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Fazer a síntese de nossa alegria através da arte

Chaverim e chaverot

As expressões emocionadas de quem participou e de quem "teve saudades" do Cabalat, o rico artigo do Paulo Blank sobre arquitetura do tempo e os comentários a ele, os nossos embates com energias negativas na internet, e tudo isso, podem ser sintetizados em imagens. São águas em que estou começando a navegar, sem nenhuma aptidão artística, mas com muita consciência do que "eu sei que não sei".

Sou um eterno aprendente, e busco na minha rede de amigos o conhecimento e a inteligência que eu não tenho. E assim a minha ignorância se transforma em alegria, no fluxo de aprendizados que tenho desses amigos.

O que quero sugerir é o seguinte: em algum momento, não muito distante, fazermos um encontro numa chácara qualquer, em que possam vir os de todos os lugares, e façamos uma atividade que tenho visto e que tem resultados muito empoderadores: a do storytelling, e da construção de desenhos e imagens que sintetizem as histórias.

Então, quero propor desde já este workshop, para todas as idades, e que nós consultores organizacionais associamos a uma sigla: 5W2H:

What, When, Who, Where, Why (este nós já temos), How e How Much.

Só 7 coisinhas, e temos um projeto.

Quem topa? Assim responderemos ao Who, formando um Grupo de Trabalho. Tem que ter gente de todas as idades. E o resto se resolve no andar da carruagem.

O When, eu diria, sem pressa, somewhen nos próximos 6-7 meses. Que tal no Rosh Hashaná?

Um abração a todos, e obrigado pela alegria de todos que é construída por cada um.

Saiba mais…

Para não dizer que eu não falei das dores! A mascara caiu!

A pedido de muitas pessoas do site do JH, que não tiveram a oportunidade de ler a troca de e-mail com o Luiz de Carvalho, me pediram para divulgar o conteudo da  discucão.
A troca de e-mail começou depois de vários postagem de "propaganda" sectaria Palestina no nosso site.
O primeiro e-mail eu enviei  ao Luiz de Carvalho, sobre uma postagem ao bloqueio de israel a faixa de Gaza.


Abaixo veja na ordem as trocas de e-mail


Peco as minhas desculpas a muitos chaverim do site, que tinha me pedido tirar de imediato, o Luiz de Carvalho da Rede, mais para mim era importante ter a devida paciência para verificar e desmascarar os seus verdadeiros objetivos.
Agradeco aos chaverim do site,Sergio,Marcelo e Paulo pelo apoio e a união!


Shabat Shalom a todos!


jayme


De Jayme Fucs Bar para Luiz de Carvalho
Enviado 17.2.2011

Caro Luiz,

Meu nome eh Jayme Fucs Bar, fui ativista da DS na epoca da Ditadura militar no Brasil, e vivo em Israel desde 1982, e atuo junto com grupos e organizações palestinas,de posturas humanistas, socialistas e moderados, pela a Paz para criação de um estado palestino ao lado do estado de Israel.
Aqui lutamos muito contra o processo de desumanização e demonizarão que se faz a propaganda Israelense e palestina, onde o objetivo e desinformar a realidade geral desse contexto Humano.

Na verdade os grupos que usam essa tatica no fundo tem um nacionalismo cego que não consegue ver nada somente o que entende a sua realidade, e o seu direito exclusivo sobre o direito do outro.

Entre os artigos, que vc envia, a grande maioria vem desse contexto da propaganda exatamente como faz parte da midia Israelense e dos setores da direita das comunidades judaica, devido que os artigos não são de sua própia autoria, não fica claro a sua posição pessoal sobre alguns tema que tenho a curiosidade de saber seu posicionamento, dentro de uma rede que tem como a visão Judaica e Humanista.
Quais são suas intenções e interesse quando entrou para essa rede ?
Qual eh a sua posição sobre o direito da existência do Estado de Israel ao lado de um estado Palestino dentro da resolução das nações unidas em 1948?
Qual eh a sua posição em relação ao uso da violência palestina frente a população civil Israelense?
Agradeço em ouvir sua opinião pessoal!
Um forte Abraco
Jayme




De Luiz de Carvalho para Jayme Fucs Bar
Enviado 1 dia atrás
Prezado Jayme,

Fico muito preocupado com o que vocês chamam de opinião própria. Na verdade e como sempre, essa preocupação parece mais mania cultural excomungacionista de uma cultura da culpabilização como tem sido a regra. Suas questões delicadas parecem mais assunto para tribunal de justiça fundado no medo, no ressentimento, na investigação policialesca, que fico pensando se realmente lutou contra a ditadura. Parece que o que vocês querem é um motivo fundado num virus do poder do Estado, para excluir, banir, excomungar, execrar e coisas do gênero tal como o fizeram com Spinosa. Aí me pergunto: é isso que se chama opinião própria? Originalidade? Até quando essa cultura ressentida vai ser a alma do judaismo? Melhor dizendo, de um certo Judaismo? Passei por tudo que talvez vocês não passaram em termos de perseguição e sou capaz de não esconder a perserguição e a cultura da acusação aos outros que nós praticamos. Essa tática de acusar primeiro e demonizar o outro como faz a mídia do império americano foi aprendida com nosco, nós da cultura de Ressentimento. Acho até que você faz um esforço sobre humano para não parecer policialesco, ressentido, mas os outros... Lamentavelmente, pensei que essa comunidade tivesse superado essas questões...Mas vejo que usam o holocausto para se denominarem um povo messiânico, já que não esperam mais um ditador pessoal, construiram uma ditadura Estatal cultural para empreender a acusação, o banimento, e a tortura como auto defesa.
Podem mais uma uma vez praticar vosso ânimo atormentado pela cobiça e pela impotência como prática de adestramento! É isso que querem? Aí está um prato cheio para saciar vossa fome de messianismo!

Um abraço forte irmão!
De Jayme Fucs Bar para Luiz de Carvalho
Enviado 1 dia atrás



Prezado companheiro Luiz,
Fica Calmo, Acho que voce eh que caiu nesta de culpacionismo, policiamento, e ressentimento!
Por suas palavras entendo e compreendo de onde vem a teoria sobre os judeus, Israel e judaismo.
A Teoria da conspiração da "nova esquerda brasileira"!

Fico Triste em ver uma pessoa tão inteligente, tão capacitada como voce cair nesta armadilha, e se tornar parte desse neo fascismo camuflado de esquerda, que se une com as forcas "progressistas "e "democraticas" da Hisbola, Hamas e dos fundamentalistas Islâmicos, fazendo a mesma politica reacionária da direita ultra nacionalista de Israel e dos setores judaicos.

Companheiro Luiz, Somente te fiz um pedido simples, quero ouvir de voce com suas palavras o que pensa sobre as minhas perguntas e não dos textos e discursos impregnados de sectarismo fascista , que se reivindica "esquerda"
Será que eh tão dificil voce responder as minhas perguntas, sem ressentimento, sem se sentir culpado, sem medo de se policiar sobre o que verdadeiramente pensas!

Não tenha medo de tirar as mascaras e mostrar a sua verdadeira Face!

Aqui em Israel conhecemos muito bem essa realidade dos discursos Nacionalistas sectários em "Nome do povo palestino" ou em "Nome do povo Judeu " porem todos contaminado de ódio, medo, de violência sobre o outro.Todos que se acham donos da verdade absoluta, como vcs e os ultra nacionalistas do governo de Israel, leva a essa nossa realidade aqui cada vez mais caótica.

Dentro desse contexto, essa minoria de Judeus e palestinos, moderados, humanistas e pacifistas são os verdadeiros Spinozas e Ariel da Costa, onde voce e essa "esquerda" fascista sem saber estão de mãos dadas com a direita, e os ultra nacionalista do atual governo Israelense.

Se isso não eh verdade por favor ! somente responda as minhas perguntas!

Aqui em israel nos militantes humanistas, pacifistas e socialistas dentro desse triste contexto onde a esquerda se tornou fascista e ultra nacionalistas fundamentalistas religiosos e se uniram. Nos aqui ainda gritamos!

VENCEREMOS!

Um detalhe: Esse site não eh messiânico!

eh um site do Judaismo Humanista se tiver tempo leia um pouco mais sobre nos antes de copiar seus textos e chegar a conclusões fora do contexto.

abraco de um companheirro judeu socialista , que nao foge da luta e enfrenta a realidade de forma complexa e nao sectaria!


jayme


De Luiz de Carvalho para Jayme Fucs Bar
Enviado 1 dia atrás

Prezado Jayme,

Vosso ar de donos da verdade e de rabinos conselheiro enoja qualquer criança que , por acaso, não soubesse, por meios convencionais ou outro, dos acontecimentos. Não é necessário saber o que acontece para ver em vossa postura o olhar do Deus bondoso e com sede de calar o outro, de humilhar, de saborear o sangue da não identidade, de destruir e esconder as vítimas como na cidade de jericó e tantas outras que a mídia aprendeu a esconder com as lições bíblicas, com uma falsa informação defenciva de quem deseja esconder e se apresentar como ser de justiça como a filosofia ressentida de Emanuel Lévinas; Vocês desejam a identidade dos outros para julgar, mas esquecem de se olhar no espelho e ver em vossas narinas o enxofre fumegar escorregando sangue das vítimas que desejam ou já se saciaram. É vergonhoso vosso modo de falar, de se justificar, é peçonhento, Belicoso , fedorento, doentio...A doença do Deus Único que não tolera outras verdades, que felizmente, a história irá jogar como mais uma peça sem importancia no tabuleiro do fim dos totalitarismo confesso ou disfarçado como vossa cultura.



De Jayme Fucs Bar para Luiz de Carvalho
Enviado 1 dia atrás

Opa, Agora sim estamos começando a conhecer o verdadeiro Luiz de Carvalho, mostrando a sua verdadeira face, cheio de ódio a judeus, e tudo que venha e seja parte dessa herança histórica , cultura e tradição milenar.

Te agradeço por manifestar de forma verdadeira os seus pensamentos, onde fortalece e fica clara a tese de grupos e pessoas como voce que se autodeterminam da " esquerda brasileira" e não passam de pequenos e perigosos nacionalistas neo fascista, camuflados de intelectuais progressistas.

Nesta sua fervorosa "luta" pelo direito povo Palestino, na verdade, eh a forma de voce usar o nome do povo palestino,e a legitimo direito desse povo, para manifestar esse seu ódio camuflado ao povo Judeu!

Na verdade não tem nenhum interesse verdadeiro sobre a luta dos palestinos, es um oportunista, onde os usa para manifestar seus verdadeiros interesses escondidos contra os judeus.

Fico aqui de longe numa maior curiosidade!

O que pensa o companheiro sobre os afro-brasileiros e sua herança histórica a Africa?

O que pensa o companheiro sobre os nativos indígenas brasileiro, sobre a sua herança histórica e cultural a todo o continente brasileiro?

Serás que tem uma opinião formada sobre esse assunto tão brasileiro ?

O grande desastre de pessoas como voce eh que com certeza com esse seu nome de Carvalho, leva em suas veias o sangue dos judeus que tanto odeia,

Jayme




De Luiz de Carvalho para Jayme Fucs Bar
Enviado 18.2.2011

Prezado Jayme,
Muito obrigado por sua democracia previsívelmente doentia por identidade. Ou você não sabe do que se trata? É bem provável. Vossa burrice por identificar o outro e se reconfortar faz-me lembrar de Judeus perseguidos e por isso identificados para os olhos de quem? Há! desculpe. Você não sabe porque no fundo tem as mesmas necessidades, a mesma fome, a mesma vingança pela qual os refugiados do mundo sofrem. Há! trata-se do selo, do preço, da marca que a mercadoria deseja para dar forma ao "deus" da justiça...Do eu sei o seu preço...Ha! esqueci que a ética de sua paixão é a da mercadoria como tão bem foi teorizado por Emanuel Levinas. Foi assim que julgaram Spinosa? Acredito que naquele tempo vossa fome de julgar era menos contida, ou estão procurando na calada da noite vossos párias para expô-los os culpados do que vocês mesmo desejam ser os primeiros? Por que será que o processo de Kafka se parece tanto com vossa preocupação em saber o que penso? Há! desculpe. Esqueci que vossa ética é a ética do Escravo: ele é mal, eu sou do Bem. Realmente Kafka sentia na pele essa impotência do escrevo que diz: você é antisemita, tem ódio de judeus, são neo fascista, tem interesses escondidos contra judeus, e besteiras do gênero. Deixa de tua babacaquisse! Deixa chomingar! Ver se cresce menino! Agora diga: você não jpoga mais com nossa bola! Eu sou o dono da bola e você não joga! Só joga eu e meus amigos! Hó que menino mimado! chorão! Diga agora meu filho: você não entra na minha casa! Vamos eu quero ver o tribunal reunido na sinagoga virtual Juguem! Dê liberdade ao vosso ânimo tribunalesco, de menino mimado!

Não se cresce buscando identidades meu caro,




De Jayme Fucs Bar para Luiz de Carvalho
Enviado 1 dia atrás

Agora sim que esta ficando super interessante, ver o seu grito furioso, seu rosto verdadeiro, suas verdadeiras palavras, seus choro, seus brandos, seus verdadeiros pensamentos, sua verdadeira personalidade.

Ufa ! Finalmente demoraste muito para sair de sua camuflagem de intelectual de "esquerda" simpatizante da causa "palestina" .

Prezado Luiz demorou um pouco, mais a sua mascara caiu!

Com certeza não sou parte do seu jogo, nem de seu time, eh claro que essa bola eh sua, e logicamente voce eh dono desse jogo,pois esta claro que toda essa manifestação em pro a causa "palestina" eh um jogo, uma farsa ,onde neste jogo sujo, e perigoso usa tudo e todos para avançar na sua verdadeira causa ,o ódio profundo, a tudo que seja Judeu.

Grande jogador Luiz de Carvalho, A MASCARA CAIU!

Jayme

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Egipto: una nueva razón para acentuar la hipocresía anti israelí Autor: Ilan Bajarlía, Montevideo En el preciso momento en que El País de España editorializa su diario del 1º de febrero de 2011, estaba sumergiéndose en una piscina llena de hipocresía. Lo cierto es que la enorme crisis que está viviendo Egipto ha dado mucho que hablar a los principales analistas de este mundo; aunque, paradójicamente, en vez de investigar a fondo la complejísima red de entidades que hacen a la situación actual de aquel país -o sea, de situarse realmente en el epicentro del problema- la cámara, en muchos lugares, se ha desenfocado un poquito para el oeste y otro poquito para el norte: en otras palabras, se ha centrado otra vez en Israel. ¿Por qué razón? Pues, a los editores de este diario español -así como a muchos otros reporteros- se les dio por defender, recién treinta años después de que Mubarak haya echo tanto como quiso, los derechos del pueblo egipcio; y si a esto le sumamos algunas declaraciones por parte de Jerusalén, las conclusiones mediáticas finalizan como siempre… sin demasiadas sorpresas. Seamos honestos: no ha habido énfasis alguno en la crítica a los sucesivos gobiernos españoles por comercializar tres décadas enteras con el tiránico gobierno cairota, así como han sido prácticamente inexistentes las quejas abiertas hacia aquellos países que siguen fortaleciendo sus relaciones bilaterales con regímenes anti-liberales como el de Hu Jintao en Beijing, como el de Assad en Damasco o como el de Chávez en Caracas. Para Lula, por ejemplo, han habido tan sólo aplausos desde cada rincón del globo una vez que cerró su mandato; sin embargo, nadie, excepto pocos como Roussef, le han criticado, aunque indirectamente, sus repetitivos apretones de mano con Ahmadineyad, símbolo de la opresión. Lo que les molestó a estos periodistas fue que, tanto Netaniahu como Peres, hayan, primero callado, y luego instado por la estabilidad regional que ha asegurado Sadat desde 1979, y que después hubo de continuar Mubarak. Para ellos, estas palabras fueron “inmorales” y debieron ser distintas. Sin embargo, toda esta oleada hiper ética tiene tanto errores de visión política como un claro intento por alterar la realidad, y por desviar los ojos del planeta hacia otro lado. Ante todo, vale decir que la democracia es un valor fundamental que debe fomentarse siempre y en todos lados. No obstante, y si bien los Hermanos Musulmanes no son la fuerza más importante detrás de la revolución que está acosando a El Cairo, sí son la más organizada de la oposición al gobierno dictatorial de Mubarak. Por ende, si existiera un proceso democratizador real entre los egipcios, es muy probable que este grupo de corte fundamentalista se haga del Gobierno y pase a liderar todos los aspectos de la vida de aquel país; lo que significa, en síntesis, que el mismo islamismo radical que se instaló años atrás en Irán y que hoy emana terror hacia el mundo y castiga a sus ciudadanos, podría, con mucha seguridad, tomar forma en otro país de Medio Oriente. La libertad de expresión o de reunión a las que se afanan estos “defensores de la libertad de conciencia”, si es que todo se da como parece, pues, será probablemente parecida a la que existe hoy en día en la Gaza de Hamas; para nada alentadora, por no decir prácticamente inexistente. Desde otro punto de vista, cuando estos periodistas tachan a Israel de “inmoral” se están olvidando de leer la tapa de los clásicos libros de Relaciones Internacionales que, desde Morgenthau a Kissinger, pronuncian: “Cada Estado piensa de acuerdo a su interés nacional, y no existe moral que valga dentro de sus políticas”. Es que, al asumir una responsabilidad tal como el liderazgo de todo un Estado, se hace imperativa la necesidad de perseguir determinados intereses nacionales. En el caso de Israel -país al que desde antes de su nacimiento ya le habían jurado su destrucción y su no reconocimiento, la seguridad nacional es, más que un gustito, una innegable necesidad. Hasta el día en que la paz reine en Medio Oriente, que esperemos llegue -y pronto-, Israel debe procurar la estabilidad regional por sobre todas las cosas. ¿Tiene algo de ilógico que los responsables de transmitir seguridad a sus ciudadanos, aboguen por el statu quo mantenido con Egipto desde 1979? ¿Es “inmoral”, acaso, que los líderes israelíes respalden la idea de mantener la paz con el único país vecino con que la lograron -además de Jordania-, y con el único del cual no deben protegerse de cohetes y de coches bombas en cada momento del día? No entra aquí la discusión de cómo debería medir Israel sus intereses, ya que, si bien es posible que un nuevo Gobierno pos Mubarak no altere en demasía sus relaciones bilaterales con su vecino -debido a que, seguramente, desee continuar con las buenas relaciones que tiene tanto con Estados Unidos como con Europa, y continuar así recibiendo la gigantesca ayuda económica por parte del primero-, de todas formas, el fortalecimiento del islamismo radical en El Cairo es mucho más que posible, y si Israel desea que sus ciudadanos puedan desa-rrollar sus vidas en paz y tranquilidad, debe defender a muerte esos intereses. Si acaso eso es inmoral; si acaso la opinión israelí en plena crisis revolucionaria egipcia es aún más importante que la propia revolución; si acaso todos los “moralistas” del mundo que apoyan al pueblo egipcio son tan solidarios como dicen ser, pues, ¿por qué no lo dijeron antes? ¿Por qué esperaron treinta años? ¿Por qué no escriben nuevos editoriales condenando a Occidente por no romper relaciones diplomáticas con todos los regímenes anti democráticos? ¿Por qué Brasil, líder de su región, no rompe relaciones con Venezuela y Uruguay no se disculpa con Sakineh, la mujer que sacrificó su vida en aras de la libertad, por fomentar la consolidación del régimen iraní con nuevos tratados comerciales? Pero por sobre todas las cosas, ¿hasta dónde avanzarán los “occidentalistas” que condenan a Israel hasta en la sopa con el intento de deslegitimar al único Estado en Medio Oriente cuya transparencia, democracia y libertad de expresión superan a las de todas las naciones latinoamericanas, y cuyos métodos judiciales son ejemplo mundial, ya que la justicia se impone incluso ante héroes nacionales como Galant? La prensa internacional no sólo que debe tomar mayor conciencia de lo que dice -a la vez que consolidar sus argumentos-, sino que debe, por encima de todas las cosas, dejar de lado las mentiras y los engaños que más venden en este planeta wikidopado, para darle paso a verdades que se correspondan más y mejor con la realidad. El camino de la justicia social y de la democracia, tanto en Egipto como en China, empezará, quizás, cuando se les encuentre errores a todos y no solo a algunos, como suele pasarle a muchos “justicieros” obsesionados con Israel. En fin, cuando intentemos arreglar el mundo desde el núcleo del problema, en lugar de hacerlo desde la periferia, quizás hayamos encontrado el camino.
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Escola árabe-judaica dá exemplo de convivência pacífica em Israel

janeiro 27, 2010 Por (nome do autor) inforgospel.com ·  

judes-e-arabes-uniao.jpg?w=150Duas professoras em sala de aula. Uma fala hebraico. A outra, árabe. Elas explicam as formas geométricas para alunos da quarta série, israelenses e palestinos. Não muito longe dali, as brincadeiras das crianças do jardim de infância, comandadas pelas professoras Mimi e Aya, também nos dois idiomas, confirmam que esta não é uma escola comum.

Das cinco escolas bilíngues Max Rayne que funcionam no país, a de Jerusalém, inaugurada em 2008, foi a pioneira. Lili, argentina de nascimento, diz que um idioma complementa o outro, e isso ajuda os alunos e que tanto ela quanto Angie, a colega de classe, se sentem realizados trabalhando na escola.

Atualmente, 500 alunos árabes e judeus sentam-se lado a lado nas salas de aula. Juntos, discutem as lições ensinadas pelos mestres. Aprendem a respeitar as diferenças culturais e, acima de tudo, aprendem que suas escolhas não dependem das questões políticas dos governos.

Em qualquer outra parte do mundo, isso não chamaria a atenção. Mas em uma região onde ódio e violência são matéria-prima do dia a dia, a iniciativa bem pode ser chamada de revolucionária.

Mais do que provar que a coexistência em harmonia entre árabes e judeus é possível, escolas como esta são uma espécie de ponte entre um presente e um passado de guerras e discórdias e um futuro de paz e compreensão.

Yael e Areen, de 14 anos, estudam juntas há nove. São amigas de dormir uma na casa da outra. Eyal, que é a caçula da sua família, diz que considera Areen como sua irmã mais nova. “Não pensamos uma na outra como árabe ou judia. Ela é minha amiga, ela é a pessoa de quem eu gosto e isso basta”, diz Areen.

Na parte administrativa, Ala Khatib e Dália Perez, os codiretores, discutem os assuntos relativos à escola e tomam juntos as decisões. Ala me diz que depois de 61 anos de existência seria um absurdo se Israel não tivesse uma escola árabe-judaica como esta. Ele afirma que ainda é cedo para dizer que o modelo da escola é vitorioso, mas reconhece que a lista de espera que existe hoje mostra que eles estão no caminho certo.

Ronen Weinberg, pai de dois alunos, diz que recebe muitas críticas de amigos e parentes. Mas não se importa, porque cada vez mais acredita que esse é o caminho certo.

Munir, também pai de aluno, estava me dizendo que não se trata apenas de mostrar que viver em paz é possível, mas também de que todas as pessoas são iguais, quando Suzana, mãe de Yael, apareceu. Foi recebida com beijos. Munir pergunta: “Vocês gravaram os beijos? É sobre este tipo de relacionamento que eu falava. É tudo sobre as pessoas, sempre sobre as pessoas”.

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Frases e Pensamentos de Mahatma Gandhi

Pensamentos de Mahatma Gandhi "O desejo sincero e profundo do coração é sempre realizado; em minha própria vida tenho sempre verificado a certeza disto." "Creio poder afirmar, sem arrogância e com a devida humildade, que a minha mensagem e os meus métodos são válidos, em sua essência, para todo o mundo." "Acho que vai certo método através das minhas incoerências. Creio que há uma coerência que passa por todas as minhas incoerências, assim como há na natureza uma unidade que permeia as aparentes diversidades." "As enfermidades são os resultados, não só dos nossos atos, como também dos nossos pensamentos." "Satyagraha - a força do espírito - não depende do número, depende do grau de firmeza." "Satyagraha e Ahimsa são como duas faces da mesma medalha, ou melhor, como as duas cades de um pequeno disco de metal liso e sem incisões. Quem poderá dizer qual é a certa? A não-violência é o meio. A Verdade, o fim." "A minha vida é um Todo indivisível, e todos os meus atos convergem uns nos outros; e todos eles nascem do insaciável amor que tenho para com toda a humanidade." "Uma coisa lançou profundas raízes em mim: a convicção de que a moral é o fundamento das coisas, e a verdade, a substância de qualquer moral. A verdade tornou-se meu único objetivo. Ganhou importância a cada dia. E também a minha definição dela se foi constantemente ampliando." "Minha devoção à verdade empurrou-me para a política; e posso dizer, sem a mínima hesitação, e também com toda a humildade que, não entendem nada de religião aqueles que afirmam que ela nada tem a ver com a política." "A minha preocupação não está em ser coerente com as minhas afirmações anteriores sobre determinado problema, mas em ser coerente com a verdade." "O erro não se torna verdade por se difundir e multiplicar facilmente. Do mesmo modo, a verdade não se torna erro pelo fato de ninguém a ver." "O amor é a força mais abstrata, e também a mais potente, que há no mundo." "O Amor e a verdade estão tão unidos entre si que é praticamente impossível separá-los. São como duas faces da mesma medalha." "O ahimsa (amor) não é somente um estado negativo que consiste em não fazer o mal, mas também um estado positivo que consiste em amar, em fazer o bem a todos, inclusive a quem faz o mal." "O ahimsa não é coisa tão fácil. É mais fácil dançar sobre uma corda que sobre o fio da ahimsa." "Só podemos vencer o adversário com o amor, nunca com o ódio." "A única maneira de castigar quem se ama é sofrer em seu lugar." "É o sofrimento, e só o sofrimento, que abre no homem a compreensão interior." "Unir a mais firme resistência ao mal com a maior benevolência para com o malfeitor. Não existe outro modo de purificar o mundo." "A minha natural inclinação para cuidar dos doentes transformou-se aos poucos em paixão; a tal ponto que muitas vezes fui obrigado a descuidar o meu trabalho. . ." "A não-violência é a mais alta qualidade de oração. A riqueza não pode consegui-la, a cólera foge dela, o orgulho devora-a, a gula e a luxúria ofuscam-na, a mentira a esvazia, toda a pressão não justificada a compromete." "Não-violência não quer dizer renúncia a toda forma de luta contra o mal. Pelo contrário. A não-violência, pelo menos como eu a concebo, é uma luta ainda mais ativa e real que a própria lei do talião - mas em plano moral." "A não-violência não pode ser definida como um método passivo ou inativo. É um movimento bem mais ativo que outros que exigem o uso das armas. A verdade e a não-violência são, talvez, as forças mais ativas de que o mundo dispõe." "Para tornar-se verdadeira força, a não-violência deve nascer do espírito." "Creio que a não-violência seja infinitamente superior à violência, e que o perdão seja bem mais viril que o castigo..." "A não-violência, em sua concepção dinâmica, significa sofrimento consciente. Não quer absolutamente dizer submissão humilde à vontade do malfeitor, mas um empenho, com todo o ânimo, contra o tirano. Assim, um só indivíduo, tendo como base esta lei, pode desafiar os poderes de um império injusto para salvar a própria honra, a própria religião, a própria alma e adiantar as premissas para a queda e a regeneração desse mesmo império." "O método da não-violência pode parecer demorado, muito demorado, mas eu estou convencido de que é o mais rápido." "Após meio século de experiência, sei que a humanidade não pode ser libertada senão pela não-violência. Se bem entendi, é esta a lição central do cristianismo." "Só se adquire perfeita saúde vivendo na obediência às leis da Natureza. A verdadeira felicidade é impossível sem a verdadeira saúde, e a verdadeira saúde é impossível sem rigoroso controle da gula. Todos os demais sentidos estarão automaticamente sujeitos a controle quando a gula estiver sob controle. Aquele que domina os próprios sentidos conquistou o mundo inteiro e tornou-se parte harmoniosa da natureza." "A civilização, no sentido real da palavra, não consiste na multiplicação, mas na vontade de espontânea limitação das necessidades. Só essa espontânea limitação acarreta a felicidade e a verdadeira satisfação. E aumenta a capacidade de servir." "É injusto e imoral tentar fugir às conseqüências dos próprios atos. É justo que a pessoa que come em demasia se sinta mal ou jejue. É injusto que quem cede aos próprios apetites fuja às conseqüências, tomando tônicos ou outros remédios. É ainda mais injusto que uma pessoa ceda às próprias paixões animalescas e fuja às conseqüências dos próprios atos." "A Natureza é inexorável, e vingar-se-á completamente de uma tal violação de suas leis." "Aprendi, graças a uma amarga experiência, a única suprema lição: controlar a ira. E do mesmo modo que o calor conservado se transforma em energia, assim a nossa ira controlada pode transformar-se em uma função capaz de mover o mundo. Não é que eu não me ire ou perca o controle. O que eu não dou é campo à ira. Cultivo a paciência e a mansidão e, de uma maneira geral, consigo. Mas quando a ira me assalta, limito-me a controlá-la. Como consigo? É um hábito que cada um deve adquirir e cultivar com uma prática assídua." "O silêncio já se tornou para mim uma necessidade física espiritual. Inicialmente escolhi-o para aliviar-me da depressão. A seguir precisei de tempo para escrever. Após havê-lo praticado por certo tempo descobri, todavia, seu valor espiritual. E, de repente, dei conta de que eram esses momentos em que melhor podia comunicar-me com Deus. Agora, sinto-me como se tivesse sido feito para o silêncio." "Aqueles que têm um grande autocontrole, ou que estão totalmente absortos no trabalho, falam pouco. Palavra e ação juntas não andam bem. Repare na natureza: trabalha continuamente, mas em silêncio." "Aquele que não é capaz de governar a si mesmo, não será capaz de governar os outros." "Quem sabe concentrar-se numa coisa e insistir nela como único objetivo, obtém, ao cabo, a capacidade de fazer qualquer coisa." "A verdadeira educação consiste em pôr a descoberto ou fazer atualizar o melhor de uma pessoa. Que livro melhor que o livro da humanidade ?" "Não quero que minha casa seja cercada por muros de todos os lados e que as minhas janelas esteja tapadas. Quero que as culturas de todos os povos andem pela minha casa com o máximo de liberdade possível." "Nada mais longe do meu pensamento que a idéia de fechar-me e erguer barreiras. Mas afirmo, com todo respeito, que o apreço pelas demais culturas pode convenientemente seguir, e nunca anteceder, o apreço e a assimilação da nossa. (...) Um aprendizado acadêmico, não baseado na prática, é como um cadáver embalsamado, talvez para ser visto, mas que não inspira nem nobilita nada. A minha religião proíbe-me de diminuir ou desprezar as outras culturas, e insiste, sob pena de suicídio civil, na necessidade de assimilar e viver a vida." "Ler e escrever, por si, não são educação. Eu iniciaria a educação da criança, portanto, ensinando-lhe um trabalho manual útil, e colocando-a em grau de produzir desde o momento em que começa sua educação. Desse modo, todas as escolas poderiam tornar-se auto-suficientes, com a condição de o Estado comprar os manufaturados." "Acredito que um tal sistema educativo permitira o mais alto desenvolvimento da mente e da alma. É preciso, porém, que o trabalho manual não seja ensinado apenas mecanicamente, como se faz hoje, mas cientificamente, isto é, a criança deveria saber o porquê e o como de cada operação." "Os olhos, os ouvidos e a língua vêm antes da mão. Ler vem antes de escrever e desenhar antes de traçar as letras do alfabeto." "Se seguirmos este método, a compreensão das crianças terá a oportunidade de se desenvolver melhor do que quando é freada, iniciando-se a instrução pelo alfabeto." "Odeio o privilégio e o monopólio. Para mim, tudo o que não pode ser dividido com as multidões é 'tabu'." "A desobediência civil é um direito intrínseco do cidadão. Não ouse renunciar, se não quer deixar de ser homem. A desobediência civil nunca é seguida pela anarquia. Só a desobediência criminal deve ser reprimida com a força. Reprimir a desobediência civil é tentar encarcerar a consciência." "Todo aquele que possui coisas de que não precisa é um ladrão." "Quem busca a verdade, quem obedece a lei do amor, não pode estar preocupado com o amanhã." "As divergências de opinião não devem significar hostilidade. Se fosse assim, minha mulher e eu deveríamos ser inimigos figadais. Não conheço duas pessoas no mundo que não tenham tido divergências de opinião. Como seguidor da Gita (Bhagavad Gita), sempre procurei nutrir pelos que discordam de mim o mesmo afeto que nutro pelos que me são mais queridos e vizinhos." "Continuarei confessando os erros cometidos. O único tirano que aceito neste mundo é a "silenciosa e pequena voz" dentro de mim. Embora tenha que enfrentar a perspectiva de formar minoria de um só, creio humildemente que tenho coragem de encontrar-me numa minoria tão desesperadora." "Nas questões de consciência a lei da maioria não conta." "Estou firmemente convencido de que só se perde a liberdade por culpa da própria fraqueza." "Acredito na essencial unidade do homem e, portanto, na unidade de tudo o que vive. Por conseguinte, se um homem progredir espiritualmente, o mundo inteiro progride com ele, e se um homem cai, o mundo inteiro cai em igual medida." "Minha missão não se esgota na fraternidade entre os indianos. A minha missão não está simplesmente na libertação da Índia, embora ela absorva, em prática, toda a minha vida e todo o meu tempo. Por meio da libertação da Índia espero atuar e desenvolver a missão da fraternidade entre os homens." "O meu patriotismo não é exclusivo. Engloba tudo. Eu repudiaria o patriotismo que procurasse apoio na miséria ou na exploração de outras nações. O patriotismo que eu concebo não vale nada se não se conciliar sempre, sem exceções, com o bem maior e com a paz de toda a humanidade." "A mulher deve deixar de se considerar o objeto da concupiscência do homem. O remédio está em suas mãos, mais que nas mãos do homem." "Uma vida sem religião é como um barco sem leme." "A fé – um sexto sentido – transcende o intelecto sem contradizê-lo." "A minha fé, nas densas trevas, resplandece mais viva." "Somente podemos sentir deus destacando-nos dos sentidos." "O que eu quero alcançar, o ideal que sempre almejei com sofreguidão (...) é conseguir o meu pleno desenvolvimento, ver Deus face-a-face, conseguir a libertação do Eu." "Orar não é pedir. Orar é a respiração da alma." "A oração salvou-me a vida. Sem a oração teria ficado muito tempo sem fé. Ela salvou-me do desespero. Com o tempo a minha fé aumentou e a necessidade de orar tornou-se mais irresistível... A minha paz muitas vezes causa inveja. Ela vem-me da oração. Eu sou um homem de oração. Como o corpo se não for lavado fica sujo, assim a alma sem oração se torna impura." "O Jejum é a oração mais dolorosa e também a mais sincera e compensadora." "O Jejum é uma arma potente. Nem todos podem usá-la. Simples resistência física não significa aptidão para jejum. O Jejum não tem absolutamente sentido sem fé em Deus." "Para mim, nada mais purificador e fortificante que um jejum." "Os meus adversários serão obrigados a reconhecer que tenho razão. A verdade triunfará. . . Até agora todos os meus jejuns foram maravilhosos: não digo em sentido material, mas por aquilo que acontece dentro de mim. É uma paz celestial." "Jejum para purificar a si mesmo e aos outros é uma antiga regra que durará enquanto o homem acreditar em Deus." "Tenho profunda fé no método de jejum particular e público. . . Sofrer, mesmo até a morte e, portanto, mesmo mediante um jejum perpétuo, é a arma extrema do satyagrahi. É o último dever que podemos cumprir. O Jejum faz parte de meu ser, como acontece, em maior ou menor escala, com todos os que procuraram a verdade. Eu estou fazendo uma experiência de ahimsa em vasta escala, uma experiência talvez até hoje desconhecida pela história." "Quem quer levar uma vida pura deve estar sempre pronto para o sacrifício." "O dever do sacrifício não nos obriga a abandonar o mundo e a retirar-nos para uma floresta, e sim a estar sempre prontos a sacrificar-nos pelos outros." "Quem venceu o medo da morte venceu todos os outros medos." "Os louvores do mundo não me agradam; pelo contrário, muitas vezes me entristecem." "Quando ouço gritar Mahatma Gandhi Ki jai, cada som desta frase me transpassa o coração como se fosse uma flecha. Se pensasse, embora por um só instante, que tais gritos podem merecer-me o swaraj; conseguiria aceitar o meu sofrimento. Mas quando constato que as pessoas perdem tempo e gastam energias em aclamações vãs, e passam ao longo quando se trata de trabalho, gostaria que, em vez de gritarem meu nome, me acendessem uma pira fúnebre, na qual eu pudesse subir para apagar, de uma vez por todas, o fogo que arde no coração." "Uma civilização é julgada pelo tratamento que dispensa às minorias." "Sei, por experiência, que a castidade é fácil para quem é senhor de si mesmo." "O brahmacharya é o controle dos sentidos no pensamento, nas palavras, e na ação. . . O que a ele aspira não deixará nunca de ter consciência de suas faltas, não deixará nunca de perseguir as paixões que se aninham ainda nos ângulos escuros de seu coração, e lutará sem trégua pela total libertação." "O brahmacharya, como todas as outras regras, deve ser observado nos pensamentos, nas palavras e nas ações. Lemos na Gita, e a experiência confirma-no-lo todos os dias, que quem domina o próprio corpo, mas alimenta maus pensamentos, faz um esforço vão. Quando o espírito se dispersa, o corpo inteiro, cedo ou tarde, o segue na perdição. "Por vezes pensa-se que é muito difícil, ou quase impossível, conservar castidade. O motivo desta falsa opinião é que, freqüentemente, a palavra castidade é entendida em sentido limitado demais." Pensa-se que a castidade é o domínio das paixões animalescas. Esta idéia de castidade é incompleta e falsa. "Vivo pela libertação da índia e morreria por ela, pois é parte da verdade. Só uma Índia livre pode adorar o Deus verdadeiro. Trabalho pela libertação da Índia porque o meu Swadeshi me ensina que, tendo nascido e herdado sua cultura, sou mais apto a servir à Índia e ela tem prioridade de direitos aos meus serviços. Mas o meu patriotismo não é exclusivo; não tem por meta apenas não fazer mal a ninguém, mas fazer bem a todos no verdadeiro sentido da palavra. A libertação da Índia, como eu a concebo, não poderá nunca constituir ameaça para o mundo." "Possuo a não-violência do corajoso? Só a morte dirá. Se me matarem e eu conseguir ter, uma oração nos lábios pelo meu assassino e o pensamento em Deus, ciente da sua presença viva no santuário do meu coração, então, e só então, poder-se-á dizer que possuo a não-violência do corajoso." "Não desejo morrer pela paralisação progressiva das minhas faculdades, como um homem vencido. A bala de meu assassino poderia pôr fim à minha vida. Acolhê-la-ia com alegria." "A regra de ouro consiste em sermos amigos do mundo e em nos considerarmos uma grande família humana. Quem faz distinção entre os fiéis da própria religião e os de outra, deseduca os membros da sua religião e abre caminho para o abandono, a irreligião." "A força de um homem e de um povo está na não-violência. Experimentem. " Sobre a Revolução Não Violenta de Mahatma Gandhi " Gandhi continua o que o Buddha começou. Em Buddha o espírito é o jogo do amor isto é, a tarefa de criar condições espirituais diferentes no mundo; Gandhi dedica-se a transformar as condições existenciais" (Albert Schweitzer) " Não violência é a lei de nossa espécie, assim como a violência é a lei do bruto. O espírito, dormente no bruto, não sabe nenhuma lei que não a do poder físico. A dignidade de homem requer obediência a uma lei mais alta - a força do espírito ". (Mahatma Gandhi) " Se o homem perceber que é desumano obedecer a leis que são injustas, a tirania de nenhum homem o escravizará". (Mahatma Gandhi) "Não pode haver nenhuma paz interior sem o verdadeiro conhecimento ". (Mahatma Gandhi) "Para a autodefesa, eu restabeleceria a cultura espiritual. A melhor autodefesa, e a mais duradoura, é a autopurificação ". (Mahatma Gandhi) Pegue um sorriso e doe-o a quem jamais o teve... Pegue um raio de sol e faça-o voar lá onde reina a noite... Pegue uma lágrima e ponha no rosto de quem jamais chorou... Pegue a coragem e ponha-a no ânimo de quem não sabe lutar... Descubra a vida e narre-a a quem não sabe entendê-la... Pegue a esperança e viva na sua luz... Pegue a bondade e doe-a a quem não sabe doar... Descubra o amor e faça-o conhecer o mundo... (Mahatma Gandhi) Se eu pudesse... Se eu pudesse deixar algum presente a você, deixaria aceso o sentimento de amar a vida dos seres humanos. A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo a fora. Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem. A capacidade de escolher novos rumos. Deixaria para você, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável: Além do pão, o trabalho. Além do trabalho, a ação. E, quando tudo mais faltasse, um segredo: O de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída." (Mahatma Gandhi) "A força não provém da capacidade física, e sim de uma vontade indomável". (Mahatma Gandhi) "A felicidade não está em viver, mas em saber viver. Não vive mais o que vive, mas o que melhor vive". (Mahatma Gandhi) "O erro não se torna verdade por se difundir e multiplicar facilmente. Do mesmo modo a verdade não se torna erro pelo fato de ninguém a ver". (Mahatma Gandhi) "A arte da vida consiste em fazer da vida uma obra de arte". (Mahatma Gandhi) "Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não haveria pobreza no mundo e ninguém morreria de fome". (Mahatma Gandhi) "O único tirano que aceito neste mundo é a voz silenciosa dentro de mim, a consciência".(Mahatma Gandhi) "Nas grandes batalhas da vida, o primeiro passo para a vitória é o desejo de vencer" ! (Gandhi) "Nunca perca a fé na humanidade, pois ela é como um oceano. Só porque existem algumas gotas de água suja nele, não quer dizer que ele esteja sujo por completo". (Mahatma Gandhi) "Acredito na essencial unidade do homem, e portanto na unidade de todo o que vive. Desse modo, se um homem progredir espiritualmente, o mundo inteiro progride com ele, e se um homem cai, o mundo inteiro cai em igual medida". (Mahatma Gandhi) "Na minha humilde opinião, a não-cooperação com o mal é um dever tão importante quanto a cooperação com o bem".(Mahatma Gandhi) "A não-violência não existe se apenas amamos aqueles que nos amam. Só há não-violência quando amamos aqueles que nos odeiam. Sei como é difícil assumir essa grande lei do amor. Mas todas as coisas grandes e boas não são difíceis de realizar? O amor a quem nos odeia é o mais difícil de tudo. Mas, com a graça de Deus, até mesmo essa coisa tão difícil se torna fácil de realizar, se assim queremos". (Mahatma Gandhi) "Ahimsa (não-violência) é o atributo da alma e por isso deve ser praticado por todos, em todos os momentos da vida. Se não pode ser praticado em todas as áreas da vida, então não tem qualquer valor prático".(Mahatma Gandhi) "Mas creio que a não-violência é infinitamente superior à violência, o perdão é mais nobre que a punição. O perdão enobrece um soldado. Mas a abstenção só é perdão quando há o poder para punir; não tem sentido quando pretende proceder de uma criatura desamparada. Um camundongo dificilmente perdoa um gato que o dilacera. Compreendo os sentimentos daqueles que clamam pela punição condigna do General Dyer e outros iguais. Haveriam de esquartejá-lo, se pudessem. Mas não creio que a Índia seja desamparada. Não me considero uma criatura desamparada. Apenas quero usar a força da Índia e a minha própria para um propósito melhor". (Mahatma Gandhi) "A força da não-violência é infinitamente mais maravilhosa e sutil que as forças materiais da natureza, como a eletricidade".(Mahatma Gandhi) "A não-violência não consiste em renunciar a toda luta real contra o mal. A não-violência, tal como eu a concebo, é, ao contrário, uma luta contra o mal mais ativa e mais real que a da Lei de Talião, cuja natureza própria é desenvolver, com efeito, a perversidade. Considero que lutar contra o que é imoral pressupõe uma oposição mental e, conseqüentemente, moral. Busco neutralizar completamente a espada do tirano, não a trocando por um aço melhor, mas iludindo sua expectativa de encontrar em mim uma resistência física. Ele encontrará em mim uma resistência de alma que escapará à sua força. Tal resistência o deslumbrará e o obrigará a inclinar-se. E o fato de inclinar-se não humilhará o agressor, mas o enaltecerá. Podemos dizer que isto seria um estado ideal. E o é! (Mahatma Gandhi) O teste maior da não-violência está no fato de não ficar qualquer rancor depois de uma conflito não-violento, com os inimigos se convertendo em amigos. Essa foi minha experiência na África do Sul com o General Smuts. Ele começou como o meu oponente e crítico mais encarniçado. Hoje, é meu amigo mais caloroso"...(Mahatma Gandhi) "A não-violência nunca deve ser usada como um escudo para a covardia. É uma arma para os bravos". "Constatei que a vida persiste mesmo em meio à destruição e que deve, conseqüentemente, existir uma lei mais alta que a da destruição. Será unicamente através de uma tal lei que a sociedade organizada poderá ser compreendida e que a vida valerá a pena ser vivida. Ora, se tal é a lei da vida, devemos aplicá-la em nossa existência diária. Onde houver conflito, onde houver oposição, triunfe através do amor. Através de tal método rudimentar coloco em minha vida esta lei. Isto não significa que todos os meus problemas encontrem solução. Mas constatei que esta lei do amor se mostra tão eficaz que jamais tive em mim a lei da destruição". "Só quando se vêem os próprios erros através de uma lente de aumento, e se faz exatamente o contrário com os erros dos outros, é que se pode chegar à justa avaliação de uns e de outros". "Temos de fazer com que a verdade e a não-violência não sejam metas apenas para a prática individual, mas para a prática de grupos, comunidades e nações. Esse pelo menos é o meu sonho. Viverei e morrerei tentando realizá-lo. Minha fé me ajuda a descobrir novas verdades a cada dia que passa". "O mundo não é totalmente governado pela lógica: a própria vida envolve certa espécie de violência, e a nós nos compete escolher o caminho da violência menor". "Ao rejeitar a espada, não tenho senão a lâmina do amor para oferecer àquele que investiu contra mim. É ao oferecer-lhe esta lâmina que espero sua aproximação. Não posso conceber um estado de hostilidade permanente entre um homem e outro. Pois, crendo na reencarnação, vivo na esperança que, se não nesta vida humana mas numa outra, poderei cingir toda a humanidade num fraternal abraço".
Saiba mais…

SOCIEDADE ALTERNATIVA

E

EDUCAÇÃO COMO PRATICA A LIBERDADE

 

 

2006

 

 

DAVI WINDHOLZ

 

1. Introdução

Nosso objetivo não é entender historicamente a decadencia dos movimentos juvenis sionistas, mas sim propor um novo modelo educacional, o qual possa recriar o movimento e tornar-lo relevante como no passado. O movimento juvenil judaico sionista socialista surge como um marco que oferece ao jovem judeu um novo caminho, um novo ser humano e judeu. A alia ao kibutz, e portanto a renovação do ser humano judeu, coincidi com os movimentos humanistas e socialistas de então.

Até os anos 60 o movimento era relevante a juventude judaica. Mas, a partir dos anos 70 ele começa perder de sua relevancia e de seu significado. Nos vimos nos ultimos 20 anos do seculo XX uma mudança radical da ideologia juvenil, de uma postura ideologica revolucionaria a uma postura conformista, consumista, individualista. Neste periodo há um desenvolvimento muito grande da tecnologia da comunicação de massas, do saber independente (computação e internet), da socialização através de campanhas publicitarias e da força ideologica dos "logos". Junto a isso o desenvolvimento de um pluralismo cultural, modificando por todo o conceito de familia, através da liberdade sexual (pilula), divorcio, homossexualismo. Para finalizar entramos no processo de desabamento das estruturas socialistas a nivel mundial (auge quebra da União Sovietica) e o dominio total de um capitalismo bruto através da globalização economica, cultural e comunicativa.

Para podermos trabalhar em um novo modelo temos que entender o contexto atual e as grandes mudanças nas duas ultimas decadas do seculo passado. Essas mudanças ocorrem no plano individual, familiar, comunitario, nacional e internacional. Somente entendendo que essas mudanças já estão influenciando a nossos educandos, sem porem, influenciar nosso pensar educativo. Temos que nos recriar, repensar em base a essas mudanças:

1. Expectativa de Vida: Uma criança nascida no começo do sec xxi terá uma expectativa de vida de 100-120 anos. O principal significa disso é que teremos mais tempo livre em nossas vidas para realizar atividades voluntarias, de lazer, etc.

2. Tempo Livre: Com o processo da robotização nos proximos 20 anos, o periodo de trabalho será reduzido a 20 hs por semana. O principal significa disso é que teremos mais tempo livre em nosso dia-dia, no periodo de nossa vida trabalhista, para realizar atividades voluntarias, de lazer, etc.

3. Fonte de Informação: No sec passado o professor era a fonte unica de informação, transmitida através da aula frontal, losa, giz e livro. Com a televisão, computador e internet a informação foi democratizada, e dinamizada a um nivel audio-visual (filmes, fotos, animações, etc). A criança passa a saber mais do que seu proprio professor(a). O principal significado disso é que não necessitamos mais das escolas para nos informarmos.

4. Socialização "Logotipo": Os valores culturais são transmitidos principalmente através da propaganda. As crianças, jovens, adultos, homens, mulheres se comportam, pensam, sentem e acreditam de acordo com modelos transmitidos pela propaganda. Mais do que pelos modelos transmitidos pela casa (familia), comunidade, escola, religião, movimento juvenil, etc. O principal significado disso é que os fatores socializantes classicos deixam de ter relevancia no processo de socialização em prol da propaganda.





5. Pluralismo Familiar: A familia se desintegra e deixa de ter um "modelo ideal" (pai, mãe, filhos) e passa a ser pluralista em base a familia "normal", pais divorciados, re-casados, uni-paternais, homossexuais, comunares, etc. O principal significado disso é que não existe mais um modelo de valores unico a ser transmitido.

6. Enfermidades: No inicio do sec xx morria-se de enfermidades bacteriologicas. Hoje se morre de enfermidades causadas por má alimentação, falta de exercicios e stress – modo de vida. Cancer, cardiologicas, gastro, anorexia, etc. O principal significado disso é que a cura esta na educação e não na medicina.

7. Depressão: 30% da população adulta americana toma anti-depressivos, 20% das crianças tomam "retalim", 45% se divorciam, 55% de adultos de pais divorciados se divorciam, mais de 60% da população adulta está frustrada com sua situação economica ou pessoal. E isto no primeiro mundo!!! O principal significado disso é que a felicidade e a realização pessoal não estão na carreira profissional ou no status social, apesar de todos comportarem-se como se estivesse.

8. Sexo: A muito mais liberdade sexual hoje do que nos anos 60, mas há muito mais insegurança nas relações pessoais, na definição sexual (heterosexual ou homossexual), muito menos capacidade de intimidade e verdadeira relação de casal. O principal significado disso é que a felicidade e a realização sexual não depende somente da liberdade sexual, mas sim da filosofia sexual e da liberdade emocional.

9. Televisão, computadores e internet (TCI): Apesar de haver um desenvolvimento muito grande na area de lazer, e o desenvolvimento de lazer consumo, a televisão, o computador e a internet assumem cada vez mais uma maior porcentagem do tempo livre do individuo, criança e adulto. No mundo ocidental uma criança dedica de 5-8
(70 % de seu tempo livre) hs por dia ao TCI, um adulto 2-6 hs (70-100% de seu tempo livre). O principal significado disso é que cada vez mais temos menos criatividade e responsabilidade de dirigir de forma autonoma nosso tempo livre e portanto nossa vida, principalmente levando em conta que está será a principal atividade de nossas vidas em 20 anos mais.

10. Apostas, Alcool e Drogas: As apostas, alcool e drogas (e tambem televisão, internet, comida, compras obcessivas) tornam-se cada vez mais fatores de escapismo de um mundo real, frustrante e depressivo. O principal significado disso é que alguem está interessado em que escapemos, e nos incentiva a isso. Basta descobrir quem!!!

O movimento juvenil faz parte das estruturas socializantes do passado que já não são relevantes ante esta nova realidade.

Um novo modelo tem que responder a essa realidade e opor-se a ela, caso sigamos acreditando que o principal motivo da existencia de um movimento juvenil é a tentativa de criar um mundo melhor e mais humano.

Mas o que fazer se os proprios lideres destes movimentos foram durante toda suas vidas socializados por este sistema e acreditam em muito de seus valores? E o principal valor de que a carreira e o status social individual trazem a felicidade e a auto-satisfação?







2. Principios Basicos:

O modelo que quero apresentar neste trabalho baseia-se em 3 principais teorias psico-pedagogicas:

1. O modelo dialogico
2. A psico-pedagogia da Gestalt
3. A teoria das Inteligencias Multiplas(IM) e da Inteligencia Emocional (IE)

Tentarei em breve trazer essas tres teorias, para que possamos ter uma linguagem teoretica comum.

1. O modelo dialogico:

Seu maiaor representante é Paulo Freire

Os processos educativos como processos socializantes atuam de duas formas opostas:

1. servindo a sociedade, socializando o individuo a absorver o seu sistema de valores, comportar-se de forma "adequada", interiorizar o seu lugar e o seu papel futuro dentro da sociedade (na sociedade capitalista como futuro consumidor).
2. servindo ao individuo, socializando-o a repensar no sistema de valores, entendendo o contexto em que vive, a questionar a sua forma de ser , através de um processo de conscientização, buscando a forma ativa de criar um mundo melhor para si e para o meio em que vive, modificando, assim, a sociedade de forma critica e positiva.

Ao primeiro chamará de educação bancaria, processo no qual o educando é um mero vasilhame ao qual se vai depositando "conteudo-informatico", num processo no qual o educador é o ativo, depositante, e o educando passivo, depositario:

1. o educador é o que educado, os educandos, os que são educados;
2. o educador o que sabe, os educandos os que não sabem;
3. o educador é o que pensa, os educandos, os pensados;
4. o educador é o que diz a palavra, os educandos os que a escutam docilmente;
5. o educador o que atua, os educandos, os que tem a ilusão de atuar, na atuação do educando;
6. o educador escolhe o conteudo programatico, os educandos jamis ouvidos nesta escolha, se acomodam a ele;
7. o educador identifica a autoridade do saber com a autoridade funcional, que se opõe antagonicamente a liberdade dos educandos.

O segundo processo é o que Freire chama de educação para a liberdade. Qualquer processo educativo libertario baseia-se no dialogo entre o educador e o educando, criando assim um mundo comum aos dois. No processo dialogico não existe um lado que sabe, define, ativa, domina e outro que recebe passivamente o que o primeiro impõe.

A proposta da educação dialogica é reverter todos esses itens de tal forma que não exista mais um educador e um educando, mas sim um educador-educando em dialogo com educandos-educadores, ou seja no ato do educar, através do dialogo o educador se modifica educando-se através dos educandos, que passam a educar.

As palavras chaves neste processo são dialogo, ativismo, responsabilidade, pluralismo, criatividade, busca, igualdade e amor.





Erich Fromm define que existem dois tipos de autoridades, a autoridade aberta e a "camuflada". A primeira se declara como autoridade, impondo seu poder através da força fisica, moral ou monetaria. A ação é conseguida através do medo, do poder e da consequencia das ações (se voce não fizer será castigado, se voce não estudar, se comportar, pensar...). A autoridade camuflada, é a manipulativa, que cria um ambiente de falsa liberdade, falsa democracia, utilizando de uma tecnologia educativa manipulatica-emocional. O sistema economico atual precisa socializar a seus membros para que consumam, mas tendo a sensação que este consumo e o conteudo dele é de livre escolha. Neste caso a autoridade manipulativa é muito mais efetiva, pois ela passa despercebida.

O dialogo só é possivel se se acredita na capacidade do educando em assumir responsabilidade na escolha de sua vida e de seu conteudo. Neil, define em relação a criança e ao ser humano:

1. A criança é boa e curiosa em principio
2. O objetivo da educação é criar pessoas felizes e auto-realizadas.
3. A educação tem que estar centralizada na criança e não no conteudo.
4. Disciplina e castigo são opostos ao processo dialogico. Criam medo e raiva.
5. Dialogo é liberdade. Liberdade não é libertinagem. Esta é a autoridade nas mãos do
educando, sem a presença do educador.
6. A verdade no dialogo é a pedra fundamental no processo educacional.
7. Complexo de culpa é o principal instrumento da educação moderna. Ele deixa
marcas tão profundas como a aplicação de força fisica.

2. A psico-pedagogia da Gestalt

A teoria psicologica da Gestalt da a enfasi ao ser humano como um total, holismo, ou seja ser humano atua, pensa e sente como um todo, indivisivel, inseparavel. Podemos definir 8 principios basicos no proceso educativo da gestalt:

1. Principio do aqui e agora: a tematica a ser trabalhada se basea na realidade de "aqui e agora", ou seja a experiencia que o educando esta vivenciando neste momento, neste local. O passado e o futuro só tem sentido quando visto desde um presente.
2. Principio da concentração no contato: O contato se faz nos limites, entre o educando e o educador, entre o educando e o meio, entre o educando e a tematica. Concentrar-se no contato é ir até o limite, é buscar e provar o limite, sem medo de perder-se alem dele.
3. Principio da autoconsciencia: o processo educativo é um processo de conscientização do educando em relação a si proprio e ao meio que o rodeia. Entender esta relação e o que ela lhe faz emocionalmente.
4. Principio do estimulo do "self support" (auto-ajuda): A creditar em sí, saber buscar as forças internas para a solução dos problemas.
5. Principio do arcar com as responsabilidades: o lugar da vitima se faz na educação bancaria, pois ela torna o educando passivo. Ativar-se é assumir a responsabilidade do processo para si, definir e decidir que atitudes, comportamentos tomar.
6. Principio do aprender pela vivencia: o processo educativo se realiza através da vivencia, ativando o educando a pensar, sentir e agir.
7. Principio da gestalt fechada: Em cada processo, em cada contato, em cada aprendizado abrimos um circulo. Este circulo consome energia, enquanto não se fechar. Finalizar o processo de aprendizagem é fechar o circulo, a gestalt.
8. Principio da espontaneidade: A vivencia tem que ser realizada de forma espontanea e não forçada, imposta. So assim era será total.



3. A teoria das IM e da IE

Nos anos 80 Dr. Howard Gardner, de Harvard, definiu inteligência "como o processo de aprender e apreender a informação (cognitiva, emocional ou sensorial) e a capacidade de tomar decisões e encontrar soluções e respostas a perguntas, problemas ou dilemas. " Distinguiu oito formas de inteligência Na tabela abaixo estão concentradas estas "inteligências", suas definições, a forma de pensamento, as atividades que dão prazer, e as atividades, meios e técnicas que seriam utilizadas para desenvolver tal inteligência.
INTELIGÊNCIA CARACTERÍSTICAS PENSAM POR... GOSTAM DE... PRECISAM
VERBAL Sensibilidade a som, estrutura,sentido e função das palavras e da língua
Palavras
Ler,escrever,contar estórias,jogar jogos verbais
Livros,fitas, material escrever,papel,diário,
dialogar,discutir,estórias
LÓGICA-MATEMÁTICA Sensibilidade a processos lógicos e racionais, números, pode lidar com uma série longa de informações lógicas Números, formas lógicas, séries

Experimentar,perguntar, investigar,solucionar problemas lógicos e “chidot”, operacionar números Pesquisar, pensar sobre,material científico,manipulativos,passeio a planetário, museus
ESPACIAL Capacidade de apreender com perfeição o mundo visual, tridimensional e transformá–lo em informação verbal ou bidimensional Imagens, cores, formas Criar, construir, desenhar, esboçar Artes,lego,slides,
multmídia,jogos de imaginação,livros desenhados, passeios a museu de artes
FÍSICA DINÂMICA Capacidade de dominar o movimento e trabalhar a matéria Sensações somáticas Dançar, correr, pular, pegar, vivenciar Teatro,esporte, dança,construir, jogos físicos, experiências palpáveis,trabalhos manuais
MUSICAL Capacidade de captar ritmos, sons, transformá-los, criar em cima. Ritmo, som, música Cantar,assobiar,batucar, escutar, tocar instrumento, Cantar, tocar, concertos,
INTRA PESSOAL Capacidade de contactar-se com o lado emocional, diferenciar as emoções, entender os motivos de sua atuação e ser capaz de transmiti-los de forma efetiva Introspecção Definir objetivos, pensar em si, sonhar, viver em paz, planejar programas Cantos secretos, tempo para estar só,projetos de desenvolvimento pessoal, possibilidades de escolha
INTER PESSOAL Capacidade de definir ânimos, sentimentos, entender os motivos do comportamento dos outros e poder desenvolver uma comunicação efetiva Através de idéias dos outros Dirigir, liderar, organizar,atuar,
comunicar-se, juntar à sua volta pessoas Amigos,jogos de grupo,comissões, trabalho de grupo, eventos sociais
NATURALÍSTICA A capacidade de estar na natureza, entendê-la sem meios lógicos, simplesmente aplicando os sentidos sentidos Estar na natureza, cheirar, pegar, paladar, olhar, escutar Passeios, trabalho agrícola, animais, jardinagem


Cada pessoa possui um perfil de inteligências próprio e distinto. A definição das várias inteligências, do perfil pessoal, implicam em uma visão totalmente diferente de ensino e de sistema educacional formal e informal. O primeiro enunciado seria o de abulir no novo sistema os conceitos de educação formal e informal. Não existe mais um tempo formal e um tempo informal e inclusive um tempo a-formal de se educar. A cada instante, a cada vivência, a cada relação humana nos estamos nos educando e não há como separar esses momentos. Há que integrá-los num sistema único, com um processo de sensibilização e de conscientização de como o indivíduo aprende e apreende o mundo. O ser humano, o tempo, o espaço e a temática são vistos como um todo, visão holística do mundo.







Prof. Salovey, sentindo que as propostas do sistema educacional do Jardim de Infância às Universidades não proporcionavam as respostas à realidade atual, através do desenvolvimento cognitivo, e por conseqüência do QI, como fator preponderante na seleção social, escolas, meios profissionais, buscaram a resposta na área emocional. O postulado básico seria de que a visão racional de tomada de decisões para solução de problemas e dilemas, o desenvolvimento cognitivo através do processo básico escolar não vinga no contexto atual. definido no começo deste artigo. É necessário o desenvolvimento emocional e a capacidade de um diálogo entre o racional e o emocional. Somente uma pessoa com estrutura emocional desenvolvida teria capacidade de confrontar-se com o aumento enorme de informação e de manuseio desta, confrontar-se com o tempo livre, sem torná-lo ocioso, e com o sistema de valores mais amplo e complexo, como temos hoje em dia. Só uma estrutura emocional desenvolvida poderá confrontar-se com a massificação dos meios de comunicação e com o aumento enorme das propagandas. A necessidade de tomar decisões instintivas e emocionais exige, tanto de uma criança como de um pai ou deum profissional, um amadurecimento e um desenvolvimento emocional não promovido hoje no sistema educacional.

A definição de Inteligência Emocional partiu da teoria de Gardner. Outro autor, Salovey, definiu como Inteligência Emocional, as inteligências intra-pessoal e inter-pessoal, ou seja a capacidade de criar processos introspectivos, estar em contato com as próprias emoções, sensações, entender suas necessidades, vontades, assumir suas qualidades e poder confrontar- se com os lados mais débeis, negativos. Por outro lado, a capacidade de criar uma relação empática e uma comunicação positiva com o outro. Solovey definiu "Q.E." como quoeficiente emocional, paralelo ao Q.I.

O desenvolvimento do Q.E. se faz em cinco áreas:

1. Identificação: desenvolver a capacidade de identificar situações emocionais, necessidades, vontades. Identificar como me comporto, com quem e em que contexto. Identificar minhas reações sensoriais, emocionais e racionais em situações diárias, problemáticas.

2. Conscientização: desenvolver as capacidades de entender o porquê, as origens dos processos identificados e encontrar respostas racionais, emocionais e sensoriais adequadas a estas situações.

3. Atitude: Desenvolver uma visão positiva, otimista, de cooperação, capacidade de assumir a responsabilidade de seus atos e de ver as situações em suas devidas proporções.

4. Empatia: desenvolver a capacidade empática das pessoas, de tal modo que sejam capazes de, mesmo com posicionamento contrário, racional, emocional ou valores, colocar-se no lugar do outro e entendê-lo.

5. Comunicação positiva: desenvolver a capacidade de expressar-se de forma positiva e efetiva, de forma que o outro tenha a possibilidade de absorver e apreender o dito ou feito.









4. A Prática Educacional

Podemos traduzir esses tres modelos teoricos em principios aplicativos ao processo educacional:

1. Em vez de um sistema formal e informal, um sistema integrativo

Se até hoje o sistema formal era responsável pelas inteligências lógico-matemáticas e verbal e o informal pelas demais, passa a haver uma integração dos dois, através do relacionamento constante das 8 inteligências e a criação do espaço físico de acordo.

2. Em vez de um espaço físico limitado e geral, a diversificação dos espaços

A sala de aula, principal espaço educacional, perde sua força e passa a ser um dos espaços. Espaços abertos, natureza, salas de dança, teatro, artes, passam a ter a mesma importância no processo educacional, assim como seus derivados.

3. Em vez de uma estrutura centralizada, a descentralização

O sistema educacional passa a ser de responsabilidade da comunidade e de seus membros - pais, alunos e professores, sem um poder centralizador, a não ser no apoio econômico e profissional.

4. Em vez de escolas massificadas, mini-escolas

Em sistemas menores é mais fácil desenvolver programas individuais, nos quais há uma total participação do educando. Assim se torna mais fácil suprir as necessidades da comunidade educativa, na qual pais, filhos e professores tornam-se educadores e educandos num processo mútuo de aprendizagem e mudança.

5. Em vez de seleção, incentivo

O objetivo do educador é de desenvolver as capacidades e o perfil individual de cada um. Assim sendo, não há como selecionar e criar um sistema competitivo, comparativo. A competição não é valida como um meio educativo. Não há notas externas e exames para comprovar aprendizado. As notas eliminam qualquer vontade em estudar. Elas estão relacionadas com o mercado de empregos e o sistema elitizante de nossa sociedade.

6. Em vez de uma programação fixa, aprendizagem individual e criativa

O curriculum não permite uma aprendizagem verdadeira, criando uma massificação da mesma. O educador tem que ensinar a todos, num tempo determinado um conteúdo determinado. Ou seja, acaba por educar somente aqueles que são capazes de absorver neste tempo um conteúdo definido. O conteúdo do curriculum tem que ser aberto, definido entre o educando e o educador, sendo que o desenvolvimento da aprendizagem pode ser avaliado somente entre os dois.









7. Em vez de ensino de matérias isoladas, ensino de unidades temáticas

Os temas serão fixados a três níveis:1. comunidade-pais, educandos e educadores; 2. grupos - entre o educador e o grupo de educandos; 3. Individual- entre o educando e o educador. Desta forma o curriculum apresenta as necessidades e as vontades de toda comunidade a nível comunitário, grupal e individual. As definições em todos os níveis são tomadas através de um processo de diálogo entre as diferentes partes.

8. Em vez de um processo cognitivo, um processo holístico

A aprendizagem baseia-se em processo cognitivo, emocional e sensorial. Qualquer aprendizado envolve esses três níveis que tem que ser trabalhados em tempo único. A base teórica e metodológica é baseada na teoria das inteligências múltiplas.

9. Em vez de reprimir o movimento, incentivá-lo

Os movimentos, as interferências, as inquietudes nos dizem muito a respeito do educando, a relação dele com o meio e o processo educativo. Reprimi-los seria como reprimir uma dor de cabeça sem saber as origens da mesma. Incentivar seria criar um processo de identificação e conscientização de uma situação determinada.

10. Em vez de um sistema obrigatório, um sistema voluntário

O educando escolhe os conteúdos e os marcos que gostaria de estudar. Ele tem a liberdade de definir seu processo educativo, num diálogo com os pais e o educador, assumindo plena responsabilidade deste processo, sendo orientado, apoiado e incentivado tanto pelos pais como pelos educadores.

11. Em vez de um processo passivo, um processo vivencial

O processo holístico educacional se faz através das vivências, das experiências. Estas nos põem em contanto com processos cognitivos, emocionais e sensoriais, assim aprendendo e apreendendo o mundo.

12. Em vez de educar pelo medo , educar pelo amor

A educação pelo medo é a imposição do respeito pelo medo a autoridade, através de castigos, notas, manipulações emocionais. Ao contario, a educação pelo amor é a imposição do respeito mutuo, atraves do dialogo, no respeito pelo outro em sua totalidade, na confiança no outro, na vontade e na capacidade de dar e receber.

13. Em vez de educação bancaria, educação para a liberdade

Educar sem preconceitos, em um sistema igualitario, no qual se aceita o outro, o diferente em sua totalidade, sem medo, sem preconceito. Educação para a liberdade de ser o que se quer ser.

14. Em vez de educar para TER, educar para SER

Educar ao ser humano e não ao cidadão. Educar para ser, para ser humano, feliz e realizado em sua vivencia aqui e agora, sendo consciente de seus pensamentos, sentimentos, valores e daqueles que o rodeiam, aqui e agora; e não educar para ter, servindo aos interesses da sociedade e consumindo como objetivo e não meio, alienado de qualquer realidade propria ou de seu meio.






5. A educação como pratica a liberdade

5.1. Reflexão

O modelo, a tecnologia e a psico-pedagogia educacional são faceis de serem transmitidas e não tão dificeis de serem aplicadas; mas nada disso tem sentido se o proprio educador não passou um processo de liberdade, de liberar-se de seus preconceitos em todos os niveis. Como poderá manter uma relação educador-educando se ele ainda não consegue manter uma relação de educando-educador?; como poderá educar para a liberdade sexual se ele proprio ainda não se liberou?; como poderá educar em base ao amor, se ele proprio ainda se auto-educa pelo medo?; como poderá ele educar acreditando na curiosidade e na capacidade da criança, se ele não acredita em sua propria capacidade?; como poderá educar para a critica, se ele proprio é produto da socialização passiva?; e de forma geral como poderá educar para a liberdade e para a mudança se ele proprio é escravo de seus pré-conceitos e de seu conformismo?

O processo que proponho para este mês é um processo de liberdade, de introspecção e de revisão do seu Ser Humano.

Este processo acontece de forma espiral, criando um processo crescente de:

1. Identificação
2. conscientização
3. Atitude em relação a vida
4, empatia
5. Relações interpessoais e com o meio

Neste processo o educando se conscientizará da relação macro-micro da liberdade. Para liberar uma sociedade é preciso liberar-se a sí.

2. Ação

Marco termporal: 5 dias por semana, 3-4 horas por dia, num total de 24 dias.

Dia domingo 2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira
Tecnica Teatro como pratica a liberdade Expressão corporal Artes como pratica a liberdade Visita a marcos educacionais O dialogo como pratica a liberdade
Tematica O teatro como processo de critica social "teatro comunitario", "teatro do oprimido", "teatro da liberdade" O movimento, as cores, a musica e o som, o contato fisico como processo de liberação dos medos, do outro – "expressão corporal", "a couraça sexual", "energia cinetica e liberdade" Como processo de critica politica – materialismo, propaganda e consumo, ecologia, globalização, capitalismo. Visita a instituições especiais e interessantes que possam ajudar na criação de um novo modelo- escola democratica, open school, grupo Ishmael, fazenda ecologica Um momento de reflexão sobre o processo semanal – emoções, ideias e pensamentos, qualquer reflexão que passe pela cabeça-coração.

Um grupo de trabalho pode conter no maximo 15 pessoas para que possa existir uma relação verdadeira de ação-reflexão e de dialogo num ambiente intimo e seguro, possibilitando ao educando expor-se sem medos.






6. Costos

$35.oo por participante por dia.
O preço inclue: workshops, apostilas ou CDs, material didatico.
O preço não inclue VAT, material, onibus, entradas.

Estou a disposição para qualquer esclaracimento.





Lehitraot,

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Davi Windholz

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A Educação como Instrumento para se Viver Juntos e em Paz

A dura experiência de Israel e da Palestina



Desde a sua criação, quando na década de quarenta assinalou que ’a paz está na mente dos homens’, a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) dedicou os seus principais esforços para desenvolver uma ’cultura da paz’. Agora, o desafio mais importante que enfrenta a pedagogia do final século XX, a meta é alcançar esse objectivo através da educação.

A ’cultura da paz’ pode definir-se como todos os valores, atitudes e formas de comportamento, estilos de vida e maneiras de actuar, que reflectem e estão inspiradas no respeito pela vida.

Isso obviamente extensivo aos seres humanos, à sua dignidade e aos seus direitos. Isto significa repelir a violência, incluindo a do terrorismo em todas as suas formas, e um compromisso com os princípios da liberdade, justiça, solidariedade, tolerância e entendimento entre as pessoas e entre os grupos e indivíduos.

Em 1997, a Fundação Marcel Mérieux de Veyrier du Lac (Annecy, França) organizou , no Centro dos Pensadores, as Jornadas Israelito-Palestino sobre ’Passos para encontrar uma paz duradoura, Estudos comparados sobre educação para viver juntos: dando forma a nova satitudes para alcançar a paz através da educação’.

A experiência foi divulgada num trabalho publicado sob a direcção da Fundação Genebra e do Programa Interdisciplinar de Acção Humanitária na Universidade de Genebra, com o apoio da própria Fundação Marcel Mérieux e da Organização Internacional de Educação (OIE, da UNESCO), com sede em Genebra.

A OIE e a UNESCO consideram que esta iniciativa, destinada a desenvolver um programa de actividades dedicado a promover a paz entre Palestinianos e Israelitas através da educação, é necessário e importante. Este apoio é parte de todas as iniciativas que a UNESCO leva a cabo a diferentes níveis e dentro das áreas que lhe competem.

Em Setembro de 1993, quando o desaparecido Itzhak Rabín e Yasser Arafat deram as mãos nos jardins da Casa Branca em Washington, ficaram para trás 100 anos de conflito, 30 anos de terror, 26 anos de ocupação e 6 anos de Intifada (sublevação palestiniana nos territórios ocupados por Israel); além disso uma enorme carga de suspeição e ódio.

A CONVIVÊNCIA POSSÍVEL

O seminário realizado em Annecy analisou uma série de experiências inovadoras destinadas a promover a paz na região. Como partes do conflito, os Israelitas e os Palestinianos têm uma dupla responsabilidade: a de lutar pela democracia das suas próprias sociedades e a de construir pontes para atravessar as divisões étnicas. Neste contexto, resulta a necessidade de apreciar a contribuição dos educadores israelitas e palestinianos no processo de paz.

A partir dos anos oitenta, em Israel utilizou uma série de encontros de ensaios para judeus e árabes, atacando o núcleo central das desinteligências históricas entre ambos os povos: o problema étnico. Em 1994 e 1995, desenvolveu-se o projecto europeu ’Juventude e História’, que trata da consciência histórica entre os adolescentes. A investigação desenvolveu-se entre mais de 30.000 estudantes de 27 países, a maioria do décimo grau, o mesmo acontecendo com 1.250 dos seus professores de História.

Por outro lado, o Colégio para a Paz (SFP, as suas siglas em inglês), que luta para promover o conhecimento, a compreensão e o diálogo entre os povos, realiza encontros para crianças, jovens e professores na comunidade Neve Shalom/Wahat al Salam (NS/WAS). Trata-se de uma comunidade judaico-palestiniana baseada na actividade educativa permanente. NS/WAS é, provavelmente, o único lugar em Israel onde os grupos que participam se sentem por sua vez hóspedes e anfitriões.

Paralelamente, o programa ’Cuidados e Ensino’ surgiu porque havia muitos jovens prisioneiros durante a Intifada - em 1987 - e o ’Comité para a Defesa das Crianças sob a Ocupação’ israelita de Haifa, assim como as famílias das crianças encarceradas de Janin, começou a desenvolver actividades de rua, a promover a aprendizagem em casas particulares e a criar ’casas para crianças da localidade’.

Os seus promotores lançaram a ideia que ’a paz real é a paz entre a gente, não a paz entre os governos’. Uma das ferramentas mais importantes para alcançar essa paz, é o diálogo entre os povos. E o projecto ’Cuidados e Ensino’ é o resultado desse diálogo.

’Caminhos para a Reconciliação’ é um prolongamento do Centro Israel-Palestino para a Investigação e Informação e a sua filosofia é que ’enquanto a paz pode ser firmada pelos homens de Estado, deve ser construída entre os povos’.

A ideia básica é que os palestinianos, israelitas e jordanos trabalhem juntos criando aulas modelo para estudantes do décimo grau (15 e 16 anos), com um programa delineado pelos professores de todas as comunidades envolvidas, satisfazendo as necessidades de cada uma delas e reconhecendo o que há de único em cada lado. Estes alunos são verdadeiros ’embaixadores da paz’

Outro acção unificadora é a dos escuteiros, um movimento voluntário, apartidário e plural, que congrega actualmente 25 milhões de pessoas, o que o transforma no maior grupo juvenil do mundo. Calcula-se que pelo menos 300 milhões de adolescentes usaram o uniforme dos escuteiros desde que foram criados em 1907. Hoje existem em 216 países no mundo. Este movimento, que ganhou o primeiro prémio de ’Educação para a Paz’ da UNESCO em 1981, autodefinem-se como uma ’escola real para a paz e para viver juntos’.

Para um outro plano de êxito contribuiu a Universidade David Yellin, que se estabeleceu em 1913 como a primeira casa de estudos hebraicos e palestinos. Em 1974, a Universidade conjuntamente com o Ministério da Educação e a Câmara de Jerusalém, decidiram abrir um departamento especial para os graduados da secundária árabe, mas estudando intensivamente o idioma hebraico, que os prepara para uma educação superior nas universidades israelitas.

Os árabes de Jerusalém de Este e zonas aldeãs têm a oportunidade de adquirir a cidadania israelita se o desejarem, mas os seus colégios seguem um plano de estudos jordanos. Se planeiam continuar com o seu ensaio em alguma instituição de educação superior israelita, devem em primeiro lugar fazer um curso intensivo em hebraico.

Os palestinianos da margem ocidental e a faixa de Gaza têm que frequentar quatro anos um sistema escolar diferente, seguindo o plano de estudos jordano (o egípcio). Desde o aparecimento da Autoridade Nacional Palestina, pôs-se em movimento um plano de estudos palestino específico. O hebraico não faz parte de nenhum destes sistemas e os que se graduam podem continuar com a educação superior numa das universidades palestinas, em instituições do mundo árabe, mas não em Israel.

Bibliografia recomendada

’To Live Together: Shaping New Attitudes to Peace Through Education’; editado por Daniel S. Halpérin da Fundação de Genebra, UNESCO.html">UNESCO.html">UNESCO:IBE, 1997.


http://www.educacionenvalores.org/spip.php?article811
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Minha filha Débora decidiu não fazer o curso de Bat Mitzvá em sua escola. Eu e a mãe concordamos. Ela tem maturidade suficiente para avaliar o significado que aquilo tem para ela.

Porém, ela se mostrou sensível a uma proposta que lhe fiz: que tal um curso montado pelo papai, com aulas sobre assuntos bacanas dentro do judaísmo, com professores um para cada tema, e que não seja focado em decorar uma parashá, e sim em conhecer as mais amplas dimensões do judaísmo?

Meu filho, hoje com 32 anos, fez um Ma´avar, um ritual que substitui o Bar Mitzvá nos kibbutzim israelenses. Deu muito certo, ele gostou e se orgulha de ter feito. Foi promovido pelo sheliach do Hashomer, Yoshua, e a professora foi a Lilian Starobinas.

 

Eu gostaria de oferecer essa experiência para minha filha. Então, estou convidando todos os que tenham interesse nessa aventura, para montarmos uma turma que se encontre uma vez a cada duas semanas, para bater papo sobre um programa como este que se segue.

  • Alguém gostaria de discutir o assunto?
  • Teríam interesse em ajudar a editar esse programa?
  • Teriam crianças de amigos para indicar?
  • Sugestões de professores?

Aspectos gerais:

  • 16 aulas - início em abril
  • 4 a 5 crianças
  • encontros na casa das crianças, em rodízio
  • continuidade das aulas em discussões aqui no grupo Bnai Mitzvá,criado pela Marcela
  • pais podem participar das aulas
  • pais podem ser professores nos temas em que etejam à vontade
  • Um trabalho escrito para ser publicado no JH
  • uma festa coletiva, independentemente de cada um querer fazer sua festa individual

Por enquanto tenho o seguinte esboço de programa, com ideias de temas e professores (cada um dará uma ou duas aulas)

  • Ética judaica: quais são as suas contribuições para a humanidade? - 2 aulas
  • História judaica - os momentos mais marcantes - 4 a 5 aulas, com ênfase para a história moderna
  • Religião e espiritualidade judaicas - suas várias correntes - 2 aulas
  • Outras religiões - análise comparativa - 3 aulas (budismo, cristianismo, islamismo, kardecismo). Experiências no diálogo interreligioso
  • Problemas de Israel - 2 aulas
  • Comunidades judaicas no mundo
  • Humanismo judaico
  • Espectro político no judaísmo: da extrema esquerda à extrema direita
  • Antissemitismo - estereótipos populares, e como lidar com ele na escola e na universidade
  • Literatura e cinema judaicos - de Sholem Aleichem a Moacyr Scliar - 2 aulas

Professores (sonhando): Marcelo Barzilai, Celso Garbarz, Paulo Blank, Renée Avigdor, Moacyr Scliar, Sérgio Storch, Cláudia Costin, Paulo Blank.

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En el Día de la Madre recordamos a Henrieta Szold Autor: Rajel Hendler Hace unos días celebramos el Día de la Familia, que hasta hace unos años se titulaba “Día de la Madre”. Y pensé que será muy interesante recordar la figura ejemplar que fue Henrieta Szold (foto). Hace 66 años que falleció Henrieta Szold; en sus fotos se ve una mujer anciana, de mediana estatura, su rostro enmarcado por una blanca cabellera y una cálida y brillante mirada de madre judía, toda ternura y amor. En el Galil hay un kibutz, Kfar Szold, que lleva su nombre y en Tel Aviv y Jerusalén, calles a su nombre, así como hay institutos e investigaciones como el Majón Szold, premios que llevan su nombre y mucho más. Henrieta Szold pertenece a la clase de personas que enriquecen su existencia haciendo el bien al prójimo, hasta olvidarse de sí mismas. Más allá de su obra concreta, de su trascendente labor y filosofía educacional, cabe destacar su amor al niño, su entrega total a la causa judía sionista, a Eretz Israel, a la par que su sentido común y eficiencia; su relación humana, su respeto y amor al semejante. Imagen de una anciana con fuerza, empuje juvenil y belleza inteligente. En diciembre de 1860, hace 151 años, Henrieta nació en Baltimore, hija de un rabino inmigrante de Hungría, la mayor de ocho hermanos. Su primer recuerdo histórico, es el asesinato de Abraham Lincoln. Ya de jovencita trabajó con su padre como secretaria de la comunidad. A los 20 años tuvo su primer encuentro, su primer impacto emocional y su toma de conciencia del problema de Eretz Israel, sus dificultades y su proyección sobre la causa sionista. Eran aquellos días oscuros de los pogromos en Rusia. Ella visita los guetos de Hungría, la comunidad judía de Praga y asume y sufre la problemática judía en general. En 1909 visita por primera vez, junto con su madre, Eretz Israel, donde la vida es muy difícil, donde enfermedades y pestes de toda clase afectan a la población. Vuelve a su país y comienza a organizar ayuda a los necesitados y enfermos. Así se funda la Organización Hadassa en Estados Unidos, obra que se transforma más adelante en una amplia red de instituciones de asistencia médica y social. Durante 25 años trabaja sin descanso, organizando la ayuda en todos los ishuvim a lo largo y a lo ancho del país. A los 72 años decide volver a su familia para pasar con ellos el resto de su vida. Pero entonces comienza la época hitleriana y sus terribles consecuencias. Por lo tanto, a los 72 años, sale a Londres y de allí a Berlín y asume la dirección de Aliat Hanoar, con el fin de salvar judíos de las garras nazis y traerlos a Eretz Israel. Su santa empresa es rescatar a los niños del infierno nazi y brindarles un hogar en Eretz Israel y en esa tarea no sabe de descanso. Su slogan: “Sean los niños rescatados y redimidos”. O sea que no basta con traerlos a Eretz Israel, sino que aquí comienza la tarea de brindarles un hogar cálido y seguro y una educación adecuada y eficiente. A esta tarea entrega Henrieta Szold su vida, sus años. Recorre todos los lugares del país donde se encuentran instituciones de Aliat Hanoar, conversa con los niños, se ocupa de problemas individuales y generales. Alguien dijo al respecto: “No tuvo hijos propios, pero fue la madre de centenares de niños salvados y rescatados”. Gracias a su visión y entrega total, supo integrarlos a la patria judía en marcha. Siempre ligó su vida a los jóvenes y así lo expresa magistralmente en el mensaje que emitió por la radio cuando cumplió 80 años y que ella tituló: “Vivir la vida con el corazón pleno”. Y así habló Henrieta Szold a los 80 años: “En aquellos días, cuando yo era joven como ustedes hoy, los que escuchais mi voz, no había en el país teléfonos ni automóviles, ni aviones ni radio. Y ahora cuando envejecí y llegué a cumplir 80 años (edad que el rey David llamó `gvurot', palabra a la cual no encuentro traducción exacta en hebreo; creo que es simbiosis de ancianidad con madurez y plenitud. R.H.), tengo el privilegio de que a través de este maravilloso aparato, me escuchen miles de jóvenes y niños, en todos los rincones del país”. “Ustedes ven con vuestros ojos cuántas maravillas, cuántos cambios y progresos se operaron durante 80 años de mi vida”. “Pero una cosa quedó inmutable, inmanente a través del tiempo. Hoy como ayer, hombres y mujeres que hacen el bien, hoy como ayer hombres y mujeres generosos ayudan al prójimo; hoy como ayer hay hombres y mujeres nobles que trabajan y construyen, que crean, hoy como ayer hay hombres y mujeres estudiosos y cultos que aportan a la ciencia, al pensamiento, a elevados sentimientos e ideales humanos”-. “Hoy como ayer, el pueblo judío cultiva el espíritu, el alma, como lo hizo desde sus comienzos. El alma humana por siempre prevalece y busca la senda para la comprensión fraterna”. Cuánta ingenua belleza en las palabras de Henrieta Szold! Y sigue el mensaje: “Y en este sentido, como estos altos valores sigan vigentes, puedo yo hoy, encontrarme junto a los jóvenes, unir mi vejez con vuestra juventud y proponerles un acuerdo, que firmemos un pacto, ustedes la juventud y yo la vejez, y converjamos que vamos a vivir la vida con el corazón pleno, a fin de cultivar y realizar nuestros ideales judíos, nuestros mejores valores éticos , mientras alienten nuestras almas, jóvenes y ancianos unidos”. El 13 de febrero de 1945, hace 66 años, falleció Henrieta Szold en el Hospital Hadassa en Har Hatzofim y allí fue sepultada. Bendito sea su nombre
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Defendendo a ciência - Marcelo Gleiser

Defendendo a ciência - Marcelo Gleiser http://marcelogleiser.blogspot.com/ -------------------------------------------------------------------------------- Outros países educam seus jovens sobre a importância da ciência; no Brasil, há uma corrente contrária -------------------------------------------------------------------------------- PARECE NOTÍCIA VELHA, mas a ciência e o ensino da ciência continuam sob ataque. Por exemplo, uma busca na internet com as palavras "criacionismo", "escolas" e "Brasil" leva ao portal www.brasilescola.com. Lá, há um texto, de Rainer Sousa, da Equipe Brasil Escola, que discute a origem do homem. O autor afirma que o assunto é "um amplo debate, no qual filosofia, religião e ciência entram em cena para construir diferentes concepções sobre a existência da vida". No final, diz: "sendo um tema polêmico e inacabado, a origem do homem ainda será uma questão capaz de se desdobrar em outros debates. Cabe a cada um adotar, por critérios pessoais, a corrente explicativa que lhe parece plausível". "Critérios pessoais" para decidir sobre a origem do homem? A religião como "corrente explicativa" sobre um tema científico, amplamente discutido e comprovado, dos fósseis à análise genética? Como é possível essa afirmação de um educador, em pleno século 21, num portal que leva o nome do nosso país e se dedica ao ensino? Existem inúmeros exemplos da tentativa, às vezes vitoriosa, da infiltração de noções criacionistas no currículo escolar. Claro, se o criacionismo fosse estudado como fenômeno cultural, não haveria qualquer problema. Mas alçá-lo ao nível de teoria científica deturpa o sentido do que é ciência e de seu ensino. Um país que não sabe o que é ciência está condenado a retornar ao obscurantismo medieval. Enquanto outros países estão trabalhando para educar seus jovens sobre a importância da ciência, aqui vemos uma corrente contrária, que parece não perceber que a ciência e as suas aplicações tecnológicas determinam, em grande parte, o sucesso de uma nação. Muitos dirão que são contra a ciência apenas quando ela vai de encontro à fé. Tomam antibióticos, mas rejeitam a teoria da evolução. Se soubessem que o uso de antibióticos, que aumenta as chances de que os germes criem imunidade por mutações genéticas, é uma ilustração concreta da teoria da evolução, talvez mudassem de ideia. Ou não. Nem o melhor professor pode ensinar quem não quer aprender. Os cientistas precisam se engajar mais e em maior número na causa da educação do público em geral. Mas devemos ter cuidado em como apresentar a ciência, sem fazê-la dona da verdade. Devemos celebrar os seus feitos, mas ser francos sobre suas limitações e desafios (a teoria da evolução não é um deles!) Não devemos usar a ciência como arma contra a religião, pois estaríamos transformando-a numa religião também. Achados científicos são postos em dúvida e teorias "aceitas" são suplantadas. Bem melhor é explicar que a ciência cria conhecimento por meio de um processo de tentativa e erro, baseado na verificação constante por grupos distintos que realizam experimentos para comprovar ou não as várias hipóteses propostas. Teorias surgem quando as existentes não explicam novas descobertas. Existe drama e beleza nessa empreitada, na luta para compreender o mundo em que vivemos. Ignorar o que já sabemos é denegrir a história da civilização. O problema não é não saber. O problema é não querer saber. É aí que ignorância vira tragédia.
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Dentes achados em Israel despertam dúvidas sobre a origem do homem Antropólogos acreditam que descoberta pode significar mudanças na origem do homem moderno estadão.com.br SÃO PAULO - Oito pequenos dentes encontrados em uma caverna perto de Rosh Haain, no centro de Israel, estão levantando questionamentos sobre a origem dos seres humanos, diz o antropólogo Rolf Quam, da Universidade de Binghamton, nos Estados Unidos. Junto com ele, uma equipe de pesquisadores da Universidade de Tel Aviv vem investigando a descoberta, publicada no American Journal of Physical Anthropology. Rolf Quam/DivulgaçãoVestígios podem ter até 400 mil anos Veja também: Homem moderno deixou África 65 mil anos antes do que se pensava Genoma do orangotango tem 97% de coincidências com o homem Arqueólogos encontram indícios de navegações há 130 mil anos Escavados na caverna de Qesem, um sítio pré-histórico descoberto em 2000, os dentes têm formato e tamanho muito semelhantes aos do homem moderno, o Homo sapiens, que também foram encontrados em outros sítios de Israel - o novo achado, porém, revela restos muito mais antigos do que todos os outros já encontrados. Os dentes encontrados são de um período entre 200 mil e 400 mil anos atrás. Segundo os pesquisadores, vestígios humanos dessa época são bastante escassos. "Temos ainda muitos dos neandertais e Homo sapiens a partir de tempos mais recentes, cerca de 60 a 150 mil anos atrás, mas os fósseis de períodos anteriores são raros", disse Rolf Quam. Para o antropólogo, os dentes podem fornecer informações sobre quem foram os ocupantes da região e as relações evolutivas que se estabeleceu com fósseis posteriores. África. Atualmente, os antropólogos acreditam que os humanos modernos e neandertais compartilham um ancestral comum que viveu na África mais de 700.000 anos atrás. Alguns dos descendentes desse ancestral comum teriam migrado para a Europa e se desenvolvido para neandertais. Outro grupo permaneceu na África e evoluiu para o Homo sapiens, que posteriormente migrou para fora do continente. Se os restos de Qesem estiverem ligado diretamente à espécie Homo sapiens, isso poderia significar que o homem moderno se originou no que hoje é Israel ou pode ter migrado da África muito antes do que é reconhecido hoje em dia. 
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Aurora, 10.2.2011 http://www.aurora-israel.co.il/articulos/israel/Mundo_Judio/35149/

 

Poner fin a la discriminación a los varones judíos Autor: Rabino Dr. Efraim Zadoff*

 

La legislación rabínica discrimina a los varones judíos como transmisores legítimos de la pertenencia al pueblo judío a sus hijos La ideología y la práctica sionista no religiosa acepta como judío a toda persona que por lo menos uno de sus padres es judío, ya sea la madre o el padre. Desde la formación de la Organización Sionista a fines del siglo XIX, toda persona que se identificaba como judío era aceptada a sus filas. Esto es cierto también en los movimientos juveniles sionistas. La Ley de Retorno imperante en el Estado de Israel mantiene esta posición. En base a esta interpretación de la tradición cultural judía es que cientos de miles de judíos de la ex Unión Soviética, cuya madre no es judía de nacimiento, pudieron convertir al Estado de Israel en su hogar. Este reconocimiento amplio de los judíos tiene sus raíces en una visión que fusiona dos tradiciones judías milenarias que con el tiempo fueron alternadas entre sí. De acuerdo a la tradición aceptada en las leyes de la Biblia, la pertenencia al pueblo de Israel se transmitía por vía paterna. La tradición que impuso la vía materna fue impuesta por los sabios de la Mishná y luego por los del Talmud (JAZAL) en los siglos I-IV de la era cristiana. La transmisión de la pertenencia al pueblo de Israel por vía paterna no es algo nuevo. En el Tanaj (Biblia hebrea) esto se refleja claramente en las narraciones referentes a la vida de los patriarcas como en las épocas posteriores descritas en los mismos. En la Torá (Pentateuco) se pueden hallar un sinnúmero de casos que presentan que patriarcas y líderes nacionales son hijos o descendientes por vía materna de mujeres extranjeras. Uno de los primeros es el de Menashé y Efraim, hijos de Iosef (José), hijo de Iaacov (Jacobo nieto de Abraham) y de Osnat, hija de Poti Fara, sacerdote de On en Egipto (Bereshit Génesis, 41:45). El redactor de Bereshit no encontró ningún inconveniente en el hecho que Osnat no era israelita y narra que Iaacov bendijo a Menashé y Efraim aún antes de hacerlo con sus propios hijos. Finalmente, los descendientes de Efraim se convirtieron en una tribu central del pueblo y en el componente primordial del Reino Septentrional de Israel. Siglos más tarde, cuando el cambio a la vía materna impuesta por JAZAL estaba ya arraigada en la tradición judía, escritos en el Midrash de Ialkut Shimoni (probablemente escrito en el siglo XIII e.c.) ven dificultad en el hecho que Osnat era egipcia y explican que Osnat era la hija de Dina, hija de Iaacov, o que realizó una conversión. En realidad pretenden solucionar de este modo la contradicción existente entre los escritos de la Biblia y la ley rabínica. Una situación similar, y tal vez la más conocida, encontramos en la genealogía del rey David, en la que para todos los comentaristas está claro que su bisabuela es Rut la moabita (Rut, 4: 22). También en este caso, tanto en las Tosafot al tratado Nazir del Talmud (siglos XII-XIII) como en el mencionado Ialkut Shimoni, nos cuentan que Rut se convirtió. El cambio en el Talmud a favor de la transmisión del judaísmo por línea materna es terminante. Sin embargo, en diversos lugares de la narrativa talmúdica perduraron tradiciones que relatan discusiones en las que algunos sabios sostienen que el judaísmo se transmite por vía paterna, aunque su posición no es aceptada como ley. Asimismo, es de destacar que la tradición bíblica que mantiene la línea paterna se mantiene hasta hoy en algunas comunidades judías, como ser los karaítas, los oriundos de Etiopía y algunos sectores de los oriundos del Yemen. Los fundamentos de esta modificación en el pasado y sus proyecciones sobre la realidad del pueblo judío no son claras hasta el presente. De todos modos, esta actitud discriminatoria respecto a los varones judíos como transmisores a sus hijos de la pertenencia al pueblo judío es sumamente problemática. En nuestros días esta halajá (ley rabínica) es insostenible frente a un análisis racional del tema. Desde una perspectiva objetiva de la naturaleza de la identidad judía o del compromiso para con el pueblo judío, no hay diferencia entre una persona que es hija de madre judía o de padre judío. Hasta ahora no se han hecho investigaciones del ámbito de la psicología social que demuestren la existencia de una diferencia de este tipo. Asimismo desconozco a alguien serio que piense resolver este interrogante con una investigación genética o que quiera revivir el concepto maldito del pasado cercano sobre “la raza judía”. El elemento determinante respecto a la relación con el pueblo judío es la decisión de los padres sobre el modo en que educarán a sus hijos y cómo ellos se auto consideran. Este análisis de la realidad judía actual traslada la discusión del ámbito no racional al plano relevante en el presente: la identidad real del ser humano. Todos los sectores religiosos en Israel y casi todos en la diáspora deberían reevaluar su actitud respecto a esta perspectiva de la identidad judía. Los judíos no religiosos en el mundo, incluyendo al movimiento sionista laico y los reformistas en Estados Unidos, que aceptan como judío legítimo tanto al hijo de mujer judía como al hijo de varón judío, ofrecen una posición razonable frente a la realidad judía actual. Las otras corrientes deben cancelar sus exigencias de una persona que “sólo” su padre es judío que pase una conversión o una conversión más “liviana” (guiur lekula) en comparación a la que debe hacer un no judío que quiere incorporarse al pueblo. Esta exigencia agravia a personas que se consideran a sí mismos como judíos, crecieron y fueron educados como judíos y se identifican totalmente con el pueblo judío. Asimismo, es una afrenta a la tradición cultural nacional judía. La imperiosa necesidad de realizar este cambio es muy relevante en la diáspora y urgente en Israel. Aquí las diversas corrientes religiosas ortodoxas, conservadora y reformista (el sector israelí) demandan de los cientos de miles de olim (inmigrantes) judíos cuya madre no es judía que realicen conversión para ser considerados judíos a efectos del registro y de la realización de las ceremonias de vida (casamientos entre otras). La urgencia de cambio en Israel se debe al hecho que en Israel no existe un registro civil y que los casamientos y divorcios deben ser registrados por la autoridad religiosa reconocida por el Gobierno, a pesar que la mayoría de las personas no son religiosas. Esta actitud se destaca especialmente como absurda ante la realidad que estos cientos de miles de ciudadanos israelíes se sienten judíos, están insertados en todos los ámbitos de la vida israelí incluyendo el servicio militar y mantienen una vida judía similar a la de los israelíes judíos no religiosos. Esta realidad es la que motiva que la absoluta mayoría de este sector rechace de plano la opción de conversión, demanda que considera ofensiva, y afirma con orgullo su identidad judía realizando ceremonias de vida inspiradas en la tradición y la cultura judías. El movimiento sionista que brega por reforzar la unidad del pueblo judío y el Estado de Israel que fue fundado por el mismo, deben acercar y abrazar a todos los que pertenecen y quieren ser parte del pueblo judío. La misión del movimiento sionista y de los líderes espirituales, culturales y nacionales del pueblo judío debe ser la de unir y no disgregar, terminar con los intentos de crear uniformidad y ocuparse en reforzar la unidad. Cesar en la promoción de escisiones en el pueblo y optar por una actitud que aspire unir, acercar y estrechar filas. Y el Estado de Israel debe aceptar este fundamento e implementarlo positivamente en su estructura administrativa. *Vicepresidente de la Federación Mundial de Judaísmo Laico Humanista efraimzadoff@gmail.com

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Aos participante do Portal Judaismo Humanista, estamos oferecendo, GRATUITAMENTE, um exemplar do livro "AlefBeitzando em Hebraico - Cartilha do Idioma Hebreu" Edição Comemorativa aos "200 Anos da Presença Judaica na Amazônia". Para isso basta enviar (até dia 20 de junho de 2011) um envelope com seu próprio endereço selado com R$5,00 (cinco) e enviar para o endereço abaixo (este envelope será utilizado para enviar o livro pra você).

 

  • Centro de Estudo Judaico Kol-Ivry
  • Caixa Postal 7032/RODOVIARIA
  •  Porto Velho – Rondônia
  • CEP 76820-970

Shabat Shalom.

Elarrat

Diretor

elarrat@kolivry.org

www.kolivry.org

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um grande desejo á se realizar

Aos 44 anos quero me dedicar aos estudos,desde moça quando estudei na faculdade Hebraica em São Paulo fiquei admirada com a comunidade e com o que meus colegas judeus me contava, a questão dos Quibut -não sei como escreve-fazia com que eu deseja-se participar mas na epoca e como não sou judia tornou-se impossivel.Bem osanos passaram ,e tudo tomou outro rumo ,pasei por  cirurgias na coluna, tive depressão pãnico durante 6 meses e por ndicação da psquiatra voltei a estudar e foi uma maravilha me formei ano passado e ja estou fazendo pos,para muitos estes fatos seriam comuns mas para quem sofreu tudo o que sofri cada dia tornou-se uma vitória,ano passado fiz curso de cultura judaíca na casa da cultura judaíca em São Paulo,qual foi inha alegria ao saber que posso converter-me ao judaismo,masa desilusão logo veio pois não posso participar de nenhuma comunidade em são paulo, e meu maior desdejo e poder aprender a ser judia,no pouco que aprendi ja pratico shabat,não consumo carne se não fo cache,Shemá Israel recito e ate comecei a aprender hebraico, mas está tão dificil pois não tenho contato com judeus e não sei como fazer.
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Algumas pessoas me pediram algum material sobre os judeus Caraitas Achei esse site interessante em vários idiomas, mais não em português , envio a vcs a pagina em espanhol , Espero que ajude a matar a curiosidade. http://www.caraitas.org/ · Qué es Caraísmo? · Los Caraítas conservan la religión original de la Biblia Hebrea, rechazando innovaciones posteriores tal como la Ley Oral Rabínica. A cada individuo se le exige tomar responsabilidad personal en la interpretación del Tanaj.* · · El Judaísmo Caraíta o Caraísmo es la fe original de las Escrituras Hebreas (Antiguo Testamento). La palabra "Caraíta" deriva del término Hebreo Karaim que significa "Seguidores de la Escritura".*1 Las Escrituras Hebreas contienen el plan maestro del Creador del universo revelado a la Nación de Israel a través de Moisés y los Profetas.*2 El Creador reveló Su voluntad a la nación Israelita a fin de que sea una " Luz para las Naciones ".*3 Desde su mismo comienzo el papel de Israel ha sido enseñar la voluntad divina, la cual dota a aquéllos que viven por ella con la vida eterna tal como está escrito: "Es árbol de vida para los que de ella se asen" (Proverbios 3:18).*4 · · Las dos mayores religiones "monoteístas", Cristianismo*5 e Islam*6, reconocen la verdad de las Escrituras Hebreas. Aunque ellos comprometen la pureza del mensaje divino con añadidos a la completa y perfecta Palabra de Dios. Al mismo tiempo, la forma de Judaísmo normalmente practicada hoy día no es Judaísmo auténtico sino "Talmudismo". Los Talmudistas adulteran el verdadero mensaje de las Escrituras Hebreas agregando las enseñanzas de los Rabinos que encontramos en el "Talmud", de las cuales ellos afirman que fueron reveladas por Dios.*7 Esto a pesar del hecho de que no hay una sola referencia al Talmud en todas las Escrituras Hebreas. La religión Hebrea auténtica es la que fue enseñada por el propio Creador en las Escrituras Hebreas sin añadidos o substracciones, tal como está escrito: "No añadiréis a la palabra que yo os mando ni disminuiréis de ella, para que guardéis los mandamientos de YHWH, vuestro Dios, que yo os ordeno. " (Deuteronomio 4:2). · · Los Caraítas consideran la era actual de la historia humana como el periodo del "Gran Exilio". Las Escrituras Hebreas describen esta era y predicen que en ella la Nación de Israel abandonará el verdadero camino del Creador por la religión de fabricación humana.*8 Los profetas nos enseñan que esta era acabará con el retorno de Israel al Creador bajo el liderazgo del ungido Rey de la Casa de David y con adopción de la religión de las Escrituras Hebreas por toda la raza humana.*9 · · En la actual era del Gran Exilio, la profecía ha cesado mientras el Omnipotente "oculta Su rostro" a causa de los pecados de Israel.*10 Sin profeta vivo alguno, el único camino al conocimiento del Divino es a través de las Escrituras Hebreas, las cuales contienen la completa y perfecta instrucción de la voluntad divina revelada a los profetas de Israel.*11 Viviendo de acuerdo con la instrucción divina, los hombres pueden salvarse del pecado, tal como está escrito: "Pero si el impío se aparta de todos sus pecados que cometió, y guarda todos mis estatutos y actúa conforme al derecho y la justicia, de cierto vivirá: no morirá. Ninguna de las transgresiones que cometió le será recordada; por la justicia que practicó, vivirá" (Ezequiel 18:21-22). Dios agració a la humanidad con Su perfecta instrucción entre Su inmenso amor y Su misericordia, tal como está escrito: "¿Acaso me complazco yo en la muerte del impío -- declara el Señor DIOS -- y no en que se aparte de sus caminos y viva? " (Ezequiel 18:23). · · Para entender la instrucción perfecta de Dios nosotros debemos estudiar diligentemente las Escrituras Hebreas. En tiempos antiguos las palabras de la profecía se entendían claramente y con la facilidad.*12 Si algo resultaba incierto podía ser aclarado "consultando a Dios" a través de los profetas.*13 Pero hoy, en la era de Exilio, con el cese de la profecía y separados de la cultura e idioma de los profetas por miles de años, nosotros debemos trabajar intensamente para entender el llano "significado" de las palabras que con naturalidad entendían los antiguos Israelitas.*14 El "llano significado" de las Escrituras*15 es de un significado tan obvio que debía ser entendido por los antiguos Israelitas cuando se congregaban para oír la Tora (los Libros de Moisés) en la lectura pública que tenía lugar cada séptimo año.*16 Siendo diestros en el uso del Hebreo Bíblico, los antiguos Israelitas simplemente tenían que escuchar las palabras de la Escritura para entenderlas, tal como está escrito: "Harás congregar al pueblo... para que oigan... y cuiden de cumplir todas las palabras de esta Tora" (Deuteronomio 31:12). · · Hoy, para llegar a esta misma comprensión de la Escritura debemos usar análisis fonológicos y lingüísticos y la exégesis del contexto. · · Los Caraítas mantienen que cada ser humano tiene la obligación de estudiar las Escrituras Hebreas y determinar por si mismo el significado correcto de los mandamientos del Omnipotente basándose en su propio razonamiento y entendimiento.*17 Es cada individuo quien va a ser llamado a dar cuenta de sus propias acciones en el Día de Juicio.*18 Un antiguo proverbio de los sabios Caraítas declara: "Investiga bien en las Escrituras y no confíes en la opinión de nadie". Los sabios Caraítas también enseñaron: "Aquel que se apoya en cualquiera de los maestros del Exilio sin investigación personal, es como si hubiera cometido idolatría". · · Los Caraítas no dan valor a las interpretaciones de la mayoría o a las costumbres de los antepasados. Al contrario, la Escritura nos enseña: "No seguirás á los muchos para hacer mal" (Éxodo 23:2). Los profetas también nos advierten para que no sigamos los pasos errantes de los antepasados, tal como está escrito: "No seáis como vuestros padres... que se rebelaron contra YHWH" (2 Crónicas 30:7), y de nuevo: "y no sean como sus padres, generación terca y rebelde" (Salmos 78:8). La misma advertencia se aplica a las tradiciones de hombres que los profetas llaman "mandamiento de hombres aprendidos de memoria" (Isaías 29:13).*19 · · El Caraísmo no es una fe "monolítica" en la que cada creyente está de acuerdo en todos los detalles con las distintas interpretaciones de la Escritura. A causa de que el peso de la interpretación recae en el individuo y no en una autoridad central es inevitable que haya diferencias de interpretación y entendimiento. Sin embargo esta diversidad es una fuerza en lugar de una debilidad y previene a los Caraítas de caer en el absurdo error de aceptar interpretaciones dadas (dogmas) a pesar de la claridad de su error. Esta diversidad exige de cada Caraíta que tome personal responsabilidad en la interpretación de la Escritura, basando su comprensión en estudios y la lógica que han de ser aplicados a cada interpretación. Cuando este método se sigue, la interpretación correcta generalmente saldrá triunfante. Lo que mantiene unidos a los Caraítas es nuestro común apego a las Escrituras Hebreas y el deseo de vivir de acuerdo a la pura e inalterada instrucción del Creador del universo. · · Publicado por: El Movimiento Caraíta mundial, POB 7816, Jerusalén 91078, Israel, · Para aprender más, por favor visite: http://www.karaites.info · · · *1 En Hebreo antiguo, la Escritura se llama Kara, de ahí el nombre Karaitas, que literalmente quiere decir Escrituristas o seguidores de las Escrituras. Vea E. Ben Yehudah, A Diccionario Completo de Hebreo Antiguo y Moderno, Jerusalén 1951, el vol. 12 nt de pp.6138-6139. 3. Volver · *2 Las Escrituras Hebreas (Antiguo Testamento) también son conocidas por el término Hebreo Tanaj o Tanakh. Tanaj son las siglas de las tres secciones de las Escrituras Hebreas: 1) La ley [Tora], 2) Los Profetas [Neviim], y 3) Las Santas Escrituras [Ketuvim]. La Ley consiste en los cinco libros revelados a Moisés mientras que los Profetas y las Santas Escrituras contienen los siguientes diecinueve libros revelados a los Profetas, Jueces, y Sacerdotes del antiguo Israel desde Josué hasta Malaquías (Jeremías 18:18; Ezequiel 7:26). Volver · *3 Isaías 42:6; 49:6; Génesis 12:3; 28:14. Volver · *4 Vea también: "... los montes de Sión, porque allí envía YHWH bendición y vida eterna." (Salmos 133:3). "Muchos de los que duermen en el polvo de la tierra serán despertados: unos para vida eterna..." (Daniel 12:2). "Lo veréis y se alegrará vuestro corazón, y vuestros huesos reverdecerán como la hierba." (Isaías 66:14). Volver · *5 El Cristianismo admite la verdad de las Escrituras Hebreas en los siguiente pasajes del Nuevo Testamento: "No penséis que he venido a abolir la Ley o los Profetas; no he venido a abolir, sino a cumplir, 18 porque de cierto os digo que antes que pasen el cielo y la tierra, ni una jota ni una tilde pasará de la Ley, hasta que todo se haya cumplido." (Mateo 5:17-18). " Pero esto te confieso: que, según el Camino que ellos llaman herejía, así sirvo al Dios de mis padres; creo todas las cosas que en la Ley y en los Profetas están escritas" (Hechos 24:14). Volver *6 El Islam admite la verdad de las Escrituras Hebreas en los siguientes pasajes Coránicos: " Y con toda certeza Nosotros le dimos el Libro a Moisés y Nosotros enviamos apóstoles después de él, uno tras otro" (Corán 2:87). "Ciertamente Nosotros revelamos la Tora la cual era guía y luz; con ella los profetas que se sometieron a Dios, mientras juzgaban a aquéllos que eran judíos". (Corán 5:44). "Ciertamente Nosotros hicimos un convenio con los hijos de Israel y Nosotros les enviamos apóstoles" (Corán 5:70).
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Sonhos que desejo realizar com o JH

Seria pretensioso propor aqui objetivos, missões, metas e aquelas coisas solenes das organizações burocráticas. Mas eu gostaria de poder compartilhar aqui alguns sonhos, e o que percebo dos desafios... Tudo muito pessoal.

Por vivenciar profissionalmente o mundo Web e estar imbuído da visão das transformações que essa mídia já trouxe – e ainda está no comecinho – eu acredito que as formas tradicionais de organização comunitária, baseadas em burocracias hierarquizadas cuja sustentabilidade depende de esforço muito concentrado de poucas pessoas, vão evoluir para formas de organização em rede, viáveis pela somatória de um volume grande de pequenos esforços, e portanto mais democráticas.

Teremos um judaísmo mais plural e mais aberto para segmentos que hoje não encontram seu espaço nos ambientes que conhecemos. As minorias, seja em termos étnicos (tanto os conversos quanto os afastados), religiosos e espirituais (as correntes liberais, massorti e reformistas, e mesmo os que aderem a outros credos mas mantêm sua identidade judaica), e político-ideológicos (os que não abrem mão do compromisso universalista com a justiça, a paz e os direitos humanos para todos), quando somadas e agregadas nas várias gerações da comunidade, têm o potencial de ocuparem um espaço muito expressivo, mesmo que minoritário.

Acredito que, mesmo minoritários, se formos 20%, talvez 30% ou 40% , a visibilidade de nossa existência e vigor terá peso na formação da opinião dos judeus brasileiros, na influência da nossa comunidade em outras comunidades, e mesmo no fortalecimento de nossos irmãos em Israel que, também minoritários, estão na linha de frente defendendo bravamente um judaísmo e um sionismo éticos e respeitosos em relação aos direitos de outros povos. Eles, que hoje vivem o rolo compressor  de um macartismo judaico, precisam de nós plurais, mais do que do nós monolítico.

Não é um trabalho para meses. Tem a extensão de uma geração. Nós que passamos dos 60 vemos que a turminha de 20 é mais idealista do que as gerações que nos separam. Vemos isso em todos os lugares, não especificamente na comunidade judaica. O pêndulo mudou de posição: vêm aí gerações generosas, que cantam conosco o Imagine de John Lennon, e cantarão conosco o We Shall Overcome, de Pete Seeger e Joan Baez com Martin Luther King. E cantarão conosco o Hatikva, do nosso jeito, com a esperança da paz e do convívio num Oriente Médio em que judeus e árabes se unem pelas respectivas democracias, contra as manipulações de Estados tomados por teocratas. Eu estou certo de que essas novas gerações herdarão com orgulho os ideais que formos capazes de lhes transmitir.

Temos o desafio de construir a ponte entre essas gerações. De sermos educadores e aprendentes.

E para isso contamos com a alegria, a cultura, o cinema, a música... e a construção da memória do papel que os judeus exerceram nas grandes lutas sociais dos séculos 19 e 20, desde o Bund, o movimento sindical, o socialismo dos kibbutzim, a resistência dos guetos, o jazz, o nosso Wladimir Herzog, o nosso Salomão Malina, o nosso Jacó do Bandolim, o nosso Sholem... Enfim, uma memória que não podemos deixar de passar para nossos filhos e netos.

Não será fácil. Não é trabalho para poucos. A Internet mostrou que um Obama pôde ganhar eleições com muitas doações pequenas. Nós teremos que mobilizar muitas pessoas com pouco tempo, mas nós as teremos: médicos, engenheiros, professores, psicólogos, educadores, cineastas, músicos, publicitários. Estamos até na Academia Brasileira de Letras, com o querido Moacyr Scliar.

Toda longa marcha começa com um primeiro passo. O nosso primeiro passo foi dado pelo Jayme Fucs Bar - Kol haKavod - ao criar a rede JH. Outros pequenos passos: um cabalat shabat aqui, outro ali, pouco a pouco se contaminando e aprendendo uns com os outros como motivar, engajar e dar voz às pessoas. Mas tenho certeza: em 10 anos teremos tido um impacto forte na capacidade de nossos jovens responderem com firmeza sempre que se depararem, por um lado, com um Protocolos dos Sábios de Sião na universidade, ou por outro, com a estreiteza de concidadãos que consideram natural aceitar todas e quaisquer ações de qualquer governo israelense ou de qualquer liderança comunitária. E teremos tido um impacto forte numa Hazbará, crítica, que virá dos nossos corações, e não forçada goela abaixo por uma coalizão política qualquer que esteja eventualmente no poder em Israel.

O vigor na capacidade crítica de defendermos a vida e o direito de todos os povos à existência com dignidade é o presente que deixaremos para as gerações que virão. E fundamentados na sabedoria de nossos profetas, rebes,  filósofos, intelectuais, educadores e lutadores.

O grande desafio, que penso poder antecipar com base em experiências vividas em situações semelhantes que começaram de forma generosa mas terminaram de forma melancólica, é sermos humildes, segurarmos nossos egos, compartilharmos vitórias e fracassos, buscarmos fazer tudo com alegria e tolerância com aqueles que possam divergir de nós. Sem stress. Disposição para aprender e ensinar, na medida de cada um, sem donos da verdade.

Não será fácil. Mas é uma bênção podermos ter a oportunidade de estarmos juntos aqui agora. E teremos amigos, muitos amigos, em todos os cantos do mundo, para compartilhar nossas lutas e nossas alegrias e para somarmos nossas forças.

Estou otimista. E você?

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Rir é o melhor remédio. Por Marcelo Gleiser

Rir é o melhor remédio Por Marcelo Gleiser

 

http://marcelogleiser.blogspot.com/

Se a depressão e a tristeza afetam o organismo, me parece razoável que o riso possa atuar a seu favor. 

 

 OUTRO DIA, li na revista americana "New Yorker" um artigo sobre o "guru do riso" que anda atraindo milhões de pessoas. Não, não se trata de um comediante famoso, e sim de Madan Kataria, médico indiano de Mumbai que desenvolveu técnicas para induzir o riso nas pessoas. Segundo Kataria, o riso faz bem, tanto à saúde física quanto à psicológica. Seu movimento vem se espalhando pelo mundo e atrai muitas celebridades. Recentemente, Kataria apareceu no palco dos estúdios da Sony Pictures, em Los Angeles, ao lado da atriz Goldie Hawn. Quem entender um pouquinho de inglês pode ver vídeos do médico em ação em laughteryoga.org. Eu assisti e ri muito. Existe algo de contagioso no riso, mesmo quando começa forçado. E logo deixa de ser. Será que o riso pode melhorar sua saúde? Quem não acredita que rir só faz bem (quando não é malicioso, claro)? Se não gostássemos de rir, comédias não existiriam. Arthur Koestler, em seu livro "O Ato da Criação", argumenta que humor e criatividade têm muito em comum. Numa boa piada, existe uma ruptura lógica, um ponto em que a narrativa toma um rumo inesperado. É aí que rimos. Todo mundo sabe que piada explicada não é engraçada. Koestler diz que esse ponto de ruptura surge na criação, quando uma visão nova e inesperada surge dos recessos do inconsciente. Sabemos muito pouco sobre criatividade e riso. As ideias de Koestler deveriam ser mais exploradas. Vários estudos vêm tentando quantificar os benefícios médicos do riso. Se a depressão e a tristeza podem afetar negativamente o sistema imunológico, parece razoável que o riso possa ajudá-lo. Porém, de modo geral, os resultados desses estudos são contraditórios. Alguns dizem que o riso é mesmo bom para a saúde. Outros, que não faz diferença. Talvez os resultados ambíguos venham do tamanho relativamente pequeno dos estudos, ou porque em alguns deles o riso é induzido a partir de comédias na TV, como "O Gordo e o Magro" e "Abbot & Costello". O assunto é fascinante o suficiente para merecer estudos mais detalhados. Qual a diferença entre o riso dos humanos e o dos gorilas, que riem quando sentem cócegas? Será que rir de uma piada pode ser usado como teste de inteligência em computadores? Semana passada perguntei se máquinas podem se apaixonar. Será que podem rir? Ou melhor, ter senso de humor? Robert Provine, neurocientista da Universidade de Maryland que realizou estudos baseados na observação de pessoas em situações sociais, escreveu: "A melhoria da saúde a partir do riso permanece uma meta inatingida, mesmo que extremamente desejável e viável". Existem muitos tipos de riso, alguns relacionados com a comunicação entre dois ou mais humanos, outros fisiológicos, quando sentimos cócegas. Quando falei no assunto com leitores aqui nos EUA, recebi várias mensagens, algumas de pessoas com câncer, relatando como o bom humor faz com que se sintam melhor. Sei que quando olho para a minha estátua do "Buda Sorridente", me sinto bem. Talvez o nível de meus hormônios relacionados com o estresse decresçam um pouco. Mesmo que a ciência permaneça inconclusiva, vou tentar alguns exercícios de Kataria. Afinal, fora uma câimbra na barriga, mal não vai fazer.

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04/02/2011 - 08h55

Debate na Folha evidencia falta de consenso no Oriente Médio

DE SÃO PAULO

O primeiro debate promovido pela Folha em 2011, sobre os conflitos entre palestinos e israelenses, funcionou como espelho dos problemas da região: defensores de um lado e do outro não concordaram em praticamente nenhum dos pontos abordados.

Participaram a professora de história árabe Arlene Clemesha, a pesquisadora Bernadette Siqueira Abrão, o colunista da Folha João Pereira Coutinho e o cientista político Jorge Zaverucha. A discussão foi mediada por Rodrigo Russo, coordenador de Artigos e Eventos do jornal.

Daniel Marenco/Folhapress
Arlene Clemesha, Bernadette Siqueira Abrão, Rodrigo Russo, João Pereira Coutinho e Jorge Zaverucha
Arlene Clemesha, Bernadette Siqueira Abrão, Rodrigo Russo, João Pereira Coutinho e Jorge Zaverucha

INFLUÊNCIA ISLÂMICA

Em um dos primeiros pontos de atrito entre os debatedores, logo no início, Zaverucha, autor do livro "Armadilha em Gaza", caracterizou o conflito no Oriente Médio como árabe-islâmico-israelense e afirmou que a ênfase maior na questão religiosa é um fator relativamente novo.

"O programa do Hamas [grupo que controla a faixa de Gaza] é um programa do islã: bandeira de Alá sobre cada centímetro da Palestina. Qualquer tentativa de acordo com Israel deve ser denunciada. É um jogo de soma zero: eu ou você", disse.

Clemesha, que dirige o Centro de Estudos Árabes da USP, contestou a avaliação: "Estamos falando besteira sobre o perigo islâmico. Não há choque de civilizações. O fundamentalismo é um dado da questão, mas ele não é só islâmico, é também judaico".

Para a professora, as atuais rebeliões no norte da África e no Oriente Médio não têm caráter religioso, e grupos como o Hamas estão dispostos a negociar. "Quando partidos como Hamas e Hizbollah tomam posição contra Israel, os motivos são políticos, não só religiosos."

IRÃ E HAMAS

Outra discordância se evidenciou logo à primeira menção do Irã e das declarações polêmicas de seu presidente, Mahmoud Ahmadinejad.

Para Coutinho, não existe apenas um conflito na área, mas vários, que se anulam uns aos outros: Israel contra Autoridade Nacional Palestina, Hamas contra ANP e israelenses contra iranianos.

"O mais intratável hoje é Israel x Irã. Ahmadinejad já afirmou o desejo de riscar Israel do mapa. É proclamação genocida e deve ser tomada a sério, não ser subestimada."

Segundo o colunista, o grande problema da região hoje é a emergência de um Irã nuclear, "regime abertamente teocrático", e seu patrocínio ao Hamas. "A carta fundamental do Hamas exorta a destruir Israel. Nunca mostraram abertura para negociar, só para uma trégua."

Bernadette Abrão respondeu afirmando que a carta do Hamas foi escrita por uma pessoa só, sem discussão, durante a primeira intifada (levante palestino) e hoje não é aceita pelos próprios integrantes da organização.

"Hizbollah e Hamas não teriam surgido se não fosse o sionismo, inimigo que destrói e faz limpeza étnica no povo palestino", disse a pesquisadora, autora de livro sobre a história da filosofia.

Clemesha, por sua vez, disse que Ahmadinejad "não falou em destruir Israel com uma bomba, e sim que o regime deve deixar de existir".

UM OU DOIS ESTADOS?

A discussão de possíveis soluções para a crise no Oriente Médio também polarizou os participantes do debate no auditório da Folha.

Bernadette Abrão defendeu a existência de um único Estado para palestinos, judeus e cristãos e o "fim da entidade sionista" --o que, segundo ela, não deve ser confundido com fim dos judeus.

Coutinho avalia que o entendimento da comunidade internacional é favorável à existência de dois Estados, um israelense e outro palestino, e a história mostra que, em casos como Líbano e Iugoslávia, Estados binacionais (ou plurinacionais) resultaram em "desastre".

Zaverucha e Coutinho também apontaram a dificuldade de negociar com a "dupla liderança" dos palestinos, já que Hamas e Fatah (partido que comanda a ANP) estão em conflito.

Clemesha alegou que a divisão é fruto do boicote internacional a uma "eleição limpa", vencida pelo Hamas na faixa de Gaza, e que o corte no repasse de verbas fez a economia palestina ruir.

A plateia, de cerca de cem pessoas que lotavam o auditório da Folha, manifestou-se ruidosamente durante o debate, aplaudindo declarações de um lado e de outro, apesar de Jorge Zaverucha ter advertido para o que classificou de "clima de Fla-Flu".

As maiores reações seguiram-se a falas de Abrão, que afirmou haver um "lobby sionista" dominando a mídia e a indústria do entretenimento e disse que os judeus não detêm a "exclusividade da tragédia" do Holocausto.

A pesquisadora negou ligação entre antissionismo e antissemitismo. "Árabes são semitas. Não sou antissemita, sou antissionista até a morte." Para Coutinho, "quando há atentado, morrem judeus, não sionistas".

 

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A magia e a mística de Tzfat - Fonte Revista Morasha

A magia e a mística de Tzfat - Fonte Revista Morasha

http://www.morasha.com.br/conteudo/artigos/artigos_view.asp?a=732&p=1

 Tzfat, também conhecida como Safed e Safad, é considerada a capital da Alta Galiléia. Localizada ao norte do Estado de Israel, é uma das quatro cidades mais sagradas no judaísmo, juntamente com Jerusalém, Hebron e Tiberíades. É um dos principais berços da mística judaica, a Cabalá. Tzfat é uma cidadezinha encrustada no pé de uma colina e cercada por montanhas. A oeste está o Monte Germack, que parece encravado no Monte Hermon, cujo pico está constantemente coberto por uma neve brilhante. Ao sul está o Monte Canaã, do qual se pode ver o Lago Kineret, também conhecido como Mar da Galiléia, que banha a cidade histórica de Tiberíades. A leste estão diversas localidades históricas, marcadas por ruínas de sinagogas e túmulos de vários Tzadikim. De acordo com a Cabalá, Jerusalém, Tzfat, Hebron e Tiberíades representam os quatro elementos físicos da Criação: fogo, água, terra e ar. Jerusalém representa o fogo. Assim como as chamas que ardiam no Beit Hamikdash, o Templo Sagrado, e queimavam as oferendas, o fogo espiritual desta cidade, a mais sagrada do mundo, inspirava as almas de seus habitantes. Tiberíades, erguida nas margens do Lago Kineret, simboliza a água. Segundo a tradição cabalística, Rabi Yitzhak Luria, o Ari, revelou a seus discípulos que se tivessem alguma dificuldade em entender alguns dos ensinamentos místicos, deveriam beber um gole da água do Kineret. Desta maneira, suas mentes absorveriam o conhecimento almejado. Hebron, localizado perto do deserto do Neguev, representa a terra. É lá que estão enterrados os nossos patriarcas - Avraham, Yitzhak e Yaacov, e três das quatro matriacas - Sara, Rivka e Léa. Tzfat, por sua vez, representa o ar, em hebraico, ruach. É uma palavra que tem muitos significados, entre os quais, vento, brisa, atmosfera, alma e espírito. A cidade é, de fato, uma mescla de tudo isso, mas principalmente de ar e de espírito. Sua atmosfera é clara, luminosa, tanto no sentido físico como no metafísico. Como sabemos, o ar é diferente do fogo, da água e da terra, pois não pode ser tocado fisicamente. Assim é Tzfat - e é isto que lhe dá uma energia, misteriosa e mística, que enfeitiça todos que a visitam. Ao redor de Tzfat, há uma coroa composta por inúmeros povoados que tiveram e continuam tendo papel marcante na história e na religião judaica. Há sinagogas e ieshivot em ruínas que contam séculos e séculos. As ruínas atestam tempos esplendorosos na Galiléia e no judaísmo. A localidade mais antiga na região de Tzfat é Pequin, onde os judeus sempre viveram antes do domínio romano se estender sobre a Terra de Israel. Atualmente, a cidade é habitada por judeus e druzos. Gush-Chalav - a cinco quilômetros de Tzfat - que, também traz as marcas do passado em suas ruínas de sinagogas e túmulos de Tzadikim, é conhecida principalmente pelas lutas contra os legionários romanos. Biria, ao norte, foi o berço de grandes sábios, eruditos e estudiosos, inclusive vários Tanaim, que foram os maiores rabinos citados no Talmud; a cidade é rica em ruínas de sinagogas e restos de pedras com símbolos sagrados. Kfar Biram, cuja população atual é cristã maronita, fica a noroeste de Tzfat. Na época da Mishná, era um centro importante de estudos. Vestígios de seu passado glorioso - a cidade possuía duas sinagogas - estão nos achados arqueológicos que trazem inscrições e símbolos religiosos. Biram, Kadita, Achbara, Safssufa, Tzipori e a antiga Ein Zetin são a prova da contínua presença judaica na região, através dos séculos. A nova Ein Zetin, reconstruída em 1884, foi abandonada em 1929, quando a Revolta Árabe, que eclodiu naquele ano, atingiu a cidade, e a população árabe local, enfurecida, massacrou cerca de 20 judeus. Outras cidades como Germack ("Hatzmon"), Kfar Alma, Kfar Hananía e Ramat Naftali datam ou são anteriores à epoca talmúdica. Estas cidades são mencionadas em diversas obras de pesquisadores de séculos passados, inclusive com estatísticas e nomes de seus mais ilustres habitantes. Na maioria dos povoados, a atividade era, principalmente, a agricultura. De seus pomares saíam as melhores frutas do Mediterrâneo, favorecidas pelo clima e pela água vinda das cordilheiras e geleiras das montanhas da Galiléia e do Líbano. Havia, também, um comércio ativo e uma desenvolvida indústria de tecidos de lã e de anilinas, e um comércio intenso com Sidon, no litoral do Líbano, com passagem para outros mercados. A magia das estrelas Tzfat é uma cidade mística. O ar é puro, os dia luminosos e as noites iluminadas pelas mais brilhantes estrelas do Oriente Médio. Este cenário inspira o homem a meditar, a elevar a alma e o coração, até o espírito encontrar o seu paraíso, longe das agruras materiais. No século 16, com a expulsão dos judeus da Península Ibérica e com o beneplácito do Império Otomano, um número significativo se estabeleceu na cidade, incluindo grandes rabinos. Tzfat se tornou o centro de estudos da Cabalá e principalmente do Zohar (O Livro do Esplendor), de Rabi Shimon bar Yochai. Tzfat é a cidade da Cabalá. O maior cabalista de todos os tempos, Rabi Yitzhak Luria, o Ari HaKadosh, lá se estabeleceu. Nascido em Jerusalém, o Arizal cresceu no Cairo. Durante anos ele se isolou numa ilha do rio Nilo, estudando o Zohar e a Torá. Foi quando o profeta Eliahu lhe revelou segredos e disse para que fosse para Tzfat. Em 1569, o Arizal se estabeleceu em Tzfat, onde reuniu em sua volta os maiores cabalistas da época e lhes transmitiu seus ensinamentos, que foram registrados por Rabi Chaim Vital. A fama de Tzfat atravessou os limites da Terra de Israel e, até hoje, milhares de turistas e peregrinos visitam anualmente a cidade, o túmulo e a Sinagoga do Ari. Muitos vão banhar-se nas águas da mikvê do Ari, cujo aniversário do falecimento é 5 de Av. Tzfat recebe milhares de judeus que se reúnem no seu túmulo para orar e pedir ao Tzadik que interceda por eles perante D'us. Tzfat foi o lar de outras grandes figuras da história judaica, entre eles, Rabi Yossef Caro, o autor do Shulchan-Aruch (Código de Lei Judaica); Rabi Moshé Cordovero, professor do Ari e autor da obra cabalística Pardess Rimonim; Rabi Shlomo Alkabetz, autor de Lechá-Dodi, hino litúrgico cantado no Shabat em todas as sinagogas do mundo. Outro grande sábio de Tzfat foi o Rabi Yakov Birav - o rabino-chefe da comunidade. Rico e generoso, homem de grande sabedoria e conhecedor profundo do Zohar, Rabi Birav quis restabelecer o Sanhedrin - a Suprema Corte Judaica - para acelerar a vinda do Mashiach. Mas para isso, era preciso superar alguns obstáculos: os 70 membros do Sanhedrim deveriam ser rabinos e ter um tipo de Smichá - certificação rabínica - que permitisse exercer as funções de acordo com os preceitos existentes antes da destruição do Segundo Templo por Roma. Porém, desde o decreto promulgado por Adriano, um dos mais cruéis imperadores romanos, a tradição de Smichá havia sido interrompida. Tzfat foi o lar de outras grandes figuras da história judaica, entre eles, Rabi Yossef Caro, o autor do Shulchan-Aruch (Código de Lei Judaica); Rabi Moshé Cordovero, professor do Ari e autor da obra cabalística Pardess Rimonim; Rabi Shlomo Alkabetz, autor de Lechá-Dodi, hino litúrgico cantado no Shabat em todas as sinagogas do mundo. Outro grande sábio de Tzfat foi o Rabi Yakov Birav - o rabino-chefe da comunidade. Rico e generoso, homem de grande sabedoria e conhecedor profundo do Zohar, Rabi Birav quis restabelecer o Sanhedrin - a Suprema Corte Judaica - para acelerar a vinda do Mashiach. Mas para isso, era preciso superar alguns obstáculos: os 70 membros do Sanhedrim deveriam ser rabinos e ter um tipo de Smichá - certificação rabínica - que permitisse exercer as funções de acordo com os preceitos existentes antes da destruição do Segundo Templo por Roma. Porém, desde o decreto promulgado por Adriano, um dos mais cruéis imperadores romanos, a tradição de Smichá havia sido interrompida.

 

Encontrou-se uma resolução para renovar o Sanhedrin baseado numa legislação de Maimônides: dever-se-ia convocar os rabinos mais sábios, eruditos e íntegros. Um deles seria escolhido e autorizado a conceder Smichá para os merecedores desta honra. Tudo isso foi organizado em Tzfat e implementado no ano de 1538. O nomeado para executar a tarefa foi o rabino Yacov Birav. Os sábios de Tzfat também concederam Smichá ao principal rabino de Jerusalém, Rabi Levy ben Haviv, mas este recusou a honra por vários motivos, entre eles que uma decisão tão importante dependia da aprovação dos sábios de toda a Terra de Israel e deveria advir de Jerusalém, e não de Tzfat.

O Fim da Era de Ouro

Após a gloriosa época dos cabalistas e, já no século 17, começou a decadência de Tzfat. Invasões, administração otomana corrupta e ruim, restrições e perseguições; ataques de árabes e de druzos com saques e assassinatos. A próspera economia da cidade foi decaindo e os jovens emigram. No século 19, dois terremotos quase destruíram toda a cidade. Mas, com garra e muita fé religiosa, a comunidade judaica enfrenta todas as vicissitudes e prossegue sua vida. A partir do início de 1800, pequenas ondas migratórias de chassidim e mitnagdim, aconselhados por seus rebes e pelo Gaon de Vilna, chegam a Safed, Jerusalém Hebron e Tiberíades. Começam a ser erguidos novos centros de estudos e sinagogas, principalmente em Tzfat, simultaneamente a um pequeno comércio local. Mas a principal fonte da economia era a Chaluká, dinheiro arrecadado nos países do leste europeu e enviado às quatro cidades religiosas de Eretz Israel. Esse sistema funcionou até a eclosão da Segunda Grande Guerra Mundial em 1939.

Lag Baomer em Safed

O cemitério de Safed abriga túmulos de personagens importantes da história judaica: autores do Talmud (Mishná e Guemará), cabalistas, sábios e eruditos. Diariamente encontram-se pessoas rezando e acendendo velas em redor dos locais onde os Tzadikim estão enterrados. Entre os túmulos, encontram-se não apenas heróis do passado distante, mas, também, do recente, como jovens que lutaram contra o Mandato Britânico, entre os quais Dov Gruner - que foi executado pelos ingleses, e membros das Forças de Defesa de Israel.

Anualmente, durante as festividades de Lag Baomer, a cidade vive uma dinâmica singular. Centenas de milhares de peregrinos passam por Tzfat em direção a Meron, a seis quilômetros, para celebrar uma data especial: o término de uma epidemia que dizimou 24 mil alunos de Rabi Akiva; e o aniversário do falecimento de Rabi Shimon Bar Yochai, o pai da Cabalá, cujo túmulo se encontra em Meron. Também é a data em que o sucessor do imperador romano Adriano revogou as restrições anti-judaicas impostas pelo governo romano anterior, concedendo liberdade de culto religioso e certa autonomia administrativa aos judeus.

Os peregrinos a Meron trazem roupas velhas e recipientes de óleo. E, na véspera da data, ao anoitecer, fazem uma fogueira com o óleo e com as roupas, alimentando-a a noite inteira, até a véspera do dia seguinte, quando terminam as festividades. É um período de 24 horas ininterruptas de rezas, lágrimas, cantos e danças.

Como parte das comemorações, na véspera de Lag Baomer centenas de judeus saem pelas ruas de Tzfat, começando pela casa dos Abuhab, uma família tradicional sefaradi da região, levando uma Torá centenária a Meron. O cortejo é acompanhado por conjunto de klezmer e segue até Meron. Ao longo do caminho, a Torá é passada de mãos em mãos às pessoas de mais destaque na comunidade.

Antes da criação do Estado de Israel, durante o domínio dos otomanos e britânicos, antes do pôr-do-sol, grupos de árabes, a cavalo e a pé, com seus instrumentos musicais, adentravam no pátio da sinagoga, cabeças cobertas com suas kefias, fazendo uma roda em volta dos judeus. Em uníssono, também faziam o seu show de danças e cantos regionais, rezando e pedindo a bênção para suas famílias e para suas necessidades ao Rabi Shimon Bar Yochai.

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Parashat “Trumá” Autor: Rabino Gustavo Surazski*

Parashat “Trumá” Autor: Rabino Gustavo Surazski* Interpretación y comentario La parashá “Trumá”, junto con la mayoría de los capítulos que quedan del libro de Éxodo, está dedicada a las órdenes de la construcción del Tabernáculo. La impresión que queda después de leer esta parashá, es que Moshé construyó el Tabernáculo con sus propias manos. Casi todas las órdenes se dirigen a él: “Y harás una mesa de madera de acacias...” (Éxodo 25:23), “Y harás un candelabro de oro puro...” (25:31), “Y harás las tablas para el Tabernáculo...” (26:15). Pero cuando lleguemos a la parashá “Ki Tisá”, veremos que, en realidad, no fue Moshé quien construyó el Tabernáculo: “Habló Adonai a Moshé diciendo: Mira, he designado por nombre a Betzalel hijo de Uri, hijo de Hur, de la tribu de Iehudá... Y he aquí que he asignado con él a Aholiav hijo de Ajisamaj de la tribu de Dan. Y al corazón de todo sabio de corazón he dotado con sabiduría y habrán de hacer ellos todo lo que Yo he ordenado” (Éxodo 31:1,2,6) Entonces, ¿por qué la Torá nos recuerda el nombre de Moshé como el constructor del Tabernáculo, si sabemos que otras manos lo construyeron? Esta pregunta ya se encuentra en el Midrash Raba sobre la parashá “Trumá”: “¿Acaso Moshé construyó el Tabernáculo? ¿No está escrito: “E hizo Betzalel y Aholiav y todo hombre de corazón sabio”, Moshé enseñó y Betzalel lo llevó a la práctica. De ahí enseñan nuestros Sabios que se debe recompensar a quien induce a la acción tanto como a quien la realiza, como aprendemos de Moshé, que hizo que Betzalel realice las tareas del Tabernáculo, y el Santo Bendito Sea lo recompensó como si él mismo lo hubiera hecho, como está escrito: “Y el Tabernáculo de Dios, que hizo Moshé en el desierto” (Crónicas 1:21)”. (Shemot Raba 35:3). Pero en este midrash hay una contradicción interna. Si, realmente, se debe recompensar a quien induce a la acción como a quien la realiza, el versículo citado por el midrash no lo demuestra. Es más: dicho versículo comprueba que la recompensa de quien induce a la acción es superior a la de quien la realiza, pues está escrito: “el Tabernáculo de Dios, que hizo Moshé en el desierto”, y no “que hicieron Moshé y Betzalel”. Sin embargo, esta idea figura en otro lugar de la literatura rabínica, expresada de manera un poco diferente. Dijo Rabi Elazar en el Tratado Baba Batra 9 a: “Es más grande el que induce a la acción que quien la realiza”. Se puede aprender más sobre esta idea mediante un tema halájico conocido sobre el precepto de la colocación de los tefilín. Generalmente, pensamos que la mano que “realiza” el precepto es aquella sobre la cual colocamos los tefilín. Sin embargo, cuando nuestros Sabios determinaron cómo debían colocarse los tefilín, interpretaron el versículo del libro de Deuteronomio: “Y las atarás como señales sobre tu brazo... y las escribirás en los portales de tu casa” (Deuteronomio 6:8-9), de la siguiente manera: Dijo Rabi Natan en la Guemará (Menajot 37): “Si se escribe con la derecha, entonces se ata con la derecha; y como se ata con la derecha, se los coloca sobre la izquierda”. La mano importante es la que ata los tefilín y no sobre la cual ellos están colocados. Y aunque parezca que la mano sobre la cual está colocada la “tefilá” (singular de “tefilín”) de la mano es la que cumple el precepto, lo correcto es lo contrario. La mano que ató aquella tefilá es la que llevó a la práctica el cumplimiento de ese precepto. La mano sobre la cual está colocada la tefilá solamente recibió el mérito del precepto que fue cumplido por la mano que ató. Todo esto -“Es más grande el que induce a la acción que quien la realiza”- logra colocar en un mismo nivel a todo el público que recibe la orden del cumplimiento de los preceptos, pues es muy problable que no todos tengamos las mismas capacidades para ser “realizadores”, pero, sin duda, todos tenemos el potencial para “inducir a la acción”. Es muy probable que Moshé no tenía el potencial para construir el Tabernáculo y la genética no estuvo de su lado en el momento de repartir habilidades artísticas. Pero fue él quien alentó al pueblo a colaborar y quien enseñó la planificación a Betzalel. Moshé fue el que no pudo dormir hasta que la obra estuvo terminada. Y aunque Betzalel construyó el Tabernáculo, Moshé fue quien lo llevó a realizarlo, porque “es más grande el que induce a la acción que quien la realiza”. * Comunidad “Netzaj Israel”, Ashkelon. Editado por el Instituto Schechter de Estudios Judaicos, la Asamblea Rabínica de Israel, el Movimiento Conservador y la Unión Mundial de Sinagogas Conser-vadoras. Traducción: rabina Sandra Kochman Traducción: Rabina Sandra Kochmann
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