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Sete escritores internacionalmente conhecidos enviaram carta a Conselho de Segurança, instando-o a aprovar uma resolução condenando a Síria pela violenta repressão de seus cidadãos.

« Salvem os Sírios ! »

Umberto Eco, David Grossman, Bernard-Henri Lévy, Amos Oz, Orhan Pamuk, Salman Rushdie, Wole
Soyinka, enviam carta aberta ao Conselho de Segurança da ONU (incluindo o Brasil) : 


Caros Embaixadores,


Estamos chamando a sua atenção para a dramática situação na Síria e para a proposta Resolução do Conselho de
Segurança com respeito àquele país.

Estamos bem a par da situação na Síria, que foi submetida à sua atenção.

 

Cidades inteiras como Deraa, Homs, Lattaquié, Kamchli, Banyas, cujos nomes se tornaram familiares para todos nós, foram cortadas do mundo, privadas de eletricidade e comunicações telefônicas. Estas cidades são patrulhadas por tanques nas ruas e por helicópteros no ar, que atiram nas multidões, alvejam pessoas desde os telhados. Milícias irrompem em lares, um a um, sequestrando homens de quinze a oitenta anos.

 

Os Senhores certamente sabem os nomes dessas prisões, onde eles estão sendo detidos: Tadmor (Palmira); Palestina, Adra, Douma (Damasco) ; Sied Naya - o inferno na Síria.

 

Os Senhores devem saber das torturas que esses milhares de homens sofrem. Os Senhores quase certamente sabem, e ficam chocados ao saber, de como estudantes, democratas e cidadãos comuns são tratados, por todo o país. Pessoas que pedem pacificamente a dignidade e liberdade que jamais tiveram, ao preço de milhares de prisões e centenas de mortes.

 

A Síria do clã El-Assad é uma ditadura passada de pai para filho por mais de quarenta anos e que, com total
impunidade, instilou medo no próprio coração de cada cidadão, usando meios bárbaros e pisoteando toda e qualquer lei humana. Milhões de cidadãos indefesos foram forçados à rebelião. Esta gente amigável e hospitaleira foi empurrada até seu limite e, com mãos nuas enfrentaram uma máquina de guerra, sabendo do alto preço que pagaria.


Nos últimos meses, as manifestações em Deraa, Homs, Kamchli, Banyas e Lattaquié acabaram em massacres pelo exército, milícias e serviço secreto. Entretanto, desconsiderando o terror e com grande coragem, os manifestantes, após enterrar seus mortos, recomeçam no dia seguinte. Isto é admirável. Isto é monstruoso. Isto acontece por trás de portas fechadas, dentro de fronteiras seladas. Organizações humanitárias e imprensa internacional são banidas - « Silêncio ! Estamos atirando ! »

Os Senhores e Senhoras Embaixadores conhecem, mais do que ninguém, da situação. E neste mesmo momento precisam tomar decisões. Na verdade, a comunidade internacional já começou a agir.


Alemanha, Reino Unido, França e Portugal propuseram uma Resolução condenando esta repressão, a qual deve ser submetida ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, da qual suas quinze nações são atuais membros.


O resultado desta Resolução está nas suas mãos. Ela qualifica a repressão na Síria como ‘Crime Contra a Humanidade’. Não propõe sanções contra a Síria nem intervenção militar. Limita-se a condenar a repressão, abrindo caminho para investigações. Embora limitada, esta Resolução é necessária.


Senhores e Senhoras Embaixadores, pelo povo maltratado da Síria e pela sua luta pacífica pela liberdade, é essencial que aprovem esta Resolução.

 

Com a presente e unânime pressão internacional e o apoio do Conselho de Segurança, o governo sírio pode acabar cessando os massacres que impõe diariamente sobre seu povo, por todo o país, com total impunidade.

 

A opinião pública internacional, acima e além de sua diversidade, finalmente seria ouvida. Enviando uma mensagem ao mundo todo, proporcionando imenso conforto ao povo sírio, confirmando a influência moral do Conselho de Segurança e de cada um de seus países membros, todos tornando-se defensores da consciência universal !


Esperamos, fortemente, que a Resolução proposta seja submetida a exame e voto pelo Conselho de Segurança.  É
sumamente imperativo obter, desde já, o maiso esforço pelos Senhores e Senhoras Embaixadores no Conselho de Segurança.

 

Seria trágico – e moralmente inaceitável – que, em função da ameaça de um eventual veto ou ocasional abstenção, esta proposta de Resolução abstenção não fosse examinada pela sua consciência e acabasse na gaveta do abandono.


Mui sinceramente,


Assinam :

Umberto Eco

David Grossman

Bernard-Henri Lévy

Amos Oz

Orhan Pamuk

Salman Rushdie

Wole Soyinka 



Enviado para :

Peter Wittig (Alemanha)

Hardeep Singh Puri (India)

Nestor Osorio (Colombia)

Jose Filipe Moraes Cabral (Portugal)

Baso Sangpu (África do Sul)

Ivan Barbalic (Bosnia e Herzegovina)

Maria Luiza Ribeiro Viotti (Brasil)

Denis Dangue Rewaka (Gabão)

Nawaf Salam (Líbano)

Joy Ogwu (Nigéria)

Baodong Li (China)

Susan Rice (Estados Unidos da América)

Gérard Araud (França)

Mark Lyall Grant (Grã Bretanha)

Vitaly Churkin (Rússia)



(Com cópia para o Ban Ki-moon, Secretário-Geral das Nações Unidos) 



[ fonte: La Regle du Jeu 22|06|12    |  apoio e tradução dos Amigos Brasileiros do PAZ AGORA - www.pazagora.org ]

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Bispo Williamson é condenado a pagar multa por negar o Holocausto

Após negar o assassinato de 6 milhões de judeus pelos nazistas e a existência de câmaras de gás, numa entrevista em 2008, o bispo britânico Richard Williamson foi condenado à revelia na Alemanha a pagar 6.500 euros.

 

 

Em um processo de apelação, o Tribunal Regional de Regensburg, no sul da Alemanha, condenou à revelia nesta segunda-feira (11/07) o bispo católico britânico Richard Williamson por sedição (incitação à revolta). Após ter negado o Holocausto, a multa que o religioso de 71 anos de idade precisará pagar foi reduzida de 10 mil para 6.500 euros. A defesa de Williamson declarou sua inocência e disse que irá recorrer da sentença.

Em uma entrevista para a televisão sueca, em 2008, o bispo, que é membro da ultra-conservadora Irmandade Pio 10, negou os assassinatos em massa de seis milhões de judeus pelos nazistas, assim como a existência de câmaras de gás em campos de concentração. Por isso, já havia sido condenado em abril de 2010 a pagar uma multa de 100 parcelas diárias de 100 euros, ou seja, 10 mil euros.

Tanto o promotor quanto Williamson recorreram da decisão e, em um novo processo, a acusação havia exigido 12 mil euros de multa (120 parcelas de 100 euros). A juíza Birgit Eisvogel justificou que a atual decisão confirma o veredicto de culpado, declarado em primeira instância, mas por conta da situação financeira do acusado, a multa foi reduzida para 100 parcelas diárias de 65 euros.

Defesa

A defesa pediu a absolvição do bispo, alegando que ele não havia consentido a transmissão da entrevista na Alemanha. Segundo Eisvogel, o bispo deveria saber que a entrevista seria publicada na internet e que, por isso, também estaria disponível na Alemanha. "Sabemos que o acusado é blogueiro", disse, indicando que o religioso estaria familiarizado com a internet.

Além disso, a juíza afirma ser impossível acreditar que o religioso pensava que a televisão sueca não disponibilizaria as declarações polêmicas online. Williamson foi surpreendido pelo entrevistador com a pergunta sobre o Holocausto, mas não hesitou em falar sobre o tema durante seis minutos. "O réu sabia das possíveis consequências", afirma Eisvogel.

Igreja em crise

O caso instaurou uma crise na Igreja Católica, pois justamente na época em que a entrevista do canal sueco com a negação do Holocausto foi transmitida, o Vaticano havia acabado de anular a excomunhão de Williamson e de três outros bispos da irmandade. O Papa, no entanto, não teria tomado conhecimento da entrevista.

Desde o escândalo, Williamson não ocupa mais nenhuma função na irmandade. Ele vive em Londres e dispõe, de acordo com seus advogados, de uma mesada no valor de 300 a 400 euros.

LF/dpa/dapd/afp
Revisão: Carlos Albuquerque

 

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Os novos símbolos nazistas

Cartilha alemã expõe os códigos usados por radicais para veicular discursos de ódio de maneira cifrada

João Loes

 

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SINAIS
Max H8, lido em inglês, significa ódio máximo. Tatuagem que sintetiza o movimento:
14 palavras seguidas do número 88, que representa HH, ou Heil, Hitler.

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A luta contra a presença cada vez maior de neonazistas na Europa e no mundo acaba de ganhar uma poderosa aliada. Trata-se da cartilha educativa “Das Versteckspiel”, que em tradução livre significa “escondendo o jogo”. Publicada na Alemanha na última semana, ela revela o significado de 150 có­digos usados frequentemente por neonazistas para comunicar, de maneira cifrada, seus discursos de ódio. Valendo-se dessa ferramenta, eles têm conseguido contornar a proibição à apologia do nazismo que vigora nos países que mais sofreram com as barbáries do Terceiro Reich. “Já não é tão fácil reconhecer um neonazista”, afirmou ao jornal alemão “Der Spiegel” o especialista em extremismo de direita Michael Weiss, um dos responsáveis pela cartilha. Com ela, a esperança é facilitar a identificação e a punição dessas pessoas.

Mas a tarefa continuará árdua. As mensagens hoje chegam como números, ícones e até peças de roupa com saudações codificadas a Hitler, invocações de ódio a Israel e de preconceito contra imigrantes (leia quadro). O número 14, por exemplo, frequentemente tatuado ou bordado, faz referência a uma frase com 14 palavras de um dos mestres do neonazismo, o americano David Lane, que diz: nós devemos assegurar a existência de nosso povo e o futuro das crianças brancas. “Procurar referências diretas ao nazismo para tentar coibi-lo ainda é uma boa ferramenta”, explica Adriana Dias, antropóloga do Laboratório de Estudos sobre Etnicidade, Racismo e Discriminação da Universidade de São Paulo (LEER-USP). “Mas muita coisa passa despercebida.”

A antropóloga explica, por exemplo, que só localizou um fórum de discussão neonazista depois de identificar o trecho de uma poesia de Lane em um dos tópicos. “Um trabalho como esse, de reunião dos símbolos usados pelos neonazistas, é uma ferramenta importantíssima”, diz. E o Brasil pode dar sua indesejável contribuição com a inclusão da sigla IH, de Impacto Hooligan. O grupo de radicais atacou quatro moradores de rua em São Paulo, no domingo 3 com socos e pontapés seguidos de gritos de “preto” e “nordestino”. A barbárie, infelizmente, é mundial.

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Curador da Flip compara Lanzmann a nazista e depois faz mea culpa. http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/941591-curador-da-flip-compara-lanzmann-a-nazista-e-depois-faz-mea-culpa.shtml O curador da Flip, Manuel da Costa Pinto, atacou neste domingo (10), durante a entrevista de balanço da festa literária de Paraty, o documentarista e intelectual francês Claude Lanzmann, um dos convidados do encontro. Costa Pinto --que antes da Flip classificou Lanzmann como o convidado mais significativo para ele-- criticou a rispidez com que Lanzmann tratou o mediador de sua conferência, o professor e crítico Márcio Seligmann-Silva, equiparando a atitude a práticas nazistas. Na visão do curador, o destempero de Lanzmann (que é judeu) refletiria um preconceito contra acadêmicos. O editor de Lanzmann no Brasil, Luiz Schwarcz, dono da Companhia das Letras, queixou-se a Costa Pinto, que então admitiu ter se excedido e fez um mea culpa. "Houve dois equívocos neste fato. Primeiro, uma confusão de papéis por parte do Manuel [da Costa Pinto]. Ele é um excelente crítico, mas está aqui como curador do evento que convidou Lanzmann para vir a Paraty. O segundo equívoco foi a escolha dos termos usados, que representam uma injustiça com o autor", avaliou Schwarcz. Para ele, no lugar de prejudicar o curador, a gafe deveria promover uma reflexão por parte da Flip. Associação Casa Azul, organizadora da Flip, divulgou nota no início da noite do domingo afirmando que "gostaria de esclarecer que a opinião expressa por Manuel da Costa Pinto representa uma posição pessoal. A Associação lamenta o uso de uma palavra inadequada em relação a um convidado cuja presença engrandeceu a Flip em 2011. A organização da Flip destaca seu habitual respeito aos escritores convidados, que representam o sucesso deste evento de celebração da literatura". No debate da sexta-feira à noite, Lanzmann rejeitou perguntas de Seligmann-Silva que não abordassem o livro de memórias que o francês está lançando no Brasil, "A Lebre da Patagônia". O autor convidado dirigiu "Shoah", um importante documentário sobre o Holocausto, tema do qual o mediador é estudioso e sobre o qual tentou fazer perguntas de cunho mais complexo e filosófico. “É decepcionante que um autor do porte e da estatura intelectual do Claude Lanzmann rejeite perguntas dessa natureza. Rejeitar a complexidade do debate literário e filosófico é ser um perpetrador da intelectualidade. Esse preconceito que há contra o intelectual, contra o acadêmico, é uma coisa nazista. Infelizmente uma pessoa que trabalhou tanto com essa matéria-prima acaba reproduzindo uma atitude dessas, soube ser contra a discussão intelectual e filosófica. É grave isso, é grave. A atitude dele foi cancelar o debate em nome de uma espetacularização de si mesmo. Foi lamentável o que aconteceu", disse Costa Pinto. O curador defendeu a "estatura intelectual" de Seligmann-Silva e as perguntas feitas pelo mediador, considerado por Costa Pinto "com certeza absoluta o maior crítico literário da minha geração". "O Lanzmann talvez tenha uma vaidade intelectual que gera uma certa impaciência com perguntas. Às vezes as pessoas reagem a perguntas mais complexas --eu defendo as perguntas mais complexas. Acho absolutamente terrível quando alguém fala que houve uma mediação acadêmica, acho isso uma banalidade, uma vulgaridade. Literatura é complexa, não é fácil. As pessoas estão aqui para ver a figura do autor em cena e terem interação com autor, terem uma tarde agradável? Sim. Mas a obra vem à frente do autor, e a obra não é fácil." Depois das queixas de Schwarcz, Costa Pinto, que é amigo de Seligmann-Silva, afirmou. "Não quis dizer que a atitude dele é nazista nem equiparei a atitude nazistas. Apenas disse que me decepciona muito ele recusar o debate intelectual."
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O anti-judaísmo judaico

Fonte: AURORA. (Vale a pena assinar. É grátis)

Tenho acompanhado com constância os noticiários sobre a questão israeli-palestina, desde o início deste ano.

Escrevi uma série posts em meu blog. O mais recente, que apresenta uma visão otimista do fim do conflito, é "Oportunidade à nossa frente: vamos adotar Israel e Palestina".

Ao acompanhar e discutir esse tema, um amigo me puxou para um post no portal do Nassif: "A história oculta do sionismo", onde tomei contato, chocado, com um novo tipo de antissemitismo (ou, mais corretamente, antijudaísmo). O caso abaixo, de hoje, é mais um exemplo que se soma, mas em formato de baixaria, a casos de judeus que cutucam em feridas judaicas para justificarem seu antijudaísmo. Comente o que você acha.

 

EEUU pide dimisión del Relator de la ONU por colgar una caricatura antisemitaEstados Unidos pidió la dimisión del relator de la ONU sobre los Territorios Palestinos, Richard Falk (foto), por publicar en su 'blog' una caricatura antiestadounidense, antiisraelí y antisemita, en la que el jurista afirma que no había reparado y que retiró al poco tiempo de haberla subido al internet. La embajadora de EEUU ante la ONU en Ginebra, Eileen Chamberlain, emitió una declaración en la que rechaza el contenido del dibujo y señala que los comentarios del relator en su 'blog' son "profundamente ofensivos y los condenó en los términos más severos".

La polémica caricatura muestra a un perro que lleva una inscripción que dice "Estados Unidos" y una kipá con una pequeña Estrella de David que guía a una mujer con los ojos vendados que representa a la Justicia.

Falk, profesor emérito de la Universidad de Princenton y que es de origen judío, primero negó que hubiera colgado tal caricatura pero luego admitió confusamente a través de su 'blog' que la subió al internet, alegando que no entendía por qué era ofensiva, pero que como podría ofender a alguien ya la había retirado.

"Aún ahora necesito una lupa para identificar el carácter antisemita del perro. Mi visión, a los 80 años, es bastante buena, pero no lo suficiente. (La kipá) Me parecía un casco y el símbolo más visible que se observa en el perro es la inscripción de USA", explica el relator.

Falk dice ahora que si el verdadero contenido de la imagen hubiese quedado antes en evidencia nunca hubiese sido permitido en una página web de Google.

Sin embargo, las disculpas y explicaciones de Falk con respecto a su actuación no han calmado a Estados Unidos y la embajadora Chamberlain formalizó una protesta de su gobierno ante las Naciones Unidas.

La diplomática recordó que su país ha criticado varias veces la gestión del relator por considerar que su enfoque de la situación en Israel y los territorios palestinos es "tendenciosa y politizada".

Consideró que la conducta del polémico jurista "no aporta nada a los derechos humanos ni contribuye a la paz en la región" y le pidió que abandone el cargo.

El mandato de Falk ha estado marcado en el último medio año por el escándalo que surgió cuando éste -también a través de su 'blog'- se sumó a las teorías conspirativas sobre los atentados terroristas del 11 de septiembre de 2011 en Estados Unidos, insinuando que habían sido orquestado por Washington.

En un hecho excepcional, el secretario general de la ONU, Ban Ki-moon, condenó las declaraciones de Falk.

Sin embargo, Falk se mantiene atornillado en su cargo en vista de que los relatores de la ONU no dependen de la Secretaría General, sino del Consejo de Derechos Humanos (que cuenta entre sus miembros ilustres a China, Rusia, Cuba , Libia y Arabia Saudita).

Este órgano, formado por 47 Estados, renovó el pasado marzo el mandato de Falk por tres años.

El controvertido jurista es un furioso crítico de Israel al que compara con los nazis y acusa de aplicar "un sistema de apartheid" y "depuración étnica", apreciaciones que provocan la indignación de las organizaciones judías. EFE y Aurora

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¿Quiere Amnistía Internacional la libertad de Guilad Shalit? Autor: www.amizadeconisrael.org Amnistía Internacional viene de lanzar una supuesta campaña a favor de Guilad Shalit. Puede verse en el sitio que citamos a continuación: http://www.amnesty.org/es/appeals-fuere-action/cautiverio-1825-las dice-fin-sufrimiento-gilad-shalit-familia. Pero desde la Asociación Galega de Amizade con Israel -AGAI- queremos reflexionar en voz alta sobre la muy curiosa manera de entender el apoyo a Shalit por parte de Amnistía Internacional (AI), que en su campaña resalta la situación de los terroristas palestinos presos, ocultando su condición de presos en tanto que autores de infinidad de atentados, muertes y violencia contra civiles. Incluso justificar en el texto de la campaña de AI el secuestro de Guilad como si fuera una legítima represalia por un supuesto “secuestro” por parte de Israel de “inocentes” palestinos. En su campaña piden que le permitan comunicarse con su familia, no lo sometan a maltrato, no lo utilicen como rehén y que autoricen que la Cruz Roja lo visite. En ningún momento se pide su liberación. Evitan en todo momento la palabra “secuestro” o “secuestrado”. Se habla de que está “recluido”. Todas las reivindicaciones que se recogen, se establecen en virtud del derecho internacional de los prisioneros de guerra. Se está reconociendo un estatus de “prisionero de guerra”, como si Hamás tuviera derecho a haberlo retenido. De hecho, AI sólo pide en su texto que lo traten de manera humanitaria, no que lo liberen. En conclusión, esta supuesta campaña a favor de Shalit es una completa perversión. ¿Realmente está Amnistía Internacional interesada en la liberación de Guilad Shalit? ¿O es una vez más una campaña-excusa para poder acusar a Israel? Lamentable; es una ocasión perdida por parte de Amnistía Internacional para que con cinco años de retraso reclamar la libertad de un ciudadano israelí secuestrado mientras cumplía su servicio militar obligatorio por un grupo terrorista así reconocido por la comunidad internacional. Desde la Asociación Galega de Amizade con Israel demandamos de AI la rectificación urgente de su campaña y la intensificación de la presión internacional a Hamás para la puesta en libertad de Guilad Shalit.
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Guila Flint  De Tel Aviv para a BBC Brasil

 

Segundo as notícias que começaram a veicular neste domingo, um batalhão do Exército israelense foi levado para rezar junto ao Muro das Lamentações, em Jerusalém, após uma operação militar na região da Faixa de Gaza.

A viagem teve como objetivo fazer uma oração de agradecimento por terem saído vivos da ação militar. Um porta-voz do Exército declarou que os soldados "não foram obrigados a rezar".

No entanto, subalternos que falaram à mídia israelense sob condição de anonimato disseram ter tido medo de desobedecer às ordens dos comandantes e participado da cerimônia religiosa contra a própria vontade.

Neste domingo, o ex-chefe do setor de Educação do Exército, general da reserva Nehemia Dagan, disse à radio estatal Kol Israel que os comandantes responsáveis pela decisão de levar o batalhão para a oração devem ser demitidos imediatamente.

A repórter para assuntos militares Carmela Menashe disse que os soldados jovens "não teriam coragem de desobedecer as instruções dos comandantes e todos receberam em mãos o texto da oração".

Para a mãe de um soldado secular que falou com a radio estatal, a mensagem que o Exército passa aos jovens soldados é de que "não importa o que eles façam, pois seu destino está nas mãos de Deus".

Vínculo polêmico

O vínculo entre Exército e religião desperta uma intensa polêmica na sociedade israelense, pois todos os jovens do país, tanto homens como mulheres, são obrigados a prestar serviço militar ao completar 18 anos, à exceção dos jovens árabes-israelenses.

 A grande maioria dos soldados é de seculares, pois jovens ultraortodoxos geralmente são liberados do serviço militar para estudar em seminários rabínicos.

Outro setor do público religioso, os denominados nacionalistas-religiosos, presta serviço militar, mas constitui minoria dentro do Exército.

No entanto, nos últimos anos, soldados nacionalistas-religiosos, com forte motivação ideológica, têm conquistado altas posições de comando em diversas unidades de elite e assim tornam-se mais influentes nas decisões do Exército.

Há poucos dias o chefe do Estado Maior, general Benny Gantz, que é secular, também gerou polêmica ao alterar o texto tradicionalmente lido nas cerimônias anuais em memória dos soldados mortos.

O texto original, que dizia que "o povo de Israel vai sempre lembrar dos soldados que sacrificaram suas vidas", foi alterado para "Deus vai sempre lembrar...".

A alteração provocou protestos na sociedade e Gantz foi acusado de ter contribuído para transformar Israel em um Estado "fundamentalista".

Em decorrência dos protestos, o general resolveu nomear uma comissão militar para discutir a formulação do texto.

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Hace un año Israel evitó la entrada de una flotilla que llevaba “ayuda humanitaria” a Gaza. Todo terminó con nueve muertos, ocho turcos y un norteamericano. Israel requisó los barcos, revisó su contenido y nuestras relaciones con Turquía fueron de mal en peor.
Hace pocos días, el ministro de Relaciones Exteriores de Turquía nos advertía que esta vez espera que Israel sea medido y aprenda de la experiencia anterior. Es sabido que todos los días centenares de camiones pasan con alimentos y mercaderías de Israel hacia Gaza. Desde hace unos años, cerrada la frontera con Egipto, se vino realizando un comercio subterráneo, por túneles, con el visto bueno, no oficial de Egipto, de tal magnitud, que pasan autos tractores, cohetes, armamentos, alimentos, etc., a precios especulativos.
Israel, de tanto en tanto, cuando sus servicios se enteran de que están pasando armamentos, los bombardea. Con la revuelta egipcia, el nuevo militar de turno, el general que reemplaza al ex presidente Josni Mubarak, Mohamad Hussain Tantawi, ha reabierto el paso fronterizo entre Egipto y Gaza; dicen que por ahora será sólo de personas y alimentos. Al mismo tiempo, vaya sorpresa, las relaciones de Egipto con Irán han comenzado a mejorar, como si Egipto volviera a ser un país no alineado. Eso sí; aún sigue recibiendo 4.000 millones de dólares de ayuda norteamericana.
También es notable que ahora se revisa el precio del gas que Egipto vende a Israel, y así de seguido, no pasan semanas sin que desde la Franja de Gaza se siga bombardeando con cohetes poblaciones civiles de Israel.
Es bien sabido que Ariel Sharón decidió evacuar Gaza de manera unilateral; dejamos de ser ocupantes y nuestro lugar fue ocupado por Hamás, que desplazó por la fuerza de los votos y de las armas a la OLP. Por ahora el objetivo de Hamás es terminar con Israel, o sea echarnos al mar.
Más aún; ahora han hecho una alianza con la OLP para ser reconocido el pueblo palestino y el territorio que comprende la línea de tregua del año 1967 en el seno de las Naciones Unidas. Agregan un nuevo preparativo: el de enviar 15 barcos con 1.000 pasajeros hacia la Franja de Gaza para estos días, con “ayuda humanitaria”. Así fue proclamado el 30 de mayo último, en una asamblea realizada en Estambul, por la ONG turca IHH.
En la asamblea, que reunió entre 10 y 20.000 personas, todos los slogans eran en contra de Israel. Además de “Dios es grande”, “No hay más divinidades que Dios” o “La Flotilla es nuestro honor”.
Estas líneas son para denunciar una nueva provocación, que se suma a la realizada el Día de la Nakba en la frontera de Siria con Israel, con un saldo de diez muertos. El 5 de junio se preparó algo similar, para recordar otro fracaso de la política del liderazgo palestino: el envío de la nueva Flotilla, la presentación ante la ONU, etc.
Ese camino, el de las provocaciones con derramamiento de sangre, trágica e inútil, no conduce a nada, sólo a empeorar las posibilidades de dialogo. Mas, fortalece las tendencias ultraderechistas y fundamentalistas en Israel, a las que se suman cada día más gente, que ha recibido con complacencia el discurso de Netaniahu en el Congreso de Estados Unidos. Y de manera paralela, fortalece las tendencias del mismo signo en el lado palestino. Este comentario, no deja de tener en cuenta

que las condiciones de vida de los refugiados palestinos en Gaza, por razones históricas, de hacinamiento, de un uso indebido y delictivo de las ayudas internacionales, de una premeditada y consecuente política, del uso de esas condiciones para usarlas con fines políticos y no justamente a favor del pueblo palestino, como decía, las condiciones de vida no son normales, más bien son difíciles, lo cual no tiene nada que ver con la necesidad de ayuda humanitaria, pues con 1.000 bolsas de cemento y todo lo que se proponen llevar esos barcos, sólo alcanzaría para hacer un poco de propaganda.
Está claro y así lo dicen los propios activistas de la “Flotilla Humanitaria”: la finalidad evidentemente es doble, política y romper el bloqueo israelí.
El bloqueo israelí es un hecho. El asunto que los organizadores premeditadamente no mencionan, es el por qué del bloqueo.
La dirección de la Franja de Gaza está en manos de un Gobierno que se propone barrernos del mapa, con ayuda de Irán, Siria y Hizbollah. Para ello se arman y cada tanto, como es de conocimiento de todo el mundo, lanzan cohetes contra poblaciones civiles israelíes.
Por eso es el bloqueo. Nadie con un poco de responsabilidad frente a su pueblo, haría otra cosa que defenderse. Lo mejor que podría hacer la dirigencia palestina, si tiene vocación de construir un Estado, es aceptar ya, sin condiciones, sentarse a la mesa de negociaciones, con lo cual descolocaría las dilaciones del Gobierno israelí y daría lugar al diálogo y no al uso de las provocaciones y la fuerza.
De nuestro lado, para que eso ocurra se pone una gran traba, y es exigir que la dirección palestina declare hoy, ahora, que Israel es el Estado del pueblo judío. Sin esa declaración, estimado lector, acaso usted tiene duda de que el Estado de Israel es sinónimo de Estado del pueblo judío, donde como en todo Estado hay minorías, con sus derechos y a veces con discriminaciones, pero dentro de marcos democráticos y legales.
La Flotilla de 15 barcos no va a pasar, eso lo saben tanto los turcos como los organizadores de la IHH. Israel se reserva el derecho de garantizar sus fronteras, frente a un vecino no pacífico. En todos los territorios ocupados por Israel, donde viven 2,5 millones de árabes palestinos, hay solamente 270.000 desocupados, cifra difundida por la Dirección de Estadísticas de la Autoridad Palestina. Ha crecido el PBI en más del 8% en un año en la Franja de Gaza, la desocupación es muy elevada, no sólo por la ex ocupación israelí, y/o por el bloqueo, sino por la política que aplica Hamás. Pero sus playas están llenas de pletóricos bañistas, que como sabemos no son turistas.
¿Acaso han leído ustedes alguna vez que Hamás haya pedido ayuda humanitaria? Nadie en Gaza se muere de hambre, a nadie le falta asistencia médica elemental, reciben ayuda mundial por centenares de millones de dólares al año. Una buena parte la usan para pagar a los funcionarios, y otra para comprar armamentos, que es parte de su estrategia frente al “enemigo sionista”
Se acercan días complicados. Estas líneas son para aclarar situaciones, dar información no tendenciosa y tomar posiciones claras contra toda provocación y derramamiento de sangre inútil.
Todo lo antedicho no tiene por objeto justificar nuestra presencia militar en las zonas ocupadas, pero tampoco sirve para descuidar nuestra seguridad, tranquilidad y nuestra existencia.
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MAIMONIDES, O GIGANTE DO JUDAISMO MEDIEVAL http://www.ofilosofo.com/maimonides-bio.htm Em 1985, decorridos oitocentos e cinquenta anos após o nascimento de Maimonides, a UNESCO propôs à Comunidade Internacional que fosse celebrada esse nascimento e recordada a figura do tolerante e cosmopolita erudito Judeu, de seu nome completo Moises Ben Maïmon. Nascido em Códova, a 30 de Março de 1135, Maimonides morreu no Egipto a 13 de Dezembro de 1204. O filósofo, jurista e médico Maimonides manteve um cioso respeito pela tradição Judaica que seus pais e mestres da comunidade judaica lhe transmitiram, mas sendo um homem de curiosidade insaciável e ânimo inquebrantável, não deixou de, ao mesmo tempo, estender quanto posssível os horizontes do seu conhecimento, absorvendo as vivências e as ideias fundamentais das culturas diversas que conheceu, na sequência de vários exílios a que se viu forçado. Nascido e criado na exuberante Espanha Muçulmana, viu-se aos 13 anos perseguido pela seita fanática dos Almorávidas (em arábico « os Unitaristas », que tomaram o poder em Córdoba em 1148. Perante a ameaça de uma escolha forçada entre aderir ao Islão, ou morrer, a família de Maimonides ainda suportou mais onze anos, acabando por fugir para Fez, em Marrocos. Mas também aí se sentiu a perseguição dos Almorávidas e a família Maimon fugiu para a Palestina, onde encontrou escassas condições de subsistência. Assim, pouco tempo depois, partiram para o Egipto. Trabalhador incansável, Maimonides produziu uma obra extensa e notável, pela qual foi justamente considerado a maior figura do Judaismo Medieval. Além de conceituado especialista no Talmude, que ordenou e enriqueceu com inúmeros comentários, aprofundou com mestria os temas da teologia Judaica, tentando conciliar a fé e a razão. Dedicou-se também a estudar o pensamento e a exuberante cultura que, à época, emanava do mundo Islâmico, através do qual tomou conhecimento de textos e autores da Grécia Clássica, nomeadamente Aristóteles, que estudou profundamente e tentou conciliar com a Bíblia. Não espanta, assim, que a sua obra tenha exercido grande influencia em toda a Escolástica e em autores como Alberto, o Grande, São Tomás de Aquino ou Duns Escoto. Subscrevendo a tese do realismo, que veio a imperar na Escolástica, de que as Verdades Reveladas, o conhecimento humano e a Criação se ajustam e completam harmoniosamente, via na Natureza um espelho da Vontade Divina e na inteligência humana um espelho e emanação da Inteligência Divina. Sem surpresa, contrariou Aristoteles quanto à sua afirmação da eternidade do Universo Físico, porque considerava o Mundo criado ex nihilo, como ensina a Bíblia. Contudo, a sua tese filosófica mais característica e surpreendente refere-se à imortalidade, que ele considera ser, não um atributo da alma, mas uma faculdade que se desenvolve, ou não, se conquista, ou não. Ele distingue dois tipos de inteligência, uma material e influenciada e dependente dos apetites e faculdades físicas, e uma imaterial, que se alcança através dos esforços para atingir o conhecimento do absoluto, da pura inteligência Divina, que ele identifica com o « nous poietico » da filosofia do Estagirita. Foi um médico famosíssimo, que assistiu pessoalmente ao célebre Saladino, Sultão do Cairo, e os seus conhecimentos ainda hoje espantam os especialistas, pelo seu acerto e actualidade. Casou tarde e teve um só filho, Abraão, que se tornou num notável Rabi e figura eminente da intelectualidade Judaica do seu tempo. As suas Obras Já aos 16 anos escrevia o seu primeiro livro em Arábico, « Tratado de Terminologia Lógica ». Aos 23, iniciou uma das suas obras mais notáveis, o Kitab al-Siraj, um conjunto de comentários a um compêndio de Jurisprudencia Judaica, agrupando decisões juridicas compiladas durante vários séculos, o Mishna. Com os seus comentários eruditos, abarcando conhecimentos científicos, filosóficos, teológicos e arqueológicos, esclareceu e aprofundou os textos antigos. Mas foi na composição de alguns ensaios introdutórios á obra que nos deixou as suas teses sobre as questões filosóficas emergentes do Mishna. Num desses ensaios, apresentou a síntese da doutrina Judaica, os Artigos de Fé, que abaixo iremos analisar mais cuidadamente. Aos 33 anos iniciou um trabalho de uma década, a célebre Mishneh Torah, « A Torah Revisitada », em que expôe, em Hebreu, a sistematização das Leis. Seguidamente, e durante 15 anos, trabalhou no clássico « Guia dos Preplexos », originalmente escrito também em arábico, que consistia numa exposição dos princípios e teoremas básicos da Religião e Lei Judaicas. Nestas duas obras continuou a manisfestar o seu pendor de filosófo, depurando o Judaísmo das superstições e crendices, e o seu pendor científico e jurídico, conseguindo compatibilizar ciência, filosofia e religião. Este trabalho foi, ainda durante a sua vida, traduzido para Hebreu e, posteriormente, para Latim e diversas línguas europeias. Escreveu também o Livro dos Mandamentos (Sefer haMitzvat), uma compilação dos 613 mandamentos da Torah. Manteve extensa correspondência com comunidades Judaicas e eruditos, e ainda compilou diversos trabalhos em medicina, um dos quais, constituído por conselhos para manter a saúde, foi dedicado ao Sultão do Egipto e conheceu grande popularidade. Voltamos agora aos acima referidos Treze Artigos da Fé, no intuito de referir também um pouco mais detalhadamente a situação do Judaismo em relação à Teologia, situação algo sui generis, se comparada com as « religiões irmãs » - o Cristianismo e o Islão. Comentou Leibniz, no prefácio aos seus « Ensaios de Teodiceia », que anteriormente ao Cristianismo não se encontra uma teologia dogmática em qualquer das diversas práticas religiosas registadas pela história. O que encontramos nessas épocas remotas são diversos conjunto de ritos, crenças e grupos sacerdotais que determinam os elementos constituintes de cada religião, sendo que cada uma dessas religiões coincidia com a nacionalidade (ou a simples identificação tribal) do grupo étnico que sustentava e garantia esses elementos. Portanto, era o nascimento que, regra geral, ditava a religião praticada, não a profissão de fé. Já com o Cristianismo e o Islão, religiões missionárias e de Fé Universal, foi absolutamente essencial definir o cerne dessa Fé e os termos precisos em que o Credo proferido pelos crentes integrasse os seus elementos fundamentais. Confrontado com diferentes povos e culturas, esse núcleo dogmático tinha de resistir à mudança, à confusão e ao exotismo das culturas estrangeiras em que se implantava, impondo-se gradualmente nas consciências dos crentes, e refutando ou contrariando as teses dos adversários ou dos ignorantes. Embora o Judaísmo, na sua persistente caminhada ao longo dos milénios, antes e depois da Diáspora, tenha sofrido também de muitas dessas vicissitudes, o facto é que não formulara esse corpo dogmático sucinto que Maimonides tentou definir, em articulação e síntese com os textos tradicionais, esses sim, um monumental espólio e fundamento da religião Judaica. Ainda hoje muitos estudiosos participam na controvérsia sobre as exigências típicas do Judaísmo, ou seja, discutem se o Judaísmo exige a crença numa Dogmática, ou apenas a obediência a leis de ordem prática. Mendelssohn, no seu livro «Jerusalém», defende a segunda tese - a natureza não dogmática do Judaísmo. Mas outros escreveram que esta sua tese é exagerada... Mendelssohn, segundo eles, leva a um extremo intolerável a tradicional dispersão, complexidade doutrinária e aversão aos dogmas que marcaram a história do Judaísmo, na medida em que, proclamavam, o Judaísmo assenta, em última análise, num conjunto de princípios religiosos fundamentais e irrecusáveis, que num contexto dogmatico se chama artigos de fé. O primeiro a tentar formular esses Artigos de Fé foi Philo de Alexandria, no Egipto, onde a influência Helenísitica enriquecia e estimulava os debates e a definição de doutrinas. Os cinco Artigos de Philo são : 1. Deus existe e rege 2. Deus é Uno 3. O mundo foi criado 4. A Criação é Una 5. A Providência Divina rege o Mundo A iniciativa de Philo não recebeu grande aprovação e gerou acalorados debates. Outros autores, ao longo de alguns séculos, tentaram novas formulações. Mas os treze Artigos de Maimonides são os mais populares... Ainda hoje se discute qual teria sido a razão para escolher aquele número (13). Segundo esses Artigos, então, o crente professa a sua fé - 1. Na existência de Deus 2. Na Sua Unicidade 3. Na Sua Espiritualidade (imaterialidade) 4. Na Sua Eternidade 5. Na exclusiva adoração a Deus, único objecto de adoração 6. Na Revelação Divina, através dos seus Profetas 7. Na proeminência de Moisés entre os Profetas 8. Na Lei que foi revelada por Deus, no Sinai 9. Na imutabilidade da Torah enquanto Lei Divina 10. Na Omnisciência de Deus sobre as acções dos Homens 11. Na retribuição 12. Na vinda do Messias 13. Na Ressureição Maimonides enunciou estes Artigos quando era ainda bastante novo. Posteriormente, e ao longo da sua vida e nos numerosos textos que foi escrevendo, não voltou a referir-se a eles, o que levou alguns eruditos a concluir que Maimonides, com o tempo, veio a concluir que o princípio fundamental da fé era a crença na Unidade Divina e a proibição da idolatria. Apesar dos seus Artigos não terem recolhido aceitação universal (tem de haver sempre alguma controvérsia a decorrer no seio do Judaísmo, o que até pode ser uma consequência salutar da tradição não dogmática), acabaram por ser integrados nos livros de orações e tornaram-se conhecidos de quase todos os Judeus das escolas ortodoxas. Até ao século XV vários sucessores de Maimonides (Nahmanides, Abba Mari ben Moses, Simon ben Zemah, Isaac Arama) foram reduzindo o número de artigos, até se fixarem em três : 1. Fé em Deus, 2. na Criação, 3. na Providência (retribuição, ou intervenção e Justica Divina) Não deixa de ser curioso lembrar aqui um caso, o de Asher ben Jehiel, de Toledo, que ergueu a sua voz, no século XIV, para afirmar a transitoriedade dos Artigos de Fé mas que, às tantas, não resistiu a propôr mais um : que fosse artigo de Fé acreditar que o Exílio e a Diáspora constituíam uma punição pelos pecados de Israel. Genéricamente, os cabalistas recusaram também estes Artigos, dada a importância atribuída ao texto sagrado e aos originais 613 artigos de Fé neles distribuídos. Mas a Cabala é um saber esotérico e antigo que, actualmente, não parece ter suficiente visibilidade para nos apercebermos do que pensam os Cabalistas nossos contemporâneos, se é que existem enquanto um grupo doutrinário no interior do Judaísmo. Já no Judaismo moderno que é espelhado tanto por Israel como pelas actividades das comunidades Judaicas dispersas pelo mundo, podemos constatar que existem alguns catecismos, mas a sua existência relaciona-se mais, porventura, com os aspectos práticos de receber novos prosélitos, ou para celebrações e orientação dos crentes, do que com uma necessidade ou tradição teológica fundamental. Nenhum desses catecismos foi acolhido com aprovação generalizada, acabando por restringir-se, as mais das vezes, a ganhar algum reconhecimento na área de influência do Rabi que o escreveu. Esta realidade apenas confirma a enorme dificuldade da tarefa que Maimonides pretendeu levar a cabo, já lá vão oito séculos, tendo os seus Artigos ocupado, apesar de tudo, lugar de destaque no culto, na cultura e na tradição Judaicas. Assim se percebe e se pode avaliar o prestígio alcançado pela sua imponente obra. Siga o último « link » indicado abaixo e verifique como o nome e a autoridade de Maimonides são trazidas a lume na recente edição da Bíblia pela Universidade de Jerusalém ! Links com mais informação interessante sobre Maimonides : http://www.maimonides.org/ http://www.jewishvirtuallibrary.org/jsource/biography/Maimonides.html http://www.newadvent.org/cathen/09540b.htm http://www.jerusalem-crown.co.il/website_en/index.asp João Seabra Botelho
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judeus procedente de Tras dos Montes" portugal

Shalomse houver alguem que conheça judeus procedentes de "Tras dos Montes"Protugal gostaria de ter contato pois a familia de meu Bisavo é de Tras dos MontesNomes Antonio vieira casado com julia Vieirafazem parte da familia João pinto correia casado com Carolina VieiraSebastião pinto correia casado com Leonor Iva VieiraAntonio Vieira e Julia Vieira devem ter chegado no Brasil entre 1900 a1913 junto com joão pinto correia e carolina Vieira. Ao começar a estudar o judaísmos posso ter encontrado descendencia judaíca o que me faria imensamente feliz e gostaria de conhecer meu sobrenome hebraico para continuar e cada vez mais praticar o judaísmo.Sueli vieira Oliveira
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"Los israelíes tienen una estrecha relaición personal con los judíos de la diáspora" AURORA http://www.aurora-israel.co.il/9,Opinion.html Los israelíes tienen una conexión muy fuerte y personal con los judíos diásporicos, con 65% respondiendo que tienen familiares que viven fuera de Israel. Entre los que tienen familiares que residen en el ex tranjero, el 46 por ciento respondió que sus familiares nacieron en la diáspora, mientras que el 39 por ciento dijo que nacieron en Israel y un 15 por ciento de los encuestados que tienen familiares en el extranjero, tienen ambos familiares nacidos en Israel y en la diáspora. Respecto a la identificación religiosa, israelíes que se identifican como "religiosos nacionales" o "religiosos" fueron los más propensos a tener familiares nacidos en la diáspora, con 62 y 55 por ciento, respectivamente. Estas son algunas de las conclusiones contenidas en la Sexta Encuesta Anual de las Actitudes Contemporáneas Israelíes hacia Judíos de la Diáspora, encargada por el Centro Mundial Bnei Brit de Jerusalén y llevada a cabo por Investigadores KEEVOON. La encuesta también encontró que una gran mayoría de los israelíes -76 por ciento- siente suficientemente fuerte el impacto positivo de los judíos de la diáspora sobre el Estado de Israel para estar de acuerdo en que una de los 12 antorchas encendidas por los homenajeados por el Ministerio de Educación en la ceremonia oficial de apertura de Iom Haatzmaut (Día de la Independencia de Israel) en el Monte Herzl cada año, sea reservada a un representante del judaísmo de la diáspora, que haya hecho una contribución significativa para el Estado de Israel. Sólo el 19 por ciento de los israelíes se oponen a este gesto. Los israelíes también reconocen la importancia de visitar comunidades de la diáspora y los sitios históricos judíos cuando viajan al exterior por negocios o placer. De los encuestados, el 69 por ciento dijo que es importante para ellos visitar personalmente estos lugares, con un 29 por ciento definiéndolo como "muy importante". Sólo el 24 por ciento define visitar las comunidades de la diáspora y los sitios históricos como "no importante". Los israelíes religiosos nacionales y ultra ortodoxos (jaredí) son más propensos a visitar comunidades de la diáspora y sitios, con un 70 por ciento y 58 por ciento, respectivamente, definiéndolo como "muy importante". Otro dato significativo de la encuesta: el 71 por ciento de los encuestados apoyó la afirmación de que "los representantes del Gobierno israelí deben estar siempre listos para cumplir y mantener contacto con organizaciones de la diáspora judía que critican sus políticas", mientras que sólo el 20 por ciento de los israelíes creen que el Gobierno debe negarse a cumplir con estas organizaciones. "Los resultados de la encuesta fueron significativos y realmente demuestran la estrecha relación entre los israelíes y los judíos de la diáspora", dijo Alan Schneider, director del Centro Mundial de Bnei Brit. "Por primera vez, hemos sido capaces de establecer, no sólo un fuerte apoyo e identificación de los israelíes con la diáspora, que ya se ha demostrado en nuestros estudios anteriores, sino demostrar el alcance real de las conexiones familiares. Esto muestra que el judaísmo de la diáspora es parte de la vida de la mayoría de los israelíes y de sus preocupaciones diarias". Las comunidades de expatriados israelíes, forman una parte importante de la población judía en algunas comunidades de la diáspora, por lo que Bnei Brit también preguntó si israelíes residentes quisieran permitir que los ciudadanos no residentes tengan derecho a votar en las elecciones nacionales. Mientras que los israelíes parecen estar estrechamente relacionados con sus homólogos de la diáspora, y en algunos casos a sus familiares israelíes que viven en el extranjero, sólo el 42 por ciento daría a estos el derecho a votar en las elecciones a la Knéset con voto por correo (51 por ciento se oponen a esa medida). Al mirar las respuestas basadas en la auto-identificación religiosa, surge una tendencia interesante: el 70 por ciento de los ultraortodoxos israelíes apoyan el voto en ausencia, mientras que sólo el 36 por ciento de los religiosos nacionales israelíes lo apoyan. Entre el 42 por ciento que apoya la concesión de voto en ausencia a los israelíes en el extranjero, el 72 por ciento opina que tendrían que votar por las listas regulares de la Knéset, mientras que el 18 por ciento favorece la designación de un número de mandatos que representen directamente a los israelíes de expatriados en la Knéset. En los últimos años, Israel ha estrechado lazos con la comunidad cristiana sionista de Estados Unidos, ferviente defensora de Israel. De los encuestados, un 50 por ciento de los israelíes apoyan el desarrollo continuo de esta relación, incluso cuando algunos judíos de Estados Unidos se sienten incómodos con ella, mientras que el 40 por ciento de los encuestados dijo que Israel debería limitar la relación con los cristianos sionistas, por la oposición de algunos judíos estadounidenses a esta. En cuanto a las actitudes sobre el futuro de los judíos europeos, los israelíes están a favor de la reubicación de las comunidades cuya población se está reduciendo y experimenta antisemitismo, a Israel. La mayoría, 61 por ciento, respondió que el Ggobierno de Israel debe proporcionar apoyo y asistencia para que puedan emigrar a Israel. Sólo el 22 por ciento respondió que el Gobierno debería ayudar a fortalecer su comunidad, mientras que el diez por ciento dijo que el Gobierno debe fortalecer tanto a las comunidades que se reducen como fomentar la inmigración a Israel. En el caso de Jonathan Pollard, recluido hace 26 años en la cárcel, un 75 por ciento de los encuestados dijo que la comunidad judía estadounidense debería abogar activamente por su liberación, mientras que el 12 por ciento dijo que no debería. En una escala de 1-10 (donde 10 representa un esfuerzo intenso y 1 representa ningún esfuerzo), casi el 80 por ciento de los israelíes encuestados dan a la comunidad judía estadounidense un 6 o menos con respecto a sus esfuerzos en favor de la liberación de Pollard, mientras que sólo el 21 por ciento le da un 7 o superior. Sólo un dos por ciento de los encuestados dijo que judíos norteamericanos no deben criticar los recientes discursos del presidente Obama en los que presentó una visión de un Estado palestino sobre la base de "las fronteras de 1967 con intercambios de mutuo acuerdo". Entre los encuestados, un 27 por ciento dijo que las críticas son "muy justificadas" y 34 por ciento dijo que estaban "justificadas", mientras que sólo el 15 por ciento opinó que eran "injustificadas". La encuesta telefónica se llevó a cabo entre el 13 y el 16 de junio e incluyó a 500 personas de la población judía, mayores de 18 años, y hay un margen de error de +/- 4,5 por ciento. El Centro Mundial Bnei Brit fue creado en 1980, es la presencia permanente y oficial de Bnei Brit Internacional en Jerusalén y sirve como su brazo de asuntos públicos en Israel.
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TENDÊNCIAS DO JUDAÍSMO

ACESSE O LINK ABAIXO E CONHEÇA AS VARIADAS TENDÊNCIAS DO JUDAÍSMO NOS ÚLTIMOS TEMPOS:

 

Judaísimo Secular Humanista

A Renovação do Judaísmo

O Chassidismo

A Nova Ortodoxia

O Reconstrucionismo

O Judaísmo Masorti

O Judaísmo Ortodoxo

O Judaísmo Reformista

 

 

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Shalom chaver

Esse momento para mim é muito importante, pois estou deixando um mesnsagem de Paz para um grande judeu, do qual em poucos dias me fez aprender muito, realizou meu sonho de um dia conhecer a Terra do meu desejo, enfim estou relizado. Você é uma pessoa maravilhosa que a Paz do Erteno esteja em teu coração. Haaa estou fazendo um projeto para ajudar pessoas na africa ( nao esqueci de seus ensinos) devemos fazer algo por alguém.
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Onda global de mudança atinge mundo árabe por Jaime Spitzcovsky Foto Ilustrativa Edição 71 - abril de 2011 Neste começo de ano, o mundo árabe foi sacudido por uma surpreendente onda de protestos contra regimes famosos pelo autoritarismo e ineficiência. Se a turbulência surpreendeu ao atingir, com velocidade meteórica, países tão distantes quanto Marrocos e Iêmen, ao derrubar um presidente egípcio no poder havia 30 anos e ao mergulhar a Líbia no caos, ela não foi exatamente inesperada para um observador internacional mais atento. Afinal, o mundo árabe representa um bastião de conservadorismo nos planos político, social e econômico, enquanto reformas trepidantes redesenham o cenário de países em amplitude praticamente global. Ou seja, a pergunta persistente era: até quando o mundo árabe suportaria o modelo de regimes políticos ditatoriais e ineficientes, donos de economias primárias e distantes de modelos de expansão de consumo e de priorização, por exemplo, de sistemas inovadores e tecnológicos? Até quando países como Egito, Síria, Arábia Saudita, Jordânia, Tunísia ou Marrocos iriam assistir, como que congelados no tempo, às profundas mudanças estruturais que, nas últimas décadas, sacodem nações como China, Índia, Brasil, Malásia, Indonésia ou Filipinas? Um fenômeno avassalador e inexorável muda estruturalmente a sociedade contemporânea, ignorando fronteiras e culturas: a urbanização. Pelo menos desde o século XVIII, com o advento da Revolução Industrial, a crescente concentração populacional em cidades vem imprimindo aos mais diversos cantos do planeta novas características, que podem se enraizar com menor ou maior velocidade, de acordo com a trajetória histórica e cultural de onde ela aporta. Desponta como inegável o fato de que o avanço global da urbanização propicia mais espaços para exercício de cidadania, mais facilidades para educação e para o fluxo da informação, mais facilidades para organização e mobilização política, mais espaço para a mudança tecnológica no cotidiano da população. A Inglaterra foi a primeira a contar com a maioria de seus habitantes nas urbes. Recentemente, as Nações Unidas anunciaram que, pela primeira vez na história, em escala planetária, o número de pessoas nas cidades havia alcançado o número nas zonas rurais. Sociedades urbanas, portanto, passam ser o padrão. Diversos estudiosos se debruçaram a estudar as conseqüências desse fenômeno, desafio gigantesco do ponto de vista urbanístico, de infraestrutura, de meio ambiente. Também começaram a enxergar o impacto político sobre a sociedade humana, tão habituada a popular, através de sua extensa história, as zonas rurais. Exemplo dessas conseqüências pôde ser claramente identificado num dos mais relevantes episódios do final do século 20, a desintegração da União Soviética. Quando os bolcheviques chegaram ao poder, em 1917, capturaram um país essencialmente agrário e, sobretudo sob o tacão stalinista, impuseram uma acelerada industrialização e urbanização. Pai da Perestroika, Mikhail Gorbatchev chegou ao poder em 1985, sob o signo de ser o primeiro chefe do Kremlin nascido depois da Revolução Russa e a simbolizar um país mais urbano, mais industrializado e com uma população cujas demandas por liberdade e melhor padrão de vida ultrapassavam qualquer possibilidade oferecida pelo fracassado modelo inaugurado por Vladimir Lênin. A urbanização soviética criou uma sociedade mais sofisticada do ponto de vista de suas reivindicações, de suas aspirações e mesmo de sua capacidade de se mobilizar contra o status quo, num movimento que contou com a ajuda decisiva de Mikhail Gorbatchev, ao deslanchar reformas conhecidas como Perestroika e glasnost. Outros fatores contribuíram para a débâcle da URSS em 1991, como a ineficiência econômica estrutural do sistema e o avanço interno do nacionalismo nas repúblicas que formavam o país, mas a urbanização ocupa lugar de destaque na análise desse processo histórico. A constatação deve tirar o sono dos dirigentes comunistas chineses. Ao contrário de Mikhail Gorbatchev, que abriu a política e manteve a economia engessada, Deng Xiaoping abriu o caminho, em 1978, para ousadas reformas econômicas, injetando capitalismo no país mais populoso do planeta, sem, no entanto, fazer qualquer alteração cardinal no sistema que concentra o poder nas mãos do Partido Comunista. Porém, os mandarins chineses sabem que, em algum momento, as reformas econômicas, responsáveis por um crescimento anual médio na casa dos 9% nas últimas três décadas, terão de ser acompanhadas por um degelo político significativo. E o relógio a indicar a aproximação desse momento pode ser o impressionante movimento migratório em curso na China, uma urbanização sem precedentes na história da humanidade. Em meados dos anos 1990, nada menos do que 80% dos chineses viviam no campo. Agora, esse índice se aproxima a passos largos dos 50%, e estima-se que, em três ou quatro anos, finalmente a maioria dos chineses já viva em centros urbanos, e não mais no campo, como no cenário de sua milenar história. Para se ter uma idéia da amplitude dessa migração, que muda a face do país, basta dizer que em trinta anos, cerca de 400 milhões de chineses, “dois Brasis”, trocaram a zona rural pelas cidades, atraídos pela possibilidade de melhores condições de vida. E é nesse pano de fundo cada vez mais urbano também que se desenrola a revolução tecnológica. Expansão da internet, criação de redes sociais como Facebook e Twitter, lubrificam ações políticas, de informação e educacionais. Não se trata de, em países com grandes déficits democráticos ou de escolaridade, esperar mudanças profundas de curto prazo, mas naturalmente há uma clara ruptura com o cenário anterior. Nenhuma sociedade hoje passa incólume a esses fenômenos globais, notadamente urbanização e revolução tecnológica, que têm conseqüências multidimensionais, como mudanças políticas, econômicas ou sociais. Países tão diversos como Coréia do Sul, México, Vietnã, África do Sul experimentam reformas há décadas, cada um à sua maneira. Nesse cenário de mudanças impetuosas do começo do século 21, os regimes do mundo árabe seduziam potências ocidentais ao se apresentarem como garantidores da estabilidade, do fornecimento de petróleo e de freio à expansão do fundamentalismo religioso. Mas o jogo de conveniências se apóia em estruturas frágeis para o cenário contemporâneo: até quando seria possível manter as crescentes massas urbanas do mundo árabe longe das benesses da democracia e do crescimento econômico baseado na expansão do consumo e na criação de novas classes médias? O modelo estava fadado ao fracasso. O diagnóstico, entretanto, não permite uma visão rósea sobre o estabelecimento de modelos democráticos no curto prazo em sociedades sem tradição nessa área. Democracias são construídas ao longo de processos e não por passe de mágicas ou por decretos. Tampouco existe qualquer garantia de que a caminhada para a criação de um regime político mais sensível à cidadania seja linear e não sofra perigosos ou extensos retrocessos. O caso da Rússia é exemplar. Comparado com o período Yeltsin, o atual regime apresenta menos credenciais democráticas. Mas, por outro lado, seguramente os russos desfrutam hoje de um grau de liberdade incomparável com os anos de chumbo do período soviético. E dentro de dez ou vinte anos? As chances de mais democracia em Moscou parecem bem vigorosas. Naturalmente, são abissais as diferenças entre o processo russo e o que ocorre no mundo árabe. Mas, como tendência histórica, parece inquestionável o fato de que, nos dois casos, a pressão por mais liberdades civis e mais prosperidade tende a crescer. No curto prazo, a instabilidade no mundo árabe é um fator extremamente preocupante para Israel. Países como Egito e Jordânia, parceiros de acordos de paz, experimentam alto grau de incerteza política e social. Ventos sopram na direção de mais economia de mercado e mais pluralismo, mas certamente fundamentalistas religiosos e populistas alimentados pelo nacionalismo tentarão se aproveitar das águas revoltas para expandir sua atuação. Nesse ponto, vale ressaltar um ponto importante. O ex-presidente egípcio, Hosni Mubarak, manipulava habilmente o quadro social e político de seu país, tolerando a Irmandade Muçulmana, embora a organização seja oficialmente banida. Os fundamentalistas eram usados como principal depositário da insatisfação contra o regime, já que a sociedade civil laica egípcia, fruto da repressão governamental, é bastante frágil. Assim, Mubarak buscava cultivar os extremistas religiosos como única eventual alternativa de poder, apresentando-se ao mesmo tempo como responsável pela manutenção do regime atual e angariando apoio externo. A fórmula que rondava o mundo árabe nas últimas décadas, exemplificada pela estratégia mubarakiana, era a da opção pelo regime autoritário e ineficiente ou pelo regime fundamentalismo religioso. Trata-se de uma equação deletéria. O cenário global caminha, ainda que não de maneira linear, para um ambiente cada vez menos favorável para sistemas economicamente ineficientes. Portanto, a estabilidade oferecida pelo regime de Hosni Mubarak apresentava prazo de validade. Se, no curto prazo, é inquestionável o aumento do temor sobre os rumos do mundo árabe, assombrado por ameaças como regimes fundamentalistas, guerras civis e, até mesmo, novas tentativas de autoritarismo, também é possível enxergar uma oportunidade de proporções históricas, no médio e longo prazo. “Acreditamos que a maior garantia de paz é haver democracia em nossos vizinhos”, declarou em fevereiro, numa vista à Espanha, o presidente de Israel, Shimon Peres. “Estamos felizes ao testemunhar essa revolução democrática que está ocorrendo no mundo árabe”, acrescentou. Em outros momentos, o veterano líder israelense não deixou de mencionar as ameaças de curto prazo. “Estamos muito preocupados com a possibilidade de haver uma mudança de governo ou uma mudança no sistema eleitoral sem introduzir mudanças visando as razões que trouxeram essa explosão”, declarou Peres, referindo-se aos eventos no Egito, para depois exortar investidores estrangeiros a ajudarem a trazer tecnologia, desenvolvimento e abertura ao cenário egípcio. Uma exortação que deverá se intensificar pelo planeta ao longo do século 21. O Jornalista Jaime Spitzcovsky, foi editor internacional e correspondente da Folha de S. Paulo em Moscou e em Pequim.
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apresentação de trabalho de pos graduação

shalomestou fazendo um trabalho depos graduação que será apredentado dia03/07 em belo horizonte e publicado(se aprovado) na revista cientifica da universidade, preciso de informação sobre a vida de uma comunidade judaíca hoje, meu trabalho é cultura ,sociedade judaica, gostaria de colocar alguns depoimentos para mostrar o semitismo que acontece ainda hoje.sueli
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apresentação de trabalho de pos graduação

shalomestou fazendo um trabalho depos graduação que será apredentado dia03/07 em belo horizonte e publicado(se aprovado) na revista cientifica da universidade, preciso de informação sobre a vida de uma comunidade judaíca hoje, meu trabalho é cultura ,sociedade judaica, gostaria de colocar alguns depoimentos para mostrar o semitismo que acontece ainda hoje.sueli
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Shavuot Humanista em Curitiba.

 

Ontem foi um dia Muito Especial para o Judaismo Humanista do Paraná. Normalmente programamos os eventos para os finais de semana, mas, devido à visita de um Grande Amigo que já havia estado conosco no mês passado, o Greg Scruggs, norte americano que mora no Rio de Janeiro, resolvemos que faríamos SHAVUOT no meio da semana. E como não poderia ter sido diferente......" FOI MARAVILHOSO!!!".

Pudim de Leite, Pudim de Maria Mole, Canjica, Sagu, Cheesecake, Romeu e Julieta, Frutas e Iogurtes.

Agradecimento Especial à minha Eshet Chayil Célia, que mesmo tendo prova no curso deixou tudo prontinho.

Fizemos um Midrash a exemplo do que se faz na Sinagoga Kol Tzedek, da Filadélfia. Sugerido pelo Greg. Cada um trouxe um pequeno texto, que depois de lido foi amplamente comentado por todos.

O Marcello Siewerdt e a Mel correram atrás do Cheesecake de goiabada que estava delicioso.

OBRIGADO Profª Vanja  e Bira, Marcello e Mel, Girolamo,Felipe, Fabricio, Lucas, Marcela, Greg, Célia e Thiaguinho, que além de ter trazido um belo texto discutiu como gente Grande.

Agora, em Shavuot, todos os anos seguintes poderemos dizer: "GREG ESTEVE AQUI E FIZEMOS COMO EM KOL TZEDEK"

SHALOM veOR!

Marcelo Barzilai. 

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Tu pueblo será mi pueblo y tu Dios será mi Dios” Rut, una mujer moabita con trascendencia histórica Autor: Rajel Hendler En el artículo que escribí y fue publicado en Aurora en vísperas de Pesaj, hice un recuento de las fiestas y celebraciones desde Pesaj hasta Jag Shavuot. Recordaremos que después del segundo día de Pesaj, comienza a contarse el Omer, la unidad agraria de aquella época y siete semanas después se festeja Shavuot, la celebración de las Semanas, que festejaremos el próximo 8 de junio. También se llama Jag Habicurim, Fiesta de las Primicias, día en que se traen los primeros frutos agrícolas al Templo; Jag Habicurim, se ofrecen mutuamente regalos de la naturaleza, frutos, flores, espigas; Jag Hakatzir, fiesta de la cosecha y el punto históricamente más trascendente, Jag Matán Torá: la relevación en el Monte Sinaí por Moisés de las Tablas de la Ley, los Diez Mandamientos, basamento moral y ético que recibieron y aceptaron los judíos, que rige a la civilización toda. La tradición judía incluye el Libro de Rut en el conjunto de las cinco Meguilot, los Cinco Rollos que forman parte de los escritos Sagrados que son El Cantar de los Cantares, Rut, Lamentaciones, Eclesiastés y Esther. Rut se lee en Shavuot. La Biblia es el libro que acompañó al pueblo judío en toda su trayectoria, en todas sus vivencias y experiencias, buenas y malas. Según Heine es la Patria móvil de los judíos, base de moral y justicia y Moisés es nuestro máximo profeta por habernos dado los Diez Mandamientos, por lo cual Shavuot es Jag Matán Torá, cuando nos fue entregada la base de nuestra Biblia, en momentos en que su pueblo estaba por adorar el becerro de oro, y los salvó de la idolatría, de la conversión. Creo que este ejemplo puede servirnos de moraleja en todos los tiempos y aún hoy. Según se relata, Moisés se dirigió primero a las mujeres para ofrecerles los Diez Mandamientos. Muchos historiadores, investigadores de la época, se preguntaron por qué a las mujeres primero. Y otros les contestaron lo que uno de nuestros sabios explicó: “Si Dios hubiese prohibido a Eva comer del árbol del conocimiento, Adán no hubiera pecado y no habría sucesión....”. Una vez asegurado el consentimiento femenino, Moisés se dirigió a todo el pueblo. Y le respondieron: “Haremos y cumpliremos”. Casualidad o coincidencia, de una mujer se habla en la Meguilá de Shavuot, de Rut la moabita. Este relato encantador recoge en forma novelada una antigua tradición referente a una no judía, en la época de los Jueces, que llegó a ser la bisabuela del rey David. Rut, una mujer moabita, viuda de un judío, que por ser fiel a su suegra Noemí, la sigue a Judea y abraza su fe, la de su difunto esposo. Allí se encuentra con Boaz, un campesino que trabaja su campo, la acoge y protege y finalmente la hace su esposa, después de cumplir con los trámites de una ley que regía ya entonces llamada el Levirato, según la cual el pariente más cercano del difunto esposo tenía derecho de comprar para sí todos los campos que le habían pertenecido en este caso al marido fallecido de Rut, Elimelej; pero con la obligación, al mismo tiempo, de tomar como esposa a la viuda que aún no había tenido hijos con su marido, y el primer hijo que naciera sería considerado hijo y heredero del finado esposo de Rut. Hubo un pariente de Elimelej pero que no aceptó la condición de casarse con Rut y por ello fue autorizado Boaz a hacerlo. Esto es, en resumen, la ley del Levirato. Y de esta manera Rut entró a formar parte de la comunidad judía y de allí salió el linaje del rey David. Rut, una mujer moabita, se convierte en una figura con trascendencia histórica y simbólica del judaísmo. Este relato contiene un conmovedor ejemplo de piedad filial, al seguir Rut a su suegra, viuda, Noemí, quién a su vez insistió a sus dos nueras no judías: “Regresen hijas a vuestro pueblo; no me sigáis, ya soy vieja y nada puedo ofrecerles”. “Que el Señor tenga piedad de ustedes. Volved con vuestras madres y que tengáis un lugar tranquilo con vuestros futuros esposos....” Así habló Noemí, que regresaba a Judea, a Orpa y a Rut. Orpa decidió quedarse y Rut exclamó: “Yo iré donde tu vayas y viviré donde tú vivas. Tu pueblo será mi pueblo y tu Dios será mi Dios. Y moriré donde tu mueras y allí seré enterrada. Que Dios me castigue si logra separarme de ti algo que no sea la muerte”. Este es el famoso monólogo de Rut, que así siguió junto a Noemí, y así caminaron las dos mujeres juntas hacia Beit Lejem, donde Rut encontró a Boaz, trabajó en su campo, en la cosecha; Boaz la cuida, la protege y la hace su esposa. Rut, perteneciente a un pueblo extranjero, poco amigo del Pueblo Elegido, se convierte en el símbolo del que abandona los cultos paganos para adorar al Dios único, al Dios de Israel y llega a ser modelo de todas las virtudes por su lealtad filial y religiosa. Según algunos comentaristas, el Libro de Rut es un testimonio a favor de la corriente universalista que comenzaba a levantarse en aquella época, que trataba de contrarrestar la tendencia conservadora, más cerrada, de mantenerse puros en las tradiciones del pueblo judío. Ello se manifiesta, según afirman, en las obras buenas de sus personajes, especialmente de Rut y Boaz y su descendencia que llega hasta el rey David. Dijimos al comienzo, la novela de la Biblia, donde vence la lealtad y el amor, con un final feliz como en toda telenovela. Son conceptos para pensar, analizar y sacar conclusiones personales. Esperemos que siempre triunfen el amor, la fraternidad y la lealtad. Así como nos cuenta la Meguilá, que así sea. Jag Shavuot Sameaj
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" O BARCO DE SHIMON BAR IOCHAI"

 

UM BARCO CHEIO DE GENTE ESTAVA NAVEGANDO. UM DOS PASSAGEIROS PEGOU UMA FERRAMENTA AFIADA E COMEÇOU A FAZER UM BURACO EMBAIXO DA SUA CADEIRA. OS OUTROS COMEÇARAM A GRITAR: "O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO ? PARE!". E O HOMEM RESPONDEU: "O QUE INTERESSA À VOCÊS? ESTOU FAZENDO UM BURACO EMBAIXO DA MINHA CADEIRA!". OS OUTROS PASSAGEIROS RESPONDERAM: "SEU TOLO! VOCÊ NÃO PERCEBE QUE FAZENDO UM FURO EMBAIXO DA SUA CADEIRA, VOCÊ VAI AFUNDAR O BARCO E NÓS TODOS IREMOS NOS AFOGAR?". "DA MESMA MANEIRA, DISSE RABI SHIMON, "CADA DECISÃO, CADA ATITUDE QUE TOMAMOS, AFETA NÃO APENAS A NÓS MESMOS, MAS A TODA A HUMANIDADE!".

(Rabi Shimon bar Iochai)

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Sinagoga Judaico-Portuguesa, Henrique Gitz

Sinagoga Judaico-Portuguesa, um email de classe 

 Recebi esta mensagem do meu amigo FernandoResendes,
residente na minha linda e querida terra de nascimento :
Ilha de São Miguel - Açores/Portugal., 
 
Trata brevemente da história e origem da Sinagoga Portuguesa em
Amsterdão, e da melodia "Tumbalalaika" cantada pelos magnificos:
Benzion Miller; Alberto Mizrahi e Naftali Hershtik.

Abraços Cordiais e votos de
Sucesso&CoisasBoas
henrique. 

 

TUMBALALAIKA Cantada na Sinagoga Portuguesa em Amsterdão, Holanda.

É iluminada apenas por velas. Foi construida em 1665 pelos judeus que “sairam” de Portugal e Espanha

e nunca foi eletrificada.

 

O arco, assentos e tudo o mais foram feitos à mão, por construtores de barcos.

Inexplicavelmente, durante a 2ª. guerra mundial, os nazis nunca se interessaram por esta preciosidade,

jamais nela tendo entrado. Encontra-se, pois, intacta e tal como foi erguida.

Apreciem, então, toda a sua beleza !!!

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TUMBALALAIKA

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