Como pode fazer o débil para enfrentar-se à violência do forte?Ninguém quer a violência, mas como a violência é exercida sobre a gente, sua utilização fica sempre justificada. A violência para frear a violência tem um sabor de legitimidade. “A Não Violência está bem quando estamos entre gente civilizada, mas quando temos na frente uns trogloditas escutamos dizer: fique calado senhor não violento e nos deixe colocar ordem na desordem”. Acho que este é mais ou menos o tema em questão. Como ser não violento no meio de um mundo violento.A violência, não é algo a mais em nossa forma de vida da qual possamos prescindir assim tão fácil. É um modo de ação social que vem de longe na história humana, é uma reação ao temor e ao medo bastante natural e bastante animal. A violência tem raízes profundas em nós e não é questão de erradicá-la por decreto. A organização social está baseada na violência. Violência monopolizada pelos estados e em última instância pelos exércitos. Quando a sociedade entra em pânico os exércitos reagem. Quando o temor se apodera da pessoa, também a violência se apodera dela. Podemos dizer de nós somos gente boa e pacífica, mas se de repente algo põe em perigo o que é meu, o que me dá estabilidade, se alguém entra furtivamente para arrebatá-lo, a violência emerge desde as camadas tectônicas da minha consciência e um símio violento me substitui e ocupa meu corpo e estará pronto para reagir. Se o que me ataca é muito poderoso, então contenho minha violência que transformada em ressentimento e em ódio buscará sua revanche. Ali espera a vingança aninhada culturalmente para se satisfazer quando a oportunidade se apresentar.É que algum de nós que vive imerso na sociedade violenta, pode dizer que está livre dela? Por acaso não exercemos violência?Nas origens da Não Violência um senhor chamado Mahavira, contemporâneo do Buda, decidiu chegar até as últimas conseqüências sem exercer a violência. Assim não podia caminhar para não pisar as formigas que poderia encontrar a seu passo, e assim em 30 anos alimentando-se mal e movimentando-se mal, obteve a iluminação. Ainda hoje, alguns Jainistas, herdeiros das doutrinas de Mahavira, varrem o solo onde caminham antes de pisá-lo.Para não exercer violência no meio de um sistema violento, não deveríamos pagar nem receber salários, deveríamos pular fora de toda regulamentação estatal, não pagar impostos, porque com isso que os estados pagamos eles se armam até os dentes... Teríamos que isolar-nos totalmente da sociedade e, seguramente, em vez de chamar-nos místicos nos encerrariam em seus hospícios.A violência está em todas as partes. A exploração, a manipulação, a discriminação, também são formas de violência que se acumulam em quem as sofre até essa pessoa explodir fisicamente. A taxa de juros dos crediários para a saúde, educação e moradia, também é uma forma de violência. Quando ocorrem os desbordes nos estádios de futebol, com as etnias religiosas na China ou na Amazônia peruana, isto nos surpreende porque não vemos a acumulação dessas outras formas de violência às que as povoações estão submetidas. Todo bando contrário é sempre o violento e o bando da gente é o justo que foi obrigado a utilizá-la.Isto não é fácil de mudar, é uma crença que está muito enraizada. Intuímos que a violência não se corresponde com o humano. Mesmo que suspeitemos que a violência seja algo que ele arrasta desde seu antepassado hominídeo, não vemos possibilidade de sair dela. Além disso, qual seria o motivo para sair dela, já que a humanidade chegou até aqui e não tem sido necessário erradicar a violência. Foi possível controla-la, dirigir os impulsos violentos, se estabeleceu até um sistema de justiça para usá-la com certa racionalidade. Alguns morrem quando a violência sai de controle, mas todos morreremos algum dia, por uma razão ou outra. Deveria haver um motivo muito poderoso para mudar essa direção da consciência.Algumas vezes essa crosta de sofrimento e dor que cobre nossa vida é atravessada por raios que iluminam espaços de liberdade, de amor, de amizade, de solidariedade, de tu, tu que importas muito, ás vezes, muito mais do que muito.Algumas vezes um mundo novo aparece ante meus olhos e me vejo a mim mesmo e me desconheço, parecesse que não sou eu, mas a felicidade me invade e isso me faz pensar que não tudo é medo, não tudo é sofrer, não tudo é violência. Se tão só esse raio que às vezes me atravessa pudesse alargar o buraco da crosta que me apanha e que nos apanha, se isso fora possível, tudo seria muito diferente. Se isso fora possível, a vida teria um sentido para ser vivida.Estamos falando dos temas fundamentais da vida humana. A reflexão em torno ao tema da violência nos enfrenta ao sem-sentido da vida, e se minha vida não tem sentido e se tudo termina com a morte, não haverá energia suficiente para tentar um salto humano.Silo, que é muito importante na formulação atual deste problema, iniciou sua mensagem em 1969 explicando que um manto de violência tinha se estendido na humanidade e que não havia forma de sair dela. Que a violência está na própria consciência, que sua raiz é o sofrimento e que se sofre pelo temor à solidão, o temor à doença e o temor à morte. Que esse temor tratamos de resolvê-lo por meio de nossos desejos, nossas ilusões e esperanças, e que enquanto mais desproporcionados são nossos desejos, mais aumenta nosso sofrimento e nossa violência. Assim iniciava Silo seu ensinamento e depois exporia a parábola do carro do desejo, de suas rodas chamadas de ‘prazer’ e ‘dor’ e de um cavalo, chamado ‘Necessidade’, que ficava esgotado quando o carro do desejo estava muito carregado. Com o passar dos anos, estas frases encontrarão um extenso desenvolvimento em uma filosofia, uma psicologia e em uma mística.O medo ao nada e à morte é a substância da violência, é do que ela é feita. Mas não é o medo o que fundamenta o humano. Não é a morte o que lhe dá significado, mas a necessidade de imortalidade e de transcendência. Se a faísca da imortalidade estivesse guardada no fundo do coração humano, como uma brasa adormecida que necessita de um sopro para acender-se, e se esse sopro de repente a acendesse e quisesse sair de seu mundo distante para tingir o mundo humano;Se não desse o mesmo uma ação que outra, porque certas ações acendem o fogo interno e outras ações o apagam. Se o ser humano fosse a yesca em que aninha a faísca divina e sua ação fosse a pedra que a acende, se esse fogo interior fora tão intenso que iluminasse o mundo que olho; Se tudo estivesse banhado por um fogo de Essência e Sentido e se isso me preenchesse dos pés à cabeça, não quereria apagá-lo nunca. O ato moral é tal porque acende a faísca divina no interior do ser.A Não violência é um estilo de vida, uma busca do sagrado, a manifestação do que é verdadeiramente humano. Não é simplesmente um ato político, é, sobretudo, um ato moral, é a busca de um novo ser humano, é a presença do futuro, é o encontro com um ser que ainda não é. A Não Violência é a força que transformará ao mundo porque faz com que me transforme a mim mesmo para não converter-me naquilo com o que luto.Cada vez me resulta mais difícil esclarecer o tema, que posso dizer que seja sincero. Não posso dar uma cátedra, não sei como eu agiria, posto em situação de violência. Também não é um dogma, não posso exigir ao outro que atue como a mim parece, só posso decidir pela minha forma de atuar.Sinto-me obrigado e pressionado a tomar bandos todos os dias, a tomar posições que não gosto; cada decisão, cada ação é uma referência para algum outro que está perto de mim, e para aqueles que me observam, minha decisão é importante. Não posso julgar o que fará o outro, eu não tenho nenhuma certeza de ter a razão, nem do que é melhor para os demais e para a sociedade. Busco outra coisa, há algo a mais e quero que esse algo a mais se expresse em minha ação. Não quero exercer a violência, não quero ser parte dos grupos que a exercem e tento encontrar o caminho, mesmo que muitas vezes me veja apanhado em um bando. Quero que em meu atuar se expresse algo novo, algo diferente, os melhores sentimentos. Não quero colaborar com o conhecimento que leva à destruição, quero saltar sobre meu ressentimento e quero que sejam os sentimentos mais formosos os que se expressem quando estou com outros.Não quero impor minhas verdades, mas quero sentir-me livre para poder atuar de acordo com elas. Na situação de pressão na qual vivo cotidianamente, quero encontrar a liberdade interna para atuar como ser humano, para reconhecer o ser humano nos demais. E, através da minha ação chamá-lo, fazer com que apareça, e se não é possível fazê-lo aparecer no presente, deixar a pegada de uma ação que possa ser reconhecida no futuro, uma ação que diga que o humano é possível de ser expressado.Mas não posso escolher por ti, assim como não podes escolher por mim. Assim como não posso escolher por ti também não te posso julgar, mas não peça que te acompanhe, não peça que te apóie, farei minha escolha e farei vazio ao poder, melhorarei a mim mesmo para que o poder deixe de interessar-me. Superarei meus desejos de poder, aprenderei a retroceder e tratarei que minha ação mostre algo que ainda não existe, mas que existirá no futuro. Minha ação anunciará o mundo por vir, o ser humano do futuro.Apenas ouço os passos da Marcha da Paz e a Não violência, são suaves, não retumbam como tambores de guerra, são soldados que a ninguém vencerão, mas ali reconheço o eco do procurado, o almejado, algo pelo que vale a pena viver.Obrigado amigos.Dario Ergas, 18 de Julio 2009.Na Fundação Laura Rodriguez -Chile
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Nenhum dia de Paz por Paulo Wainberg

Nenhum dia de Paz

por Paulo Wainberg 10.06.2010


Não conheço Israel. Nunca viajei para lá e, talvez, um dia, faça uma viagem turística para conhecer os lugaresque tanto imaginei, com base em leituras da História e da Bíblia. Etambém pelas notícias, referências e informações gerais a que temosacesso.

Sou judeu de nascimento, absolutamente nada religioso (aliás tenho restrições absolutas à religião, qualquerreligião), ateu de fé, brasileiro e gaucho, orgulhoso do meu País e domeu Estado, Medium" size="4"">colorado genético e não abro.

Assim, resumidamente, apresento-me com um ser social que não teve qualquer ingerência em suas origens, qualquer escolhasobre sua condição como, aliás, somos todos os humanos, frutos de umatavismo eventual que condiciona nossas emoções e, não raro, destorcenossa razão.

Atrevo-me a dizer que, naquilo que nos interessa e diz respeito, é impossível a imparcialidade e isenção, qualidadesaplicáveis apenas quando tratamos dos interesses alheios.

O melhor exemplo com o qual conforto meus inevitáveis condicionamentos resume-se a uma prosaica frase: Se eutivesse nascido na Argentina, acharia Maradona melhor do que Pelé eponto final!

Com isto quero dizer que somos produtos das contingências e que nossas escolhas pouco influem nas nossas crenças, nanossa formação e nos nosso heróis.

É esta contingência que me coloca na situação peculiar de ser sempre a favor do Brasil, no macro, do Rio Grande doSul, no micro, de Israel no universal e do Internacional no particular.

Deu para entender?

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