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“A Sherrináh, também conhecida como a presença divina, vem acompanhada de uma sensação de profunda plenitude. Quando abandonamos todos os nossos sentimentos negativos e nos permitimos uma total entrega aos mistérios e possibilidades da existência. Ao atingir esse grau de sensibilidade, qualquer sentimento de mágoa, medo ou raiva se desfaz imediatamente, porque percebemos que eles são ilusões de uma mente isolada” (A FORÇA – O Poder dos Anjos da Cabala; Ian Mecler, pg.60).

Compilado by Moré Altamiro Paiva - Avraham Bar Zohar

 

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Continuamos no processo de evolução e a cada instante descobrimos situações que achamos inusitadas, mas fazem parte do processo. Uma coisa percebemos há uma certa situação de angústia entre as nações, como se algo muito sério estivesse para acontecer, e inertes ficamos sem saber como minorar os resultados do que virá.

Claro que há avanços notáveis no campo da ciência que torna a vida mais interessante, contudo a crise de valores nos preocupa. Há uma linha tênue entre valores que outrora tinham um significado e hoje, passaram por transformações as quais estranhamos profundamente, e passamos a vivenciar conflitos dentro da própria família.

Na Conexão de EKEV para o Shabat, Deuteronômio 7:12-11:25, estávamos prestes a passar o Jordão para a conquista do objetivo desejado, a Terra Prometida. Hoje na contemporaneidade precisamos deixar a nossa zona de conforto, para vivenciarmos uma nova dimensão de vida, lembrando-nos do que o Criador por nós fez tornando-nos atores de um Mundo de Paz.

Moré Altamiro Paiva – Avraham Bar Zohar 

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Jozef Israëls, o "Rembrandt do Século 19" - MORASHA

Um dos principais expoentes da Escola de Haia, Jozef Israëls, judeu holandês, é considerado o mais importante pintor da Holanda da segunda metade do século 19. Ao longo de toda sua vida, pintou inúmeras e fascinantes telas retratando temas judaicos, exercendo considerável influência sobre a geração posterior de artistas judeus.

Edição 92 - Julho de 2016

As obras do chamado “Rembrandt do Século 19” e “o Millet holandês” (numa referência ao pintor francês Jean-François Millet) estão expostas nos principais museus do mundo, incluindo o Rijks Museum, em Amsterdã, o Metropolitan, em Nova York, e a Galeria Nacional, em Londres.

Sua vida

Jozef Israëls nasceu em 1824, em Groningen, no norte da Holanda, em uma abastada família judaica. Filho do banqueiro, corretor de seguros e comerciante Hartog Abraham Israëls e de Mathilda Solon Polack, Jozef foi o terceiro de dez filhos do casal – tinha seis irmãos e três irmãs.

Seus pais desde cedo perceberam o talento do filho, mas Hartog não queria que Jozef estudasse arte, pois não queria um filho artista. Queria que assumisse os negócios da família ou que fosse rabino, como era desejo de sua mãe. A educação religiosa que recebeu desde criança e, mais tarde, seus estudos do Talmud, influíram profundamente em seu desenvolvimento intelectual e espiritual.

Mas, perante a determinação do filho, o pai cedeu, permitindo que Jozef estudasse artes. Sua única exigência foi que, chegada a hora, o jovem fosse trabalhar nos negócios da família. Assim, aos 11 anos, Jozef Israëls teve suas primeiras aulas de desenho com o artista J. Bruggink, na Academia Minerva, na própria cidade onde nasceu. Com o mestre ele começou a pintar paisagens, tema preferido de Bruggink. Um ano depois, estudou com outro pintor, Johan Joeke Gabriel van Wicheren. Seu talento rapidamente despertou a atenção e, aos 14 anos, tornou-se aluno de Cornelis Bernudes Buys, respeitado pintor de Groningen.

Para Jozef, a arte era a razão de sua vida; decididamente não se encaixava no mundo dos negócios. Enquanto trabalhava no escritório do pai, passava o dia desenhando nas margens dos grandes livros-razão que devia atualizar e manter em ordem. Diante desse desinteresse pelos negócios da família e de seu inegável talento, o pai acabou permitindo que Josef fosse para Amsterdã estudar artes. Tornou-se aluno de Cornelis Kruseman, famoso pintor holandês da época. Dois anos depois, Jozef inscreveu-se na Real Academia de Artes de Amsterdã, então dirigida por Jan Adam Kruseman, primo de Cornelius. Jan Adams é conhecido principalmente por seus retratos, embora tenha pintado também paisagens e cenas de vários estilos. Com Kruseman, Jozef passou a pintar cenas históricas e bíblicas, além de retratos. Absorveu as influências do movimento classicista1 que buscava a pureza formal, o equilíbrio e o rigor então predominantes na Academia de Belas Artes de Amsterdã.

Em 1845, com 22 anos, Jozef decide continuar seus estudos em Paris, sustentando-se com uma pequena mesada que seu pai lhe enviava. A Cidade-Luz era o maior centro artístico e cultural do mundo, para onde afluíam artistas vindos de todas as partes. Lá ele estudou na Académie des Beaux-Arts e no Atelier de François-Edouard Picot, pintor que foi professor de vários artistas importantes da época. É quando sofre forte influência da Escola Romântica, da qual seus professores eram os maiores expoentes. Alguns historiadores de arte, entre eles Giulio Carlo Argan, alegam que, na história da arte, concorrem duas grandes forças, constantes e antagônicas: uma delas é o espírito clássico; a outra, o romântico. Os temas predominantes do romantismo eram paisagens com elementos idealizados e conotações históricas. Este gênero artístico remonta ao barroco do século 17, comum nas obras de Nicolas Poussin e Claude Lorrain.

No atelier de Picot,Jozef aprende a trabalhar essa técnica e a influência do mestre logo pôde ser percebida em suas primeiras pinturas históricas românticas.

Em meados do século 19, surge na França mais um movimento artístico – o chamado Realismo Pictórico francês. O estilo baseado na observação da realidade como contexto social era uma reação ao formalismo e à estética do Romantismo.

Um grupo de pintores franceses adeptos do Realismo estabeleceu-se próximo ao povoado de Barbizon, nos arredores do Bosque de Fontainebleau, deixando Paris numa atitude de aberta oposição às tendências estéticas do período.

Entre os maiores representantes da Escola de Barbizon, como se tornou conhecido o movimento, estavam os pintores Jean-Baptiste Camille Corot, Jean-François Millet e Théodore Rousseau. Para esses artistas, a paisagem em si representava a beleza e não necessitava de outros elementos mitológicos ou figuras bíblicas. Se fosse preciso incluir elementos humanos, estes deveriam ser “reais”.

Jozef vai passar algum tempo em Barbizon, e foi um dos primeiros a apreciar o realismo contido nos quadros de Jean-François Millet, que se dedicou, após 1849, a retratar principalmente trabalhadores rurais. Através de seus ocres e marrons, o lirismo de sua luz e a dignidade de suas figuras humanas, o pintor manifestava a integração do homem com a natureza. A obra desse artista vai influenciar profundamente a arte de Israëls. Millet e Israëls tem sido frequentemente comparados. Como artistas, até mais do que como pintores no sentido estrito da palavra, de fato, ambos viam na vida do homem pobre e humilde motivo para expressar, em sua arte, com peculiar intensidade sua grande compaixão humana. Mas Millet era o poeta da plácida vida rural, enquanto que em quase todas as pinturas de Israëls há uma pungente nota de pesar. Sobre suas telas, o conceituado escritor e crítico de arte francês da época, Louis Édmond Duranty, disse que eram pintadas com melancolia e sofrimento.

No entanto, apesar de ter aderido ao Realismo Pictórico Francês, Israëls não abandonou as paisagens. Desde cedo, ele se caracterizou por não ser um artista de um estilo ou tema únicos.

De volta à Holanda

Após dois anos em Paris, Jozef Israëls voltou a Amsterdã, dedicando-se, principalmente, à pintura de retratos e temas históricos. Lá participou de um concurso organizado pela Academia. Apesar de não ter recebido um prêmio, foi destacado com louvor pelos críticos. Seu grande salto se deu com as pinturas “Meditação”, em 1850, e “Adágio com expressão” , em 1851.

Em seguida, Israëls foi para Düsseldorf, encontrando-se com o pintor de paisagens J.W. Bilders, em Oosterbeek. Ao voltar à Holanda, dedicou-se à história do país, que retratou com grande precisão histórica e forte ênfase no aspecto psicológico individual. Ele foi um dos poucos pintores holandeses de sua época a satisfazer o gosto dominante por uma narrativa fascinante na forma de “pinturas históricas à la Grand Manner”.

O gênero, porém, já não atraía tanto o interesse do público e ele se voltou a temas como o homem do campo que afluía para a cidade nos dias das feiras.

Adoecendo, ele deixa a capital e vai para Zaandvoort, um pequeno povoado de pescadores. Foi ali, nesse vilarejo, que ele descobriu um tema que o fascinou: o dia-a-dia dos pescadores. Durante sua permanência em Zaandvoort fez muitos esboços de composições que duraram até o fim de sua carreira e o tornaram famoso.

Nas obras baseadas em suas observações da vida dos pescadores holandeses, onde retratou seu trabalho árduo, sofrimento e sacrifícios, o pintor utilizou com maestria a técnica do chiaroscuro2.

Em 1856, pintou um de seus quadros mais famosos, “Passando pelo túmulo da Mãe”. A obra, que se encontra, atualmente, no Museu Stedelijk, em Amsterdã, retrata um pescador diante de um túmulo, de mãos dadas com seu filho, levando outra filha no colo. Os pés descalços desse triste trio revelam pobreza e dificuldades, acrescidas com a perda da esposa e mãe.

No quadro “Pescadores carregam um afogado”, atualmente na Galeria Nacional de Londres, o artista retrata uma fileira de pescadores e suas famílias, vindos da praia, caminhando lentamente pelas dunas. Uma mulher, talvez a viúva do pescador, vai à frente, com os filhos a seu lado. Seus rostos revelam a perda. Atrás, o corpo do pescador morto é carregado por dois homens. No quadro o artista consegue retratar todo o sofrimento e as dificuldades dos pescadores e suas famílias. Este trabalho foi exposto em 1861 no Salão de Artes de Amsterdã e, em 1862, na Exposição Internacional de Londres, fazendo estrondoso sucesso nas duas mostras. Após essas duas exposições, Israëls conquista definitivamente a admiração do público e dos críticos.

O sofrimento e a angústia das famílias de pescadores estão mais uma vez presentes na tela “Aguardando, ansiosos”. Na tela, o céu alaranjado e o movimento das ondas são o prenúncio de uma tempestade, enquanto uma mulher sentada nas dunas com o olhar fixo no mar, tendo uma criança em seus joelhos, espera o retorno do marido que saiu com o barco para o alto-mar. Esse tipo de obra fez com que Israëls ficasse conhecido como o “o Millet holandês”, porque os dois artistas tiravam sua inspiração da vida dos mais humildes.

No entanto, como vimos acima, enquanto as obras de Jean-François Millet são mais claras e como que observam a paz da vida rural, as de Israëls são mais sombrias e carregadas de mensagens de desespero. Em 1860, termina o quadro “O dia anterior à partida”, atualmente parte do acervo do Museu de Belas Artes de Boston. É uma obra sobre a morte. No fundo de um chalé mal iluminado há um caixão entre duas cadeiras, coberto com uma mortalha e pouco iluminado por uma vela solitária. A luz entra no local a partir da esquerda e ilumina os dois personagens – mãe e filha. No primeiro plano se vê a mãe sentada na cadeira, apoiando-se na lareira. Seu rosto está vermelho por causa das lágrimas derramadas. A seus pés está sentada uma menina que se apoia na mãe em busca de conforto, com o olhar fixo no caixão. Nessa obra o artista demostra seu grande talento ao usar o forte contraste entre luz e escuridão, o chiaroscuro, como o contraste entre a vida e a morte. Por esse trabalho, Israëls recebeu uma medalha de ouro em uma mostra em Roterdã, em 1862. No mesmo ano, participou da Exposição Internacional de Londres.

Em maio de 1863, o pintor se casa com Aleida Schaap, com que teve dois filhos: Mathilde Anna, nascida em fevereiro de 1864, e Isaac Lazarus, nascido em fevereiro de 1865, que se tornou pintor como o pai. Seu nome está ligado ao movimento impressionista de Amsterdã.

A vida em Haia

Em 1870, a família se transfere para Haia, onde Israëls adere ao chamado Grupo de Pintores de Haia, que atuou de 1860 a 1890, cujo estilo procurava retratar a realidade de forma objetiva, sem idealismos. O Grupo de Pintores de Haia usava geralmente cores sombrias e lúgubres, em especial tons de cinza, a ponto de serem chamados de Escola Cinza. Esta tendência começou a mudar nos últimos anos de existência da chamada Escola de Haia, influenciada pelos pintores de Barbizon e os primeiros impressionistas, que criaram uma paleta mais clara e brilhante.

Israëls é muitas vezes chamado de “Rembrandt do século 19”. Muitas das telas são grandes, com elementos melodramáticos e carregados de emoção. Os tons escuros e negros evocam o tradicional estilo holandês. Israëls se utilizou de técnicas e cores do século 17, lembrando o estilo de Rembrandt ou Van Ostades. O jogo de luzes em suas obras é, sem dúvida, uma forte influência de Rembrandt. Ele, por sua vez, serviu de inspiração para Van Gogh.

A admiração do pintor por Rembrandt remonta à década de 1840, quando vivia em Amsterdã: “Eu morei a poucas casas do famoso local no qual ele trabalhou durante anos. Eu via as massas, a pressa, os rostos avermelhados dos judeus com suas barbas cinzas; as mulheres com seus cabelos ruivos, os carrinhos com peixes e frutas e outros apetrechos – tudo remetia à Rembrandt”.

Como entalhador e pintor de aquarelas, ele produziu um grande número de obras, que, assim como seus óleos, são carregados de um sentimento profundo. Suas telas são geralmente tratadas com generosos volumes de luz e sombra, o que destaca o sujeito principal sem negligenciar qualquer detalhe que seja.

Temas judaicos

Ao longo de sua vida e, principalmente, nos últimos anos de sua carreira, os temas judaicos tornaram-se mais frequentes em suas obras, destacando-se, “O filho do Povo Antigo”, 1889; “O escriba da Torá” (1902); “Casamento judaico” (1903); e as gravuras “David perante Shaul” (1908) e “Velho sábio judeu”. “David canta para Shaul” foi um de seus últimos trabalhos. Pintou também retratos de familiares e de importantes personalidades judaicas da época.

Israëls conquistou fama não apenas como um importante representante da Escola de Haia ou como o “Rembrandt do século 19”, mas como pintor judeu.

Dizem especialistas que o quadro “Casamento judaico” é um dos melhores exemplos da influência de Rembrandt sobre Israëls. Na tela, veem-se a noiva e o noivo sob a chupá, cercados pela família e seus convidados. Ao fundo, brilha a luz simbolizando a alegria do momento.

Os judeus foram os primeiros colecionadores de suas obras, levando o artista a fazer, inclusive, uma série de cópias da pintura “O filho do Povo Antigo” para serem vendidas no mercado americano. Este quadro, marcante na carreira de Israëls, retrata um homem idoso e humilde sentado na soleira de uma casa, e é identificado como um mendigo ou um vendedor de produtos usados. Sua religiosidade é revelada por um prato de ouro e candelabros em uma mesa de canto que aparecem no primeiro plano. A tela lembra os homens velhos retratados nas obras de Rembrandt, geralmente identificados como “judeus” nos catálogos. “O filho do Povo Antigo” foi claramente inspirado na obra “Retrato de um Ancião”, de 1654, de Rembrandt.

O quadro foi descrito por um crítico de arte como o símbolo de todos os judeus: “É um filho daquele povo antigo, cujos membros são dispersos entre os povos como folhas que se mexem com a tempestade, mas que não se misturam e se tornam um único”.

Israëls exerceu considerável influência na geração posterior de artistas judeus, inclusive na Europa Oriental, inspirando pintores como Leopold Pilichowski e Samuel Hirszenberg. Seus trabalhos foram incluídos em uma mostra importante realizada em Berlim (Alemanha), em 1907, sobre os pintores judeus do início do século 20.

É consenso entre os historiadores e críticos de arte que Israëls foi o pintor de maior sucesso de sua época. No momento em que o estilo holandês do século 17 vivia um período de renovada popularidade entre os críticos franceses, ele foi considerado o herdeiro vivo desta tradição. Ele conseguiu não apenas ser incluído no prestigiado Salão Francês e na Exposição Universal de Paris, em 1878, mas participou, também, da “progressista” mostra “Arte da Secessão e Arte Judaica na Europa Central”.

Sua amizade de longa data com o famoso pintor judeu Max Liebermann lhe trouxe estreitos e inúmeros contatos na Alemanha. Assim, em 1892, participou de mostras com o grupo que viria a ser chamado de Berlin Secession e que, posteriormente, lhe concederia o título de membro honorário. Fez parte do comitê organizador da 1ª Bienal de Veneza, em 1895, evento que aconteceu dois anos depois. Foi laureado com inúmeros prêmios na Europa como reconhecimento pelo mérito de sua obra, incluindo a Ordem Real do Leão da Holanda, a Legião de Honra da França, em 1867, e a Ordem de Leopoldo, concedida pelo Rei da Bélgica.

Jozef Israëls faleceu em agosto de 1911, na cidade de Scheveningen, sendo homenageado com um enterro digno de um chefe de estado.

Bibliografia
Eliane Strosberg, The Human Figure and Jewish Culture
Susan Tumarkin Goodman, The Emergence of Jewish Artists in nineteenth-century Europe
Samantha Baskind & Larry Silver, Jewish Art A Modern History
Lucian Regenbogen, Dictionary of Jewish Painters
Edward van Voolen, 50 Jewish Artists you should know

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“Acima do Mundo de Atsilut não é possível definir D’us como “a Sabedoria”, pois esse nível é superior a essas definições. Em todas as gerações existem líderes e pessoas simples.

Todas as almas, desde as mais elevadas como os Patriarcas e Moshé Rabeinu, até as almas da época pouco antes da chegada do Mashiach, vêm do nível da Mente Suprema de D’us que é Chochmá Yilaá”. (LIKUTEI AMARIM – Tanya: Em Resumo).
Moré Altamiro Paiva – Avraham Bar Zohar

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Dia 22 de 72 - PROTEÇÃO DOS MESTRES

11419598662?profile=original"Grandes mestres passaram por nosso mundo e deixaram mais do que um enorme acervo de conhecimento. Abrahão, Isaac, Jacob, José, Moisés e outros,tornaram-se exemplos para as nossas vidas. Quando fazemos esta meditação, nos conectamos com a energia dos seus méritos e somos abençoados. 

Vocalização: IEIAI
Livro: A Força - Ian Mecler
Salmo: 121 vs.5 - "Deus é tua proteção. Como uma sombra, te acompanha a Sua Destra."
Adaptado do texto original de Ian Mecler, sem modificação do sentido do seu conteúdo. Moré Altamiro Paiva.

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Meu Caro Chaver ..................., Shalom. Não tenho a pretensão de criar polêmica sobre crenças no Judaismo. Respeito sua posição, mas apenas lhe lembraria que a Kabbalah, ela faz parte da chamada tradição Judáica. Claro que nem todos os Judeus creem.

A Kabbalah foi consolidada como parte da chamada Torá Oral, desde o Rabi Shimon Bar Youchai, no período pós Adriano, quando o Império Romano queimou em Jerusalém, quase todos os rolos da Torá, os quais foram restaurados mediante o ZOHAR. SAFED é a cidade em Yisrael onde vivem Tsadkins que velaram pela Sabedoria. Nós Judeus somos assim, não lemos a Torá apenas no nível literal e nem fazemos Apologética que é uma das características que outras religiões possuem. Se VC acredita diferente, viva a sua fé, respeitando possíveis diferenças de outros.

Espero que não lhe esteja magoando, se estiver me perdoe. Rogo ao Criador que estejamos juntos no OLAMHABÁH, no mundo vindouro. Shalom Alechem!
Moré Altamiro Paiva - Avraham Bar Zohar.

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O legado dos nossos antepassados é fundamental, para elencarmos uma escala de valores, a qual nos proporciona em sociedade uma convivência harmoniosa e pacífica. Vivenciamos também o despertar tecnológico, daquilo que há setenta anos atrás era apenas ficção científica, no campo da engenharia Naval, espacial e tecnologia da Informação e Nanotecnologia, tão decantada nos filmes de STAR WARS.
 
Também no campo da Espiritualidade há um avanço fenomenal, aqueles dogmas criados com a finalidade de manter o domínio da mente, pela dogmática da Religião, não estão mais surtindo o efeito que ocorria. O despertar é na realidade um estágio a parte do que está por vir uma Nova Ordem que se estabelecerá, o que em Kabbalah é chamada de Era de Aquários.
 
Na conexão de Vaetchanan o texto da Torá, assim descreve: “E guardarás os seus estatutos e os seus mandamentos, que eu te ordeno hoje, para que seja bem para ti e para teus filhos depois de ti.” (Deuteronômio 4:40). Precisamos portanto ao decifrarmos os códigos contidos no livro Sagrado (A Bíblia) através do Zohar, legar aos nossos filhos e a nós mesmos a esperança de avançarmos e tomarmos posse da Terra Prometida (A Nova Ordem).
Moré Altamiro Paiva (Avraham Bar Zohar).

 

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“Logo no início da Bíblia encontraremos a descrição de todo o processo de Criação de nosso planeta até o momento da chegada de uma consciência, também denominada consciência adâmica. Este momento é datado em aproximadamente 5776 anos atrás.

A partir daí é contada a história da evolução de um grupo de homens, que não são mais apenas macacos evoluídos. Um tipo de homem que passa a carregar uma nova qualidade de alma. E que provoca modificações expressivas no planeta” (O PODER DE REALIZAÇÃO DA CABALA, Ian Mecler, pg. 55).
Compilado pelo Moré Altamiro Paiva (Avraham Bar Zohar)

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Quando nos libertamos da Matrix as cortinas dos nossos olhos caem, e deixamos por um pouco a fisicalidade e adentramos no mundo espiritual. Passamos a ter uma visão diferente do conceito dogmático das religiões que exercem julgamentos, cultivam a intolerância e excluem pessoas bem intencionadas que não rezam em seu credo.

Apesar dos nossos olhos se abrirem e nos libertarmos das antigas crenças, rituais etc., não temos o direito de excluir da presença do Criador pessoas que não concordam com a maneira como nós cremos. Elas tem o direito de fazerem suas escolhas pois de uma maneira ou de outra elas são úteis no processo de convivência nesta viagem de volta.

Moré Altamiro Paiva (Avraham Bar Zohar)

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Mas não é apenas através do calendário e das festividades e suas simbologias que o judaísmo expressa sua relação com a natureza. Na verdade, a atitude para com a natureza expressa, hoje mais que nunca, um critério pelo qual a sociedade deve ser julgada.


Para ilustrar a verdade de que o homem não peca só para o mal, Rabi Shimon Bar-Iochai contava: “Estavam alguns homens sentados numa embarcação e um deles, interpretando um presságio, pôs-se a abrir um furo debaixo do seu lugar. Seus companheiros exclamaram:

– Que estás fazendo?

Replicou ele:

– É acaso da tua conta? Não estou abrindo um buraco debaixo do meu banco?

– Naturalmente é da nossa conta – retrucaram os outros – pois a água virará o bote e nós, com ele”. (Vaicrá Rabá 4:6)

O judaísmo ensina o respeito à natureza como criação de D’us:

“A terra é do Senhor e tudo o que há nela; o mundo e todos os que nela habitam”(Salmos 24:1). O homem, por causa do grande poder que é capaz de exercer sobre o meio-ambiente, tem a responsabilidade de tratá-lo com respeito. Ele é o procurador de D’us na terra, disse Rashi, comentando o verso do salmo 115:16: “Os céus são os céus do Senhor, mas a terra, Ele a deu para os filhos dos homens”.

Há ênfase especial na tradição judaica para que não se inflija qualquer sofrimento desnecessário aos animais, apesar de ser permitido o abate dos animais para a alimentação, desde que feito por um método que atenda a esse requisito. (Apesar de existirem judeus vegetarianos, o judaísmo não exige o vegetarianismo).

Para ilustrar, duas versões talmúdicas (do Talmud da Babilônia e do Talmud de Jerusalém):

O patriarca Rabi Iehudá I sofreu longos anos de dor de dentes. Por que fora castigado assim? Porque certa vez vira um bezerro levado ao matadouro; o bezerro balava, pedindo socorro, mas o Rabi disse:

“– Vai, que para isso foste criado.”

E como se curou o patriarca? Um dia, vendo uma ninhada de ratos que iam ser afogados no rio, disse:

“– Deixai-os livres, pois está escrito: ‘A misericórdia de Deus paira sobre todas as suas obras’”. (T.I. Quilaim, cap. 9). Certa vez Rabi Iehudá, o Príncipe, explicava a Lei perante uma assembléia de judeus babilônicos, em Seforis, quando viu passar um bezerro que procurava esconder-se e mugia com um som melancólico, como se dissesse: “Salva-me! “

Disse Rabi Iehudá:

– “Que posso fazer por ti? Para essa sorte (isto é: para seres abatido) foste criado”.

Em conseqüência, Rabi Iehudá sofreu dor-de-dentes treze anos...
No fim desse tempo, sucedeu que uma doninha desatou a correr atrás da filha dele e ela quis matar o animal. Disse-lhe então o pai:

– “Deixa-a ir, pois está escrito: “A misericórdia de D’us paira sobre todas as suas obras”.

Decretou-se então no Céu:

“Desde que Rabi Iehudá teve piedade, compadeçamo-nos dele”.

E passou-lhe a dor-de-dentes”. (Raba Metzia, 85a).

Já na Bíblia, há muita legislação humanitária a respeito dos animais, englobadas no princípio de Tsaer Baalei Haim (compaixão pelos seres vivos). Incluem-se proibições do afastamento da ave mãe de sua cria (Deutero-nômio 22:6s), de se juntar numa parelha o boi e o asno (Deu-teronômio 22:10) e de se amordaçar um boi quando estiver debulhando o milho (Deuteronômio 22:10). No 4º mandamento, há a estipulação de que animais domésticos devem participar, com seus donos humanos, do respeito pelo descanso no Shabat sagrado.

Outras leis foram criadas pelos rabis; por exemplo, a que proíbe comprar um animal se não se tem condições de cuidar dele adequadamente (Talmud de Jerusalém, Iebamor 15:3) ou a que determina alimentar os animais antes de se fazer a própria refeição (Berachot 40a).

Os sábios também contavam uma lenda fascinante sobre Moisés. Certa vez, ele percorreu grandes distâncias para resgatar uma pequena ovelha que se tinha afastado de seu rebanho e, por esse ato de compaixão, mostrou-se aos olhos de D’us como competente para transformar-se no pastor de seu povo, Israel (Êxodo, Rabá 2:2).

Tal tradição não veria com bons olhos a caça como esporte. Isto era firmemente condenado pelo eminente Rabino Ezequiel Landau, do século XVIII, em uma de suas responsas. “Não é para o feitio dos filhos de Abraão, Isaac e Jacob”, escreveu.

Mas o respeito pela natureza vai além do respeito aos animais. A indicação de que não pode ser utilizada sem algumas restrições consta da lei bíblica que exige do fazendeiro que não cultive a terra a cada 7 anos (Levítico 25:3); e de outra lei que proíbe aos exércitos cortar as árvores frutíferas ao sitiarem uma cidade (Deuteronômio 20:29). Este mandamento foi generalizado, por uma interpretação judaica posterior, para uma proibição contra qualquer destruição injustificada (Maimônides, Sefer Ha-Mitzvot, proibição 57).

Assim entendido, este mandamento, um dos 613 de nossa religião, tornou-se particularmente relevante em tempos recentes, quando a humanidade se deu conta do perigo potencial que ameaça a sua própria sobrevivência – a espoliação negligente dos recursos naturais do meio ambiente. Isto também é uma mitzvá “do homem para com seu próximo”, mas no sentido especial de que se relaciona à responsabilidade que cada geração de seres humanos tem para com a posteridade.

A cosmovisão judaica é orientada basicamente pela Torá. Aliás, este é o significado da palavra Torá – orientação.

E, quando fazemos uma leitura do texto bíblico procurando aprender todo o seu simbolismo, podemos encará-lo como um compêndio ecológico metafórico.

Começando com a criação do homem: D’us o cria para ser seu parceiro na criação. Depois a mantendo: a ação do homem sobre a natureza representa o exercício de seu livre-arbítrio, sua própria opção pela vida ou pela morte.

Interpretando de outra forma a passagem que o cristianismo viria a considerar como o pecado original, podemos identificar na transgressão de Adão o primeiro crime ecológico – o homem, incapaz de respeitar seus limites em prol do equilíbrio da natureza, provoca a perda do paraíso terrestre (arquétipo da harmonia ecológica), devido à ação predadora do próprio homem.

O Talmud, através de suas agadot (lendas), ressalta o profundo alcance do simbolismo de ter sido criado somente um homem:

“Um só homem foi criado no tempo da criação para que mais tarde ninguém tivesse o direito de dizer a outrem: Meu pai valia mais do que o teu” (T.I., Sanhedrin, 4:5).

“Por que se criou um só homem, sem companheiro? Para que não se dissesse que certas raças são melhores do que outras” (Sanhedrin, 37a).

Um homem foi produzido no tempo da criação, para atestar a grandeza de D’us. Quando os humanos se servem de uma forma para cunhar muitas moedas, elas saem todas iguais. D’us cunhou todos os homens com o molde de Adão, mas todos diferentes entre si. Logo, o homem tem direito de dizer: O mundo foi criado para mim... Também foi feito para ensinar que quem destruir uma simples vida é tão culpado como se tivesse arrasado o mundo todo e quem resgatar uma única vida grangeia tanto mérito como se houvesse salvo o mundo inteiro” (T.I.,4:5).

“D’us criou primeiro o mundo e as outras criaturas, deixando o homem para o fim, ou melhor, para a véspera do Shabat, pois assim poderia dizer-lhe em qualquer ocasião: Até a mosca, um minúsculo inseto, foi criada antes de ti”.

Sobre a responsabilidade do homem diante da natureza, conta o Talmud:

“Criado o primeiro homem, levou-o D’us a passear entre as árvores e lhe disse: Observa as obras que criei, vê como são belas! Procura não pecar e não destruir o mundo que fiz. Pois se vieres a estragar algo, não haverá quem o conserte”.

Outra conhecida passagem talmúdica, ressalta a responsabilidade do homem em relação às futuras gerações:

“Certa vez, nas suas viagens, Honi Hameaguel viu um velho plantando uma alfarrobeira, e perguntou-lhe quando presumia que a árvore desse frutos.

– Dentro de setenta anos – respondeu-lhe o velho.

– Esperas viver setenta anos e comer os frutos do teu trabalho?

– Quando vim ao mundo, não encontrei um deserto – replicou o ancião.

– Os meus antepassados plantaram para mim antes que eu nascesse. Assim, eu planto para os que vierem depois de mim”. (Taanit, 23a).

Para encerrar, pensemos sobre outra versão anedótica de história semelhante, narrada também no próprio Talmud e que bem representa como a perspectiva ecológica deve ser vista como um bem em si mesmo, não visando outras “recompensas”:

“O Imperador Adriano, a caminho dos campos de batalha, passou por um jardim e viu um velho plantando uma figueira. Freando o cavalo, perguntou:

– Por que trabalhas tão assiduamente nesta idade? Esperas comer os frutos da árvore que estás plantando?

Respondeu o velho:

– Se for a vontade de D’us, eu os comerei; do contrário, os desfrutarão meus filhos.

Três anos depois o imperador passou pelo mesmo lugar. O mesmo velho adiantou-se e apresentou-lhe um cesto de figos, dizendo:

– Meu Senhor, dignai-vos a receber esta dádiva. Eu sou o homem a quem falaste há três anos.

Comovido, o imperador mandou encher o cesto com peças de ouro e devolvê-lo ao velho laborioso.

Sucedeu estar a mulher de um vizinho em casa do ancião quando este voltou com o ouro. Ouvindo o relato, ela ordenou imediatamente ao marido que enchesse um cesto de frutos de todos os tipos e o levasse ao imperador.

– Ele gosta da fruta da terra e, em recompensa, pode encher-te o cesto de moedas de ouro.

O homem seguiu o conselho e apresentou a oferenda ao soberano, dizendo:

– Majestade, ouvi dizer que gostais de frutos e trouxe-vos estes, para que os saboreeis.

Sabendo do caso e indignado pela audácia do homem, o imperador ordenou aos soldados que atirassem os frutos à cara do atrevido. Arranhado, quase cego, o astucioso chegou à casa.

– Como te foste? – perguntou ansiosamente a mulher.

– Muito bem – respondeu. Se fosse limões, eu não estaria vivo”. (Vaicrá Rabá, 25).


© Jane Bichmacher de Glasman
Professora da UERJ e do ISTARJ

Bibliografia:
Bíblia Hebraica (Kassuto)
Browne, Lewis. A Sabedoria de Israel, V. II. RJ, Ed. Biblos, 1963
Enciclopédia Judaica, Ed. Cecil Roth, RJ,ED Tradição, 1967
Glasman, Jane B. de. À luz da Menorá, RJ, UERJ/ed. Aut., 1987
Goldberg, David; Os judeus e o judaísmo. RJ, Xenon Ed. 1989
Judaica. RJ, A. Koogan Ed, 1990
Levi, Leo; Beit Israel, Jerusalém, Israel, Departamento de Publicações da Agência Judaica, 1966

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MONÓLOGO DA ALMA – O Poder das Palavras

A convivência harmoniosa e pacífica, é fundamental para o progresso e evolução do ser humano. A Comunicação facilita o entendimento entre pessoas e povos, e permite que haja uma interação maior do ser humano no contexto da sua história, com desenvolvimento da ciência e do conhecimento entre as Nações.
 
No entanto estudiosos fazem referências a utilização das palavras, que quando feitas com irresponsabilidades, criam situações vexatórias na convivência humana. É preciso utilizarmos de palavras que produzam positividade, e que desviem os conflitos que possam causar quando seu manejo é por si só negativo.
 
Na conexão de DEVARIM, Deuteronômio Cap. 1,2,3; o líder hebreu Moisés exorta ao povo sobre suas responsabilidades antes de cruzar o Jordão, para a conquista da terra prometida. Fatos anteriores criaram um ambiente de negatividade, que foi necessário atitudes pouco convencionais, para restabelecer-se o convívio social. Palavras podem mudar o convívio entre famílias, Nação e Povos. Produzamos palavras positivas, generosidades gera generosidades.
Moré Altamiro Paiva (Avraham bar Zohar)
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11419597484?profile=originalEstamos no grande universo com as suas dimensões as mais variadas, e somos estudantes celestiais a quem nos foi assegurada vivenciarmos o mundo físico. Há uma tendencial geral em fazermos invocações a Luz Maior, o Criador para vencermos situações adversas, no conforto de algumas vezes pedirmos a alguém: ORE POR MIM!

Precisamos entender que não faz nenhum mal em assim procedermos, muitas vezes por desconhecermos a conexão com o Criador, que independe da intermediação, suscitada na dogmática das religiões. Tem que haver de nossa parte uma ação. O mar somente abriu quando Moisés agiu: Por que Clamas a mim? Diz ao povo que avance, e o mar abriu.

As ferramentas das Kabbalah, nos ajuda nos instantes que vivenciamos uma situação desconfortável, ou conflitiva. Se devemos pedir ajuda ao Criador? Claro que podemos, mas não é só isso. Conhecemos a ferramenta dos 72 Nomes ou sopros de ELOHIM? Por que não praticá-la? Segue as letras para a PROTEÇÃO MATERIAL(Anjo 7). Escanei com os olhos e leia as 3 letras, correspondente ao anjo e pronuncie seu nome com um mantra: Anjo ACÀH – Salmo 103:8.
Moré Altamiro Paiva (Avraham Bar Zohar)

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GOL DA PAZ Por PLETZ.com

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No próximo domingo, dia 7 de agosto, os brasileiros poderão acompanhar de perto uma iniciativa histórica: crianças árabes e judias de Jerusalém entram em campo para dar o exemplo de coexistência. Trata-se do projeto Gol da Paz, iniciativa da CBF, apoiada pela Sociedade Esportiva Palmeiras, pela organização Caminho de Abraão e por entidades e clubes das comunidades árabe e judaica do Brasil, que acreditam na força do futebol para aproximar as pessoas e provocar transformações sociais.

Os jogadores mirins integram o programa da ONG israelense Gol da Igualdade, que mobiliza a paixão pelo futebol para criar vínculos entre crianças de 9 a 14 anos da periferia social do país. Também participam do torneio amistoso crianças brasileiras dos clubes A Hebraica, Círculo Macabi, Clube Atlético Monte Líbano, Esporte Clube Sírio e Esporte Clube Pinheiros. Os jogos acontecem no Allianz Parque a partir das 13h30, antes da partida entre Palmeiras e Vitória, válida pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro.

No gramado, os times disputarão partidas de 15 minutos, mas a rivalidade não ultrapassa as quatro linhas. O clima promete ser de festa também nas arquibancadas: as comunidades árabe e judaica sentarão lado a lado, reforçando a mensagem de paz. “Encontros no nível dos governos não são suficientes, é preciso conectar os povos, começando pelas crianças”, afirma Gabriel Holzhacker, brasileiro que vive em Israel desde 1999 e é vice-diretor da ONG.

Além do jogo, as crianças de Jerusalém, acompanhadas dos seus técnicos e dos diretores da instituição, realizarão atividades sociais e culturais no Brasil. A ONG, levará sua mensagem de paz e convivência entre os povos ao Rio de Janeiro. Em visita ao Museu da CBF, vão aprender mais sobre a história da Seleção Brasileira. O roteiro conta também com atividades relacionadas aos Jogos Olímpicos Rio 2016, incluindo uma visita ao Parque Olímpico.

Já no dia 10, a partir das 19h, participam de encontro no clube A Hebraica com crianças e adultos da comunidade judaica brasileira, que terão a oportunidade de conhecer o trabalho da ONG e conversar com todos os integrantes da comitiva.

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O Comitê Olímpico Internacional (COI) vai prestar homenagem aos 11 atletas israelenses assassinados por terroristas palestinos nas Olimpíadas de Munique, em 1972.

Edição 92 - Julho de 2016


O Comitê Olímpico Internacional (COI) vai prestar homenagem aos 11 atletas israelenses assassinados por terroristas palestinos nas Olimpíadas de Munique, em 1972, apesar de ter-se recusado, em nota oficial, a que se fizesse um minuto de silêncio, em sua homenagem, na cerimônia de abertura dos Jogos, frustrando uma antiga solicitação das famílias enlutadas. 

A homenagem será realizada no dia 14 de agosto, na Prefeitura do Rio, conduzida em conjunto pelo COI e pelos Comitês Olímpicos do Brasil e de Israel.  O Governo de Israel será representado por sua Ministra da Cultura e Esportes, Miriam “Miri” Regev. Na ocasião serão acesas 11 velas pelas viúvas de Yossef Romano, z”l, levantador de pesos, e de André Spitzer, z”l, treinador de esgrima, ambos vítimas do terror palestino em Munique..

O COI também dedicará uma área especial na Vila Olímpica do Rio para homenagear todos os atletas olímpicos mortos. Da mesma forma, haverá um momento de reflexão em honra dos mesmos na cerimônia de encerramento. A ex-Ministra da Cultura e Esportes de Israel, Limor Livnat, que ocupou o cargo até 2015,  afirmou que “Antes tarde do que nunca... ainda que com 44 anos de atraso”.

Nos Jogos de Londres de 2012, no 40º aniversário do ataque de Munique, o COI rejeitou todos pedidos para se homenagear os atletas israelenses. Essa atitude foi muito criticada, principalmente tendo em vista que vários outros eventos celebrando a data foram realizados em outras partes.

Os Jogos do Rio serão a 16a participação de Israel nas Olimpíadas e, para tanto, o país trará sua maior delegação de todos os tempos, com cerca de 50 atletas para os Jogos Olímpicos e mais 50 para os Jogos Paralímpicos, disputados a seguir. Os  Jogos Olímpicos  vão ser realizados  entre os dias 5 e 21 de agosto  e as Paraolimpíadas entre 7 e 18 de setembro.

Um detalhe muito especial para a comunidade judaica do Brasil e para Israel é o fato de serem judeus, membros detacados na kehilá, os três principais executivos encarregados das Olimpíadas do Rio! Ao lado de Carlos Arthur Nuzman, Presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, desde 1995, e um dos nomes mais destacados nos esportes no Brasil, estão Sidney Levy, Diretor Geral, e Leonardo Gryner, Diretor Geral de Operações do Comitê Rio 2016. 

Um dos pontos mais importantes da organização, nestes tempos conturbados que vivemos, é a segurança dos  12 mil atletas e dos 500 mil visitantes que são esperados. A empresa que venceu a concorrência foi a ISDS – International Security and Defense Systems, de Israel. Esta empresa tem larga experiência em outras olimpíadas e torneios internacionais. Seu trabalho cobre desde consultoria até sistemas de abastecimento de segurança.

Talvez, quem sabe, os atletas, dirigentes e visitantes sejam saudados com um sonoro “Baruch Habá”...

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A geografia da Torá - Por Rafael Stern

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A geografia da Torá – como a natureza do Oriente Médio ajudou a formar a cultura judaica

Por Rafael Stern

Se eu pudesse resumir minha faculdade de geografia em apenas uma frase seria assim: o estudo de como as sociedades se inspiram no seu ambiente natural para desenvolver sua cultura. Segundo essa abordagem, que passou a ser a minha visão, o espaço físico, o meio-ambiente de um determinado lugar não é apenas o palco onde se desenvolve a história das sociedades. Não tem um papel meramente passivo, senão também ativo na construção e desenvolvimento da cultura, e por consequência, da história dessas sociedades. Como sempre fui muito curioso e interessado pela cultura judaica, nada mais natural do que, uma vez adquirida essa visão de mundo, a aplicasse para tentar compreender como a geografia do Oriente Médio influenciou a formação da cultura judaica tal como a conhecemos.

continua ......http://www.conexaoisrael.org/geografia-da-tora/2016-07-06/colaborador

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El segundo aniversario del ISIS Lic. Samuel Leillen


* - Destrucción, horror, espanto han provocado infinidad de jornadas de análisis, artículos con reflexiones y vaticinios, crónicas con escenas espeluznantes, libros y dossiers – y aún habrá mucho más.

En el año 2006 surgió en Irak el autotitulado Estado Islámico, que adoptó fisonomía territorial en el 2013 bajo el nombre de Daesh, transliteración del árabe "Estado Islámico de Irak y Siria" - ISIS en inglés. Es el logotipo de la brutalidad y la violencia que desafía al mundo entero, con exigencias revolucionarias en su formulación y destructoras en su aplicación, otra de las "novedades" que la "primavera árabe" introdujo en la región.

Situación militar actual en Irak y Siria (Mapa)

A) Controlado por el Gobierno de Siria
B) Controlado por el Gobierno de Irak
C) Controlado por el Estado Islámico de Irak y el Levante
D) Controlado por los rebeldes no adscritos al EI
E) Controlado por las fuerzas kurdas (KRG, DBK, PKK)

Resulta que el término "Daesh" puede significar "algo que pisotear", "el que siembra la discordia", de manera que sus integrantes prefieren la siglas de "EI" – Estado Islámico (en inglés, IS). Así se resalta el carácter "islámico" de la organización y obtienen cierta legitimidad religiosa a sus iniciativas, lo que facilita presentarse como estado para todos los musulmanes, cuyo líder, el "Califa", es el conductor cuya palabra debe ser aceptada, sus propósitos deben ser cumplidos y sus hechos deben ser celebrados.
En junio de 2014 Abu Bakr el Bagdadi proclamó el establecimiento del Califato Islámico. Si bien durante el primer año los logros fueron rápidos e impresionantes, a continuación las cosas se fueron complicando. La caída de Palmira en Marzo último, los combates en Rakka, la reconquista de Faluya el 17 de junio de 2016 – sumado a las dificultades en Sinaí y en Libia, todo ello podría poner en duda la capacidad de Daesh de seguir existiendo.
Pero así no funciona el Medio Oriente. La multiplicidad de intereses, locales, regionales y globales, dan cierto respiro a los problemas de Daesh. Es más, últimamente han alentado el funcionamiento de los "lobos solitarios", que actúan solos en sorpresivos atentados en todo el planeta y que declaran que lo hacen como agentes fieles a Daesh (Orlando, París, etc.). Las redes sociales siguen instruyendo "toda acción que lleven a cabo en todo el mundo son más importantes que lo que hagamos en el territorio que dominamos"…
Prof. UZI RABI
Director del Centro Moshé Dayán de Historia del Medio Oriente y África, UTA

Fundamentos ideológicos
En estos días las extensas y desérticas áreas bajo control de Daesh van disminuyendo, el volumen territorial se contrajo. ¿Acaso Daesh se desintegra?

Daesh no deja de combatir, no se rinde, no huye. El territorio no es el objetivo de Daesh, las prioridades son:
la lucha del Islam contra Occidente;
la lucha de los sunitas contra los chiítas.

Redactaron esos dos objetivos mayores en Irak donde nació la idea. Que supone la negación de las unidades nacionales típicas de la organización europea, no tan aplicables a la realidad familiar-tribal-étnica-cultural-lingüística de esta parte del planeta.
Daesh es un intento de crear una nueva geopolítica: "cuánto más patriota seas, menos musulmán resultas". Por lo tanto Siria, Irak, Libia, son consideradas naciones artificiales producto de resoluciones imperialistas del siglo pasado, y la tendencia actual es imponer el "Sunismo": no hay lugar para cristianos, ni para shiítas, ni para Yazidis – todos ellos deben desaparecer por obra de la espada, como solía hacerlo Mahoma…
Prof. MEIR LITWAK
Director del Centro de Estudios Iraníes, UTA


Eslabón islamista

Podemos ver en Daesh un eslabón más en la convulsionada historia del radicalismo islámico. Tras la rápida caída de los Hermanos Musulmanes –que asumieron el poder al iniciarse la "primavera árabe"– surge esta versión empeñada en restaurar el califato. Es una "creación" iraquí, consecuencia de la invasión americana al país de la Mesopotamia, que expulsó a los sunitas del poder y con ellos desplazó a militares defraudados del ejército de Sadam Hussein.
Inicialmente el objetivo era luchar contra Occidente, no contra los shiítas, pero acentuaron la lucha contra la concepción de la nacionalidad según territorio, imponiendo que todos los mecanismos de la nación, la recaudación de impuestos, los organismos gubernamentales, los servicios a la población –salud, educación, bienestar– deben estar todos basados solo en la Sharía, la ley religiosa islámica.
Comenzaron luchando contra "los enemigos débiles": los militares corruptos, los kurdos, los cristianos, los yazidis. Alentados por sus logros iniciales, Daesh orienta sus esfuerzos contra "los enemigos poderosos": Occidente, los shiítas. Luchan contra todo el mundo: contra EE.UU., Rusia, Irán; no procura aliados; conquistan amplios y desérticos territorios – y así debilitan sus iniciativas y comienzan a perder importantes fuentes de recursos: menos recaudación de impuestos, limitaciones a la comercialización del petróleo, se reducen las confiscaciones y el robo, aumentan los costos militares.
Pero no es que Daesh habrá de desaparecer: posiblemente se produzcan cambios, pero la idea del Islam radical seguirá funcionando.

Dr. TZWI MAGUEN
Director del Programa de Estudios de Rusia, INSS

Intereses enfrentados
¿Realmente se está luchando contra Daesh?

/> Muchos están luchando en Siria. Estados Unidos encabeza una coalición de 62 estados. Rusia lo hace junto a Irán y a Assad. China está a la expectativa.
Pareciera que todos luchan contra todos, empeñados en tres guerras simultáneas:
1. contra Daesh, que es más pretexto que objetivo primordial;
2. por el futuro de la región, cómo se distribuirá el botín;
3. por la preponderancia de las potencias.
¿Cuáles potencias? EE.UU., Rusia y la Unión Europea participan de los esfuerzos militares en Siria, pero sin coordinación entre ellas. Rusia no lucha contra Daesh – sus aspiraciones locales ya se han logrado (incluso con bases militares en Siria): Rusia trata de debilitar la ingerencia de los estadounidenses - es una nueva versión de la guerra fría.
Hay también pretensiones de potencias regionales: Turquía, Siria, Irán, Israel. Ellas están preocupadas por el futuro, como se repartirá el botín tras la derrota de Daesh.
No faltan las "inquietudes" locales: Rusia y Assad colaboran con los kurdos para enojar a los turcos; hay milicias shiítas, kurdas e iraquíes financiadas por Irán contra el Daesh sunita; la Turquía sunita está preocupada por las aspiraciones independentistas de los kurdos y se asocia con Irán shiíta; Arabia Saudita, aliada de los EE.UU., no pelea contra Daesh porque también son sunitas.
Pareciera que el común denominador en la lucha contra Daesh es el pretexto para alcanzar o proteger otros intereses.

Dr. CARMIT WALENSI
Investigadora, INSS


¿Respaldo de la opinión pública?
Nos horrorizan la crueldad y la barbarie de Daesh, pero no nos preguntamos qué opina la población bajo su órbita, como conviven bajo este gobierno violento y asesino.
Una población que vive en temor constante no puede expresarse abiertamente, pero podríamos señalar algunos puntos de aceptación:
Asimilación de la idea de la nación islámica global que funciona de acuerdo a la ley religiosa musulmana;
Reconocimiento que las necesidades fundamentales están atendidas y protegidas: abastecimiento de agua y de energía eléctrica, esquemas educativos, organismos para la salud pública, abastecimiento normal de alimentos, etc.;
Comparativamente, el régimen de IS es captado como menos grave que otros, como el de Assad o el actual gobierno iraquí;

Tal vez a nosotros nos sea difícil captar todo esto, tal vez no coincidimos conceptual, cultural, ideológicamente, pero tampoco convivimos la realidad de la existencia diaria.
Un 58% de los estadounidenses creen que por lo menos el 50% de los árabes apoyan a Daesh. Algunos investigadores estiman que en el mundo árabe de 14 millones de Km2, más que Europa, con una población estimada en 350 millones de personas (el 80% de los musulmanes no son árabes) el apoyo a IS alcanza a 42 millones de personas (12%).
Estudios recientes publican que por lo general, el apoyo a Daesh es del 5-9% de la población. Los datos también estiman un promedio de 72% de oposición a Daesh, sus ideas y sus métodos. Los jóvenes ven en él un obstáculo para el bienestar del Medio Oriente. Los desocupados, ven en Daesh una oportunidad.

Prof. SHLOMO AVINERI
Premio Israel en Ciencias Políticas


Las nuevas fronteras

Daesh no es una amenaza estratégica global. Daesh es una agrupación terrorista, pero no exclusivamente: es también una expresión de la reacción del mundo árabe al modernismo occidental.
Analizando las consecuencias de la primavera árabe iniciada en el 2011, veremos que los regímenes derrotados fueron los de Túnez, Egipto, Yemen, Libia, Siria: son todas definiciones nacionales imaginadas por las potencias coloniales al desmoronarse el Imperio Otomano en 1920, cuyos gobiernos fueron más tarde tomados a la fuerza por militares que pregonaban el laicismo como filosofía de vida, es decir, no gozaban de legitimidad ni histórica, ni religiosa, ni política.
Por otra parte, los regímenes aún en el poder - Marruecos, Jordania, Arabia Saudita, Bahrein – tienen su legitimidad protegida al estar lideradas por descendientes del Profeta Mahoma. Por ejemplo, nadie podría imaginar revueltas contra el Rey de Jordania, "nieto" directo del Profeta… Se protesta contra el gobierno, no contra el trono.
Fracasó la estrategia británica de transformar al derrotado Imperio Otomano según el modelo político europeo, donde la lealtad a la bandera es anterior y superior a la lealtad a la religión – según el Islam el enfoque es inverso: primero la religión y el fraccionamiento territorial es artificial. Tampoco la democracia como sistema se adapta a las lealtades locales. La ilusión es poder volver a establecer regímenes de antaño y restaurar el esplendor de entonces.
La lucha contra Daesh exige programas de reorganización concertados, que describan quiénes son los protagonistas, su conformación política y social, y después de largos procesos de aplicación y adaptación se podrán delinear las nuevas fronteras. El intento de 1920 de delinear primero las fronteras y luego imponer sistemas democráticos con regímenes dictatoriales, ha fracasado por completo.
Las nuevas fronteras son en estos momentos impredecibles. Occidente no tiene esos programas, por lo tanto no tiene aún respuestas adecuadas. Hasta entonces, habrá inestabilidad, habrá derramamiento de sangre, la destrucción será constante, las crisis serán permanentes.
* Reflexiones según apuntes tomados en una jornada pública de análisis sobre: "DAESH; QUO VADIS?", realizada en la sede del INSS – Instituto de Estudios de la Seguridad Nacional, UTA. No están citados todos los panelistas.

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HILULÁ DE YOSSEF BEN YAACOV.( Hoje 2 de Tamuz) Nascimento e falecimento de Yossef (1562 e 1452 AEC) Yossef, o filho do Patriarca Yaacov, nasceu em Charan (Mesopotâmia) a 2 de Tamuz de 2199 (1562 AEC), o primeiro filho da esposa mais querida de Yaacov, Rachel, nascido após sete anos de casamento. Ele faleceu na mesma data 110 anos depois, no Egito. Fonte: Chabad.org by Moré Altamiro Paiva (Avraham Bar Zohar)

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11419597055?profile=originalJudeus Místicos e Justos das Nações (Monoteistas) comemoram a a Lua Nova como um período de renovação também da espiritualidade. Certamente que este período necessita de maior conexão com a Luz, em razão de adversidades que possam surgir. É um período que se faz necessário mais utilização de mecanismos de proteção, de trabalhos espirituais mais intensivos.

Para religiosos a proteção do ser humano advém de possíveis intermediários que deles cuidam. Na prática da Kabbalah, acreditamos que o Criador já nos deu as ferramentas necessárias, para passarmos pelos processos das adversidade: Escanear o Zohar em Aramaico com os olhos, cumprir as mitsvout diárias, orar ANA BECHOAH, e Meditar nos 72 Nomes ou manifestações de Elohim, e fazer a Meditação da Luia Nova de Tamuz, ajuda-nos a superarmos com o poder da Luz, o grande deserto.
Moré Altamiro Paiva (Avraham Bar Zohar).

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Mentch - convite(1)
Após 10 anos do lançamento do seu segundo livro, “Cabala: o mistério dos casais”, o psicanalista Paulo Blank retorna à literatura com o primeiro romance carioca judaico, que não poderia deixar de ter a Praça Onze como pano de fundo.

Mas não se enganem ao achar, que é mais um livro sobre os imigrantes judeus que chegaram ao Rio de Janeiro e se instalaram na Praça Onze, no inicio do século XX.

“Mentch: a arte de criar um homem”, trata da trajetória de um menino marcado pelas vozes de duas mulheres decididas a transformá-lo num mentch (palavra em ídish que se refere a pessoas atentas aos valores éticos e praticantes do bem).

Com o lançamento marcado para o próximo dia 19 de julho, na Livraria da Travessa de Ipanema, o autor não esconde a ansiedade de ver a reação das pessoas após lerem o livro, que demorou 6 anos para sair do forno.

“É um livro que tem muitos conflitos. Para começar, uma mãe oriunda do movimento socialista europeu, que aposta na revolução comunista como única maneira de resolver as injustiças do mundo e o sofrimento do povo judeu. Por outro lado, uma avó, educada por um rabino cabalista, busca reconstruir dentro da casa de vila, a aldeia do interior da Polônia onde nasceu. Enquanto a avó se esforça para apressar a chegada do messias salvador, a mãe se engaja numa organização de esquerda judaica em pleno coração do Rio do Janeiro”, revela Paulo.

Acho que já deu para sentir, que essa história é diferente de tudo que você já leu com temática judaica, não? Bem, enquanto aguardamos pelo lançamento do livro, o Nosso Jornal fez uma entrevista exclusiva com Paulo Blank, onde ele nos conta um pouco sobre o que pulula em sua “mentch” (vale o trocadilho).

.É um livro autobiográfico?

-Como diz Amós Oz, é o leitor quem vai decidir. Mas posso adiantar que não é um livro de memórias.

.Mas você morou na Praça Onze.

-Costumo dizer que sou um judeu retardatário pois, morei na Praça Onze de 1949 a 1961, ou seja, na década de 50, quando a comunidade judaica, praticamente, já havia se mudado desse bairro.

.Você enfoca duas personalidades muito fortes em nossa cultura judaica, a mãe e a avó. O psicanalista ajudou na composição desses personagens?

-Freud dizia que os poetas e os escritores sabiam muito mais sobre as pessoas do que os próprios psicanalistas. O psicanalista, escritor e poeta Helio Pellegrino dizia que toda obra de Freud não passava de uma nota de rodapé da comédia humana de Balzac. Respondi a sua pergunta?

.Você fala que a mãe do menino é uma socialista, que acreditava num mundo mais justo e que o comunismo seria a salvação, inclusive para os judeus, que deixariam de ser perseguidos.  Como você vê, hoje, o pensamento do judeu de esquerda em relação àquela época?

-A decepção com o sonho da revolução socialista como ideal de mundo é mencionada na história e acredito que não exista, hoje, um judeu comunista nos moldes daquele tempo.

.Quem você acha, ser o público-alvo do seu livro? A comunidade judaica?

-Acho que a temática judaica não é, necessariamente, para os judeus. Não é um livro étnico, mas que narra pela ótica judaica, a luta pela vida, os conflitos sociais e a cultura humana. Como disse um escritor russo, “a gente deve sempre escrever, sobre a própria aldeia. Quanto mais mergulho no particular, mais universal me torno”. Como autor, me preocupo em construir e desenvolver os personagens. A Praça Onze é a aldeia e o sionismo, socialismo e conflitos de classes do século XX são os temas que abordo no livro. O livro não é sobre a mãe ou a avó, é sobre o menino.

.A visão do menino sobre o mundo em sua volta?

-O narrador é o menino, o livro é escrito na primeira pessoa. O autor assume a mente do menino. Nessa narrativa, as figuras centrais são as duas mulheres, mãe e avó, mas também há outros personagens de destaque como o lerer (professor) Roizen. Fala sobre uma época onde o antissemitismo, integralismo eram muito presentes naquele ambiente, pós guerra.

. É um romance com ou sem aventura?

-É um romance com mistério e isso vai se desenrolando aos poucos. Começa na casa do menino, vai para a rua e depois para a escola. É uma historia que vai sendo costurada aos poucos. Trabalho muito com a imaginação.

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El pequeño pueblo burgalés de Castrillo Mota de Judíos, en España, se hermana mañana con la localidad israelí de Kfar Vradim en un acto lleno de simbolismo con el que busca profundizar su relación con el legado de sus antepasados judíos y hacer una apuesta de futuro por el desarrollo rural.

De apenas 65 habitantes, la población española era conocida hasta 2015 como Castrillo de Matajudíos y tras un referendo popular y la aprobación de la Junta de Castilla y León, recuperó oficialmente su denominación original, una medida que su alcalde, Lorenzo Rodríguez, considera una apuesta de futuro.

"Matajudíos era un término ofensivo y suponía una losa que nos ha tenido apartados e impedido crecer", aseguró el regidor e impulsor de una iniciativa que ha propiciado la realización de excavaciones de la mota y el hermanamiento con una población israelí que, como él, tuvo también que romper moldes para salir adelante.

"Este pacto surge del coraje de las personas, de la valentía del alcalde para cambiar el nombre después de tantos años, y que caracterizan también a nuestra localidad", afirma por su parte el intendente de Kfar Vradim, Siván Yehyieli,

En el extremo norte de Israel, a 14 kilómetros de la frontera con Líbano, esa población nació en 1979 de la revolucionaria visión que tuvo el empresario Stef Wertheimer para promover un cambio social y económico.

Era entonces una de las zonas más austeras del país, y se ha convertido hoy en una exitosa localidad con un parque tecnológico de reconocido prestigio internacional, que da trabajo a árabes y judíos y un nivel socioeconómico muy por encima de la media nacional.

"Surgimos de una apuesta por la tolerancia y una visión liberal", destaca Yehyieli antes de encontrarse con su colega burgalés.

El inusual hermanamiento entre dos localidades que poco tienen en común, avalado por el Centro Sefarad-Israel y el Ministerio israelí de Exteriores, no sólo culmina un proceso para reivindicar el pasado sefardí de Castrillo, sino que busca simbolizar el acercamiento entre los pueblos dentro del respeto y la tolerancia, y favorecer el desarrollo de las zonas rurales despobladas.

Yehyieli asegura en ese sentido que

la experiencia de su localidad, hoy con más de 6.000 habitantes, puede servir de ejemplo al pueblo castellano, cuya bandera y escudo -con una estrella de David- recuerdan curiosamente a la israelí.

El cambio de nombre ya ha propiciado el desarrollo de proyectos de recuperación patrimonial y la creación de la Asociación Cultural Mota de Judíos, pero el objetivo a largo plazo es la construcción de un Centro de Interpretación de la Cultura Sefardí en la comunidad de Castilla y León.

"El Ayuntamiento está en la ruta Jacobea y queremos hacer un centro de interpretación, un lugar donde se pueda estudiar la historia. No tenemos aún las infraestructuras necesarias pero seguiremos creciendo", asegura Rodríguez.

Explica que su pueblo desciende de una antigua judería fundada durante el reinado de Sancho III de Castilla, en el siglo XI, cuando varios judíos despojados de sus bienes y expulsados de sus casas se instalan en una pequeña "mota" a 2,5 kilómetros de Castrojeriz, centro de poder de la época.

En las excavaciones allí se han encontrado restos de una gran construcción, dos fragmentos de candelabros judíos y un aplique de hierro con forma de estrella que probablemente fue soporte de una madera o puerta.

Tras el Edicto de Expulsión de 1492 de los Reyes Católicos, que obligaba a los judíos a convertirse o abandonar España, los conversos se instalaron en el actual Castrillo, a unos 300 metros del montículo, "seguramente porque eran conscientes de su lugar de procedencia y querían seguir manteniendo relación con sus antepasados", dijo el arqueólogo del proyecto, Ángel Palomino.

Conocido en la Edad Media como Castrillo de los Judíos, los documentos históricos indican que la versión de "Matajudíos" data de 1627, y responde probablemente a la presión ideológica que tanto la Inquisición como la sociedad castellana de la época ejercieron sobre los descendientes de los conversos.

La búsqueda por el pasado judío no se ha librado de la oposición de algunos intolerantes -"no del pueblo, sino de los alrededores", según Rodríguez- en forma de pintadas y empapelados antisemitas, el más reciente el mes pasado cuando los carteles de entrada y salida del municipio fueron rociados con referencias que apelaban al viejo y ofensivo nombre del lugar. EFE

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