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Parabens Jaime, parabens RJ

Quero parabenizar a vc Jaime pelo sucesso deste movimento que se esta iniciando tão importante. Como companheiro seu do Dialogo Freiriano e Buberiano, como companheiro seu no manifesto da ação individual acredito que estas deixando uma semente no Brasil de um futuro movimento pensante e atuante.

Aos companheiros do RJ que estão tomando a iniciativa de levar adiante esta ideia Kol Hakavod e Behazlacha!!!

Davi W.

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Alguns amigos antigos e novos, estivemos reunidos à convite de um amigo comum, o Jayme Fucs, criador do blog http://judaismohumanista.ning.com/ , certamente mais que um blog, e sim uma idéia, uma iniciativa, a de agregar judeus e amigos que se identifiquem de alguma forma com as questões englobadas pelo título de Judaismo Humanista.

O que é o Judaismo Humanista? Será que ele implica em imaginarmos um Judaismo Humanista e outro não-humanista? Não, certamente não é isso. É uma proposta de reunirmos aqueles que tem além do olhar voltado para o Judaico, específico, um outro olhar para o Humano, global. É vivenciar a vida Judaica, na perspectiva de manter sua identidade e permitir a troca com a sociedade mais ampla, buscando estabelecer uma relação de construção e reciprocidade, onde as tradições judaicas de justiça, respeito, pluralidade, igualdade, entre outras tantas, possam servir de interface com o mundo que nos cerca enquanto indivíduos e enquanto comunidade. Estamos hoje diante de muitas questões e muitos questionamentos. Temas como democracia, justiça social, luta contra qualquer tipo de discriminação, seja social, sexual ou racial, nos mobilizam e podemos dar nossa contribuição, e tambem aprender muito.

Essa proposta surgiu num ótimo momento, em que muitos judeus se afligem ao ver sua identidade agredida com manifestações que são aberta ou veladamente anti-semitas com agressões tambem ao governo de Israel intencionalmente ou não frequentemente confundido com o Estado de Israel, levando á um movimento para sua deslegitimização. Este forum do Judaismo Humanista pode afinar nosso discurso e nos encorajar a nos defendermos mais e melhor, sem ufanismos, com a razão. Podemos estar melhor preparados e embasados para expormos o que pensamos, na busca da paz e do entendimento.

Paralelamente às angústias geradas por um movimento exterior, surgem outras internas como a questão da definição de quem é Judeu, isto é, como manter o Judaismo por nossos filhos e nossos netos. Dentre essas angústias, uma tentativa de monopolizar alguma suposta resposta por parte da ortodoxia ultra-conservadora em Israel, foi parcialmente bloqueada pela oportuna reação popular e pela força do Judaismo norte-americano, mais permeável às concepções da nossa época. Precisamos estar mais atentos a essas manifestações xenofóbicas, e estarmos preparados para não só nos indignarmos, mas trazer argumentos consistentes para a defesa dos nossos pontos-de-vista.

Talvez esse grupo, como um bom grupo judaico tenha menos respostas, e mais perguntas, mas o que tambem nos diferencia de outros é que apesar de muitas vêzes não sabermos muito bem para onde ir, de certa forma sabemos para onde não queremos ir. Percebemos onde está o perigo, na nossa vivência comunitária, na sociedade maior e dentro das nossas casas, quando o futuro da identidade judaica passa a ser uma dúvida.

E o que fazer? Mais uma vez vamos tentar. Acertando e errando, vamos construindo nossso caminho. Não temos um formato preciso, contamos com uma ferramenta poderosa, a internet, que agiliza o contato, mas sabemos que o mundo real é que realiza o presente e determina o futuro. Somos um grupo não-institucional, numa comunidade pequena em retração, de perfil conservador, insegura quanto à preservação da sua identidade judaica, num mundo em permanente transformação.

O que propomos? Mantermos e aprofundarmos o nosso contato pessoal, virtual por meio do blog Judaismo Humanista, quem sabe um e-grupo Judaismo Humanista http://groups.google.com.br/group/judaismo-humanista, etc. Alem disso, poderíamos ter encontros formais ou informais, mesmo em espaços públicos, onde possamos trocar idéias, compartilhar experiências, e quem sabe, desenvolver novos projetos. Um colegiado poderia ajudar na programação, sempre em contato permanente com o restante do grupo. Podemos levar essas conversas para dentro das instituições que compartilham do conjunto ou de parte das idéias do grupo, agregando novos projetos. Instituições como os Movimentos Juvenis Dror e Hashomer, Hillel, sinagogas inclusivas como ARI e CJB, ou outras instituições como ASA, Museu Judaico, CHCJ, etc., além óbviamente de quem mais se afinar com essas questões e seus desdobramentos.

Enfim, podemos ter a oportunidade de não só nos entender melhor, como ajudar minimamente a construir um mundo melhor. Temos o que dar e o que receber. Para isso, poderemos ser algo mais que bons idealistas dispersos.


Bernardo Furrer
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Olá a todos e a todas.

Realizamos neste sábado, dia 24 de julho, um manifesto pacífico em defesa dos direitos humanos e pela libertação imediata de Gilad Shalit. Nossa ONG deu início domingo passado a um movimento mundial por esta causa, em mais de 20 países.

O movimento busca despertar a consciência da comunidade internacional para o caso de Gilad Shalit. Já são quatro anos em poder do grupo extremista Hamas, e isso não pode ser aceito como algo normal, visto que pode incentivar aos extremistas a usar essa forma de terrorismo para conseguir o que pretendem, indo contra os direitos humanos.

Além do apoio a Gilad, também apoiamos a suspensão da pena a Sakineh Muhammadi Ashtiani, iraniana condenada à morte pela justiça iraniana. O caso Sakineh ganhou conotação mundial após seus filhos lançarem uma campanha a fim de evitar a morte da mãe. Sakineh, que recebeu já 99 chibatadas,´foi acusada de adultério por um homem acusado de matar seu marido, e aguarda aplicação da pena iraniana. Nesse ínterim, buscamos fazer nossa parte para que isso não ocorra.

Cito duas frases que considero muito importantes para embasar e justificar nosso movimento:

"UMA INJUSTIÇA EM QUALQUER LUGAR, É UMA AMEAÇA À JUSTIÇA EM TODO LUGAR."

Martin Luther King

"A INJUSTIÇA QUE SE FAZ A UM, É UMA AMEAÇA QUE SE FAZ A TODOS."

Barão de Montesquieu

A notícia na íntegra pode ser vista em nosso site:

http://www.amisrael.org.il/pt/?p=4330

http://www.amisrael.org.il/pt/?p=4251 (diversas partes do Brasil)

http://www.amisrael.com.br/esp/news2010/180810_Nota_Marcha_Internacional_Gilat_Shalit_Esp.html (diversas partes do mundo)

Abraços fraternos!

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Não pretendia associar-me e muito menos bater papo. Quero saber como meu texto "Sinagoga Flor do Abacate" foi parar em seu blog e difundido na internet sem minha autorização. Trata-se de uma introdução que escrevi para um livro que ainda será publicado. Isto me coloca mal perante os autores e a editora do livro.

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El profeta Jeremías y sus lamentaciones
Autor: Rajel Hendler


Recorriendo diariamente los diarios, viviendo la actualidad en nuestro medio, escuchamos expresiones de políticos y periodistas que nos hacen recordar otras épocas históricas en que los profetas clamaban, amonestaban contra la corrupción, al pueblo, a los gobernantes y dirigentes de entonces. Y también preguntaban: „¿dónde está la vergüenza?
Esto me llevó a repasar algunas de las profecías de Jeremías, de sus Lamentaciones, que conforman Meguilat Eijá que se lee en Tishá Beav.
Jeremías nació poco más de un siglo después de Isaías y era muy joven cuando Dios lo llamó a una misión profética. En sus primeros años sus esfuerzos están dirigidos a “desarraigar” el pecado en todas sus formas.
Jeremías vio confirmada su preocupación en los años que precedieron a la caída de Jerusalén. En el año 605 a.C. Nabucodonosor, rey de Babilonia, impone su hegemonía en Palestina.
Jerusalén fue arrasada y el pueblo desterrado. Jeremías no fue con ellos.
Durante los distintos reinados los sacerdotes, enemigos del profeta, lo perseguían hasta prohibirle sus discursos.
Pero finalmente el pueblo escucha de su boca la palabra de Dios.
Fue entonces cuando su secretario Baruj comienza a escribir todas sus profecías, así fue redactada, con la segunda parte que recibió más tarde, Meguilat Eijá, las Lamentaciones que se leen en Tishá Beav, el 9 de Av.
Después de criticar el paganismo, ataca también las intrigas políticas de la época en la que los dirigentes de Judea adoptan una senda sinuosa que divide al pueblo, lo que indigna al profeta.
Citaremos algunas de sus profecías, de sus oráculos, que consideramos ejemplo y moraleja también hoy. En el Cap. I clama cuando habla a las dos partes, Israel y Judá: “Vuelvan hijos apóstatas, oráculo del Señor, porque yo soy el dueño de ustedes. Yo los tomaré a uno de cada familia y los conduciré a Sión. Después les daré pastores según mi corazón, que los apacenterán con ciencia y prudencia. Y cuando se hayan multiplicado y fructificado en el país en aquellos días....En aquel tiempo se llamará Jerusalén, Trono del Señor. Todas las naciones se reunirán en ella”.
Jeremías predice cuando terminará el exilio: les manda un mensaje a Babilonia: “Edificad casas y morad/ Plantad huerto y comed el fruto/ Casaos y engendrad hijos e hijas/ Multiplicaos allí y no os hagáis pocos/ Procurad la paz de la ciudad a la cual os hice pasar/ porque así ha dicho Jehová: Cuando en Babilonia se cumplan los 70 años yo os visitaré para tornarlos a este lugar”.
Y así se cumplió la promesa de Jehová. En Ezra Cap. I y en Crónicas Cap. II leemos: “El año primero de Ciro, el rey de Persia proclama de viva voz y por escrito: Todos los reyes de la tierra me ha dado Jehová, Dios del Cielo; el mismo me ha ordenado que le edifique una casa en Jerusalén de Judá. Quien de vosotros pertenece a cualquier parte de su pueblo, sea su Dios con él y parta”.
Es el Edicto de Ciro, en 536, se inició el éxodo, después de 70 años, de los judíos de Babilonia.
A lo largo de los siglos, lamentablemente, otros exi-lios ensombrecieron nuestra historia, la historia judía, hasta llegar nuevamente al cumplimiento de las promesas de salvación futura del Cap. 33 de Jeremías en el nuevo Estado Judío de Israel.
Así nos predecía: “He aquí que yo les restituiré la salud y los curaré y los sanaré y les descubriré abundancia de paz y verdad. Yo haré tornar los desterrados de Israel...”
“En las calles de Jerusalén, hoy desoladas aún, han de oírse voces de alborozo y alegría... en las ciudades de la llanura, en las ciudades del Néguev, en la ciudad de Benjamín, en los alrededores de Jerusalén y en las ciudades de Judá, ha de pastar el ganado”.
Reflexionemos entonces a las conclusiones a que nos lleva una recapitulación de la personalidad y de las profecías, no en el sentido taxativo de los hechos y las palabras, sino en su espíritu, su enseñanza, su moraleja y tengamos fe en el cumplimiento de la segunda parte de la profecía: para edificar y plantar.

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Israel envía ayuda a las víctimas de Congo

Tras la explosión de un camión cisterna que llevaba combustible en la ciudad de Sange, Congo, el 2 de julio, en el que más de 250 personas murieron y casi 200 resultaron heridas, el Mministerio de Relaciones Exteriores de Israel envió ayuda al área del desastre, a través de la Agencia Israelí de Cooperación Internacional (MASHAV). Una delegación de seis médicos del Centro Médico Sheba, junto con equipo médico, viajaron a la Republica Democrática de Congo para dar tratamiento a las víctimas.
Los doctores, todos especialistas en cirugía plástica y quemaduras, llegaron el lunes último y tratarán a personas con serias quemaduras y heridas en las ciudades de Sange y Uvira, localizadas en el este del país, cerca de la frontera con Burundi
El equipo fue enviado en coordinación con las autoridades congoleses y bajo la bendición del presidente Joseph Kabila y los ministros congoleses de Relaciones Exteriores y Salud.
También un equipo de las Naciones Unidas llegó a ayudar en la misión humanitaria y se encargó de facilitar y acelerar la recepción de la delegación israelí, para asegurar la seguridad de estos durante su estadía en la convulsionada región

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La Fiesta de la Tristeza

Anhelando un futuro mejor.

por Rav Iehuda L.Oppenheimer

A menos que las cosas cambien mucho en las próximas semanas, estaremos de nuevo pasando por los días que conducen e incluyen a TisháB'Av, el noveno día del mes de Av, el día más triste del calendariojudío. Año tras año, reflexionamos sobre nuestra condición en ladiáspora y sobre lo que este largo, al parecer infinito exilio, sesupone que debe enseñarnos, mientras esperamos la largamente ansiadaredención.
Hay una anécdota interesante registrada sobre el encuentro entre el profeta Jeremías y el famoso filósofo griego Platón. Jeremías estabaguardando luto por la destrucción del Primer Templo en Jerusalem, yPlatón se involucró con él en una conversación. Impresionado con la gransabiduría de Jeremías, Platón le preguntó, “Yo no entiendo cómo unsabio de tu estatura puede derramar lágrimas tan amargamente por algoque ya fue. Sin duda, lo que es pasado ya acabó, tu preocupación ahoradebe ser solamente por el futuro, y sobre cómo puedes influenciarlo.¿Qué utilidad puede haber en todo ese llanto?”.
Jeremías respondió, “No puedo dar una respuesta apropiada a tu pregunta lógica, porque no la vas a entender”.
Después de tanto tiempo, ¿cómo podemos pasar tres semanas de cada año yendo hacia un luto cada vez mayor,culminando en un día de ayuno y tristeza?
¿Acaso Platón estaba equivocado? Y ciertamente ahora, 2500 años después, ¿no es tiempo ya de centrarnos en el presente y en el futuro, ydejar que el pasado sea pasado? ¿Nunca podemos olvidar? Después de todoeste tiempo, ¿cómo podemos pasar tres semanas de cada año yendo haciaun luto cada vez mayor, culminando en un día de ayuno y tristeza?
De hecho, una de las mayores bendiciones que Dios no da es la habilidad de olvidar memorias dolorosas. “Dios ha decretado sobre unapersona fallecida que debe ser olvidada desde el corazón” (Sofrim 21).Si no fuese posible olvidar, si el dolor de perder un pariente o unamigo cercano permaneciera siempre tan inmediato como cuando la pérdidarecién ocurrió, quedaríamos inmovilizados, imposibilitados de continuarcon la vida. Es una bendición que mientras que siempre llevamos en lamemoria a alguien querido que partió, somos capaces de quitar el dolorde la pérdida del primer plano de nuestra conciencia.
Sin embargo, esta regla general no aplica aquí, como fue expresado por el famoso verso en Salmos: “¡Si te olvido, oh Jerusalem, que mi manoderecha sea olvidada!”. ¡Estamos llamados a no olvidar nunca! Lossabios, al instituir las leyes pertinentes a estas tres semanas, seaseguraron de que como mínimo durante un largo período del año, ydurante muchos otros ayunos durante el año, (sin mencionar laspeticiones en nuestras tres plegarias diarias), recordemosconstantemente y nunca olvidemos el luto por Jerusalem.
El Rebe de Slonimer, Rab Sholom Nóaj Barzovsky, zt’’l, escribió un fascinante ensayo sobre este tema, en el que hizo notar que la idea deque nosotros no lograremos nuestra paz nunca debido a que el SagradoTemplo fue destruido, es un tema central en Tishá B'Av. Para nopermitirnos nunca aceptar la idea de que el mundo Post-Templo sea unarealidad normal y permanente para nosotros como judíos. El Templo enJerusalem fue destruido por muchas razones, algunas más conocidas queotras. Pero esto nunca fue concebido como su destino final. El díaque perdamos la esperanza de que el Beit Hamikdash sea reconstruido,ese será el día en que su destrucción será realmente irreversible.
Ésta es una idea tan básica que debe permear todo lo que nos interesa en la vida. Lidiamos con nuestros problemas, con la educaciónde nuestros hijos, con nuestro crecimiento personal, con problemasfinancieros, con problemas existenciales; vemos la escena comunal y a laescena nacional, tanto dentro como fuera de Israel. Escuchamos a loseruditos y a los “hombres sabios” quienes tienen la solución paraproblemas difíciles o quienes señalan esa ocurrencia para explicar laesencia de nuestros dilemas, y nos olvidamos que el problema másimportante es el exilio – nuestra distancia con Dios y su Sagrado Temploen Jerusalem. Que no importa cuántos problemas solucionemos en nuestrospaíses y en Israel, e independientemente de cuánto crecemos en nuestrasvidas espirituales como judíos, tendremos un gran bache en nuestrasvidas espirituales mientras “estemos exiliados de nuestra tierra, y nopodamos cumplir nuestras obligaciones en tu gran Casa Sagrada…”
¿Por qué hay tantos judíos apartados de sus raíces espirituales? ¿Por qué hay tantos problemas terribles e interminables entre grupos dejudíos? ¿Cómo vamos a poder alguna vez resolver los grandes temas quenos dividen, siendo que esos temas están basados en concepcionesfundamentalmente diferentes de lo que es la Torá, lo qué significa serjudío, la naturaleza de nuestras obligaciones judías, y qué tanflexibles podemos ser al adaptarlas a los tiempos modernos? ¿Qué es loque hace falta para que decenas de miles de judíos que no tienen idea dela belleza de Shabat, del cuidado de cashrut, del estudio de Torá y dela vida judía, tengan un pantallazo real de lo que se están perdiendo?¿Cómo serán resueltos alguna vez los problemas sobre la Tierra deIsrael?
¿Cuándo seremos capaces de sentir siempre el indescriptible placer de estar cerca de Dios sin las contradicciones internas, el dolor, lasdificultades y la soledad existencial que tan frecuentemente sentimos ennuestra búsqueda espiritual?
Nuestro doloroso anhelo de reunirnos con Dios y de reconstruir el Templo son los ladrillos del eventual edificio.
Nuestro doloroso anhelo de reunirnos con Dios y de reconstruir el Templo son los ladrillos del eventual edificio. Aunque de muchas manerasel judaísmo enseña que lo que uno hace es más importante que lo que unopiensa o cree, es verdad que “el deseo de hacer una mitzvá, o dededicarse a un placer espiritual, es aún más grande que el placermismo”. La espera activa por su reconstrucción, las lágrimas derramadaspor su ausencia, el esfuerzo para no asimilarnos dentro de las culturasque nos rodean y sus valores extranjeros, sino por conservar nuestrasingular personalidad judía, esto es lo que eventualmente lo traerá deregreso. Cada lágrima derramada y cada suspiro por su ausencia es otroelemento en la construcción.
Por esto, dice el Rebe de Slonimer, el período de las tres semanas entres el 17 de Tamuz y Tishá be Av es un período de llanto, pero es unperíodo positivo: un llanto que es parte del proceso de reconstrucción.Un llanto de esperanza, de anhelo por un futuro mejor – una expresióndesde las profundidades del alma que nunca será satisfecha y complacidaen nuestra búsqueda espiritual hasta que hayamos alcanzado la Teshuvá(arrepentimiento) completa, volver a la cercanía con Dios que una vezfue y que aún es potencialmente posible.
Debemos con seguridad enfrentar la vida con una actitud alegre y confiada. Debemos darnos tiempo para disfrutar nuestro crecimiento, paracelebrar nuestra judeidad, y para cantar con regocijo por serafortunados al formar parte de la construcción de nuestras vidasespirituales interiormente, tanto como en la de nuestras familias ycomunidades. Pero debemos también tomarnos un tiempo para lamentar unpoco interiormente, por el potencial que hay, que todavía no está siendocompletado. Sólo de este modo podremos continuar creciendo y podremosmirar hacia adelante, hacia el día en que nuestro santuario interno seareconstruido completamente, anunciando el tiempo del Mesías, rápidamenteen nuestros días.


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Parashat “Devarim” Autor: Dra. Pnina Galpaz - Feler* Interpretación y comentario El libro “Devarim” “Deuteronomio” es también conocido como “Mishné Torá” “Repetición de la Torá”, pues Moshé repite en él todas las cosas que ya se dijeron en la Torá. En la parashá “Shmot” “Éxodo”, Moshé dice que él no es un hombre de palabras: “Y le dijo Moshé a Dios: Te ruego, Adonai, no soy yo hombre de palabras ni desde ayer ni tampoco desde anteayer, ni desde el tiempo en que has hablado a Tu servidor, ya que lento de palabra y lento de locución soy yo” (Éxodo 4:10). Con el correr del tiempo, Moshé se convierte en líder y repite las palabras de Dios delante del pueblo. Por eso, el libro de Deuteronomio comienza con las palabras: “Estas son las palabras que habló Moshé a todo Israel” (Deuteronomio 1:1). La parashá comienza con la continuación de la travesía hacia la tierra de Canaán. Dios le dice a Moshé que debe levantarse e ir al Monte Seir, al lugar donde estaban asentados los hijos de Seir. Dios avisa al pueblo que, en su camino hacia la Tierra Prometida, van a encontrarse con otros pueblos y deben comportarse con ellos de manera pacífica y no provocarlos, pues también aquellos pueblos recibieron de Dios un territorio para asentarse en él. Antes del asentamiento de los moabitas en Moab, ellos se asentaron en Refaim, un pueblo antiguo a cuyos miembros se los consideraba gigantes, y los moabitas los llamaron “Emim”: “Los Refaim son considerados ellos también como gigantes. Pero los moabitas los solian llamar “Emim” “(Deuteronomio 2:11). También en los territorios pertenecientes a los hijos de Amón se asentaron los Refaim y los Amonim los llamaban “Zamzumim”, de la palabra “mezimá”, “astucia”, pues eran pueblos de gran estatura que acostumbraban a actuar con astucia y artimañas: “Y los Amonitas los llamaban “Zamzumim” “(Deuteronomio 2:20). Moshé destaca que Dios exterminó a los Refaim y permitió a los Amonitas heredar su tierra (Deuteronomio 2:21). Se les ordena a los hijos de Israel cruzar el río Arnón hacia el reino de los Emorim (Deuteronomio 2:24). Mo- shé se dirige a Sijón, rey de los Emorim, en son de paz, pero él decide salir a la guerra contra Israel. Los hijos de Israel destruyen sus ciudades, matan a sus habitantes y toman el botín. Después de la guerra contra Sijón, los hijos de Israel continúan su travesía hacia Bashán, hacia la tierra de Og, quien también era un gigante, sobreviviente del pueblo de los Refaim (Deuteronomio 3:11). Dios calma al pueblo para que no tema porque, así como Él hizo con Sijón, rey de los Emorim, también hará con Og, rey de Bashán (Deuteronomio 3:2-3). En la parashá “Shlaj Lejá”, en el libro de Números, leímos por primera vez la descripción de los pueblos asentados en la Tierra Prometida. Los espías describieron a los numerosos habitantes de la tierra como gigantes y se compararon a sí mismos como langostas, como pequeños insectos que se pueden destruir fácilmente: “...Es tierra que se come a sus habitantes, y todo el pueblo que hemos visto en su seno, hombres de estatura son”. “Y ahí hemos visto a los Nefilim: los hijos de Hanak, descendientes de los Nefilim, aparecimos ante nuestros ojos como langostas, y así éramos ante los ojos de ellos” (Números 13:32-33). Los espías describen a la tierra como que “come a sus habitantes“ y las langostas son las creaturas más pequeñas que pueden ser comidas. Así ellos destacan su sensación de que la tierra los va a tragar fácilmente. La imagen de las langostas es la imagen propia: los espías se ven a sí mismos pequeños frente a las personas de gran estatura. En la parashá “Devarim”, Moshé recuerda el relato de los espías y nuevamente son recordados los gigantes que habitan la tierra: “Y también hijos de Anak (gigantes) vimos ahí” (Deuteronomio 1:28). Muchas explicaciones se dieron al adjetivo “anak” - “gigante”. Para nosotros, “Refaim” y “Anakim” son personas de gran estatura. Es decir, opuestos a los seres de pequeño tamaño, como las langostas. La parashá “Devarim” trae, como ejemplo, las medidas del cajón en el cual fue enterrado Og, rey de Bashán, y estima así el tamaño intimidante del rey: “Pues solamente Og, rey de Bashán, había quedado del remanente de los Refaim; he aquí que una cama, cama de hierro, -que por cierto está en Rabbah de los hijos de Amón-, nueve codos es su largo y cuatro codos es su ancho, en codo de hombre” (Deuteronomio 3:11). En nuestra parashá se aprende que gracias a la ayuda de Dios se puede vencer a los gigantes: “Entregó Adonai nuestro Dios en nuestra mano, también a Og, rey de Bashán, y a todo su pueblo. Lo batimos hasta no dejarle sobreviviente” (Deuteronomio 3:3). La descripción de los Refaim, personas de gran estatura, los Nefilim, Og rey de Bashán, Goliat y otros gigantes, nos quiere enseñar que, a veces, por miedo y temor, le damos mucha importancia a los datos físicos. Cuando estamos en guerra con un enemigo externo o con enemigos que se encuentran dentro nuestro, los datos concretos no deberían ser el único parámetro para valorar el poder de las partes. El espíritu del ser humano, su fe, su firmeza y su apego al objetivo por el cual pelea, no son menos importantes, -y quizás hasta lo son más aún-, para el resultado final de la lucha. *Profesora de Biblia, Instituto Schechter de Estudios Judaicos, Jerusalén Editado por el Instituto Schechter de Estudios Judaicos, Asamblea Rabínica de Israel, el Movimiento Conservador y la Unión Mundial de Sinagogas Conservadoras. Traducción: rabina Sandra Kochmann
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Tishá Beav hoy en día? Autor: Rabi Shmuel Shaish

¿Tishá Beav hoy en día?
Autor: Rabi Shmuel Shaish*

Continuamente, en esta época muchas personas me hacen la misma pregunta: ¿para qué seguir señalando Tishá Beav, cuando ya tenemos un Estado, somos independientes, Ierushalaim está reconstruida? ¿Por qué estar de duelo, ayunar, no vestirse con nuevas ropas? ¿Por qué no regocijarnos, comer y beber bien y no festejar en los días anteriores a Tishá Beav? Y de primera intención pienso, ¿quizás hay algo en esas preguntas? Pero luego, pensándolo bien, llego a la conclusión que Tishá Beav como día de duelo y aflicción debe continuar, con pequeños cambios.
Esas preguntas ya surgieron en la época del Retorno a Sión alrededor del año 500 a.C, cuando el profeta Zacarías (8:19) contestó: “Así habla Dios: el ayuno del cuarto, quinto, séptimo y décimo mes (los ayunos por la destrucción del Templo y la pérdida de la Tierra de Israel) se convertirá para la casa de Yehudá (el pueblo judío) en júbilo y alegría y en alegres fiestas; pero amad la rectitud y la paz”.
En el Talmud Babilónico encontramos que los rabinos ya discuten sobre la actualidad de Tishá Beav basándose en las palabras del profeta: “dijo Rabi Shimon Jasida... …en tiempos de paz serán días de regocijo, no hay paz-ayunar-” (Rosh Hashana 18:2). Y continúa la discusión sobre el significado de “paz”, y esa controversia continua hasta hoy en día.
Rashi el gran comentador de la Biblia y el Talmud (siglo XII), dice que paz es una total liberacion del pueblo “que manos extrañas dominan al pueblo de Israel”, Ranbam (Rabi Moshée ben Najman, siglo XIII) sostiene que estamos sufriendo de manos de otros pueblos, y debemos afligirnos y ayunar.
Y podemos seguir viendo antecedentes.Pero no podemos negar que algo importante nos ha ocurrido a los judíos: el Estado de Israel ha surgido hace ya sesenta y dos años. Somos soberanos e independientes, ¿para qué seguir llorando y ayunando cuando tenemos bandera, escudo, gobierno propio, ejército y policía nuestra? Hemos retornado a nuestra tierra, hablamos nuevamente en hebreo, construimos a lo largo y ancho del país, millones de judíos se han reestablecido en la tierra ancestral, ¿para que seguir entristeciéndonos y ayunando?
Todo lo escrito es verdad, mas debemos preguntarnos: ¿reina y gobierna la paz? ¿Estamos seguros que hemos llegado a una plena y absoluta seguridad? Y la realidad es triste: no tenemos paz con nuestros vecinos, el antisemitismo sigue levantando cabeza en el mundo, hay quienes ponen en duda la legitimidad de nuestro Estado. Continuamos viviendo como en la época del profeta, “con una mano construimos y en la otra sostenemos el arma para defendernos”. Esa no es la paz que el profeta habla.
No nos dejemos llevar por espejismos, nuestro Estado es joven y todavía debe luchar para lograr la verdadera y sincera paz.
No debemos tirar por la borda nuestra tradición y experiencia. Si vivimos solamente el momento, podemos caer en los mismos errores y tragedias del pasado. Debemos mirar hacia adelante, pero también ver hacia atrás. Cuando rezamos diariamente terminamos el rezo principal con las palabras: “El que establece la paz en las Alturas, establecerá la paz sobre nosotros y sobre todo el pueblo de Israel (y algunos agregan y sobre todos los seres humanos)”. Y al decir estas palabras damos unos pasos para atrás y luego volvemos, para recordarnos que por la paz hay que a veces ir hacia atrás para seguir adelante.
No hemos llegado a la tan ansiada paz, y por lo tanto el duelo y el ayuno continúa.
Ojala seamos testigos de la verdadera paz y se cumplan las palabras del profeta Zacarías 8:22-23: “Y vendrán muchos pueblos y naciones poderosas para adorar a Dios en Ierushalaim… Así habla Dios: en aquellos días, diez hombres de todas las lenguas del mundo tomaran a un judío por la orla de su vestido y le dirán: Dejadnos ir con vosotros, pues hemos oído que Dios está con vosotros”.
Y hasta que ese día llegue la paz será una súplica y no la realidad. Por eso debemos conservar Tishá Beav y luchar para que ese nefasto día pase a ser un día de fiesta y regocijo.

*Congregación “Taguel Aravá“, Eilat
shm111@smile.net.il

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'Caçador' corre contra o tempo para garantir punição a nazistas

Efraim Zuroff diz que é possível que haja criminosos nazistas no Brasil.
Veja a lista do Centro Wiesenthal com os dez mais procurados.

Giovana Sanchez Do G1, em São Paulo

"Sabe no futebol quando você está naquela pressão dos minutos de acréscimo? É assim que me sinto", disse ao G1 Efraim Zuroff, o maior caçador de nazistas do mundo, com uma risada desesperada ao telefone. Ele se referia ao pouco tempo que tem para colocar no banco dos réus alguns nazistas suspeitos - e até já condenados - por atos criminosos durante a Segunda Guerra Mundial. Na semana passada, Adolf Storms, um dos homens mais procurados por Zuroff, morreu na Alemanha, aos 90 anos. "Infelizmente, muito infelizmente, ele morreu sem ser julgado", disse o historiador.

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O norte-americano Zuroff não teve pais ou avós que sofreram no Holocausto, mas o assunto chamou sua atenção quando ainda era estudante universitário. "Comecei a pesquisar na época da Guerra do Vietnã. Ninguém falava sobre isso nos EUA." Hoje, ele comanda o projeto "Operação Última Chance", do Centro Wiesenthal, que objetiva encontrar os últimos criminosos e pressionar as autoridades dos países a exigir sua extradição e processá-los. Zuroff acabou de publicar sua história em livro: Operation Last Chance; one man's quest to bring nazi criminals to justice, inédito no Brasil.

Leia a entrevista de Efraim Zuroff ao G1:

O historiador e caçador de nazistas Efraim ZuroffO historiador e caçador de nazistas Efraim Zuroff (Foto: Arquivo Pessoal)

G1 - Adolf Storms morreu há pouco tempo. Ele estava em quarto na lista de procurados, certo? O senhor poderia falar um pouco sobre ele?
Efraim Zuroff -
Ele estava na lista nova. Todos os anos em abril ou começo de maio nós divulgamos uma nova lista, que está em nosso site [clique para ler, em inglês]. Ele estava em quarto lugar na lista. Em primeiro lugar, nós não merecemos crédito por esse caso. Ele foi encontrado quase por acidente por estudantes austríacos que estavam pesquisando o tema. Eles começaram a procurar as pessoas envolvidas e conseguiram encontrar Adolf Storms. Essa informação foi enviada a procuradores que o indiciaram. Ele seria colocado em julgamento, mas morreu antes. Infelizmente, para nós.

G1 - Qual a última pessoa que o projeto conseguiu rastrear e colocar em julgamento?
Zuroff -
Neste momento, por exemplo, Ivan Demjanjuk está sendo julgado. Nós não o levamos a julgamento, mas tentamos influenciar o governo alemão a o colocar em julgamento. Então nós não fazemos todo o trabalho, fizemos pouco, mas é um exemplo de que são esforços que têm que ser tomados de maneira conjunta para isso acontecer.

G1 - E quais os maiores desafios para se colocar um suposto criminoso nazista no banco dos réus?
Zuroff -
Acredite ou não, o maior desafio é fazer com que os países que precisam julgá-los de fato o façam. Kepiro [Sandor Kepiro] é um exemplo clássico. Nós o achamos. Na verdade, ele já havia sido julgado na Hungria em 1944, pelo crime que nós descobrimos, e foi condenado. Mas porque a Hungria foi ocupada pelos nazistas, ele não foi punido. Foi culpado de um massacre na cidade de Novi Sad, na Sérvia, junto com outros agentes. Por causa da invasão nazista, ele teve sua pena suspensa, e as pessoas que foram punidas com ele acabaram promovidas e voltaram à ativa.

E no fim, Kepiro acabou fugindo. Nós só o descobrimos há quatro anos em Budapeste. Eu entrei em contato com o governo húngaro, achei o veredicto original de sua condenação; e ele não negou que estava em Novi Sad naquele dia. Ele simplesmente diz que não matou ninguém, que não apertou o gatilho. Mas claro que há vários tipos de criminosos, nem todos apertam o gatilho. Alguns fazem outras coisas para ajudar a matar pessoas.

G1 - E ele não foi julgado de novo?
Zuroff -
Não há uma decisão. O governo diz que está investigando. Mas isso já dura quatro anos. Esse é o problema. Sabe o quê? Você poderia me fazer um favor: ligar na embaixada da Hungria no Brasil e perguntar o motivo de Sandor Kepiro ainda não ter sido colocado em julgamento. [risos]

Sandor Kepiro ouve rádio em seu flat em Budapest, aos 94 anos, em foto de 2009Sandor Kepiro ouve rádio em seu flat em Budapeste, aos 94 anos, em foto de 2009 (Foto: Attila Kisbendek/AFP)

G1 - Por que o senhor acha que não há vontade política por parte dos países para caçar nazistas?
Zuroff -
Te direi o porquê. O jeito mais fácil de explicar é comparar um criminoso nazista com um serial killer. Se existe um matador em série, vamos dizer, em São Paulo, a polícia fará o possível para deter essa pessoa, pois existe a pressuposição de que aquela pessoa vai cometer assassinato de novo! Certo?

Mas com os criminosos nazistas não há perigo de que eles cometam crimes de novo. Então eles não são perigosos nesse sentido. Então tudo o que se precisa fazer é ignorá-los e eles morrerão. Isso poupa o país de um grande constrangimento e poupa dinheiro.

Acho que uma das coisas mais importantes que ajuda a explicar porque o Holocausto aconteceu é que 99% das pessoas que cometeram crimes eram gente absolutamente normal. E são pessoas que, em circunstâncias normais, que não as criadas pelos alemães nazistas, nunca cometeriam assassinato. essa é a coisa mais terrível do Holocausto. Pessoas normais cometendo crimes achando que era uma coisa normal.

As pessoas olham essas pessoas hoje e dizem: 'deve ser um ótimo avô, indefeso'. E na essência eles são inofensivos, pois não vão cometer assassinatos de novo, mas eles cometeram no passado. Não há motivos para ignorar isso só porque ele não matará de novo.

G1 - E eles estão ficando velhos, estão morrendo.
Zuroff -
Claro que estão morrendo! Sem dúvida, o tempo corre contra mim.

G1 - O senhor acredita que haja algum criminoso nazista vivendo no Brasil hoje?
Zuroff -
Não temos nenhum caso em que estamos trabalhando no momento no Brasil. Mas, se você me perguntar se é possível que haja criminosos nazistas no Brasil, eu direi que definitivamente sim, é possível.

G1 - O senhor poderia contar como e por que começou sua busca?
Zuroff -
Eu cresci nos Estados Unidos dos anos 1960. Era uma época de atividade política intensa, a maioria direcionada contra a Guerra do Vietnã. Mas eu não estava tão envolvido com isso. Eu estava mais interessado nos problemas relacionados aos judeus. E uma das coisas que surgiram quando eu estava crescendo como estudante de faculdade foi um interesse no Holocausto e o motivo era de que desde 1945 até o final dos anos 1960, começo dos 1970 não havia informação ou interesse no Holocausto na América.

Imagem de abril de 2009 mostra Charles Zentai, suspeito de perseguição e mortes de judeus em Budapeste. Ele está atualmente na Austrália, e é o sexto na lista de Zuroff.Imagem de abril de 2009 mostra Charles Zentai,
sexto na lista de Zuroff (Foto: AFP)

E eu acredito que era porque entre a comunidade judaica havia um sentimento vago e ruim de que eles não fizeram o bastante para ajudar seus parentes. Mas depois desse período as pessoas começaram a prestar atenção, pois havia um medo de que Israel fosse destruído. Pois os Exércitos árabes estavam preparados para atacar e a situação era muito perigosa. Eu me lembro de quando era criança, na minha casa do Brooklin, olhando o mapa e vendo o tamanho dos países, número de tropas, via Israel tão pequeno no meio dos países árabes e pensava: "Meu deus, vai haver outro Holocausto!"

Agora, meus pais nunca conversaram sobre o Holocausto. Eles nasceram na América, minha família não sofreu com isso, tirando a família de um irmão de meu avô que foi morta.

Então quando eu acabei a faculdade eu fui para Israel me especializar e estudar o Holocausto. [...] Acabei tendo que voltar aos EUA para coletar material e conheci Simon Wiesenthal, sua história, e descobri que os EUA estavam começando a investigar nazistas. Antes de voltar a Israel e trabalhar no Centro Wiesenthal, eu trabalhei um tempo na unidade de caça a nazistas do Departamento de Justiça Americano. E basicamente foi essa a história.

G1 - Há outra instituição ou pessoa que faz a mesma coisa que o senhor hoje? Que caça nazistas?
Zuroff -
Em instituições privadas, Ongs, não. Sou o único no mundo. Mas há pessoas que trabalham em governos, promotores, advogados, que estão envolvidas com processos em diversos países.

G1 - Quantos anos o senhor calcula que ainda tem para colocar essas pessoas em julgamentos?
Zuroff -
Muito poucos. Talvez dois ou três.

G1 - É muita pressão...
Zuroff -
Sabe de uma coisa? Você gosta de futebol? Eu estou no tempo dos acréscimos. É o melhor jeito de descrever, é o que sinto. Poucos minutos para acabar. É onde estamos.

OS NAZISTAS MAIS PROCURADOS DO MUNDO
Centro Wiesenthal - Operação Última Chance 2010
kepiroSandor Kepiro
(Foto: AFP)

1. Sandor Kepiro

Localização: Hungria
Suposta participação no Holocausto: Oficial húngaro, ajudou na organização da matança de ao menos 1.200 civis em Novi Sad, na Sérvia, em 23 de janeiro de 1942.
Status: Descoberto em 2006 com ajuda da Operação: Última Chance. Em 1944 ele foi acusado formalmente de assassinato, mas nunca foi punido. A Hungria se recusa a implementar sua sentença original, mas abriu uma nova investigação criminal contra ele que ainda não foi concluída.

2. Milivoj Ašner

Localização: Áustria
Suposta participação no Holocausto: Chefe de polícia de Slavonska Požega, Croácia. Atuação ativa na perseguição e deportação para a morte de centenas de sérvios, judeus e ciganos.
Status: Descoberto em 2004 com ajuda da Operação Última Chance. Ašner foi acusado pela Croácia, que em 2005 requisitou sua extradição da Áustria. A recusa do pedido ocorreu primeiro por sua suposta cidadania austríaca. Depois, quando foi descoberto que ele havia perdido a cidadania, a extradição foi negada por motivos médicos. Em 2009, um especialista alemão confirmou seu diagnóstico de demência, mas, segundo o documento do projeto Última Chance, entrevistas dadas por ele para a mídia local deixam dúvida sobre sua condição de doente.

3. Samuel Kunz

Localização: Alemanha
Suposta participação no Holocausto: Atuou no assassinato em massa de judeus no campo de concentração de Belzec, além de servir no campo de treinamento da SS (polícia secreta nazista) em Trawniki.
Status: Descoberto na busca por evidências do caso do guarda de Sobibor Ivan Demjanjuk. Está sob investigação pelas autoridades alemãs.

4. Adolf Storms

Localização: Alemanha
Suposta participação no Holocausto: Sargento da SS, acusado de participação na morte de 58 trabalhadores forçados judeus no vilarejo austríaco de Deutsch Schuetzen, em 29 e 30 de março de 1945.
Status: Morto no dia 28 de junho. Havia sido descoberto por um estudante austríaco que pesquisava o massacre e indiciado por uma corte alemã em 2009.

5. Klaas Carl Faber

Localização: Alemanha
Suposta participação no Holocausto: Voluntário na SS holandesa, serviu como membro de um ‘esquadrão da morte’ que matou membros da resistência holandesa, opositores do nazismo e judeus escondidos
Status: Condenado à morte em 1947 por uma corte holandesa pelo assassinato de ao menos 11 pessoas, ele teve a sentença revisada posteriormente para prisão perpétua. Escapou da cadeia em 1952 e foi para a Alemanha, onde conseguiu cidadania. Até agora, as tentativas de processá-lo na Alemanha foram frustradas, embora as autoridades tenham dado indícios de que pretendem reexaminar o caso.

charles zentaiKarolv Charles Zentai
(Foto: AFP)

6. Karolv (Charles) Zentai

Localização: Austrália
Suposta participação no Holocausto: Atuou em caçadas humanas, perseguições e assassinatos de judeus em Budapeste em 1944
Status: Descoberto pela Operação: Última Chance em 2004. A Hungria emitiu um mandado de prisão internacional contra ele e pediu sua extradição em 2005. O último recurso de Zentai contra a extradição está sendo analisado por uma corte de Perth.

7. Soeren Kam

Localização: Alemanha
Suposta participação no Holocausto: Voluntário na SS, participou no assassinato de Carl Henrik Clemmensen, editor dinamarquês de um jornal antinazista
Status: A Dinamarca requisitou sua extradição em 1999, negada pela Alemanha devia à cidadania alemã. Outro pedido, em 2007, também foi recusado com o argumento de que a morte de Clemmensen não foi um assassinato, mas sim homicídio culposo, sem intenção, em situação de limitação.

8. Peter Egner

Localização: Estados Unidos
Suposta participação no Holocausto: Serviu na polícia nazista de Belgrado de abril de 1941 até setembro de 1943, época em que a unidade participou na execução de 17.444 civis, a maioria judeus sérvios, e também comunistas, suspeitos de comunismo e ciganos.
Status: Em julho de 2008, o escritório de Investigações Especiais dos EUA emitiu um pedido para anulação de sua cidadania, alegando que o pedido foi feito quando ele colaborava com os nazistas. O caso deve ser resolvido nos próximos meses. Em abril, a Sérvia emitiu um pedido de extradição para julgar sua atuação na Segunda Guerra Mundial.

9. Algimantas Dailide

Localização: Alemanha
Suposta participação no Holocausto: serviu na força de segurança lituânia, prendendo judeus e poloneses que depois foram executados por nazistas
Status: Sua cidadania americana foi anulada em 1997 e ele foi deportado dos EUA em 2004. Dois anos depois, ele foi condenado por capturar judeus e poloneses que tentavam escapar do gueto de Vilnius e condenado a cinco anos de prisão. Os juízes, no entanto, se recusaram a cobrar sua sentença pois ele estava velho e ‘não apresentava risco à sociedade’.

10. Mikhail Gorshkow

Localização: Estônia
Suposta participação no Holocausto: Atuou como intérprete da Gestapo na Bielo-Rússia e é suspeito de ter participado do assassinato em massa de judeus em Slutzk
Status: Deixou os EUA rumo à Estônia antes que fosse desnaturalizado por seu papel durante a Segunda Guerra. Está sob investigação na Estônia, mas nenhuma ação legal foi tomada contra ele.

* Ainda procurados, mas provavelmente mortos

alois brunnerAlois Brunner (Foto: AFP)

* Alois Brunner

Localização: Síria
Suposta participação no Holocausto: Ajudante chave de Adolf Eichmann, responsável pela deportação 47 mil judeus da Áustria, 44 mil da Grécia, 23,5 mil da França e 14 mil da Eslováquia para campos de concentração nazistas. É considerado o mais importante criminoso nazista impune pelo Centro Wiesenthal
Status: Mora na Síria há décadas, e o país se recusa a cooperar com seu processo. Nascido em 1912 e visto pela última vez em 2001, não se sabe se está vivo.

aribert heimAribert Heim (Foto: AFP)

* Aribert Heim

Localização: ?
Suposta participação no Holocausto: Médico nos campos de concentração de Sachsenhausen (1940), Buchenwald (1941) e Mauthausen (1941) – conhecido como ‘Dr. Morte’.
Status: Desapareceu em 1962, antes de qualquer processo, e é procurado na Alemanha e na Áustria. Evidências surgidas em 2009 apontam que ele pode ter morrido no Cairo em 1992, embora nenhum corpo tenha sido encontrado nem a informação tenha sido comprovada.

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encontro em são paulo

Caro Jayme,

Em geral tenho compromissos fixos na segunda feira pela manhã e quarta-feira à tarde. Portanto, se possível, marque o encontro para um outro dia e horário. Por outro lado, como estará por aqui por muito pouco tempo, me submeto à sua agenda. Acho que temos muita coisa para conversar.

Saudações

Dina Lida Kinoshita

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O Shabat Chazon, Shabat Nachamu e Tisha Beav


O Profeta Yeshayáhu
Por Nissan Mindel


Yeshayáhu, filho de Amoz, era membro da família real. Ele fez sua primeira apresentação pública como profeta divinamente inspirado no ano em que Uzziá foi acometido pela lepra, 3142 (há cerca de 2574 anos!). Desde aquele tempo e por um período de 86 anos, a voz profética de Yeshayáhu se fez ouvir no Reino de Yehuda, durante o reinado dos reis Uzziá, Jothan, Ahaz e Hezekiá. Yeshayáhu deve ter vivido até uma idade muito avançada.

Eventos muito importantes ocorreram durante a vida de Yeshayáhu, tanto na história de nosso povo quanto na história do mundo em geral. Yeshayáhu viu o surgimento de um novo império, a Assíria, cujo rei Shalmaneser conquistou o Reino Norte, e exilou as Dez tribos. Somente Judéia permaneceu, e este foi o último baluarte da verdadeira fé num Único D'us.

Porém ali, também, as práticas perversas dos vizinhos começaram a causar danos, e a Cidade Sagrada de Jerusalém muitas vezes foi profanada pela idolatria, injustiça e corrupção. Yeshayáhu levou ao rei e ao povo a mensagem de D'us, num tempo em que a idolatria parecia estar fincando raízes na terra, e ele pregou justiça e caridade numa época em que a moral do povo descia cada vez a níveis mais baixos.
Sobre o seu chamado Divino, Yeshayáhu assim relata (capítulo 6):

"No ano da morte do Rei Uzziá (isso significa quando ele foi atacado pela lepra e estava isolado), eu vi D'us sentado sobre um trono alto e exaltado, e Sua glória preenchia o santuário. Serafins (anjos de fogo) estavam de pé à Sua volta. Cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os pés, e com duas ele voava. E um falava com o outro, dizendo: 'Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; a terra inteira está repleta com Sua glória.'

"E os pilares tremiam com as vozes daqueles que clamavam, e a casa ficou repleta de fumaça. E eu disse: 'Infeliz sou eu, um homem de lábios impuros, e no meio de pessoas com lábios impuros eu habito; pois o Rei, o Senhor das Hostes, meus olhos viram.'

"Então um Serafim voou na minha direção, e em sua mão havia um carvão que ele tinha tirado do altar com o pegador. Ele o colocou sobre minha boca e disse: 'Vê, isso tocou teus lábios, e tua iniqüidade partiu e teu pecado está perdoado!'

"E eu ouvi a voz de D'us, dizendo: 'A quem Eu enviarei e quem irá por nós?' E eu disse: 'Aqui estou; envia a mim.' E Ele respondeu: 'Vai, diz a este povo; vocês ouviram, mas não entenderam; vocês viram, mas não sabem. Obstinado é o coração deste povo; seus ouvidos são pesados e seus olhos fechados; ou então seus olhos veriam, seus ouvidos ouviriam, e seus corações entenderiam, para que se arrependam e sejam curados.'"

A missão de Yeshayáhu era, antes de mais nada, admoestar as pessoas e insistir com elas para que se arrependessem e voltassem a D'us. Ele diz ao povo que D'us é seu pai, e que eles são Seus filhos. Ele chama os filhos rebeldes a voltarem ao Pai amoroso.

Assim, já no primeiro capítulo (do livro que lemos no Shabat Chazon), sua voz troveja:

"Ouçam, ó Céus, e ouça, ó Terra, pois D'us falou. 'Os filhos que eu nutri e criei, eles se rebelaram contra Mim. O boi conhece o seu dono, o jumento conhece o jugo do amo, mas Israel não conhece, Meu povo não considera…'"

Assim ele conclama céu e terra como para serem testemunhas de que Israel se mostrou ingrato e desobediente. Ele não hesita em culpar os líderes, a quem chama de "Governantes de Sodoma", pelo baixo nível moral do povo. Repreende severamente os devotos hipócritas que oferecem sacrifícios a D'us, mas que não deixam de pecar, pensando que podem "subornar" D'us, como fazem os idólatras.

Assim, Yeshayáhu continua:

"Ouçam a palavra de D'us, governantes de Sodoma; dêem ouvidos à Torá de D'us, vocês povo de Gomorra: 'Com que objetivo fazem tantos sacrifícios para Mim' – diz D'us; Eu estou sentado com as oferendas queimadas de carneiros, e a gordura dos animais engordados; o sangue dos novilhos, das ovelhas, e das cabras que eu não desejo! Quando vocês aparecem na Minha presença que exigiu isso de vocês, menosprezam Minhas cortes? Não continuem a trazer-Me presentes enganosos… as Luas Novas e Shabats, a convocação de assembléias, não posso tolerar falsidades com reuniões solenes… Portanto, quando vocês estenderem as mãos Eu afastarei meus olhos de vocês; quando disserem tantas preces, não escutarei; suas mãos estão cheias de sangue. Lavem-se; limpem-se; afastem o mal de seus atos perante os Meus olhos; parem de fazer o mal; aprendam a fazer o bem; busquem justiça; ajudem os oprimidos; façam justiça para os órfãos; supliquem pelas viúvas."

O profeta então chama as pessoas à razão. Diz a todos que D'us está pronto a perdoá-los se retornarem a Ele, e os adverte de que sua desobediência levará apenas à destruição.

"Venham agora e vamos raciocinar juntos" – diz D'us. "Embora os seus pecados sejam (vermelhos como) escarlate, eles se tornarão brancos como a neve; embora sejam vermelhos como carmim, se tornarão (brancos) como a lã. Se obedecerem, comerão o melhor da terra; mas se recusarem e se rebelarem, pela espada serão devorados; pois a boca de D'us falou!'"

Yeshayáhu diz ao povo que se os pecadores não se arrependerem por vontade própria, D'us irá purificar a nação por meio do sofrimento. Um remanescente, disciplinado e purificado, sobreviverá ao julgamento que se abaterá sobre Israel, e se tornará a semente de uma nação sagrada e eterna. Ele descreve a purificação da maneira pela qual os metais preciosos são purificados pelo fogo, com lixívia, até que a sujeira seja removida.

"Portanto," diz D'us, o D'us das Hostes, o Poderoso de Israel… "Eu voltarei Minha mão contra vocês, e purgarei, como com a lixívia, as suas impurezas, e removerei toda a sujeira. E restaurarei seus juizes como antes, e seus conselheiros como no princípio. Em seguida vocês serão chamados a Cidade da Integridade, a Cidade que é Fiel. Tsion será redimido pela justiça e aqueles que retornarem a D'us, através da integridade."

As profecias de Yeshayáhu sobre a futura glória de Israel são tão eloqüentes quanto inspiradoras:
"Conforta, conforta Meu povo" ["Nachamu, Nachamu…"] diz o seu D'us. Fala ao coração de Jerusalém e proclama a ela, que seu tempo de punição está completo, que sua culpa foi expiada…"

A redenção e glória de Israel trará uma nova era, quando a glória de D'us será revelada até aos olhos da carne:

"E a glória de D'us será revelada, e toda a carne verá junta, que a boca de D'us falou."

Especialmente notável será a revelação Divina nas montanhas de Tsion e nas cidades de Yehuda e Jerusalém, onde será fácil contemplar a glória de D'us, e tão profundo será o conhecimento do povo que será dito: "Vejam, aqui está o seu D'us."

D'us será revelado em Sua completa majestade e poder, mas também em Sua infinita misericórdia, pois Ele reunirá os exilados do povo judeu.

"Assim como um pastor que alimenta seu rebanho, que reúne os cordeiros em seu braço, e os carrega no colo, e gentilmente apascenta os mais novos."
Obs:
O Shabat Chazon, o Shabat anterior a Tisha Beav, e o Shabat Nachamu, posterior a Tisha Beav, ambos derivam seu nome do Livro de Yeshayáhu.
Chazon (Visão) é a primeira palavra deste livro, e Nachamu (te conforta) é a primeira palavra do 40º capítulo do mesmo livro. Estes dois capítulos formam as Haftarot dos dois Shabatot, respectivamente. Do LIvro de Yeshayáhu vem também as "Sete Haftarot de Consolo" que lemos na sinagoga desde o Shabat Nachamu até Rosh Hashaná.
Fonte: Chabad.org.br

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CHAVERIM,

PRECISAMOS MAIS UMA VEZ DO SEU APOIO.
CLIQUEM http://www.irac.org/petitionsign.aspx E SUBSCREVAM A PETIÇÃO A SER ENCAMINHADA AO PRIMEIRO MINISTRO DE ISRAEL PARA QUE A NOVA LEI DAS CONVERSÕES, APROVADA POR 5X4 PELA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA DA KNESSET, NA MANHÃ DESTA SEGUNDA FEIRA, EM FLAGRANTE ROMPIMENTO DO ACORDO ESTABELECIDO COM AS CORRENTES LIBERAIS,TENHA EFETIVAMENTE SUA TRAMITAÇÃO INTERROMPIDA EM NOME DA UNIDADE DO POVO JUDEU.

REPASSEM ESTA MENSAGEM PARA SEUS AMIGOS.

Dando continuidade,
Bernardo Furrer
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Parashat “Matot-Masei”
Autor: Dra. Sara Strassberg-Dayán*

Interpretación y comentario
De la unión de las parshiot “Matot” y “Masei” surge la imagen del pueblo de Israel como un pueblo en movimiento que, después de su llegada a las llanuras de Moab, está a punto de culminar su travesía por el desierto e ingresar a la tierra de Canaán. Surge la pregunta: ¿cuál es el concepto que la Torá tiene de este pueblo, su naturaleza y su destino? ¿Es verdad que están por terminar de deambular por el desierto con la muerte de todas las personas de “La generación del de- sierto”, y sus desdendientes están dispuestos a ingresar a la Tierra Prometida para vivir ahí una vida estable regida por la Torá? ¿O ellos deberán continuar andando porque quizás el deambular es parte de sus almas o porque ellos son del tipo de personas “ubi bene ibi patria” (“Donde estoy bien, ahí es mi Patria”)?
En la parashá “Matot” se cuenta que, después de conquistar los territorios al Este del río Jordán, pidieron los miembros de las tribus de Rubén y Gad, -quienes tenían mucho ganado-, no cruzar el río Jordán rumbo a la tierra de Canaán y recibir como posesión aquellas tierras que eran buenas para el ganado (Números 32:1-6). La respuesta de Moshé: “¿Acaso vuestros hermanos habrán de ir a la guerra y vosotros os asentaréis aquí?” (Números 32:6), refleja su desilusión por el hecho de que el cambio de generaciones no trajo el cambio de valores esperado: ellos no tenían sentimiento nacional, no entendían la misión que todo el pueblo debía cumplir en su tierra y se preocupaban sólo por sí mismos y por sus bienes. Y peor aún: Moshé les explica, después de recordarles los pecados de sus padres y la respuesta de Dios en el pasado, que su ejemplo puede influir sobre todos los hijos de Israel hasta el punto de que no querrán cruzar el río Jordán, lo que causaría la ira de Dios, y el pueblo de Israel continuaría deambulando por el desierto. Moshé llega a un acuerdo con ellos: los “rebeldes” se asentarán en los territorios que pidieron con la condición de que participarán en la guerra de conquista de la tierra y su división entre las otras nueve tribus y media (incluyendo media tribu de Menashé). (Números 32:16-33).
La forma en que Moshé maneja la crisis por sí mismo nos enseña que, para él, la travesía aún no terminó. Es decir, hay que dar al errante en el camino una nueva oportunidad. Sólo mediante la educación se puede influir en el pueblo y corregir su camino. También en caso que Moshé haya pensado que los miembros de las tribus de Rubén y Gad aceptaban sus palabras y hasta se arrepentían colocando primero “lo importante” y después “lo secundario” (como dice el midrash “Bamidvar Rabá” 22:9), y aceptaban luchar con sus hermanos “ante Dios”, ellos no lo hacían por fe verdadera sino como “un mandamiento de hombres que les fue enseñado” (Isaías 29:13) con el objetivo de conseguir su pedido. De todas maneras, él llega a un acuerdo con ellos y se ocupa inmediatamente de los preceptos que el pueblo debía cumplir en su tierra.
Moshé vuelve a este modelo educativo en “Masei”, cuando prepara una lista de todas las “travesías” del pueblo de Israel (Números 33:1) para “informar de la misericordia de Dios”, según dice Rashi basado en Nuestros Sabios. Es decir, para recordar a todo el pueblo los milagros gracias a los cuales ellos están vivos hoy (Midrash Rabá 23:1-49). Inmediatamente después, Moshé se refiere a los preceptos y leyes cuyo cumplimiento es condición para heredar la tierra, asentarse e instalarse en ella para siempre. El recuerdo del pasado es también una condición para la planificación del futuro del pueblo en su tierra.
El concepto del pueblo de Israel en estas parshiot es claro: el pueblo de Israel no está destinado a ser un pueblo nómade. Sus andanzas en el camino constituyen la travesía de un pueblo que marcha rumbo a un objetivo final determinado: la tierra de sus antepasados como asentamiento fijo en el cual -y solamente en él- debe cumplir la misión de una vida de verdad y justicia para que todos los pueblos sean bendecidos a partir de él, como dice el profeta en la haftará correspondiente a la parashá “Masei“ (Jeremías 4:1). Las andanzas en el desierto y las retiradas y exilios que ocurrirán en el futuro después de su ingreso a su tierra por la falta del cumplimiento de su pacto con Dios, son capítulos de la travesía y su significado depende de su lugar en la misma, no constituyendo una situación permanente.
Recordemos que, según el midrash, los miembros de las tribus de Rubén y Gad fueron castigados y fueron los primeros en ser exiliados porque “se asentaron fuera de la tierra de Israel” y porque “se separaron de sus hermanos por causa de su ganado” (Midrash Rabá 22:7).
El mensaje del relato bíblico es que somos un pueblo en medio de una travesía que aún no terminó y el proceso educativo para comprender nuestra misión aún no está completo. Esto es muy significativo en nuestros días, teniendo en cuenta los diferentes puntos de vista “diaspóricos” y la división de la existencia de los judíos entre el Estado de Israel y la Diáspora, más aún cuando la mayoría del pueblo está en la Diáspora y continúa pensando -como dijo M. I. Berdichevsky en su época- que “su condición errante es su forma de vida” (“Kitvei M. I. B.”, pág. 47). Jazak, Jazak ve nitjazek.

* Profesora de Pensamiento Judío, Instituto Schechter de Estudios Judaicos.
Editado por el Instituto Schechter de Estudios Judaicos, la Asamblea Rabínica de Israel, el Movimiento Conservador y la Unión Mundial de Sinagogas Conservadoras.
Traducción: rabina Sandra Kochmann

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Judaísmo Humanista Por Denise Wasserman

www.nossojornalrio.com


O Judaísmo Secular Humanista é uma corrente dentro do judaísmo que vem reunindo progressistas e intelectuais em várias partes do mundo. Mais do que um pensamento filosófico, é um movimento organizado e atuante que nasceu na década de 1960 e tem a sua maior expressão nos Estados Unidos e em Israel. Mas também na Europa, Austrália, México e Uruguai, o Judaísmo Humanista tem como base a influência de personalidades e líderes, como o Rabino Mordechai Kaplan, fundador do movimento judaísta reconstrucionista nos EUA e o Rabino Sherwin Wine (fundador do movimento Judaísmo Humanista também nos EUA e em Israel).


Para conhecer melhor esta linha de pensamento, entrevistamos o brasileiro Jayme Fucs Bar, que mora em Israel há 28 anos e é o coordenador do site Judaísmo Humanista que congrega hoje 412 membros. Vamos lá?
. Você é o coordenador do site Judaísmo Humanista. Quando começou a seguir por essa linha, e qual é o seu papel dentro desta comunidade?

-A Minha formação judaica vem da comunidade do Rio de Janeiro e, como muitos de minha geração, tivemos uma vivência judaica secular, porém o encontro com uma visão judaica humanista aconteceu no Colégio Scholem Aleichem, no Hashomer Hatzair e mais tarde no Kibutz Nachshon, no qual vivo desde 1982 .

. Quando e onde surgiu o movimento dos judeus humanistas?
-O Movimento do Judaísmo Humanista organizado tem suas origens no Movimento Kibutziano, no Bundismo (movimento de um grupo de judeus na Rússia revolucionária, que tentou oficializar na Segunda Internacional Comunista seu direito de manter a identidade étnica), e também na ação de Sherwin Wine, um rabino Reformista, que deixou o Movimento Reformista, pois concluiu que o judaísmo era muito mais que uma religião. Vivo num Kibutz em Israel, como muitos outros Kibutzim. Celebramos todo o ciclo de vida judaico e todas as festividades de forma não religiosa. Compartilhamos em nossos festejos de um ritual dentro dos aspectos culturais e da tradição judaica e, sobretudo, com um grande compromisso ético e moral da Torá, que nos ensina o respeito profundo à vida e ao ser humano .

. O que este movimento se diferencia, na prática, do judaísmo ortodoxo?
- Para mim, o perfil básico que faz a grande diferença em relação a outras correntes é a definição de que judeu é todo aquele que se define como parte integral da história, cultura e tradição judaica, independentemente dos dogmas exigidos pelas correntes religiosas, que definem que para ser judeu é preciso ser filho de mãe judia. Ser judeu está totalmente relacionado com uma identidade cultural judaica, e uma relação profunda com a história e tradição milenar do povo judeu. Estou ciente que esse tema está impregnado de um grande dogma entre as comunidades judaicas do Brasil e do mundo. Mas é preciso falar, debater e não ter medo de enfrentar e romper com esse dogma, pois de fato existem fora da vida comunitária milhares de judeus que foram criados, educados e se identificam com a parte integral de nosso povo, porém, estão marginalizados e excluídos. Essa situação é cada vez mais grave dentro do mundo judaico atual, onde o judaísmo organizado se torna cada vez mais uma opção religiosa, onde existem milhares de famílias que institucionalmente “perdem” sua condição judaica, surgindo uma necessidade vital de criar e se congregar em comunidades seculares humanistas, que proporcionam a esses judeus uma nova opção de continuidade judaica organizada.

. Como o judaísmo humanista é visto em Israel?
-A questão das correntes judaicas em Israel é muito mais complicada que nas comunidades judaica no mundo. Primeiro porque não existe separação entre Estado e Religião em Israel. A outra é que o sistema parlamentar de Israel não proporciona aos partidos de maioria laica governar sem a minoria religiosa ortodoxa, e o mais trágico dessa realidade é que grande parte dessa ortodoxia não é sionista e não se alista ao exército, porém controla o poder e o monopólio do judaísmo.
Existem hoje em Israel cerca de 120 mil pessoas que têm o direito à lei do retorno, defendem o país, porém não são reconhecidos como judeus pela ortodoxia, isso quer dizer, podem morrer por Israel em suas batalhas e em suas guerras, mas não podem ser enterrados como judeus e muito menos casar em Israel. O Judaísmo Humanista em Israel tem como agenda na Knesset e na sociedade Israelense a luta pela separação do Estado da Religião e o direito a todas correntes judaicas de serem legitimadas.

. Existem rabinos ou sinagogas na linha humanista?
-Existe um processo novo na sociedade israelense de criação de Beit Midrash seculares humanistas, como resposta ao processo de ortodoxia da sociedade israelense. Existem hoje dezenas de Instituições desse tipo, como: Bina, Meitar, Alma. Uma delas, na qual participo e estudo, é o Centro Tmura de Jerusalém que formam Rabanim Seculares Humanistas.

. Como o judaísmo humanista é visto pelos mais religiosos?
-Acho que todas as correntes judaicas são legitimas e têm o seu lugar dentro da vida das comunidades, porém essas ideias do judaísmo secular humanista organizado que propõem uma alternativa compatível a muitos judeus do século XXI , vêm sendo criticadas por grupos religiosos e tradicionalistas, e eu como judeu secular humanista exijo o meu legítimo direito de me congregar e me definir como uma corrente judaica legítima, que tenha seus próprios rabanim,shilichm tziburiim, batei midrash, centros culturais etc, realizando todos os serviços judaicos como Kabalat Shabat,Brit Milá, Bar –Bat Mitzvah,casamento, festejos judaicos, conversão, sepultamento, enfim, o ciclo da vida judaica completo.


. Em que país (fora Israel) o judaísmo humanista é mais forte?
-Com referência à vida comunitária, sem dúvida, é nos EUA, onde os processos judaicos comunitários acontecem. Devemos prestar atenção como o judaísmo americano vem aos poucos recriando o judaísmo, como resposta aos novos dilemas judaicos numa sociedade pós-moderna e globalizada. Vale a pena acompanhar esse magnífico processo de renovação judaica criado pelo movimento reconstrucionista do Rav Modechay Kaplan e do movimento Humanista do rav Sherwin Wine.Venho aprendendo muito com essas comunidades nos EUA.

. Qual é a relação do judeu humanista com o Sionismo?
-O meu Judaísmo Humanista é também inseparável do compromisso com o destino do Estado Judeu. Acredito que o Judaísmo Secular Humanista deverá ser uma manifestação moderna de um Sionismo renovador e progressista, que deverá cumprir, na prática, a carta magna da independência do Estado Judeu de almejar um Estado dos sonhos dos profetas de Israel. Um Estado judeu baseado na paz e no respeito mútuo entre os povos, e na justiça e solidariedade para todos os seus cidadãos. O Judaísmo Humanista deverá ter hoje mais do que nunca, um papel político claro e critico sob os rumos atuais do Estado Judeu. Isso quer dizer: não abrir mão de reivindicar pela necessidade da separação entre Estado e Religião, e o direito de todas as correntes judaicas à legitimidade institucional; não ter medo de lutar pelo reconhecimento mútuo ao direito legítimo do Estado Judeu e do Estado Palestino de viverem um ao lado do outro com fronteiras reconhecidas e seguras.

. Fale sobre o site Judaísmo Humanista.
-O site foi criado em junho de 2009. Surgiu da necessidade de termos um espaço judaico mesmo que no virtual, para que as pessoas possam se manifestar, estudar, refletir e questionar sobre o tema Judaísmo Secular humanista. A repercussão desse site foi mais do que esperada, temos, até o momento, 412 membros e média de 1300 pessoas nos visitando por mês, inclusive realizaremos em breve um encontro desse grupo no Rio de Janeiro e em São Paulo. O Judaísmo humanista é um grande desafio do judaísmo pós- moderno e o crescimento ou não desse movimento na atualidade dependerá somente de cada um de nós, judeus seculares humanistas, nas nossas possibilidades de sairmos do conformismo e do individualismo e assumir na prática a responsabilidade de se organizar e criar nossas próprias keilot, dando respostas diretas para nossas necessidades como judeus seculares e, principalmente, uma opção real para um judaísmo de roupas novas que possa encarar o século XXI com fé ( EMUNAH) no ser humano.

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Caro Jayme,

Também gostei de encontrá-lo. Espero que possamos realizar em conjunto ações em favor da paz, da justiça e da liberdade. Estarei no encontro marcado em agosto e se necessitar de algo durante sua estadia em São Paulo, estou às ordens..

Saudações

Dina Lida Kinoshita

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Um dos pensamentos que mais rondam nossas cabeças e alimentam nossas angústias é o de saber se estamos sós ou se há mais gente pensando como nós.

O outro, que não menos nos martela com dúvidas, é saber se nosso BLOG, este lugar tão querido, aconchegante e instigante, onde nos sentimos tão livres para nos manifestar, trocar e aprender com o outro, nosso igual/ diferente, algum dia ultrapassará a barreira do virtual/ cômodo(?) de nossas individualidades compartilhadas, para ações e práticas no mundo real, onde possamos realmente estar presentes/juntos.

Já sabemos que para muitos, a razão pela qual tal passo não se dá, é porque o que existe hoje não se apresenta como opção inteligente e adequada para o nosso judaísmo e nosso humanismo.

E se algo que muito desejamos não está ao nosso alcance, como fazemos? A resposta talvez esteja no lugar comum da frase atribuída aos nossos primos: Se Maomé...

Ou seja, arregaçamos as mangas, quebramos a cabeça e rompemos a barreira do imobilismo e partimos para a ação.

Sem querer ditar normas, apenas a título de sugestão, aqui vai uma proposta de receita:

1. Que tal olharmos ao redor em busca de exemplos inspiradores? Muitas vezes copiar algo bom é uma alternativa inteligente.. Como exemplo desta opção/sugestão, proponho à todos a leitura do site do YOK argentino: www.yoktime.com cuja assinatura já resume sua proposta: YOK Judaísmo a tu manera.

2. Certamente existirão aqueles que, possuindo inúmeras idéias, gostariam de pô las em prática. Estes e suas idéias, também são muito bem vindos.

3. E por fim e não menos importante, muito pelo contrário, devemos estar atentos para as oportunidades ímpares e delas tomar parte: estou falando da visita ao Brasil de Jayme Fucs Bar, nosso grande líder e mentor, criador do nosso blog JUDAÍSMO HUMANISTA, que estará entre nós , presencialmente, no período de 21 de julho a 11 de agosto. Nosso querido Jayme chega ao Brasil trazendo em sua bagagem todo seu espírito humanista e inspirador e toda a sua garra, para com sua presença inspiradora e sua força nos ajudar a atravessar este rubicão de aparente inércia.

Portanto , nos próximos dias estaremos divulgando a data do nosso encontro com Jayme no Rio, São Paulo e outras localidades a confirmar.

Aguardem.

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